segunda-feira, 31 de março de 2014

NO BRASIL



Jean Wyllys diz que 60% dos parlamentares contratam prostitutas
 

Autor de um projeto de lei que legaliza a prostituição, o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) afirmou que 60% dos homens do Congresso usam os serviços de prostitutas. A declaração foi feita em entrevista ao portal IG, ao avaliar qual seria as chances de sua proposta ser aprovada, uma vez que o tema é tabu para a maioria dos deputados.

“Eu diria que 60% da população masculina do Congresso Nacional faz uso dos serviços das prostitutas, então acho que esses caras vão querer fazer uso desse serviço em ambientes mais seguros”, disse Wyllys.

A frase não foi bem recebida por representantes da bancada evangélica, que pretendem trabalhar pelo arquivamento da proposta.

“Se ele [Wyllys] sabe quem faz isso, por uma questão de responsabilidade eu o desafio a dizer os nomes dos deputados que vão aos prostíbulos”, disse o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), vice-presidente da Frente Parlamentar Evangélica.

O projeto de Wyllys prevê que serão considerados profissional do sexo toda pessoa maior de 18 anos e absolutamente capaz que voluntariamente presta serviços sexuais mediante remuneração.

Segundo o texto, os profissionais poderão atuar de forma autônoma ou em cooperativa e terão direito a aposentadoria especial com 25 anos de serviço. O parlamentar também diferencia prostituição de exploração sexual.

Segundo o texto proposto, a exploração ficará evidenciada quando ocorrer apropriação total ou maior que “50% do rendimento da atividade sexual por terceiro; pelo não pagamento do serviço sexual prestado voluntariamente; ou por forçar alguém a se prostituir mediante grave ameaça ou violência”.

“É de um moralismo superficial causador de injustiças a negação de direitos aos profissionais cuja existência nunca deixou de ser fomentada pela própria sociedade que a condena”, afirma o deputado, que não foi localizado pela Folha ontem. 

Proposta similar foi apresentada pelo ex-deputado Fernando Gabeira em 2003. Após pressão de integrantes de setores conservadores da Casa, ela teve como destino o arquivo.
Sem Noção

Cid Benjamin: se militares não negociassem, Charles Elbrick ia morrer

O jornalista Cid Benjamin foi um dos idealizadores do sequestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick
O jornalista Cid Benjamin foi um dos idealizadores do sequestro
do embaixador norte-americano Charles Elbrick

