sexta-feira, 29 de julho de 2016

EM CACHOEIRA/BAHIA



Luisa Vitória
Atleta com distinção na modalidade Karatê kata
individual


Com apenas nove anos de idade, aluna de Karatê, Luisa Vitória dos Anjos Silva, instruída pela Profa. Andréa Marques, faixa preta, com honras na modalidade de sua especialidade, tornou a aluna mencionada reconhecido destaque no domínio da referida arte de luta. Só em 2015, a atleta Luisa Vitória conquistou três medalhas de ouro, na modalidade katá individual. Já em 2016, a mencionada aluna sustentou habilidades de domínio na arte do Karatê, com que lhe foi conferida a honraria ouro, na Copa Astekas, e bronze, no Vigésimo Campeonato Baiano de Karatên Shotokan, atividades realizadas nos dias 16 e 17 de julho p.p., no Ginásio de Esportes Oyana Pinto, em Feira de Santana. Do mesmo evento participaram os atletas Rafael de Brito dos Anjos, 4º. lugar em katá individual; Bruno da Cunha Pinheiro dos Santos e Raimundo dos Santos Júnior.
Os atletas mencionados são instruídos e cumprem integral assiduidade as aulas na Associação de Treinamento e Estudos de Karatê Shotokan.

Quem é Andréia Marques
Atleta especialista em Karatê Shotokan, Andréia Marques sagrou-se campeã da Copa ASTEKAS e campeã baiana no estilo  katá individual e equipe. Andréa  está em campanha, buscando patrocinadores  com que possa levantar recursos para participar,  representando o Brasil, no Campeonato Mundial que será realizado em Glasgow, na Escócia no final do ano.


DUPLA HONRA


OAB não pode impedir registro profissional de bacharéis de curso de Direito não reconhecido pelo MEC 

Ministros da Primeira Turma do Superior Tribuna de Justiça (STJ) rejeitaram recurso movido pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seção do Paraná (OAB/PR), que buscou impedir alunos formados em curso de direito do interior do estado de terem o registro profissional.

A OAB/PR alegou contrariedade às leis 9.394/96 (diretrizes e bases da educação nacional) e 8.906/94 (estatuto da advocacia e da OAB). A instituição argumentou que o curso em questão não havia sido formalmente reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), razão pela qual os diplomas seriam inválidos para a posterior concessão de registro no órgão classista.
 
Para o ministro relator do recurso, Napoleão Nunes Maia Filho, as alegações da OAB/PR não procedem. Ele registrou que as etapas de credenciamento, autorização do curso e reconhecimento são distintas dentro do funcionamento de instituição privada de ensino.
 
Napoleão lembrou que o curso de direito em questão está em pleno funcionamento, com autorização legal. Portanto, os diplomas expedidos, de acordo com a Lei 9.394/96, devem ter validade nacional para todos os fins, não sendo possível a dupla exigência feita pela entidade classista (autorização e reconhecimento).
 
Inexistência
 
Na mesma linha dos ministros, o Ministério Público Federal (MPF) emitiu parecer contrário ao recurso da OAB estadual. Para o MPF, não há previsão legal para a exigência feita, já que o conjunto de leis deve ser interpretado com razoabilidade.
 
O MPF destacou também que a negativa de registro aos profissionais ocorreu após aprovação no exame da ordem, prova justamente destinada a aferir a capacitação profissional do candidato.
 
O ministro Napoleão disse que a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) foi correta ao rejeitar o recurso da OAB/PR, com base na interpretação das leis 9.394/96 e 8.906/94.
 
“Nenhum dos dispositivos acima impõem o reconhecimento da instituição pelo MEC como requisito para inscrição nos quadros da OAB. Assim sendo, não há como tornar obrigatório tal exigência do recorrente, sobretudo porque o propósito da restrição objetivada é norma garantidora de direito fundamental, qual seja, o livre exercício profissional”, argumentou o magistrado.
 
Os ministros destacaram que é exagerado exigir do estudante que espere o trâmite burocrático de reconhecimento do curso por tempo indeterminado, já que tal previsão deixaria inúmeros profissionais estagnados no mercado de trabalho meramente pela demora da administração pública.
 
Além disso, o relator lembrou que o processo de reconhecimento do curso foi concluído com êxito, não havendo mais nenhum motivo que impeça o registro profissional. A ocorrência de reconhecimento foi inclusive motivo apto a acarretar a perda de objeto do recurso especial.

MOISÉS E O FARAÓ

Por Pedro Borges dos Anjos
Editor-Chefe do Jornal O Guarany
Há indivíduos revestidos de postura dominadora, autoritária, ditatorial. Não guardam respeito pelo próximo, nem pelos familiares. Buscam manter pessoas como se fossem cativas sob manifesta humilhação e opressão. Julgam-se iguais ao Maioral, acreditam-se serem deuses. As circunstâncias puseram Moisés junto ao faraó Ramsés, desde a infância. Um, o faraó, chefe opressor, o outro, líder ungido por Deus para libertar o povo hebreu do cativeiro egípcio e conduzi-lo à Terra Prometida.
Observa-se na postura do líder, ungido do Senhor, o espírito de fraternidade, a coragem para enfrentar o opressor, com absoluta firmeza.
Moisés jamais baixa a cabeça para o faraó. Fala-lhe com altivez, segurança, firmeza de propósitos.
O faraó humilha os súditos de sua corte, com palavras e gestos, mesmo os que materializam suas ordens opressoras, todos, sem distinção. São comandados, baixam a cabeça, sem a menor manifestação de resistência a determinações arbitrárias, injustas, ditatoriais, com que subestimam a honra de seus valores.
Os faraós e os cativos dos dias atuais:
Guardadas as devidas proporções e distâncias, ainda há, no século XXI, “faraós” e “cativos” de suas cortes, revestidos de posturas semelhantes, com que fortalecem o reino da opressão, ampliando o número de séquitos.

