sábado, 31 de agosto de 2013


‘Descontentamento monumental faz emergir era de rebeliões no Brasil’

Ricardo Antunes

Ricardo Antunes*
Pois bem. O capitalismo financeirizado e globalizado continuou buscando suas fugas para frente e, de fato, vieram as novas eclosões sociais, em todos os cantos do mundo, chegando finalmente ao Brasil, sede dos próximos megaeventos esportivos.
Para discutir o atual momento das mobilizações sociais no país que se dizia descolado de toda essa conjuntura mundial, o Correio da Cidadania voltou a conversar com Antunes, em entrevista dividida em duas partes.
Nesta primeira metade, Antunes analisa as razões que fizeram explodir a revolta social em solo brasileiro, além de tratar da entrada em cena do movimento sindical, marcada pelas mobilizações de 11 de julho. Na entrevista, ele reitera a necessidade de reinvenção da concepção e atuação sindical, porém, não mostra acreditar que as atuais direções das centrais se disponham a abandonar sua situação de “sindicalismo negocial de Estado”, o que tornaria impossível, mesmo adiante, uma adesão das massas trabalhadoras às suas lutas e bandeiras.
A primeira parte da entrevista com Ricardo Antunes pode ser lida a seguir.
Correio da Cidadania: Como você sente o atual momento do país, após as grandes e intensas manifestações país afora no mês de junho? Qual o sentido e perspectivas para os quais apontam estas manifestações?
Ricardo Antunes: As manifestações que começaram em junho e continuam hoje tiveram uma cara multiforme. Elas têm motivações, modos e formas de ser diferentes. Começaram no dia 6 de junho com 2 mil pessoas, ligadas ao Movimento Passe Livre, depois foram se ampliando, até atingirem manifestações multitudinárias, com dezenas e centenas de milhares de pessoas, chegando, no momento de auge, a mais de 2 milhões de manifestantes no conjunto do país. Depois, entramos em julho, com manifestações mais localizadas. Mas quase todo dia ainda temos expressões das mobilizações de junho.
Para mim, é preciso entender a causalidade desse movimento, passando por três ou quatro pontos que me parecem centrais. O primeiro é uma causalidade interna, motivada, digamos, pela percepção de que o projeto que vem se desenvolvendo no Brasil desde a década de 90 (com FHC, depois levemente alterado, mas não substantivamente, pelos governos Lula e Dilma), voltado ao desenvolvimento capitalista financeirizado e mundializado, sedimentado em privatizações, superávit primário e desregulamentação dos capitais, portanto, tendo os fluxos de capitais como modus operandi, causou, ou vem causando, profundo mal estar social.
E podemos dizer que tal processo de desenvolvimento chegou à sua exaustão. A população não suporta mais o transporte privatizado, a saúde precarizada, degradada e também privatizada, o ensino público profundamente degradado, abandonado e privatizado. Uma tragédia, porque o ensino público básico é degradado e abandonado, ou privatizado. À exceção das escolas da elite, o ensino privatizado é caro e de má qualidade. Naturalmente, isso só não vale para as escolas das classes médias e altas das grandes capitais.
A população, portanto, chegou ao seu ponto de saturação e esgotamento, causados por essa mercadorização da res publica, a privatização tipicamente neoliberal. Também na Inglaterra tivemos a mesma saturação, levando à queda Margaret Thatcher. Ainda que os quadros brasileiro e inglês sejam diferentes, chega uma hora que tal processo exaure o seu sentimento de aceitação na população.
Iniciamos uma fase de fim da letargia. Aconteceu e aí entra o segundo elemento, numa conjuntura muito específica: a explosão das manifestações foi marcada pela Copa das Confederações, quando a população percebeu que estádios de primeiro mundo o Brasil faz; enquanto isso, já no entorno dos estádios, a população é excluída. Todos vimos durante a “Copa das Rebeliões” que os pobres e negros não estavam presentes. Estavam vendo os jogos nos estádios as classes médias e abastadas. Os que construíram o país nestas últimas duas décadas ficaram excluídos. Até mesmo do entorno do estádio, já que o comércio oficial do entorno expulsou a população que poderia explorá-lo, os camelôs, os ‘bicos’, aquele pequeno comércio que, para muitas pessoas, é a sobrevivência, a fim de se colocar somente aquilo que a FIFA impunha. A população percebeu que há uma simbiose complexa entre FIFA, interesses transnacionais e governo. E as prejudicadas, quem sofreu e vem sofrendo com tal processo, são as camadas populares. Isso fez com que houvesse, a cada jogo, uma ou muitas manifestações, muitas rebeliões, com muita conflagração, onde a população mostrava seu completo e cabal desconforto. Tudo fica evidente ao se ver que, ao menos desde que acompanho futebol, desde anos 60, não houve comemoração do título. Após a vitória contra a Espanha, não houve festejo, pois a insatisfação popular estava no limite.
Isso coincidiu num terceiro e importante movimento, relacionado ao cenário internacional. Desde 2008 vemos que todas as manifestações de massa – começando da Tunísia e indo à praça Tahrir (Egito), à praça Taksim (Turquia), voltando à Tahrir, passando pela Grécia, Itália, Portugal, França, Reino Unido, EUA, com o Occupy Wallstreet, e Espanha, com os Indignados – têm como traço a ocupação do espaço público, das ruas e praças. Tal ocupação significa que a população não suporta mais a atual forma degradada de institucionalidade, seja no caso dos países do Oriente Médio com suas ditaduras, seja no caso dos países do ocidente com seu modelo de “democracia burguesa”. Há um fosso muito grande entre a vontade popular e os interesses do parlamento.