Quatro de setembro de 1969, auge dos anos de chumbo. Numa ação sem precedentes na história brasileira, o movimento MR-8, uma dissidência do Partido Comunista, sequestra o então embaixador norte-americano no país, Charles Burke Elbrick. Para soltá-lo, duas exigências: a libertação de 15 presos políticos e a publicação de um manifesto na imprensa.
O regime não demorou a ceder: menos de 48 horas, os presos foram libertados e o texto, publicado. Por trás da ação estava um grupo de jovens originários do movimento estudantil, entre eles CidBenjamin, então com apenas 21 anos. Ele foi o idealizador – ao lado do mais tarde ministro Franklin Martins – e um dos principais executores da ação.
Meses mais tarde, Cid foi preso. Por sua militância, pagou com isolamento, tortura e exílio – foram quase dez anos entre Argélia, Cuba, Chile e Suécia. Hoje, aos 65 anos, jornalista e diretor de comunicação da Comissão da Verdade do Rio, ele fala sem arrependimento e sem revanchismo sobre o passado – como sugere o título de seu livro, Gracias a la vida – Memórias de um militante. Cid diz não guardar ódio de seus torturadores, mas quer vê-los julgados. A luta armada, afirma, foi um erro político, porém uma alternativa legítima para lutar contra um regime ditatorial. E sobre o embaixador, admite:
– Nós o teríamos matado se as exigências não fossem atendidas.
Flamenguista, Cid Benjamin elogiou a camisa da seleção alemã, que jogará a Copa do Mundo deste ano de vermelho e preto, ao repórter Rafael Plaisant, da agência alemã de notícias Deutsche Welle (DW) que o entrevistou. Leia, adiante, os melhores trechos da entrevista:
– Hoje há vozes questionando o comprometimento daquela esquerda armada com a democracia. O argumento é de que as intenções dela não eram muito mais democráticas que as do regime. Você concorda?
– Não. Os mesmos que deram o golpe em 1964 levaram Getúlio Vargas ao suicídio em 1954; tentaram impedir a posse do Juscelino Kubitschek em 1956 e do Jango em 1961; e depois deram o golpe em 1964. Com o AI-5, eles tornaram um regime que já era ditatorial em algo muito mais duro. E foi justamente esse endurecimento da ditadura que fez com que uma parcela dos opositores, que não estavam na luta armada inicialmente, acabasse optando por esse caminho.
– Foi o melhor caminho?
– Foi um caminho politicamente errado, mas não do ponto de vista da legitimidade. Foi legítimo pegar em armas para combater um regime de opressão. Isso é reconhecido pela Carta de Direitos Humanos da ONU e pela Doutrina Social da Igreja. Foi uma avaliação política incorreta naquele momento no Brasil. Não se teria condições de conseguir um amplo apoio popular e, com isso, derrubar a ditadura. Mas foi a forma possível depois do acirramento do regime militar.
Depois, os militares tentaram se igualar e dizer que éramos todos antidemocráticos, o que não corresponde à verdade.
– Até que ponto a luta armada levou a um maior endurecimento do regime?
– Muito antes de se pensar em luta armada, os golpistas, como eu disse, já vinham tentando dar um golpe. E depois, já dentro da ditadura, a linha dura foi tomando corpo, começando com a saída do (primeiro presidente da ditadura, Humberto de Alencar) Castelo Branco, que era mais moderado. A luta armada só ganhou peso e alguma relevância social depois do AI-5, quando outros canais de participação política e exercício da oposição foram fechados.
– A luta armada acabou então sendo algo inevitável?
– As manifestações bateram no teto. Os canais institucionais e de luta legal foram muito restringidos. Havia o exemplo recente da Revolução Cubana e do Vietnã, onde a luta armada do povo conseguiu expulsar o invasor americano. Isso tudo influenciou. Agora, se não houvesse o endurecimento do regime, a luta armada não teria acontecido da forma como aconteceu.
Na época, você, então com pouco mais de 20 anos, tinha noção de que vencer era quase impossível?
Achávamos que seria uma luta árdua, longa, mas com alguma chance de vitória. E, de certa maneira, Cuba e Vietnã serviam como alento. Mostravam que, através da guerrilha, o fraco poderia enfrentar e vencer o mais forte. Se, na época, tivéssemos a percepção de que seria uma derrota, não teríamos tomado aquele caminho.
