segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

ESTÁ ACONTECENDO NA BAHIA


Justiça incoerente
Na edição de 25/02/2016, o Jornal A Tarde, no Espaço do Leitor,  Max Matos expressa indignação sobre a postura da Justiça, que mantém o cidadão Silvestre preso inocentemente e permanece na cadeia, mesmo depois  que  verdadeiro culpado já se entregou, confessou o crime, inocentou a vítima, etc. Logo li a manifestação do Sr. Max Matos, senti-me encorajado de solicitar ao Editor da Coluna Espaço do Leitor, a publicação do texto que segue, com que denuncio postura igualmente incoerente  do Poder Judiciário, na Bahia, especialmente, na Comarca da Cachoeira. Maçom, há 47 anos, consciente e fiel aos valores instruídos pela Maçonaria Universal, me senti na obrigação de reagir a favor da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, da qual sou membro honorário e militante, contra atos espúrios com que o   pseudo maçom, enganador, satanista, infrator, recentemente condenado pela Poder Judiciário,  por furto e por tráfico de drogas, nas comarcas de Vitória da Conquista e Valença, denunciado pelo MP, o indigitado cidadão, ao ocupar o alto cargo de grão mestre da GLEB, buscou desfigurar frontalmente os sustentáculos basilares da Ordem Maçônica, aproveitando-se  da inscicia e da cumplicidade silenciosa de maçons, seus comandados, com quem se sentiu com autoridade para promover livrar-se de mim e de  minha manifesta resistência à sua postura opressora e ditatorial.  Razão por que, há seis anos, recorri ao Poder Judiciário, mesmo ante tamanha dilação, esperava julgamento justo, seguido de  sentença favorável ao pleito, embora ciente de que lá também, com exceção, é claro,  há refeces, os quais prosseguem revestidos da malignidade de compra e vendas de sentenças, mas desconhecia que a transação também incluía a operação de arquivamento definitivo de Ações, sem sentenças, lamentável e vergonhosamente, na estrutura  da Justiça baiana.Pedro  Borges dos Anjos, borgeshalom@yahoo.com.br

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Prefeito de Nova Iguaçu proíbe uso de material didático sobre diversidade sexual.

Foto: Alex Bruno / Arquivo / ViperTechnology.Com.Br
Foto: Alex Bruno / Arquivo / ViperTechnology.Com.Br
Nelson Bornier, Prefeito de Nova Iguaçu, sancionou na ultima quarta-feira (17) uma Lei que proíbe nas Escolas a distribuição, exposição e divulgação de livros, publicações, cartazes, filmes, vídeos, faixas ou qualquer tipo de material, didático ou paradidático, contendo orientações sobre a diversidade sexual.

O Vereador Denilson Ambrosio Soares, autor da Lei, afirma que luta em defesa das Famílias de Nova Iguaçu. “Fui ser candidato em prol de Políticas Públicas da minoria, mas também da maioria. Não posso fazer apologia de um assunto na sala de aula, seja ele qual for. Nosso Município hoje é recordista de homicídios, então temos que rever a questão da homossexualidade. Morre negro, morre o gordo. Eu sou gordo. Sofro bullying por ser gordo, outro por ser careca. Não é o favorecimento da minoria que você consegue mudar a Historia de um País ou de uma Cidade”, disse Denilson que finalizou.

Em nota, o Prefeito Nelson Bornier afirma que as Escolas Municipais são responsáveis pelo ensino fundamental e atendem majoritariamente ao Público Infantil, inclusive maternal, tornando assim prematura a discussão de conceitos sobre orientação sexual.

O Projeto de Lei foi aprovado por unanimidade pela Câmara dos Vereadores. Na primeira votação, no dia 1 de Setembro do ano passado, 25 vereadores votaram a favor. Outros 3 não compareceram à sessão. No dia 15 de Setembro, 26 Vereadores também aprovaram em segunda discussão. Outros 2 não compareceram à sessão.

Evo Morales desafia Generais e ameaça iniciar nova guerra em defesa de Lula e Dilma Rousseff.