No caso brasileiro, por exemplo, o Congresso Nacional certamente é a instituição mais rejeitada pelo país. No caso internacional, naturalmente há um efeito demonstrativo para o conjunto de cada país: da Tunísia para o Egito, de lá para o Iraque e a Síria; da Espanha para Portugal; da Grécia pra Itália; de lá para o Reino Unido; depois, do Reino Unido para os EUA com o Occupy. Isto é, esse cenário de manifestações populares contra a destruição da res publica, contra a lógica de uma acumulação financeira ilimitada, além de destruição social e pública também ilimitada, uma hora teve um limite.
Correio da Cidadania: Isso corrobora suas afirmações em entrevista concedida a nós em 2011, na qual afirmou que, assim como as placas tectônicas se mexeram no início do século 20, estávamos vivendo novos tempos de ebulição social, tão globalizada como o próprio capitalismo?
Ricardo Antunes: Para usar uma metáfora, as várias curvas que existiam em nosso país, de direções muito diferentes, se encontraram, todas elas, num ponto de intersecção representado pelo 17 de junho, e esse ponto de intersecção gerou a ebulição. A percepção de projeto de governo de matriz ou neoliberal ou social-liberal começa a ruir.
Outro ponto: o mito da classe média mostrou-se muito mais mito que realidade. Vimos agora que os níveis de emprego – ou, se quiserem, níveis de aumento de emprego – de algum modo começam a diminuir, sinalizando a crise e a diminuição dos ritmos de crescimento, que começam a chegar também aqui ao Brasil.
Esse cenário todo é, para mim, a explicação de fundo do monumental descontentamento e desta era das rebeliões em que entramos no Brasil a partir de junho. Entre junho e julho, as grandes manifestações de massa migraram para manifestações nas periferias, manifestações contra os pedágios ou para outras, como no estado do Rio, onde os governos estão marcados por níveis aviltantes de descuido da gestão pública.
Vimos outro caso nos últimos dias: todo o espaço preparado, com muita verba pública, para a visita do papa, no cenário onde ele poderia fazer seu festival, não foi usado. Quantos milhões foram gastos pra preparar o espaço (que depois foi substituído pela praia de Copacabana)? Isso aflora, de novo, a destruição da res publica no Brasil.
Tudo isto num contexto em que muitos estratos da classe trabalhadora estão endividados, porque consumiram e usaram seu cartão. O cartão é um fetichismo espetacularmente perigoso. Gasta-se dinheiro que não se paga com papel-dinheiro. E o não uso do papel-dinheiro, para muitas pessoas, leva a certo nível de abstração, do tipo “no cartão eu pago depois”. Mas, a cada dia não pago, se é lesado pelas altíssimas, explosivas e verdadeiramente saqueadoras taxas de juros dos cartões de crédito no Brasil. Esse é o cenário e o conjunto de questões sem os quais não dá pra entender o que se passa no país no momento.
Correio da Cidadania: A reboque dessas manifestações, foi convocada a greve geral de 11 julho de 2013. Como avaliou a oportunidade dessa convocação, bem como os resultados dela advindos, em termos da participação de fato da classe trabalhadora e da juventude operária?
Ricardo Antunes: Aqui precisamos de um pouco de atenção na análise. As manifestações mais fortes que têm tido corpo no país nesse período recente – diferentemente da greve das universidades federais de 2012 ou das greves de Jirau e das obras do PAC, também grandes, e diferentemente ainda de 2012 no geral, marcado por muitas greves no Brasil – são de ruas, puxadas pela juventude estudantil que trabalha ou pelo assalariado urbano que estuda, além de setores da periferia.
A greve de 11 de julho precisa ser analisada com cuidado. Em primeiro lugar, greve no Brasil, salvo exceções, não é momento de grandes manifestações de massa. Houve quatro grandes greves gerais no Brasil. Não tinham manifestações de massa. Foram greves marcadas pela paralisação de setores importantes do país; bancos, indústria, setores do comércio etc.
Ainda não temos tal estudo, mas precisamos saber quais setores pararam no dia 11. Quais atividades foram mais ou menos afetadas? Sabemos, por exemplo, que foram importantes as paralisações de várias estradas e autopistas, portanto, dificultando o fluxo de mercadorias e pessoas. Ainda teremos análises mais profundas sobre a incidência dessa greve quando soubermos exatamente quais setores pararam ou não.
O segundo ponto é mais difícil. Das centrais sindicais que participaram, muitas são completamente atreladas aos projetos do governo.
Correio da Cidadania: E como você analisa a entrada de tais centrais atreladas ao governo no embalo das mobilizações de rua?
Ricardo Antunes: Essas manifestações são contra o sistema de governo existente. Não foram manifestações especificamente contra a Dilma, ou contra o Alckmin, ou contra o Haddad, o Eduardo Paes, o Cabral. Mas foram, simultaneamente, contra todos. Contra o governo federal, contra os governos estaduais, contra os municipais, no caso do Rio até mais evidentemente. Depois, vimos as pesquisas mostrando o desmoronamento dos índices de aprovação de todos esses governos, de cima a baixo. E muitas das centrais sindicais estavam comprometidas com o projeto do governo.
Assim, como uma central comprometida com tais projetos vai pautar a rua? A CUT, por exemplo, acreditou piamente no mito de que o país estava mudando. Reproduziu o discurso lulista de que o país era de classe média, a classe trabalhadora estava feliz, tudo funcionava melhor… De repente, ficaram completamente aturdidos. É compreensível, portanto, que a maioria das centrais sindicais, partindo desses movimentos, por acreditarem no mito do país que dava certo, não podia ter grande sucesso no seu chamamento.
Desse modo, eu não gostaria de classificar a greve nem como fragorosa vitória, nem como fragorosa derrota. Ela tem de ser vista com um pouco mais de atenção. Os bancos funcionaram? O setor de transporte funcionou? As indústrias tiveram diminuição de suas atividades? Se o nível de paralisação em tais setores foi muito baixo, está configurada uma derrota. Nesse caso, em boa medida, porque as centrais são partícipes do bloco de poder e de governo, exceto Conlutas e Intersindical (que é um movimento, não uma central), além de alguns sindicatos independentes.
