A infidelidade conjugal de políticos famosos no Brasil
Por Pedro Borges dos Anjos
Jornalista
Editor-Chefe do Jornal O Guarany
Apontam-se casos de infidelidade conjugal praticada por políticos, geralmente, os mais famosos, desde o menor povoado, sede de um município, nas pequenas e grandes capitais de estados, principalmente, Brasília, a capital do país. O encosto da infidelidade é presença constante em todos os lugares do mundo, desde uma pequena aldeia, nas comunidades, nas sedes dos municípios, mais em uns do que em outros. Em especial, no meio político, mas também nas empresas, nas sociedades, nas igrejas, nos terreiros de candomblé, os envolvidos incorporam o espírito de infidelidade, não mais como pecado, mas como prazer, como um encanto da sensualidade.
Não faz muito tempo, só para caracterizar dois exemplos, o ex-governador de São Paulo, Dr. Adhemar de Barros, (foto acima) não estava sozinho nos prazeres clandestinos da infidelidade. O ex-presidente Jânio Quadros, seu grande e tradicional inimigo, era contumaz adepto dos encantos sexuais fora dos limites do lar. “Ele era fogo mesmo, não deixava escapar, às vezes, nem a mais cerimoniosa das embaixatrizes”, comentava seu ex-assessor de imprensa, o jornalista Carlos Castello Branco. Rumores indicavam que entre Jânio Quadros e Adhemar de Barros, havia algo de mais concreto a unir os dois adversários, além de mulheres e ojeriza recíproca.
A escritora Adelaide Carraro escreveu um livro repleto de insinuações com o sugestivo título “Eu e o governador”. As páginas abrem espaço à especulação sobre dois “suspeitos”: Adhemar e Jânio. Mais tarde, porém, os especialistas em alcovas notáveis e notórias pontificavam: Aqueles que apontavam Jânio como personagem oculto da escritora, acertaram. Mas também acertaram os que imaginavam ser Adhemar. Ela era amante dos dois. A relação com ambos lhe gerou visível prosperidade, empregos de familiares, edição de seus livros, no período, 14 obras. Também, apartamentos valiosos, na zona nobre da cidade, uma mansão no Morumbi e conta bancária com saldo de dar inveja a opulentos banqueiros. Inúmeras viagens ao exterior, inclusive quando um e outro amante iam a outro país, em caráter oficial.
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