Foto: Freddy Zarco / ABI
Foto: Freddy Zarco / ABI
O Presidente Boliviano, Evo Morales, celebrou hoje os 115 anos de criação da Escola Militar de Sargentos, Maximiliano Paredes, localizada na cidade de Tarata, Cochabamba.

“Qualquer militar de qualquer posição e qualquer grau disciplinar, é tão importante, porque sem disciplina não teria forças armadas e as forças armadas se não houvesse amor do país”, disse Morales em apelo pedindo maior disciplina aos candidatos da Escola.

Morales lembrou do último golpe aplicado pelo Coronel Hugo Banzer Suarez, em 21 de agosto de 1971, que derrubou o governo de Juan Jose Torres na Bolivia. Disse que os golpes eram usados pelo império por meio Civil e Militar Boliviano na tentativa de parar o progresso do País.

AOS ADEPTOS E MILITARES:
Em tom de alerta ameaçador, destacou que defenderá o governo Dilma Rousseff, Lula e Partido dos Trabalhadores em prol da Democracia. “Nós não vamos permitir golpes de Estado no Brasil e na América do Sul ou da América Latina, vamos defender a democracia e pessoalmente durante o processo, nós vamos defender a Dilma, Presidente do Brasil e o Partido dos Trabalhadores”, disse o Presidente Boliviano Evo Morales.

Morales também disse que é passado, quando o mundo foi dominado pelas oligarquias e deve haver respeito a independência de cada nação. “Eu tinha o direito de conspirarmos oligarquias, monarquias e algumas hierarquias tinham o direito de humilhar as pessoas do mundo, mas não estamos em tempos de oligarquias, hierarquias ou monarquias”, disse Evo Morales.

DISCURSO PERLOCUTÓRIO



Por Pedro Borges dos Anjos
Professor, pesquisador da estrutura do Discurso Perlocutório e o Poder da Palavra
 
Quem escuta o discurso perlocutório, logo após sua conclusão, começa executar o que nele foi determinado ou instruído. O autor deste discurso é portador do poder de exercer domínio sobre seu receptor, o seu interlocutor, ouvinte ou leitor. O  discurso  perlocutório,  à vista da força de suas próprias expressões, age poderosamente sobre seu ouvinte, dominando-o. 
 
O falante ou escritor portador deste discurso transmite a sua vontade e instrui o papel que institucionalmente lhe é conferido, ao mesmo tempo em que define o do seu interlocutor, isto é, o de obedecer e de executar o que lhe foi anunciado. Este é o discurso perlocutório.
 
O discurso performativo-perlocutório exerce no interlocutor domínio hipnótico. O enunciado perlocutório  reveste-se de poder que impõe ao ouvinte, na hora de sua  recepção, realizá-lo com as solenidades de sua autoridade.
 
Com a evidência do domínio que o discurso perlocutório exerce sobre o interlocutor, à vista também da influência que exerce entre uns e outros, pode ser analisado conforme ensina a Pragmática, com  instruções sobre os signos e sua operacionalidade pelos utilizadores, com que buscam adaptar  enunciados desta natureza às culturas permanentes nas comunidades de falantes, de acordo com as situações e contextos em que são proferidos. Assim, a comunicação se torna efetiva, à vista do que os signos significam para falantes e ouvintes.
 
O profissional especializado na construção de discursos perlocutórios tem na palavra a sua ferramenta de maior expressão. A palavra sustenta-lhe a realização de suas pretensões. Hipnólogos, jornalistas, professores, médicos, advogados, pregadores, comunicadores, oradores, radialistas, spin-doctors, etc., são profissionais do discurso perlocutório. Urge conhecer  a estrutura da performidade e selecionar expressões perlocutórias com que se possa aperfeiçoar o poder da comunicação convincente. 

O discurso perlocutório conduz o ouvinte a um dos estados hipnóticos. Empresários sempre contratam agências de propagandas com a finalidade de produzirem textos para divulgarem os produtos que comercializam. A publicidade corretamente produzida por especialistas em redigir textos perlocutórios  garante  êxitos, atraindo a clientela que os empresários necessitam para sustentar o padrão de crescimento e de prosperidade de seus negócios. É com discurso fortemente perlocutório que a coca-cola preserva, amplia e prossegue tornando maior o horizonte de sua clientela, convencendo povos e nações a consumirem o produto. 
 