– Quando surgiu a ideia de sequestrar o embaixador?
– A ideia foi minha e do (jornalista e ex-ministro) Franklin Martins. Uma vez, estávamos conversando juntos no Rio quando o carro com a bandeirinha dos EUA no capô passou pela gente, e reparamos que o embaixador fazia todo dia o mesmo trajeto, sem segurança. Já havia, na época, uma preocupação nossa em libertar presos.
– A captura foi relativamente fácil…
– A captura foi fácil, a devolução é que foi difícil. A casa foi localizada e vigiada. Quando nós saímos com o embaixador, eles vieram atrás. Houve cenas típicas de filmes policiais, com perseguições, carros avançando sinal, subindo pela calçada. Foi complicado. Mas, no final, ninguém foi preso.
– Vocês pediram a leitura de um manifesto na TV e a libertação de 15 presos. Se o regime não tivesse atendido, o que vocês teriam feito?
– Nós o teríamos matado se as exigências não fossem atendidas. Isso, dito hoje, parece estranho, mas nós tínhamos uma avaliação tranquila e clara de que os militares aceitariam nossas exigências, dado o grau de subserviência da ditadura militar aos Estados Unidos.
– Ele não entregou vocês depois…
– Quando foi questionado se poderia nos identificar, ele disse que não poderia, porque nós só falávamos com ele com capuz. O que não era verdade. Tínhamos uma relação cordial com ele no cativeiro. Conosco, ele criticava a tortura e a censura. Depois ele deu declarações muito elogiosas a nosso respeito. Disse que éramos jovens, idealistas, queríamos o melhor para o país. Naturalmente ele discordava dos métodos, mas nos respeitava e considerava corajosos.
– Pela militância, você pagou com tortura, exílio, isolamento e prisão… Arrepende-se?
– Fui preso meses após o sequestro. Fiquei dois meses na prisão e, em junho de1970, fui trocado pelo embaixador alemão. Não me arrependo. Valeu a pena. Eu faria tudo de novo, mas de forma diferente. Não sou incapaz de perceber erros em nossa trajetória. Mas o rumo geral da trajetória de militância política, de resistência à ditadura, isso eu mantenho e não me arrependo em nada.
– Hoje você ainda se declara comunista?
– A partir da experiência com os países do Leste Europeu, eu, que sempre me declarei comunista, não me declaro mais. Na cabeça das pessoas, comunismo ficou sendo isso, e isso não tem nada a ver com o que eu quero. Eu quero um regime socialista, com democracia, com liberdade e pluripartidarismo.
– Na época da militância vocês já discutiam isso?
– Nós tínhamos uma visão crítica. Nossa organização, o MR-8, uma dissidência do Partido Comunista, criticava a invasão da Tchecoslováquia e o esmagamento da Primavera de Praga pelos soviéticos. Nós tínhamos uma percepção crítica quanto aos regimes do Leste Europeu. Não tão crítica como hoje, naturalmente, já que esses regimes se mostraram piores do que pareciam.
– Você gosta da forma como lidamos com os crimes da ditadura?
– Nós estamos atrasadíssimos. A Comissão da Verdade foi criada só no ano passado. E a ditadura acabou em 1985. Outros países latino-americanos estão muito mais avançados não só na apuração, como na punição dos responsáveis por crimes de lesa-humanidade.
– A que se deve isso?
– À forma como a ditadura acabou no Brasil. Os militares controlaram o processo de saída de cena. Quando o (Ernesto) Geisel começa a chamada distensão, a ditadura só vai acabar dez anos depois. Eles tentaram manter esse processo sob controle, seja para evitar mudanças sociais mais profundas, seja para evitar o conhecimento dos crimes. As comissões da verdade teriam que ter sido criadas antes.
– No seu livro, você usa um tom sem revanchismo, às vezes conciliador, sobre o passado.
– Eu não me considero conciliador. Não tenho revanchismo nem ódio pessoal de quem me torturou. Acho que as coisas têm que vir à tona, eles têm que sentar no banco dos réus, mas não porque eu tenho rancor e ressentimento, mas porque o futuro da tortura está ligado ao futuro dos torturadores. E é fundamental que o país saiba o que aconteceu nos porões e que os responsáveis sejam julgados, mesmo que depois sejam anistiados. É um ciclo que tem que ser cumprido.