Correio da Cidadania: E quanto a estas centrais independentes, você diria que ficaram sem muito espaço pra operarem uma mobilização de sucesso?
Ricardo Antunes: Outras centrais que sempre fizeram oposição ao governo, como a Conlutas e o movimento denominado Intersindical, além de outros setores que têm estado desde o início do governo Lula em clara oposição, pra não falar do governo FHC, ainda têm uma força minoritária.
As centrais que estão na órbita do governo tentaram mostrar o seu espaço, mas as manifestações que vemos não são manifestações da institucionalidade, nem mesmo da institucionalidade sindical. São manifestações de massa contra as formas burocratizadas e degradadas da institucionalidade. Por isso ainda merecemos, e precisamos, fazer uma avaliação um pouco maior da incidência de tais greves, a saber se elas pararam realmente a atividade econômica, ou não.
Assim, coloco um outro ponto, pra encerrar a análise da greve: elas, em geral, não costumam convergir em grandes manifestações de rua, salvo quando tínhamos as greves do ABC, em tempos passados e históricos do país. As manifestações iam às ruas pra entrar no estádio, à época de Vila Euclides, depois 1º de Maio, a polícia impedia e sempre havia confronto. Mas, salvo momentos de crise profunda, as greves no Brasil não são marcadas por grandes manifestações de massa na rua. Salvo, repito, aquelas greves de caráter político muito aberto, como na época da ditadura. Em geral, quando bem sucedidas, são marcadas por maior ou menor adesão dos trabalhadores ao chamamento de suas centrais.
Como as centrais têm sido cooptadas, muita delas pelo governo, burocratizadas e institucionalizadas, não é difícil concluir, com as exceções já citadas (e suas dificuldades por serem entidades de menor amplitude), que as paralisações de 11 de julho certamente não entraram no mesmo patamar, nem de longe, de força que tiveram as manifestações de junho, que atingiram dezenas e centenas de milhares de participantes somente em São Paulo.
Correio da Cidadania: Face a este contexto, onde a vitalidade das manifestações da juventude contrastou com uma greve geral esvaziada, o que pode ser diagnosticado quanto à atual estrutura sindical, com traços evidentes de corporativismo, economicismo e atrelamento ao Estado?
Ricardo Antunes: O problema da estrutura sindical, formalmente atrelada ao Estado e burocratizada, não é tanto o ponto em si. O problema é das direções sindicais que aceitaram os chamamentos do governo lulista, aceitaram o caminho da servidão voluntária; lutaram e bateram palma para a extensão do imposto sindical às centrais, essa verdadeira aberração do sindicalismo, criado pela ditadura varguista, mas que gera muito dinheiro.
O que vemos, na realidade, é que a cúpula das centrais, por problema de sua estrutura e, essencialmente, por problema de suas concepções políticas, sindicais e ideológicas, altamente burocratizadas, submersas e atoladas no que já chamei de sindicalismo negocial de Estado, vive um momento difícil.
A classe trabalhadora se metamorfoseou. Há uma nova morfologia do trabalho, coisa que já expus bastante em meus trabalhos. Essa nova morfologia nos apresenta categorias que não existiam: os trabalhadores do telemarketing, de call center, caixas de supermercados, da indústria de fast-food, enfim, um novo proletariado do setor de serviços, não industrial. Desses setores, muitos estão à margem da representação sindical ou não aceitam a representação tradicional. Portanto, estamos num momento de redefinição da concepção de sindicato.
Correio da Cidadania: Mas qual tipo de redefinição na estrutura sindical você avalia como necessária e possível para os próximos anos?
Ricardo Antunes: Tenho dito há algum tempo que os sindicatos poderiam se inspirar nos movimentos sociais, ou seja, terem uma concepção mais horizontal, menos cupulista, menos burocratizada e mais afinada e sintonizada com as questões vitais que tocam seus representados. Quais são as questões vitais que vêm atingindo o cotidiano da classe trabalhadora brasileira (precarizados, precarizadas, terceirizados, terceirizadas, quarteirizados e quarteirizadas, e todos que estão inseridos na economia pautados por laços de informalidade)?
Assim como na virada do século 19 para o século 20, quando nós saímos de um sindicalismo de ofício para um sindicalismo de massa, na transição para o século 21 nós devemos sair de um sindicalismo que começou como de massa, tornou-se profundamente burocratizado, institucionalizado e verticalizado, para um sindicalismo mais horizontal, que seja efetivamente representativo do conjunto da classe trabalhadora que ele pretende representar. Esse é o desafio mais vital.
A classe trabalhadora hoje é tanto masculina quanto feminina, como sempre foi. Há setores como telemarketing e call center nos quais 70% ou 80% de seu contingente é feminino; a classe trabalhadora hoje tem alguns de seus estratos (como os supermercados) marcados pela juventude; ela tem traços de gênero, geração e etnia. São todas questões que o sindicalismo precisa compreender. Não é estranho que uma categoria como o call center, cuja grande maioria é formada por mulheres, tenha as direções de seus sindicatos formadas por homens? E é só um traço, um exemplo.
Por fim, é preciso também resgatar o sentido de pertencimento de classe, que obriga os sindicatos a recuperarem o sentido de classe. E recuperá-lo em sua dimensão autônoma, de base, significa abandonar o sindicalismo negocial de Estado, que tem sido dominante pelo menos nas cúpulas sindicais mais próximas ao governo.
Leia a segunda parte da entrevista:

      

*Um dos grandes estudiosos do mundo do trabalho, o sociólogo e professor da Unicamp Ricardo Antunes já havia dito, após o estouro da crise econômica internacional, quando eclodia a Primavera Árabe, que um novo tempo de ebulição social marcaria o início do século 21, a exemplo, porém não identicamente, do século 20.

 



     

Pai e filho estupram mulher grávida de seis meses na Bahia


Uma técnica de enfermagem, grávida de seis meses, foi estuprada por dois homens, pai e filho, na tarde dessa segunda-feira (26), no município de Santa Terezinha, a 201 quilômetros de Salvador. A jovem, de 22 anos, estava em um ponto de ônibus na cidade de Santa Terezinha , onde mora. Ela esperava uma condução para ir até a cidade de Itatim, onde faz estágio em um hospital. Dois homens em um veículo Pálio pararam, oferecendo condução , como é costume no local. Próximo da cidade de Itatim, o condutor do veículo, Cleidson dos Santos Souza, 33 anos, desviou o caminho para uma estrada de barro, longe da pista. Pai e filho, de 17 anos, cometeram o estupro e ameaçaram a jovem com uma faca, dizendo que se alguém soubesse do acontecido, ela morreria. Eles ainda deixaram a mulher na casa de uma amiga, na cidade de Itatim. A grávida, com medo do acontecido, foi ao trabalho e pediu dispensa, alegando não estar bem. A técnica retornou à Santa Terezinha e foi para o hospital da cidade. Uma amiga dela estava no local e a grávida relatou o que tinha acontecido. Foram feitos exames para assegurar a saúde do bebe e da mãe, que passam bem. Leia mais AQUI.