Líderes políticos contratam spin-doctors, agências de marketing dirigidas por reconhecidos especialistas do discurso perlocutório  para projetarem suas campanhas com que buscam convencer o maior número  de eleitores para lhes contemplarem com o voto ao cargo que concorrem. É este discurso perlocutório que fez e vai  prosseguir  mantendo o leitor deste artigo até a sua conclusão.
 
É pertinente definir, inicialmente, “sucesso” conforme a visão que instrui e operacionaliza os meios para  a materialidade deste discurso. Não é a visão lecionada nos dicionários, embora possa coincidir. 
 
Sucesso é a capacidade nata ou adquirida que o ser humano tem para recepcionar resultados de ações com espírito de absoluto equilíbrio. Quando fatores adversos ao planejado, aparentemente causam dilação ao esperado, resultados que não correspondam ou pareçam distanciarem-se das expectativas, quando são desproporcionais aos valores que integram o caráter e os sentimentos do homem, cidadãs e cidadãos de sucesso não recepcionam tristezas nem mágoas nem  ódios nem sentimentos de vingança. Permanecem firmes, não se abalam. Sua estrutura de valores não reconhece derrotas nem insucessos nem fracassos, antes tudo lhe é vitória, tudo lhe é sucesso. Não recepciona nem reconhece enfermidades nem pobrezas nem a morte, tudo lhe é saúde, tudo lhe são riquezas, tudo lhe é vida.
 
A visão de sucesso revela que o seu portador, ao proceder à escolha que lhe chega ao raciocínio íntimo,  quaisquer ações, qualquer empreendimento, ele (ou ela) busca a sua materialidade, no segundo momento, através de atos de fala, proferindo-os formalmente em permanente  discurso perlocutório,  tendo, inicialmente, a si próprio e o Universo como ouvintes.  Nos estágios sucessivos, prossegue raciocinando, falando e vivendo emoções da materialidade de tudo que se discursou para si e para o Universo, mesmo que a materialização não esteja lá com que possa ser vista a olhos físicos  vernaculares. O Universo infalivelmente executará a melodia da composição, do discurso, da oração performativa.
 
Na visão profana, no entendimento vernacular, somente os ricos, os que ocupam as páginas mais destacadas da mídia jornalística ou televisada, são considerados sucessos. Fosse assim, gente do povo de todas as nações seriam fracassos. Milhões de indivíduos anônimos realizam sonhos, são sucessos, são felizes. A visão que ignora valores seculares do sucesso anônimo é reconhecidamente falsa. Não são fracassos nem é justo ignorar-lhes o sucesso de quem contribui com suas habilidades, qualificações e inteligências, para colocar na evidência midiática aqueles que a visão comum enxerga como sucesso.
 
O portador deste discurso, ao enunciá-lo, nada, ninguém poderá impedir a sua materialização. Quem for determinado pelo Universo como instrumento para a sua realização e resistir, será derrotado. Quem resistir suas soberanas forças de materialização, será cumulado de maldições. Quem não afastar de si a resistência para servir ao Universo no cumprimento da petição perlocutória, será ferido de enfermidades graves, vítima de incontroláveis maldições. Entre esses, os que resistem não morrer, serão mortos. Ninguém tem o poder de contrariar as soberanas forças do Universo.
 
Quem tem domínio deste discurso, ao enunciá-lo, passa a visualizar, a viver as emoções de sua materialidade, mesmo que os objetos do pleito, a natureza visível do desejo, ainda não estejam lá. É nesta atmosfera que o Universo materializa propostas com integral fidelidade aos verbos que integram a estrutura dos enunciados expostos e combinados em atos de fala. Quem estiver em posição de agir, de determinar providências para sua materialização e não o faz; quem ignorar; quem descrer que nada lhe acontecerá, expõe-se a extrema gravidade, pois, as forças que materializam ou fazem materializar atos de fala desta natureza, são soberanas, agem no invisível, até no infinito agem. Para o Universo não há obstáculos nem adversários nem oponentes nem inimigos, por mais poderosos que pareçam, capazes de resistir ao seu soberano poder de realização, de materialização do que lhe é proposto no discurso perlocutório. Resistir a forças dessa natureza, é condenar-se à derrota, é cavar a própria sepultura. Este discurso vence quaisquer obstáculos, derrota a natureza perversa da estrutura do Programa Monarca.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