quinta-feira, 28 de julho de 2016

EM CACHOEIRA/BAHIA



Escola Montezuma
84 anos educando gerações

Texto da Natália Dourado
Universitária do Curso de Jornalismo do CAHL/UFRB
Repórter do quadro de estagiários do Jornal O Guarany.

“Tudo começou aqui”, contou Ineida Casais, coordenadora da Escola Municipal Montezuma, rememorando e celebrando os 84 anos do marco inicial da educação em Cachoeira-BA, neste 27 de julho de 2016. O prédio escolar foi inaugurado em 1932 e recebeu o nome de Montezuma, por ser este, o primeiro negro a lutar pela educação em Cachoeira. Em homenagem, discentes, docentes e a comunidade cachoeirana se reuniram frente à instituição para assistirem apresentações.
Dentre os destaques do evento estavam o grupo de dança Gamge, as bandas Marcial da Escola Montezuma e de Pífanos Líricos, a declamação de poemas e música entoada por discentes do Projeto Mais Cultura. Ainda, o discurso entusiasta do professor Edvaldo Carneiro, que afirmou que “essa Escola prepara o alunado para exercer a cidadania”. Atualmente, a escola é dirigida pela professora Luciana Maia.

Flashes das manifestações culturais comemorando a data:

terça-feira, 26 de julho de 2016

NA BAHIA

Coluna Verdade
Por Aderbal Burgos

Extrato de um plano estratégico para a Cachoeira

Cachoeira isolou-se do resto do Estado, pelas rodovias e pelo rio Paraguaçu, transporte fluvial. Se antes Cachoeira era um transbordo de mercadorias para as cidades vizinhas, transformou-se em um oásis comercial. A população vive sonhando com a vinda das fábricas para ter trabalha, emprego e renda. Hoje, isso é impossível porque a BR 324 passa por Santo Amaro e BR 101 passa por Cruz das Almas. A decadência da cidade é um fato. Só passa pela cidade quem tem negócio nela.

A última alternativa é transforma a cidade à semelhança de Ouro Preto, em Minas Gerais, Laranjeira, em Sergipe, Lençóis Maranhense e Chapada de Amantina. Aqui, só vêm granjas, que não dão empregos. Os  abatedouros de frangos são localizados em outras cidades por causa das rodovias.

As autoridades, com visão provinciana, e os proprietários de terras, perderam a oportunidade de trazer mais uma faculdade particular para Cachoeira, a Faculdade Maria Milza – FAMAN, que foi para Governador Mangabeira. Trocaram uma faculdade famosa por uma granja. Ô espírito pequeno! As faculdades gerariam  empregos qualificados, hospedagem, e melhorariam o comércio.

Turismo
Temos tudo para ter um pólo de turismo. Já somos uma cidade tombada, com casario a partir do século 16. Belém e Iguape seriam sub-pólos. É preciso que o governo federal e estadual dinamizem a recuperação das casas e sobrados.

Ponto Dom Pedro II
Faz-se necessário que se aglutine a Ponte e desaproprie a antiga Estação da Leste Brasileira, transformando o local em centro de convivência e cultural – exposição de artes, conferências, etc.

Cultura
Que se façam feiras de livros, conferentes, exposição de artes, feiras de artesanato, incentivar o culto e festa da Boa Morte, etc., a fim de ampliar o número e reter o cliente de turismo cultural, com que eles não tenham necessidade de fazer refeições fora do perímetro da cidade. É preciso vender a cidade na mídia, trazer turistas, pessoas para a cidade. Tudo isso, sem desprezar um plano de agricultura familiar, recuperar os aparelhos do município, como as Associações de Moradores dos Povoados, para que eles digam no orçamento participativo anual que obras querem em suas comunidades.

Nota
Aderbal Burgos foi palestrante no curso de Gestão Pública da UFRB, no final do mês passado – assunto: Desenvolvimento das sociedades e ditadura civil e militar.

*Aderbal Burgos, cachoeirano, viveu 25 anos na clandestinidade, líder militante da POLOP contra o golpe militar de 1964, que implantou a ditadura no Brasil, processado e condenado, atualmente anistiado. 
Acesse: cymbahia@gmail.com - Polop



segunda-feira, 25 de julho de 2016



Tato Pereira 
faz convenção

Favorito em sucessivas pesquisas, Tato Pereira reuniu em convenção, no Salão Nobre da Câmara Municipal, no dia 23/07, recente, a partir das 8h da manhã,  70 candidatos a vereador filiados de oito partidos, que integram a coligação de sua base aliada, ocasião em que os convencionais aprovaram formalmente as indicações dos nomes (Tato/Gevaldo), para prefeito e vice-prefeito, respectivamente, também dos que concorrerão ao mandato de vereador, nas eleições deste ano. Eleitores, familiares dos candidatos, admiradores e seguidores de Tato Pereira e Gevaldo Simões, lotaram todas as dependências da Câmara Municipal em expressa manifestação de apoio à chapa indicada para prefeito e vice-prefeito do município. Também, estavam presentes na convenção, o presidente regional do PSDB, na Bahia, deputado federal Jutahy Magalhães Jr, o deputado federal João Gualberto, e o deputado estadual Allan Castro Dauybe, autoridades que integram as forças políticas aliadas de  Tato Pereira, em Cachoeira.