Em Brasília, Wagner apresenta Rui como seu candidato


No périplo que fez por Brasília esta semana, acompanhado do seu chefe da Casa Civil, Rui Costa, o governador Jaques Wagner (PT) o apresentou como seu candidato à sucessão estadual de 2014. Em tom informal, a apresentação foi repetida, inclusive, no Tribunal de Contas da União, onde Wagner e Rui debateram a situação do metrô de Salvador, assumido pelo Estado por meio de um acordo com a Prefeitura. (Política Livre)

Bandidos invadem Academia de Letras da Bahia e roubam bustos de bronze


Criminosos invadiram a Academia de Letras da Bahia (ALB), em Nazaré, e roubaram os bustos do historiador Pedro Calmon e do intelectual Arlindo Fragoso, fundador da ALB e da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia (Ufba). A ação ocorreu durante a madrugada desta sexta-feira, 30, e não foi percebida pelo segurança da casa. Presidente da instituição, Aramis Ribeiro Costa afirma que os bustos são de bronze e estavam em pedestais dentro do espaço da academia, que é protegido por cerca elétrica, câmera de segurança e vigia. Ainda segunda Costa, este não é o primeiro roubo no local. Semanas atrás, a placa com o nome da instituição foi retirada da unidade por vândalos. "A academia foi vítima de mais uma ação de criminosos, que agem com frequência no bairro de Nazaré", afirma Costa, acrescentando que outras obras em homenagens a intelectuais e políticos já tiveram partes roubadas na região. A de Castelo Branco, por exemplo, teve a cabeça roubada, segundo o presidente da ALB. Leia mais AQUI.

Juiz proíbe menores de 14 anos de ir na 7ª Parada Gay de Alagoinhas/BA


Os menores de 14 anos serão proibidos de participar da Parada Gay neste domingo (01), na cidade de Alagoinhas. A decisão foi do juiz substituto José de Souza Brandão, o mesmo responsável em adotar a polêmica medida do Toque de Acolher no município de Santo Estevão. A portaria que limita acesso de crianças e adolescentes na 7ª Parada Gay foi publicada na quinta-feira (29), quando o magistrado considerou que os menores de 18 anos não têm a personalidade desenvolvida e nem tampouco a maturidade para decidir sobre opção sexual. Ainda de acordo com o juiz, o artigo 75 do ECA estabelece que toda criança ou adolescente só terá acesso em espetáculos públicos classificados como adequados à sua faixa etária. Segundo o juiz Brandão, o acesso a 7ª Parada Gay LGBT, será permitido aos maiores de 16 anos. “Os menores, com 14 e 15 anos, poderão ter acesso ao local do evento caso estejam acompanhados dos pais ou responsável legal, ficando vedado o acesso para menores abaixo de 14 anos mesmo com responsáveis”, informa a Portaria Judicial. No local também vai ser fiscalizada à venda de bebidas alcoólicas, que só poderão ser consumidas por maiores de 18 anos. “Os pais que não observarem o dever de guarda, permitindo que os filhos menores permaneçam no evento em inobservância ao disposto nesta portaria, por caracterizar descumprimento de determinação judicial, estarão infringindo os artigos 22 e 249 do Estatuto da Criança e do Adolescente, sujeitando-se a multa que variará entre 03 e 20 salários-mínimos”, finaliza portaria do juiz.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Igreja Mundial do Poder de Deus é condenada por assédio moral a funcionário

 

Igreja Mundial do Poder de Deus é condenada por assédio moral a funcionário
A Igreja Mundial do Poder de Deus, liderada pelo apóstolo Valdemiro Santiago, foi condenada pela 2ª Turma do TRT-MG por assédio moral contra um empregado, que atuava como editor de vídeo em um programa apresentado por um bispo da igreja. O funcionário era constantemente chamado de burrinho, macaquinho e jegue pelo bispo responsável pela igreja e por outros pastores da denominação.

Segundo testemunhas do caso, o funcionário sofria essas ofensas sempre que havia um imprevisto ou algum erro na produção do programa. As testemunhas relataram ainda que bispo ria e achava graça da situação, e que o funcionário chegou a ser colocado sem trabalhar, durante três dias, na cozinha do estabelecimento.

Em decorrência do assédio, a igreja foi condenada a pagar uma indenização no valor de R$15 mil. O desembargador Anemar Pereira Amaral afirma que o assédio moral ficou plenamente caracterizado.

- A figura do assédio moral se caracteriza pela conduta abusiva do empregador ao exercer o seu poder diretivo ou disciplinar, atentando contra a dignidade ou integridade física ou psíquica de um empregado, ameaçando o seu emprego ou degradando o ambiente de trabalho, expondo o trabalhador a situações humilhantes e constrangedoras. Existindo prova de tais fatos nos autos, é devida a respectiva indenização reparadora – declarou o desembargador, em seu voto.