GRANDE MAÇONARIA MISTA DA BAHIA

Maçonaria Mista em Festas em Feira de Santana
 Memória de um passado recente
Na noite dia 17/09/2011, após sessão com que o Supremo Conselho dos Altos Corpos Filosóficos da Maçonaria conferiu o grau 19º. a maçonas e maçons que integralizaram o programa de instruções exigido para a outorga do mencionado grau, realizada num dos Templos da Grande Maçonaria Mista do Estado da Bahia, presidida pelo Grão-Mestre Gilberto Carvalho, o Grão-Mestre Adjunto Carlos Bullos recebeu os irmãos e convidados em elegante banquete, no Restaurante Los Pampas, zona nobre de Feira de Santana, pela passagem do seu aniversário natalício. A Reportagem do Jornal O Guarany destacou entre muitas autoridades presentes ao banquete, o maçom Dom Augusto Oliveira, bispo diocesano de Feira de Santana, da Igreja Católica Independente de Tradição Salomoniana;Marcos Augusto Souza, grão-mestre adjunto da Grande Loja Maçônica Egípcia do Brasil; Gilberto Paes de Almeida Filho, grão mestre da Grande Maçonaria Mista do Estado da Bahia, a Profa. Karinne Carvalho, grande secretária da GMMB e do maçom João Borges, póspero empresário e político feirense.
Membros de Lojas da obediência da Gleb e do Grande Oriente, do Grande Oriente Independente, também de potências mistas emergentes, reunidos numa atmosfera de forte união, (salmo 133), todos ouviram o Prof. Pedro Borges dos Anjos, mestre maçom do quadro da Loja Maçônica Caridade e Segredo da Gleb, da cidade da Cachoeira, sobre a visão com que propõe a queda de paradigmas medievais ainda preservados por algumas Potências maçônicas, com a exposição de um novo modelo com que senhoras também possam ser iniciadas nos quadros da Ordem para implantação imediata neste início do século, conforme já ocorre nos países mais civilizados do mundo, como na Holanda, no Reino Unidos, em França, no Canadá, nos Estados Unidos, na Rússia, em Israel, etc. Sobre o recente Ato do Grão Mestre da Gleb, com o qual suspendeu seus direitos maçônicos, por ter comparecido a uma sessão da Grande Maçonaria Mista do Estado da Bahia, afirmou que “não reconheço o mencionado Ato por não se revestir das solenidades legais com que possa conquistar foro de expressão. Entendo o mencionado Ato como um ardil para impedir-me de candidatar-me ao cargo de Grão Mestre nas eleições no ano que vem. O Ato do grão mestre Itamar Assis Santos foi produzido, expedido e divulgado com expressa recomendação de leitura obrigatória nas 160 lojas maçônicas filiadas à Gleb, em flagrante desobediência ao Landamak de No. 14.º cujo texto instrui: o direito de todo maçom visitar e tomar assento em qualquer loja é um inquestionável Landmark da Ordem Maçônica. É o consagrado direito de visitar, que sempre foi reconhecido como legítimo e inerente que todo irmão exerce. É a conseqüência de encarar as lojas como meras divisões, por conveniência, da Família Maçônica Universal."

Disse ainda que "nenhum grão mestre, nenhuma autoridade maçônica tem o direito de interromper minha trajetória maçônica, de criar obstáculos aos valores maçônicos que conquistei em meus 42 anos de maçonaria. Já adotei as medidas legais com a finalidade de derrubar o Ato. A Grande Maçonaria Mista do Estado da Bahia é uma Potência Maçônica legal e legítima, integralmente formalizada de acordo com o que instrui a Constituição Brasileira. É até mais comprometida com os sustentáculos básicos da Maçonaria Universal do que a própria Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, na gestão do atual grão-mestre. O maçom, logo no ato de sua iniciação aprende que como cidadão livre e de bons costumes tem plena liberdade de ir e vir, de comparecer e participar de reuniões para fins pacíficos em qualquer segmento da sociedade, ainda mais em se tratando de instituição maçônica formada por maçons proeminentes, reconhecidos benfeitores da sociedade, como os que formalizaram e tornaram realidade a Grande Maçonaria Mista do Estado da Bahia”, concluíu.