 Outros flashes do evento:












Como transformar as maldições em bênçãos para a nossa vida
2 Samuel 16:5-14
E, chegando o rei Davi a Baurim, eis que dali saiu um homem da linhagem da casa de Saul, cujo nome era Simei, filho de Gera, e, saindo, ia amaldiçoando.
E atirava pedras contra Davi, e contra todos os servos do rei Davi; ainda que todo o povo e todos os valentes iam à sua direita e à sua esquerda.
E, amaldiçoando-o Simei, assim dizia: Sai, sai, homem de sangue, e homem de Belial.
O Senhor te deu agora a paga de todo o sangue da casa de Saul, em cujo lugar tens reinado; já deu o Senhor o reino na mão de Absalão teu filho; e eis-te agora na tua desgraça, porque és um homem de sangue.
Então disse Abisai, filho de Zeruia, ao rei: Por que amaldiçoaria este cão morto ao rei meu senhor? Deixa-me passar, e lhe tirarei a cabeça.
Disse, porém, o rei: Que tenho eu convosco, filhos de Zeruia? Ora deixai-o amaldiçoar; pois o Senhor lhe disse: Amaldiçoa a Davi; quem pois diria: Por que assim fizeste?
Disse mais Davi a Abisai, e a todos os seus servos: Eis que meu filho, que saiu das minhas entranhas, procura a minha morte; quanto mais ainda este benjamita? Deixai-o, que amaldiçoe; porque o Senhor lho disse.
Porventura o Senhor olhará para a minha miséria; e o Senhor me pagará com bem a sua maldição deste dia.
Prosseguiram, pois, o seu caminho, Davi e os seus homens; e também Simei ia ao longo do monte, defronte dele, caminhando e amaldiçoando, e atirava pedras contra ele, e levantava poeira. E o rei e todo o povo que ia com ele chegaram cansados, e refrescaram-se ali.
O Rei Davi passou momentos de grande conflito ao ser confrontado com um dos parentes de Saul, que resolveu a desabafar e amaldiçoa-lo, ao invés de criar mais problemas ele se conteve e entregou aquelas maldições para o Senhor. Vejamos como Davi venceu:
1-    O rei Davi não se deixou abater pelas palavras de maldição. V.12
“Em lugar da vossa vergonha, tereis dupla honra; em lugar da afronta, exultareis na vossa herança; por isso, na vossa terra possuireis o dobro e tereis perpétua alegria” (Isaías 61.7).
2-    O Rei Davi não ficou parado discutindo, ele prossegui o seu caminho. V.13
A mulher adultera estava diante de seus acusadores, mas o Senhor estava lá para defendê-la. João 8:1-11
3-    Davi sendo Rei se fez de humilde. V.14
“todo o que se exalta será humilhado; e o que se humilha será exaltado” (Lucas 14.11).

domingo, 24 de julho de 2016








Segundo a ordem, a suspensão acontece “sem prejuízo aos demais locais de realização das provas”

Fonte: Varela Notícias.

Esquadrão antibombas é chamado após homem-bomba invadir Unijorge; BOPE negocia rendição

Suspeito estaria na sala 711 da instituição, segundo informações extraoficiais



O Esquadrão Antibombas e o Exército foram chamados após um homem-bomba invadir a Unijorge, na tarde deste domingo (24), durante a realização de uma prova da OAB. Ambulâncias do Samu e viaturas do BOPE estão no pátio da universidade, além da Polícia Militar. O suspeito estaria na sala 711 da instituição, segundo informações extraoficiais.

Em nota, o BOPE informou que está negociando a rendição do suspeito, que está isolado em uma sala. Ainda não há informações confirmadas sobre a motivação das ameaças. O caso também é organizado por equipes especializadas no Centro Integrado de Comando e Controle, instalado no Centro de Operações e Inteligência. Por enquanto, não há informações sobre baleados ou vítimas.

Fonte:Foto: Varela Notícias

Fonte: Henrique Brinco e Fernanda Luna

redacao@varelanoticias.com.br
ACONTECEU EM SANTO ANTONIO DE JESUS NA BAHIA

Solenidade de posse da nova Mesa Diretora do Rotary Club da cidade 
O líder rotariano Fernando Henrique Batista Chagas assumiu a presidência da mencionada unidade rotária em concorrida solenidade
No Salão Nobre da sede social do Club, em solenidade referencial, realizada no dia 21/7/2017, às 20h, a nova Mesa Diretora do Rotary Club de Santo Antônio de Jesus, que tem como presidente o líder rotariano Fernando Henrique Batista Chagas, assumiu o comando da Instituição para o período 2016/2017, conforme recomendam as normas do Rotary Internacional. O cargo passado pela ex-presidente, Dorothy Mary Nunes, ao novo gestor, Fernando Henrique Batista Chagas, contou com presenças de todos os rotarianos, representantes de diversos segmentos da sociedade do local e autoridades. 