Em sua defesa, a igreja negou o assédio moral, e alegou que apenas aconteciam eram “brincadeiras comuns a um ambiente de trabalho descontraído”, argumento que não foi aceito pelo TRT. Segundo o desembargador, os relatos das testemunhas deixam claro que as supostas “brincadeiras” relatadas não condizem com a atmosfera de respeito e dignidade que deve existir no ambiente de trabalho, e que a conivência do empregador com a situação é o suficiente para justificar a condenação, a gravada pelo fato de que o chefe participava dos atos vexatórios.

Segundo nota publicada pelo TRT, foi entendido pelo magistrado que a igreja vulnerou valores humanos do trabalhador protegidos pela Constituição Federal.

Fonte: Por Dan Martins, para o Gospel+

Ateu cria site que apresenta lista de versículos supostamente contraditórios na Bíblia Sagrada


Ateu cria site que apresenta lista de versículos supostamente contraditórios na Bíblia Sagrada
A Bíblia é um conjunto de livros escritos ao longo dos anos, por diferentes autores, e encarada pelos cristãos como a revelação da Palavra de Deus aos homens.

No entanto, entre ateus e adeptos de religiões não cristãs, há quem enxergue na Bíblia Sagrada um livro repleto de contradições. São passagens que se comparadas entre si sem a perspectiva da interpretação proporcionada pelo Espírito Santo, mostrariam incoerências e até versões diferentes para um mesmo fato.
Um programador de softwares criou anos atrás um programa que reuniria todas as referências bíblicas com ligações entre si. O programa identificou 63.779 passagens bíblicas que interagem com outras, seja no Velho ou no Novo Testamento. Apesar da abrangência, o trabalho de Chris Harrison não teve grande repercussão pela dificuldade em consultá-lo.

Então, esse projeto foi alvo de estudos e o designer gráfico Andy Marlow produziu uma segunda versão, reduzindo o número de ligações iniciais apenas às referências que mostrariam contradições bíblicas, segundo o site ateu Patheos.

Marlow listou todas as referências encontradas por ele e que seriam contraditórias, usando o modelo de arco desenvolvido inicialmente por Harrison.

Agora, outro programador se debruçou sobre o trabalho de Marlow e criou um site chamado BibViz (abreviação das palavras Bible Visualization, que em português significa “visualização da Bíblia) onde os interessados podem consultar passagens bíblicas que, em tese, falariam sobre crueldade, violência, discriminação contra homossexuais, absurdos científicos, imprecisões históricas, ou discriminação contra mulheres.

“Alguns membros da minha família são extremamente religiosos, e depois de algumas discussões com eles e alguns amigos eu estava inspirado para procurar contradições e usei os trabalhos anteriores como uma referência, mas achei que seria bom ter algo sem as entradas duplicadas , com a capacidade de clicar em links individuais, e algo que pode ser consertado facilmente se erros forem encontrados”, disse Daniel G. Taylor, ativista ateu e autor do BibViz.


Imagem que mostra quantidade de versículos vistos como contraditórios pelos ateus na Bíblia
Imagem que mostra quantidade de versículos vistos como contraditórios pelos ateus na Bíblia


Fonte: Por Tiago Chagas, para o Gospel+
Padre engravida jovem de sua paróquia e anuncia renúncia ao ministério para assumir paternidade