Confira com os flashes que seguem:

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Nova fase da Lava Jato é batizada de Acarajé, nome usado para designar propina

 
Operação Acarajé. Esse é o nome da 23 ª fase da Lava Jato e se refere ao nome dado pela turma do marqueteiro baiano, João Santana, que fez campanhas para o PT em 2006, 2010 e 2014, para designar propina.
O operador de propinas Zwi Skornik foi preso e há um segundo mandado de prisão contra o marqueteiro João Santana, que deve ser preso ao retornar do exterior. 
 
João Santana se tornou alvo da Lava Jato depois que a PF encontrou na casa do operador Zwi Skornicki um papel com os números de duas de suas contas no exterior, na Inglaterra e nos Estados Unidos.
 
Segundo o site O Antagonista, a força-tarefa aponta que João Santana, o Feira, teve dinheiro "liberado" pela Odebrecht, de acordo com uma mensagem de Marcelo Odebrecht. A Lava Jato diz que o marqueteiro de Dilma, João Santana, recebeu 7 milhões de dólares no exterior, através de Zwi Skornicki.
 
Notícias relacionadas:

Delcídio do Amaral ameaça entregar colegas caso seja cassado

Após quase três meses na prisão, o senador e ex-líder do governo Delcídio do Amaral (PT-MS) volta ao Senado nesta semana e estuda tirar uma licença de até 120 dias. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o petista já avisou a aliados que não admitirá ter o mandato cassado, um de seus maiores temores. "Se me cassarem, levo metade do Senado comigo", teria dito a interlocutores quando ainda estava preso. A frase foi entendida como uma ameaça de que está decidido a entregar seus pares caso lhe tirem a cadeira de parlamentar.

Ao retornar ao Senado, Delcídio fará corpo a corpo com os demais colegas, argumentando que é inocente e pedindo amparo. Deve bater às portas de integrantes de partidos aliados e da oposição, com quem sempre manteve diálogo. Poucos, no entanto, devem ser os que darão apoio público ao petista. Uma das maiores preocupações do senador é ter o mandato cassado porque, com isso, ele perderia o chamado foro privilegiado e seu caso iria para a primeira instância. Lá seria analisado pelo juiz Sérgio Moro, do Paraná, que tem sido célere em suas decisões envolvendo réus da Operação Lava Jato.
Fonte:  Por Redação Bocão News (@bocaonews)

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Despertar do cidadão consciente

Paiva Netto*
No artigo “Apocalipse e Genoma do Universo”, procurei, de forma sucinta, analisar com Vocês as diversas teorias a respeito do surgimento da Terra e do Universo, pelo prisma do Apocalipse de Jesus que, libertado do estigma catastrófico recebido pelos séculos, traz boa sorte aos seres humanos.

O despertar do cidadão incorruptível também está associado às profecias. Observemos a ilustrativa palavra do Apóstolo Paulo, na sua Epístola aos Romanos, 13:11 e 12: “E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos. Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz”.

Urge demonstrar que Profecia não é forçosamente sinônimo de flagelo, mas a exposição das correlações entre causa e efeito. Ela é somatório daquilo que antes realizamos de bom ou de mau. Faz-se necessário que aprendamos isso a fim de torná-la elemento para o progresso consciente, de modo que nos transformemos, em completo juízo, em agentes do nosso futuro, na Terra e no Céu. Não é vão o comentário do escritor francês Joseph Joubert (1754-1824): “Quando de um erro nosso surge uma infelicidade, injuriamos o destino”.

Temer o Apocalipse?