sábado, 29 de março de 2014

Chefe de tráfico poderá ter dado mesada a policiais da Maré
Chefe de tráfico poderá ter dado mesada a policiais da Maré

Suspeitando da corrupção dos policiais atuando nas favelas do Complexo da Maré, a Polícia Federal escolheu realizar a apreensão do traficante de forma discreta. Foram usados apenas 15 homens e nenhum policial destacado na região foi notificado da operação.

Os policiais federais usaram um helicóptero para descer os homens diretamente no alto do morro, no prédio onde o alvo da operação se estava refugiando. O relatório pós-operação indica que a PF suspeitava que o traficante pagava mesada aos policiais para ficar em liberdade.

A ação policial ocorreu na passada quarta-feira (26) e foi um sucesso, resultando na prisão de Marcelo Santos das Dores, mais conhecido por Menor P. O chefe do tráfico, que atuava nas favelas da Maré, informa a Polícia Federal, teve treinamento militar na Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército, tendo tirado o curso de comando.

O traficante tinha como objetivo se tornar o número 1 do estado e usava o treinamento que recebeu para instruir os seus seguidores. Ele incentivava-os a manter sempre o fuzil limpo para evitar que ele não disparasse.


EM CACHOEIRA/BAHIA



TRÁFICO DE DROGAS FAZ MAIS UMA VÍTIMA NA CIDADE


Comando do mundo das drogas, responsável por sucessivos tiroteios em bairros da cidade, assassinou na noite de sexta-feira, (28) por volta das 22h30min, no bairro dos Três Riachos,  a ex-militante da área, Tânia Fernandes Silva, de 29 anos, muito conhecida na comunidade cachoeirana. As primeiras informações apontam que o assassinato foi perpetrado por um dos mais fortes líderes do tráfico de drogas em Cachoeira e região. A vítima, Tânia Fernandes Silva, também conhecida pela alcunha de Xebeu, deixou 4 filhos menores. Testemunhas do crime revelam que Tânia foi assassinada com tiros na cabeça, na porta de sua casa, na presença de uma filha menor de idade. Policiais afirmam que estão no encalço do assassino e que o crime tem relação com acerto de contas relacionadas a drogas. O assassino fugiu, todavia, já foi logo identificado e deverá ser preso nas próximas horas.

Presidente Dilma anuncia mudança em mais dois ministérios
 
A presidenta Dilma Rousseff anunciou hoje (28) mais uma etapa da reforma ministerial iniciada em janeiro, com troca de comando em duas pastas do governo: Secretaria de Relações Institucionais e Secretaria de Direitos Humanos.
Dilma anuncia mudança em mais dois ministérios 
Ricardo Berzoini vai assumir a Secretaria de Relações Institucionais, até então ocupada por Ideli Salvatti, que deixa a pasta para comandar a Secretaria de Direitos Humanos. A atual ministra, Maria do Rosário, deixa o governo para concorrer às eleições de outubro. A posse dos novos ministros está marcada para terça-feira (1), às 11h, no Palácio do Planalto.

As mudanças foram confirmadas por meio de nota divulgada pela Secretaria de Comunicação Social. “A presidenta agradeceu a dedicação, competência e lealdade de Maria do Rosário ao longo de seu governo e tem certeza de que ela continuará dando sua contribuição ao país”, diz o texto.

Desde janeiro, Dilma fez mudanças nos comandos da Casa Civil e dos ministérios da Educação, da Saúde, da Secretaria de Comunicação Social, da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário, das Cidades, do Turismo, da Pesca e Aquicultura e da Ciência, Tecnologia e Inovação. Em fevereiro, a presidenta trocou o comando da pasta do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Já os ministros interinos da Integração Nacional e de Portos assumiram depois que o PSB entregou seus cargos ao governo em outubro de 2013.

O deputado federal Ricardo Berzoini é filiado ao PT desde 1980. No primeiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi ministro de duas pastas: Previdência e Assistência Social, e Trabalho e Emprego. Entre 2005 e 2010, Berzoini foi presidente nacional do PT, partido do qual já foi vice-líder na Câmara. Funcionário de carreira do Banco do Brasil desde 1978, o novo ministro tem curso superior incompleto de engenharia.

À frente da Secretaria de Relações Institucionais desde junho de 2011, Ideli Salvatti está no segundo mandato de senadora. No Senado, atuou como líder do PT e do bloco de apoio ao governo, e como líder do governo no Congresso. Antes de assumir a Secretaria de Relações Institucionais, Ideli foi ministra da Pesca e Aquicultura nos primeiros meses do governo Dilma. Antes de ser senadora, foi deputada estadual de Santa Catarina também por dois mandatos.

Com mais essa troca no primeiro escalão, quinze ministérios tiveram seus comandos alterados
 
Fonte: Notícias ao Minuto
Busca do avião da Malásia é retomada em área diferente

As operações de busca pelo avião da Malaysia Airlines, que caiu no Oceano Índico no dia 8 de março, foram retomadas hoje (28) em uma área diferente, após novos cálculos sobre o consumo de combustível da aeronave.
Busca do avião da Malásia é retomada em área diferente
Após a suspensão das operações na quinta-feira por causa do mau tempo, dez aviões de seis países (Austrália, Coreia do Sul, China, Estados Unidos, Japão e Nova Zelândia) começaram hoje a explorar uma zona situada a 1.100 quilômetros a nordeste daquela que sobrevoaram há uma semana, a 2.500 quilômetros da costa australiana.