O Prof. Pedro Borges dos Anjos, do Rotary Clube da cidade da Cachoeira, atual governador-assistente, representou o Prof. Luiz Augusto Freitas Conceição, governador distrital do Rotary 2016-17, para o estado da Bahia. A Reportagem do Jornal O Guarany destacou integrando a Mesa de Honra, as presenças do prefeito Humberto Leite; do psicanalista e pastor Ely Lourenço da Silva, ministro evangélico da Igreja Batista Betânia; do Coronel Adalberto Piton, comandante do 14º Batalhão da PM; do Dr. Robson Almeida; suplente de deputado federal.
A Reportagem do Jornal O Guarany pontua como destaques nos discursos, o pronunciamento do pastor Ely Lourenço da Silva, com que caracterizou a importância da filosofia do Rotary que instrui a quantos integram o seu quadro, que em suas ações busquem “dar de si sem pensar em si,” ilustrando sua fala com passagens bíblicas que instruem lições sobre o mesmo assunto e concluiu orando ao Soberano Deus pela materialização dos objetivos do Rotary nas comunidades e pelo êxito do presidente Fernando Henrique e toda sua equipe, na condução dos destinos do Rotary Club em Santo Antônio de Jesus. Na sequencia, o discurso do novo presidente Fernando Henrique Chagas, com que destacou a importância de os rotarianos buscarem na realização de suas ações, usarem os benefícios instruídos pela Prova Quádrupla do Rotary Internacional. A Prova Quádrupla foi criada pelo lieder rotariano Herbert J. Taylor, antigo presidente do Rotary International, adotada pelo Rotary em 1943.  Tem sido desde essa data amplamente divulgada pelos Rotary Clubs, tendo como objetivo desenvolver e manter altos padrões de ética nas relações humanas.

Durante décadas, rotarianos em todo o mundo têm usado a Prova Quádrupla, como instrumento para desenvolver o respeito e compreensão entre os povos.

A ex-presidente, a advogada Dorothy Mary Nunes, em seu discurso, expôs o número de Rotary Clubes existentes DM vários países do planeta. Disse também que “o Rotary International é a associação de Rotary Clubs no mundo inteiro, trata-se de uma organização de líderes de negócios e profissionais, que prestam serviços humanitários, fomentam um elevado padrão de ética em todas as profissões, através da Prova Quádrupla e ajudam a estabelecer a paz e a boa vontade no mundo”, concluiu.
O Prof. Pedro Borges dos Anjos expressou a mensagem de pleno êxito do governador distrital, Luiz Augusto Freitas Conceição, ao novo presidente Fernando Henrique, extensivo à Mesa Diretora e quantos integram o quadro de sócios do referido Rotary Club. Concluiu homenageando às senhoras rotarianas  e a todas mulheres  presentes à solenidade, inspirado no texto de autoria do ex-presidente do Rotary International 2015/2016, o indiano Ravidran, sobre a inteligência e disponibilidade das mulheres na defesa e materialização de ações de reconhecida sustentabilidade em  suas comunidades.


Programa Estúdio Livre
Na mesma data, antecedendo à solenidade de posse, foi levado ao ar o movimentado Programa Estúdio Livre, no mesmo local, uma cortesia da Emissora de Rádio Andaiá FM, apresentado pelo famoso âncora Léo Valente, das 17h às 19h, ocasião em que rotarianos, autoridades e convidados debateram assuntos sobre o exercício da cidadania, à luz da filosofia rotária. O mencionado programa contou  na Mesa de Debates com as presenças da Profa. Elimeire Bittencout, secretária municipal da Educação de Santo Antônio de Jesus; do Cel. Adalberto Piton, comandante do 14º. Batalhão da PM;  do empresário José Eduardo Gordiano Chagas, diretor da Rede Baiana de Rádio; do Dr. Robson Almeida, deputado federal suplente; da líder da comunidade Gildete Batatinha; do novo presidente do RC Santo Antônio de Jesus,  empresário Fernando Henrique Batista Chagas, do ramo de comunicações, e do Prof. Pedro Borges, representando o governador do Distrito Rotário 4550, Prof. Luiz Augusto Freitas Conceição.








sábado, 23 de julho de 2016

EM SALVADOR/BAHIA

IMAGENS FORTES FACÇÃO CAVEIRA EXECUTA MEMBRO DA KATIARA EM ÁGUAS CLARAS

Chegou até nossa redação uma denúncia do leitor através do WhatsApp, dizendo que a facção caveira teria executado esse jovem no fim de linha de Águas Claras, até o momento nenhuma confirmação de identidade nem o motivo o que foi passado e que a vítima fazia parte da Katiara e a facção caveira executou

Desde dezembro, a região virou uma praça de guerra, onde os traficantes das facções Caveira e Katiara buscam o controle total do comércio de drogas, não poupando ninguém e desafiando a própria polícia, que, segundo moradores, não entra em algumas localidades.