A Lei de Causa e Efeito é onisciente, para dar a cada um de acordo com as próprias ações. Nem sempre vemo-la agir de imediato, visto que sua atuação é natural, orgânica. Por isso, raras vezes conseguimos perceber sua mecânica. No momento certo, segundo o Relógio de Deus, todos colhemos o que semeamos. Este aforismo do ensaísta francês, Luc de Clapiers (1715-1747), o Marquês de Vauvenargues, é bem apropriado para esta oportunidade: “A perfeição de um relógio não reside no fato de andar depressa, mas no fato de regular perfeitamente”. Portanto, não é contra o Apocalipse que nos devemos precatar; ao contrário, porque ele é, para os que o leem sem ideias preconcebidas, um belo recado divino com dois milênios. Maléficos são, estes sim, os atos humanos, quando desvairados, particulares ou coletivos.

José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.

NA BAHIA


A Iluminação Pública da Cidade da Cachoeira 

 Por Erivaldo Brito*

No início dos anos oitocentos, não existia iluminação pública na Cachoeira. Nas casas comerciais e hotéis a iluminação era feita com candeeiros alimentados por carbureto. As casas dos mais abastados existiam lâmpadas importadas cujo combustível era a gasolina além dos candeeiros alimentados por querosene.

Transitar pelas ruas da Cachoeira só nos dias de lua cheia. Eram muitos os assaltos e assassinatos, a Cachoeira era um entreposto comercial fluvial, a população flutuante era expressiva.

Em 20 de maio de 1845, a Câmara aprovou a lei provincial de nº 226 para a instalação de lampiões cujos trabalhos foram conclusos dois anos depois, no dia 7 de setembro d 1847, para sermos exatos. Sete anos depois, em 1854, foram instalados mais 50 unidades dos lampiões.

No dia 12 de janeiro de 1861, devido aos constantes furtos, o Conselho Municipal tomou uma decisão drástica e polêmica: mandou retirar todos os lampiões públicos. Com a grita geral, logo logo tudo se normalizou com uma novidade: foram colocadas torcidas de algodão embebidas em óleo de baleia. O povo considerou como sendo "um precioso melhoramento".

Em 1º de agosto de 1888, o Conselho implantava os lampiões com lâmpadas belgas (querosene), relíquias que iluminaram a Cachoeira no tempo do Império cujos exemplares vemos ainda nas fachadas da igreja matriz e no antigo Paço Municipal.

Em 1913 a novidade eram os geradores à Diesel que iluminavam a Usina Vitória, a ponte D.Pedro II, a Estação da Leste e, claro, o Cine Teatro Cachoeirano.

Finalmente, meus amigos, no dia 6 de fevereiro de 1930, graças aos esforços do então Intendente (cargo que corresponde ao Prefeito, atualmente), Cândido Cunegundes Barreto (foto) , era festivamente inaugurada a iluminação pública com energia gerada na hoje submersa Barragem de Bananeiras.

Os trabalhos tiveram início em 26 de novembro de 1928, foram precisos, portanto, dois anos para a conclusão da obra.
 
Foto panorâmica tirada da cidade de S.Félix. Na foto seguinte (de baixíssima qualidade pois foi tirada a noite há 86 anos passados) aparece uma gambiarra na praça Teixeira de Freitas e alguns transeuntes vestidos à rigor com chapéu de palhinha e tudo, prestigiando o ato da inauguração.


Foto panorâmica tirada da cidade de S.Félix. Na foto seguinte (de baixíssima qualidade pois foi tirada a noite há 86 anos passados) aparece uma gambiarra na praça Teixeira de Freitas e alguns transeuntes vestidos à rigor com chapéu de palhinha e tudo, prestigiando o ato da inauguração.
                                  
Cândido Cunegundes Barreto governou a sua terra natal num curto período, de 1928 a 1930. Ele era um próspero pecuarista, comerciante e exportador de carnes, nascido no Capoeiruçu em 3 de março de 1875, e faleceu na Cachoeira no dia 30 de março de 1931, aos 56 anos de idade, um ano após ter inaugurado a iluminação pública da cidade.



Fonte:jornaldeontemhojeesempre.blogspot.com
Erivaldo Brito
Jornalista cachoeirano, residente no Rio de Janeiro