sexta-feira, 29 de julho de 2016

MOISÉS E O FARAÓ

Por Pedro Borges dos Anjos
Editor-Chefe do Jornal O Guarany
Há indivíduos revestidos de postura dominadora, autoritária, ditatorial. Não guardam respeito pelo próximo, nem pelos familiares. Buscam manter pessoas como se fossem cativas sob manifesta humilhação e opressão. Julgam-se iguais ao Maioral, acreditam-se serem deuses. As circunstâncias puseram Moisés junto ao faraó Ramsés, desde a infância. Um, o faraó, chefe opressor, o outro, líder ungido por Deus para libertar o povo hebreu do cativeiro egípcio e conduzi-lo à Terra Prometida.
Observa-se na postura do líder, ungido do Senhor, o espírito de fraternidade, a coragem para enfrentar o opressor, com absoluta firmeza.
Moisés jamais baixa a cabeça para o faraó. Fala-lhe com altivez, segurança, firmeza de propósitos.
O faraó humilha os súditos de sua corte, com palavras e gestos, mesmo os que materializam suas ordens opressoras, todos, sem distinção. São comandados, baixam a cabeça, sem a menor manifestação de resistência a determinações arbitrárias, injustas, ditatoriais, com que subestimam a honra de seus valores.
Os faraós e os cativos dos dias atuais:
Guardadas as devidas proporções e distâncias, ainda há, no século XXI, “faraós” e “cativos” de suas cortes, revestidos de posturas semelhantes, com que fortalecem o reino da opressão, ampliando o número de séquitos.

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