Territórios
Os confrontos entre as facções não têm dia e nem horário. Segundo moradores e comerciantes, a Faixa de Gaza é a Rua Presidente Médici. A via tem quase dois quilômetros de extensão, cujas laterais são de casas erguidas em morros e algumas de suas regiões têm os comandos certos. Nessas áreas, parentes ou integrantes do bando rival correm alto risco. “Aqui tá parecendo um faroeste. Tiros para todos os lados”, relatou Cláudia*, moradora do local há mais de 20 anos.

No lado direito da via até a Rua Coronel Azevedo, que dá acesso a Cajazeiras II, o domínio é da Caveira. A área inclui o antigo final de linha.  Depois da Rua Coronel Azevedo até o novo final de linha, o comando é da Katiara, área onde foi instalada a Base Comunitária de Segurança do bairro, em setembro. O início do lado esquerdo da rua, a área plana, denominada Rua de Brito, é também área da Caveira. Porém, a região acidentada, conhecida como Baixa Fria ou Baixa do Tudo, além da Caixa D’água, que correspondem a 80% do trecho, é da Katiara, que teria como principal reduto a Rua Ulisses Guimarães.


ÚLTIMAS NOTICIAS

segunda-feira, 18 de julho de 2016

A infidelidade conjugal de políticos famosos no Brasil

Por Pedro Borges dos Anjos
Jornalista
Editor-Chefe do Jornal O Guarany

Apontam-se casos de infidelidade conjugal praticada por políticos, geralmente, os mais famosos, desde o menor povoado, sede de um município, nas pequenas e grandes capitais de estados, principalmente, Brasília, a capital do país. O encosto da infidelidade é presença constante em todos os lugares do mundo, desde uma pequena aldeia, nas comunidades, nas sedes dos municípios, mais em uns do que em outros. Em especial, no meio político, mas também nas empresas, nas sociedades, nas igrejas, nos terreiros de candomblé, os envolvidos incorporam o espírito de infidelidade, não mais como pecado, mas como prazer, como um encanto da sensualidade.
Não faz muito tempo, só para caracterizar dois exemplos, o ex-governador de São Paulo, Dr. Adhemar de Barros, (foto acima) não estava sozinho nos prazeres clandestinos da infidelidade. O ex-presidente Jânio Quadros, seu grande e tradicional inimigo, era contumaz adepto dos encantos sexuais fora dos limites do lar. “Ele era fogo mesmo, não deixava escapar, às vezes, nem a mais cerimoniosa das embaixatrizes”, comentava seu ex-assessor de imprensa, o jornalista Carlos Castello Branco. Rumores indicavam que entre Jânio Quadros e Adhemar de Barros, havia algo de mais concreto a unir os dois adversários, além de mulheres e ojeriza recíproca.

A escritora Adelaide Carraro escreveu um livro repleto de insinuações com o sugestivo título “Eu e o governador”. As páginas abrem espaço à especulação sobre dois “suspeitos”: Adhemar e Jânio. Mais tarde, porém, os especialistas em alcovas notáveis e notórias pontificavam: Aqueles que apontavam Jânio como personagem oculto da escritora, acertaram. Mas também acertaram os que imaginavam ser Adhemar. Ela era amante dos dois. A relação com ambos lhe gerou visível prosperidade, empregos de familiares, edição de seus livros, no período, 14 obras. Também, apartamentos valiosos, na zona nobre da cidade, uma mansão no Morumbi e conta bancária com saldo de dar inveja a opulentos banqueiros. Inúmeras viagens ao exterior, inclusive quando um e outro amante iam a outro país, em caráter oficial.

domingo, 17 de julho de 2016

NA BAHIA

Mulher morre durante orgasmo em Feira de Santana

Uma mulher identificada como, Cristiane Souza, 27 anos, morreu durante uma relação sexual em um hotel localizado, na praça Monsenhor Renato Galvão, também conhecida como praça da Matriz, no município de Feira de Santana. O fato aconteceu no final da manhã desta quinta-feira (21). De acordo com informações do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), fornecidas ao Blog Polícia é Viola, a mulher, que já sofria de problemas cardíacos, estava em companhia do ex-marido, de identidade não divulgada, quando no momento do orgasmo, sofreu uma arritmia cardíaca. Duas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) compareceram ao local. Os médicos tentaram reanimar a vítima, que não resistiu e morreu no local.

segunda-feira, 11 de julho de 2016


 

LULA 'ABANDONA' DILMA E ELOGIA TEMER: 'ESTÁ FAZENDO TUDO CERTO NA ECONOMIA'

Ex-presidente parece estar cansado de defender companheira que colocou na presidência. Compartilhe e ganhe dinheiro. Clique e saiba como! Luiz Inácio Lula da Silva e Michel Temer Luiz Inácio Lula da Silva e Michel Temer

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é uma pessoa em seus palanques e outra completamente diferente fora deles. De acordo com informações do jornalista Lauro Jardim, em nota publicada neste domingo, 10, no jornal 'O Globo', o representante do Partido dos Trabalhadores (PT) tem concordado com as medidas econômicas do presidente em exercício Michel Temer, do PMDB. Ele teria dito durante uma conversa com uma aliado político na semana passada uma inconfidência para lá de surpreendente. O político não é qualquer um, mas sim um ex-Ministro do governo de sua ex-aliada, a presidente afastada Dilma Rousseff. O nome do Ministro, no entanto, não foi revelado.