Padre engravida jovem de sua paróquia e anuncia renúncia ao ministério para assumir paternidade
O celibato é uma exigência da Igreja Católica para que seus ministros exerçam o sacerdócio, e para muitos estudiosos da história do catolicismo, esse é um dos motivos que leva à homossexualidade e pedofilia dentro da denominação.
Entretanto, o celibato não foi suficiente para evitar que um padre do interior da Bahia abandonasse sua vocação para viver um romance com uma fiel. Gerônimo Moreira, 32 anos, engravidou uma jovem da comunidade onde servia e anunciou que deixará suas funções para assumir a paternidade.
A história foi revelada pelo padre da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Gavião, na missa do último domingo, 25 de agosto.
Gerônimo disse que as coisas saíram do controle: “Com o tempo fui observando que na nossa amizade tinha algo a mais: o amor, mas sempre procuramos deixá-lo só no nível da amizade, pois dizia que, se por acaso eu percebesse que não conseguiria manter o celibato, deixaria antes o ministério para não escandalizar a comunidade. Mas por ironia do destino não aconteceu como eu pensava e nos envolvemos concretamente e hoje ela está grávida e eu quero assumir a paternidade”, disse.
O padre exercia a função desde 2009, após ter passado por seis anos de estudos intensos sobre teologia e filosofia, e disse que o desejo pelo sacerdócio vinha desde a infância: “Minha família é religiosa, desde os 7 anos dizia que queria ser padre. Aos 13, 14 anos, comecei a namorar e parei de falar que queria ser padre, mas aos 20 anos terminei o segundo grau e resolvi que tinha que decidir o que faria e fui para o seminário em 2002″, relatou Gerônimo.
Em seu discurso de despedida, o padre revelou que entrou em crise quando se deu conta de que o sentimento pela jovem era maior que a amizade: “Quando aconteceu o primeiro beijo, a gente falava que aquilo não deveria ter acontecido. Ela ficava preocupada, ficamos assim alguns dias, mas não conseguíamos conter a vontade de ficar junto”, declarou. “Ninguém desconfiou, e se desconfiavam, não falavam. Somente nós dois sabíamos”.
O romance cresceu e virou uma gravidez, motivo que forçou o padre a tomar uma decisão: ou assumiria a paternidade, ou manteria seu sacerdócio escondendo o filho: “A gente precisava assumir. De imediato resolvi assumir. Nós conversávamos muito com medo da reação das pessoas, não queríamos ser motivo de escândalo para a comunidade. O pai dela disse que pela nossa amizade tinha medo que isso acontecesse, mas, como assumi, a família dela encarou com mais tranquilidade”, afirmou Gerônimo.
Para o futuro, Gerônimo planeja um reinício profissional, a fim de manter sua nova família: “Por enquanto trabalho como pedreiro, porque só tenho formação geral em filosofia, que não é reconhecida. Vou tentar faculdade na área de engenharia pelo conhecimento que já tenho na área de construção civil”, disse ao G1, adiantando que pretende pedir autorização para celebrar seu casamento na igreja: “Vou fazer um pedido formal para casar. O bispo ficou de se informar sobre os procedimentos. Acho que o padre precisa fazer uma carta pedindo dispensa para casar na Igreja. Geralmente os papas liberam”.
Gerônimo diz ainda que nada mudou em sua fé: “Só não vou servir como padre, mas vamos continuar ajudando como for possível”, concluiu.

Fonte: Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Apocalipse e Genoma do Universo



Paiva Netto

No dizer de Cícero (106-43 a.C.), as profecias são de interesse universal: “Não há povo, por mais requintado e culto que seja, que não acredite no dom que certas pessoas têm de prever o futuro”.
Encontramo-nos, pois, diante de assunto constantemente em voga, apesar da indiferença, nem sempre verdadeira, de alguns.
Há quem continue achando que o Apocalipse sinaliza o limite da vida planetária. Será?
O Gênesis mosaico, primeiro livro da Bíblia, relata — cifrada, sucinta e polemicamente — a criação, de forma ainda por muitos aceita, deste orbe. Outros preferem a bem pensada explicação científica. Quanto ao Cosmos, sob talvez maneira diversa da que conhecemos, teria sempre existido, mesmo antes do big bang do ilustre George Gamow (1904-1968)? Ou, então, para resumir, o que anteriormente havia? (Que tal se investigar a respeito do Genoma do Universo?) Recorramos, agora, ao Livro da Revelação e poderemos concluir que não anuncia o Fim; ao contrário, o texto teimosamente termina com uma bênção: “A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós para todo o sempre. Amém” (Apocalipse, 22:21).
E mais: no capítulo 21, temos a nova Jerusalém, o novo Céu, a nova Terra, depois de uma metamorfose jamais vista, desencadeada pela Humanidade. Trata-se de colheita obrigatória de semeadura que foi livre.

ATOS HUMANOS E CONSEQUÊNCIAS
Quando digo que não devemos temer o Apocalipse, de modo algum ignoro que aquilo que homens e povos plantaram singularizará retornos benéficos ou trágicos para a sociedade. Um exemplo emblemático: o que andamos fazendo com a Natureza acarretará graves consequências, o que, aliás, já está ocorrendo... Só não vê quem não quer. Bem que a consciência ecológica se expande pelo mundo. E isso é bom. Não lancemos fogo em nossa morada coletiva nem a tornemos pior que cortiço.
Lembram-se da advertência de vários cientistas, se não me engano em 1983, um dos anos mais quentes da História, sobre o efeito estufa a médio prazo? Logo foram desmentidos por outros que supostamente estariam atendendo a interesses de poderosos cartéis, que não tencionam diminuir, por menores que sejam, seus lucros. Esses outros estão esquecidos de que desta vez podemos perder a própria moradia, a Terra. Os fatos hoje têm repercussão global, isto é, imediata. Contudo, parece que alguns insistem em fechar os olhos para tão nefastos resultados. Por isso, prefiro ficar com a conclusão fortemente alertadora dos primeiros estudiosos citados, até porque mudanças desagradáveis se encontram em pleno curso, causando estrago considerável, a não ser que haja enérgica e dinâmica providência dos governos, forçada pelos seus cidadãos, que finalmente estão acordando...                     (Continua)

CRISTOVAM BUARQUE
Inspirando-se no filósofo francês Stéphane Hessel (1917-2013), que publicou “Indignez-vous”, um panfleto de algumas páginas, o senador Cristovam Buarque escreveu “Reaja”, sua nova obra literária. Título realmente sugestivo e que representa vida ativa. Costumo afirmar que reagir ao desânimo gera boa disposição.
Em recente sessão de autógrafos, no Rio de Janeiro/RJ, o ilustre autor encaminhou-me estas palavras em um exemplar de seu livro: “Ao Paiva Netto, com muita admiração”.
Grato!