Ao ex-chefe de uma pasta importante do governo, Lula confidenciou: "O Temer está fazendo tudo certo na economia". Basta saber como Michel e sua equipe estão olhando e ouvindo essas considerações, afinal, o ex-líder sindical é tido como um dos prováveis candidatos à presidência da república em 2018. O jornalista do jornal 'O Globo' foi além em sua nota. Segundo ele, o nome mais conhecido do PT não era muito feliz com as estratégia governamentais de Dilma. A opinião de Lula não teria mudado muito e é bem ruim sobre sua sucessora.

Não é a primeira vez que notícias vinculando uma suposta ira do petista com Rousseff ganham a mídia. Isso, na verdade, é bem comum. Em 2014, por exemplo, diversos veículos de comunicação chegaram a dizer que o ex-presidente não queria que a primeira mulher eleita à presidência no Brasil voltasse a concorrer a um pleito eleitoral. Os motivos dele eram claros, insatisfação popular e economia indo água abaixo. Dilma, no entanto, não teria aceito ceder seu espaço para o político, ameaçando vir concorrendo sozinha. Isso provavelmente faria com que nem um, nem o outro vencesse as Eleições, afinal, a petista teria a máquina público a seu favor.

Oficialmente, Lula e Dilma são aliados e negam qualquer desavenças. O máximo que ambos falam é que tudo mundo erra porque é humano. Aliás, essa expressão estava na carta de defesa da presidente, lida nesta semana no Senado por Cardozo.

domingo, 10 de julho de 2016

“Dez Mandamentos do Professor”, por Leandro Karnal

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A sabedoria do mais influente legislador do Ocidente, Moisés, sintetizou uma concepção de mundo em Dez Mandamentos. Como bom educador, o ex-príncipe do Egito sabia que longos códigos são de difícil acesso. Curioso notar que constituições muito breves, como a norte-americana, passam dos dois séculos e constituições prolixas, como todas as brasileiras , caducam em prazos muito curtos.

Inspirados neste exemplo, elaboramos os Dez Mandamentos do Professor. Estes dez mandamentos são fruto de uma experiência particular e não se pretendem eternos ou válidos em qualquer ocasião. Gostaria apenas de fornecer a colegas, como você leitor, uma reflexão particular, que possa ser aprofundada, reinterpretada ou rejeitada de acordo com a sua experiência.

O que me levou a pensar nestes princípios é a mesma angústia que assola qualquer educador: como ser um bom profissional, ensinar, transformar meu aluno e fazer parte desta transformação? Como superar o tédio dos meus alunos, a indisciplina, a irrelevância de algumas coisas que faço e meu próprio cansaço? Como não considerar a sala um fardo e o relógio um inimigo? Como parar de achar que só vivo a partir do fim-de-semana? A partir destes questionamentos, você está permanentemente convidado a adensar ou criticar, fazer seus outros dez ou sintetizar a dois ou três, pois, quem acha que pode melhorar a aula que dá , já começou a viver educação. E quem não acha que pode? Bem, deixa para lá! Ensinar não é a única profissão do mundo…

-PRIMEIRO MANDAMENTO: CORTAR O PROGRAMA!
Quase todas as disciplinas foram perdendo aulas ao longo das décadas anteriores. Não obstante, os programas nem sempre acompanharam estes cortes. Pergunte-se: isto é realmente importante? Este conteúdo é essencial? Não seria melhor aprofundar mais tais tópicos e menos outros? Se a justificativa é a pressão do vestibular, ela não pode ocupar 11 anos de Ensino Médio e Fundamental. Se a justificativa é uma regra da escola ou um coordenador obsessivo, lembre-se: o Diário de Classe sempre foi o documento por excelência do estelionato. A coragem da grande tesoura é essencial. Dar tudo equivale a dar nada. Ensinar a pensar não implica esgotar o conhecimento humano.

-SEGUNDO MANDAMENTO: SEMPRE PARTIR DO ALUNO!
Chega de lamentar o aluno que não temos! Chega de lamentar que eles não lêem, a partir de uma nebulosa memória do aluno perfeito que teríamos sido (nebulosa e duvidosa). Este é o meu aluno real. Se, para ele, Paulo Coelho é superior a Machado de Assis e baile Funk é superior a Mozart, eu preciso saber desta realidade para transformá-la. Se ele é analfabeto devo começar a alfabetizá-lo. Se ele está no Ensino Médio e ainda não domina soma de frações de denominadores diferentes devo estar atento: esta é minha realidade. A partir do zero eu posso sonhar com o cinco ou seis. A partir do imaginário da perfeição é difícil produzir algo. A Utopia, desde Platão e Thomas Morus, tem a finalidade de transformar o real, nunca de impossibilitá-lo.

-TERCEIRO MANDAMENTO: PERDER O FETICHE DO TEXTO!
Em todas as áreas, em especial nas humanas, os alunos são instigados quase que exclusivamente ao texto. Num mundo imerso na imagem e dominado por sons e cores, tornamos o texto central na sala de aula. Devemos estar atentos ao uso de imagens, música, sensorialidades variadas. O texto é muito importante, nunca deve ser abandonado. Porém, se o objetivo é fazer pensar, o texto é apenas um instrumento deste objetivo maior. Há pessoas que pensam e nunca leram Camões e há quem saiba Os Lusíadas de cor e não pense…Lembre-se de que há outros instrumentos. A sedução das imagens deve ser uma alavanca a nosso favor, nunca contra. Usar filmes, propagandas, caricaturas, desenhos, mapas: tudo pode servir ao único grande objetivo da escola: ajudar a ler o mundo, não apenas a ler letras.

-QUARTO MANDAMENTO: POSSIBILITAR O CAOS CRIATIVO.
Fomos educados a um ideal de ordem com carteiras emparelhadas e, mesmo no fundo do nosso inconsciente, este ideal persiste. Qual professor já não teve o pesadelo de perder o controle total de uma sala, especialmente na noite mal dormida que antecede o primeiro dia de aula? Devemos estar preparados para o caos criador e para o lúdico. Alunos andando pela sala, trocando fragmentos de textos ou imagens dados pelo professor, discussões, encenações, o professor recitando uma poesia ou mandando realizar um desenho: tudo pode ser canal deste lúdico que detona o caos criativo. Surpreenda seus alunos com uma encenação, com um silêncio, com um grito, com uma máscara. Uma sala pode estar em ordem e ninguém aprendendo e pode estar com muitas vozes e criando ambiente de aprendizado. Lembre-se o silêncio absoluto é mais importante para nós do que para os alunos. É difícil vencer a resistência dos colegas e da própria escola a isto. Lógico que o silêncio também deve ser um espaço de reflexão, mas é possível pensar que há valor num solo gentil de flauta, numa pausa ou num toque retumbante de 200 instrumentos.

-QUINTO MANDAMENTO: INTERDISCIPLINAR!
Assim mesmo, entendido o princípio como um verbo, como uma ação deliberada. É fundamental fazer trabalhos com todas as áreas. Elaborar temas transversais como o MEC pede e, ao mesmo tempo, libertar o aluno da idéia didática das gavetas de conhecimento. Não apenas áreas afins (como História e Geografia) mas também Literatura e Educação Física, Matemática e Artes, Química e Filosofia. É preciso restaurar o sentido original de conhecimento, que nasceu único e foi sendo fragmentado até perder a noção de todo. O profissional do futuro é muito mais holístico do que nós temos sido até hoje.

-SEXTO MANDAMENTO: PROBLEMATIZAR O CONHECIMENTO.
Oferecer ao aluno o cerne da ciência e da arte: o problema. Não o problema artificial clássico na área de exatas, mas os problemas que geraram a inquietude que produziu este mesmo conhecimento A chama que vivou os cientistas e artistas é transmitida como um monumento inerte e petrificado. Mostrem as incoerências, as dúvidas, as questões estruturais de cada matéria. Mostrem textos opostos, visões distintas, críticas de um autor ao outro. Nunca fazer um trabalho como: “O Feudalismo” ou “O Relevo do Amapá”; mas problemas para serem resolvidos. Todo animal (e, por extensão, o aluno) é curioso. Porém, é difícil ser curioso com o que está pronto. Sejamos francos: se é tedioso ler um trabalho destes, qual terá sido o tédio em fazê-lo?

-SÉTIMO MANDAMENTO: VARIAR AVALIAÇÕES.

Provas escritas são válidas, como a vitamina A é válida para o corpo humano. Porém, avaliações variadas ampliam a chance de explorar outros tipos de inteligência na sala. As outras avaliações não devem ser vistas como um trabalhinho para dar nota e ajudar na prova, mas como um processo orgânico de diminuir um pouco a eterna subjetividade da avaliação.

-OITAVO MANDAMENTO: USAR O MUNDO NA SALA DE AULA!

O mundo está permeado pela televisão, pela Internet, pelos jornais, pelas revistas, pelas músicas de sucesso. A escola e a sala de aula precisam dialogar com este mundo. Os alunos em geral não gostam do espaço da sala porque ele tem muito de artificial, de deslocado, de fora do seu interesse. Usar o mundo da comunicação contemporânea não significa repetir o mundo da comunicação contemporânea; mas estabelecer um gancho com a percepção do meu aluno.

-NONO MANDAMENTO: ANALISAR-SE PESSOALMENTE!
A primeira pessoa que deve responder aos questionamentos da educação é o professor. Somos nós que devemos saber qual o motivo de dar tal coisa, qual a relevância, qual a utilidade de tal leitura. O professor é o primeiro que deve saber como tal ciência transformou a sua vida. Isto implica fazer toda espécie de questão, mesmo as incômodas. Se eu não fico lendo tal autor por prazer e nem o levo aos meus passeios como posso exigir que um jovem ou uma criança o façam? Qual a coerência do meu trabalho? Minha irritação com a turma indisciplinada é uma espécie de raiva por saber que eles estão certos? Minha formação permanente me indica novos caminhos? Estou repetindo fórmulas que deram certo quando eu era aluno há 20 ou mais anos? É necessário um exercício analítico-crítico muito denso para que eu enfrente o mais duro olhar do planeta: o do meu aluno.