José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

EM SALVADOR/BAHIA

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Hoje terça 27 de agosto, às 18h, no Foyer do Teatro Castro Alves, será lançado o segundo volume da série “Mestres da Cena”, “Uma Alegre Canção Feita de Azul“, obra escrita pelo jornalista Luiz Lassèrre, sobre a atriz Yumara Rodrigues. O livro “Uma Alegre Canção Feita de Azul“, narra a trajetória de Yumara e suas conexões com a linha do tempo do teatro baiano, incluindo-se aí, registro de seus processos de trabalho com diversos atores e diretores. A narrativa abrange fatos de sua vida desde a infância até o presente, com ênfase na sua atividade como artista de teatro.

EM CACHOEIRA/BAHIA

Faleceu Gilberto Simões de Oliveira
Faleceu no final da tarde de ontem,  26/08/2013, Gilberto Simões de Oliveira, servidor aposentando dos Correios e Telégrafos, conceituado cidadão da Cachoeira. Gilberto Simões, quase nonagenário, era mestre maçom iniciado na Loja Maçônica Caridade e Segredo, há  51 anos. O corpo do extinto ficou exposto no Salão Nobre da mencionada Loja Maçônica, de onde  o féretro saiu para sepultamento no cemitério local, às 17h de hoje, 27.



segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Diplomata brasileiro assume decisão de trazer senador boliviano para o Brasil

DIREITOS HUMANOS VIOLADOS

Diplomata brasileiro assume decisão de trazer senador boliviano para o Brasil
O senador Roger Pinto Molina
O diplomata brasileiro Eduardo Sabóia assumiu a decisão de trazer para o país o senador boliviano Roger Pinto Molina, asilado há mais de um ano na representação brasileira em La Paz por alegar perseguição política do governo Evo Morales. A viagem foi feita em um carro da embaixada até Mato Grosso do Sul. O governo boliviano pediu explicações ao Brasil, por não ter autorizado a operação. “Tomei a decisão de conduzir essa operação pois havia o risco iminente à vida e à dignidade do senador”, disse Sabóia, em entrevista ao Fantástico. De acordo com o diplomata, havia uma violação constante dos direitos humanos e um quadro de depressão do senador já se agravava, diante da falta de negociação e perspectiva de saída. “Tivemos que chamar um médico e ele começou a falar de suicídio, dizia constantemente que queria que nos o tirássemos de lá e advogados dele também dizendo isso. E um quadro que podia degenerar ou num suicídio ou num risco também para as pessoas que trabalham na embaixada”, disse Sabóia.

INSS começa a pagar 13º de aposentados e pensionistas

INSS começa a pagar 13º de aposentados e pensionistas


O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começa a pagar nesta segunda-feira (26) em todo o país a primeira parcela do 13º salário de aposentados e pensionistas. Nesta etapa do pagamento, não incidem imposto de renda ou recolhimento para a Previdência. A expectativa é de que até o dia 6 de setembro, 26,5 milhões de pessoas recebam o benefício. Para os trabalhadores com carteira assinada, a primeira parcela deve ser paga entre 1º de fevereiro e 30 de novembro, e a segunda até o dia 20 de dezembro. Para os servidores públicos, a primeira parcela é paga em julho, com base no salário de junho. A segunda, em dezembro, com base no salário de novembro. Autorizado no início do mês, o pagamento de décimo terceiro salário deve injetar cerca de R$ 12 bilhões na economia brasileira. 
 

Juízes baianos receberão aulas para aprender a julgar melhor

Juízes baianos de quatro municípios serão melhores prepararados para julgar os casos de corrupção. A iniciativa do Tribunal de Justiça da Bahia em parceria com a Escola Nacional de Magistratura irão promover cursos para os magistrados a partir do dia 9 de setembro, onde serão realizados seminários em Salvador, Feira de Santana, Senhor do Bonfim e Ilhéus. Segundo reportagem do A Tarde o programa de qualificação é voltado a juízes que atuam em casos de improbidade e crimes contra a administração pública. A iniciativa servirá também para livrar a Bahia da última colocação no ranking da Meta 18 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A Meta 18 é um programa que tem o objetivo de julgar, até o fim de 2013, os processos contra a administração pública e de improbidade administrativa distribuídos ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), à Justiça Federal e aos estados até 31 de dezembro de 2011. Leia mais AQUI.