-DÉCIMO MANDAMENTO: SER PACIENTE!
Hoje eu acho que ser paciente é a maior virtude do professor. Não a clássica paciência de não esganar um adolescente numa última aula de sexta-feira, mas a paciência de saber que, como dizia Rubem Alves, plantamos carvalhos e não eucaliptos. Nossa tarefa é constante, difícil, com resultados pouco visíveis a médio prazo. Porém, se você está lendo este texto, lembre-se: houve uma professora ou um professor que o alfabetizou, que pegou na sua mão e ensinou, dezenas de vezes, a fazer a simples curva da letra O. Graças a estas paciências, somos o que somos. O modelo da paciência pedagógica é a recomendação materna para escovar os dentes: foi repetida quatro vezes ao dia, durante mais de uma década, com erros diários e recaídas diárias. As mães poderiam dizer: já que vocês não querem nada com o que é melhor para vocês, permaneçam do jeito que estão que eu não vou mais gritar sobre isto (típica frase de sala de aula…) . Sem estas paciências, seríamos analfabetos e banguelas. Não devamos oferecer menos ao nosso aluno, especialmente ao aluno que não merece nem quer esta paciência este é o que necessita urgentemente dela. O doente precisa do médico, não o sadio. O aluno-problema precisa de nós, não o brilhante e limpo discípulo da primeira carteira.

Há alguns anos eu falava de alguns destes princípios e uma senhora redargüiu dizendo que ela fazia tudo isto e muito mais e, mesmo assim, os alunos estavam cada vez piores e com menos resultados. Olhei para esta professora e senti nela o reflexo de meus cansaços também. A única coisa que me ocorreu lembrar é uma alegoria, com a qual encerro este texto: Na nossa cultura há um modelo de professor: Jesus. A maioria absoluta das pessoas no Brasil é cristã, mas a alegoria serve também para os que não são. Tomemos a história de Jesus independente da nossa orientação religiosa. Comparemos: Jesus teve 12 alunos escolhidos por ele! Eu tenho 30, 60, 100, escolhidos por um rigoroso processo de seleção: inscreveu, pagou, entrou. Jesus teve alunos em tempo integral por três anos: eu tenho por duas ou quatro aulas semanais, por um período mais curto. Os alunos de Jesus deixaram tudo para segui-lo, o meu não deixa quase nada e não quer acompanhar nem meu pensamento, quanto mais minhas propostas existenciais. Fiel aos novo ditames do MEC, Jesus deu um curso superior em três anos. Para quem acredita, Ele fazia milagres, coisa que nós certamente não fazemos naquele sentido. A aula, de Jesus, assim, era reforçada por work-shops. A auto estima e a confiança de Jesus era enorme: o cara simplesmente dizia que era o Filho de Deus, que ressuscitava mortos, andava sobre as águas, passava quarenta dias sem comer e não tinha medo de ninguém. Eu não tenho esta convicção. Melhor: as aulas eram ao ar livre, sem coordenação, sem direção, sem colegas e os pais dos alunos não apareciam para reclamar! Bem, após 3 anos de curso intenso com todos estes reforços, chegou a prova final. Na agonia do Horto os três melhores alunos dormiram, quando o Mestre estava chorando sangue. O tesoureiro da turma denunciou o professor à Delegacia de Educação por 30 moedas. O líder da classe, Pedro, negou que tivesse tido aula por três vezes diante da supervisora de ensino: nunca vi este cara antes… Outros nove fugiram sem dar notícia e não compareceram à prova final: o Calvário. O mais novo e bobinho, João, foi até lá, mas não fez nada para impedir que os guardas matassem o professor. Se considerarmos João , com boa vontade, o único aprovado, teremos uma média de êxito de 8.33%, baixa demais para os padrões das Delegacias de Ensino e alvo de demissão sumária por justa causa. O professor morreu e, para quem acredita, voltou para uma recuperação de férias. Reuniu os reprovados e disse: mais uma chance. Um dos alunos , Tomé, pediu para colocar o dedo no diploma do professor para ver se era de verdade. Primeira pergunta do líder da turma, Pedro: “Senhor, é agora que vais restaurar o reino de Israel?” Ou seja, o melhor aluno não aprendeu nada! Esta pergunta mostra o oposto da aula dada, pois ele achou que o curso tinha sido sobre política e, na verdade, tinha sido sobre Teologia… Objetivos não atingidos: 100% ! Novos milagres, mais 40 dias defeedback, apostilas, recuperação, reforço de férias. Final de curso pirotécnico: subiu ao céu entre nuvens e anjos assistentes-pedagógicos disseram que o mestre tinha ido para a sala dos professores eterna e não mais voltaria. O curso estava encerrado, todas as lições tinham sido dadas para aquela nata de 11 homens. O que eles fizeram? Foram se esconder numa casa, todos apavorados. O mestre mandou um módulo auto-instrucional de reforço, o Espírito Santo, um anabolizante. Só então, com uma força externa, eles começaram a entender, e finalmente tiveram aquela famosa reação bovina: HUMMMM…


Bem, eu disse à professora que me questionava: se Jesus teve tantos insucessos apesar de condições tão boas, a senhora quer ser mais do que Ele? Hoje eu diria para qualquer profissional: faça o máximo, mas apenas o máximo, e deixem o resto por conta do resto. A frase parece autista, mas é muito importante. Nós temos um limite: a vontade do aluno, da instituição e da sociedade como um todo. Não transformamos nada sozinhos, mas transformamos. O primeiro passo é a vontade. O segundo começa daqui a pouco, naquela sala difícil, com aquela turma sentada no fundo e naqueles angustiantes dez minutos que você vai levar para conseguir fazer a chamada… Vamos lá?