Cinco navios chineses e um australiano dirigiram-se também para a nova área de busca do Boeing 777, que desapareceu depois de decolar de Kuala Lumpur em direção a Pequim, com 239 pessoas a bordo.

A Agência Australiana de Segurança Marítima (AMSA), que coordena as operações, anunciou hoje que cinco aviões localizaram “múltiplos objetos” na nova área, mas que é preciso esperar por uma autorização para que os navios possam deslocar-se ao local amanhã (29).

A nova zona de buscas estende-se por 319.000 quilômetros quadrados, a cerca de 1.850 quilômetros a oeste de Perth, mais próximo da terra e fora da faixa dos "Roaring Forties", nome dado pelos marinheiros às latitudes situadas entre o 40.º e o 50.º paralelos no Hemisfério Sul, assim apelidados devido aos constantes ventos fortes, provenientes do Ocidente.

Com as condições meteorológicas mais favoráveis, os aviões poderão efetuar voos de reconhecimento. “As novas informações de que dispomos baseiam-se na análise contínua dos dados de radar entre o mar da China meridional e o estreito de Malaca”, indicou a AMSA.

Por razões desconhecidas, o voo MH370 desviou-se da rota e seguiu para ocidente, passando sobre a Malásia peninsular, em direção ao estreito de Malaca, momento em que os radares o perderam.

Graças aos satélites, sabe-se, pelo menos, que o aparelho continuou a voar durante várias horas para o sul no Oceano Índico.

A Malásia anunciou oficialmente, no dia 25 de março, que o voo MH370 tinha “terminado no sul do Oceano Índico”, sem que, no entanto, qualquer elemento material confirmasse essa situação.

Segundo a AMSA, as novas informações “indicam que o avião voava em velocidade maior do que havia sido estimada e tinha, assim, consumido mais combustível, o que reduz a distância possivelmente percorrida pelo aparelho em direção ao sul do Oceano Índico".

sexta-feira, 28 de março de 2014

Movimento "Volta Lula" ganha força com CPI da Petrobras
Os gastos avultados na compra da refinaria de Pasadena levaram à queda de popularidade da presidenta Dilma Rousseff e, juntamente com a possibilidade da criação de uma CPI, fazem regressar os apelos pelo regresso de Lula da Silva à presidência.
Movimento Volta Lula ganha força com CPI da Petrobras
Reuters
POLÍTICA
As críticas à presidenta passam pela responsabilidade da criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras uma vez que, afirmam os petistas, ela aprovou o negócio da compra da refinaria de Pesadena com base em “documentos de falta” e “informações incompletas”.
Os petistam afirmam também que Dilma Rousseff tem falta de gosto ao cargo e que não há comunicação suficiente com o governo. “Isso é normal, mas faz com que a gente trabalhe mais. Tem que intensificar a comunicação, porque tem muita coisa realizada e pouco divulgada”, falou o Vice-Presidente do PT, Alberto Cantalice.

Egito: não à execução em massa
Click no link a seguir e assina a petição.

Ao Grande Mufti Shawki Ibrahim Abdel-Karin Allam:

Enquanto cidadãos de todas as partes do mundo, ficamos horrorizados com a sentença de execução em massa para os 528 cidadãos egípcios na cidade de Minia. Segundo vários relatos, o julgamento não atende a requisitos legais básicos. Por ser o maior líder muçulmano do Egito, sua autoridade moral é uma grande força para o futuro do país. Pedimos que o senhor rejeite formalmente esta decisão e salve estas vidas.
                                        

Enquanto cidadãos de todas as partes do mundo, ficamos horrorizados com a sentença de execução em massa para os 528 cidadãos egípcios na cidade de Minia. Segundo vários relatos, o julgamento não atende a requisitos legais básicos. Por ser o maior líder muçulmano do Egito, sua autoridade moral é uma grande força para o futuro do país. Pedimos que o senhor rejeite formalmente esta decisão e salve estas vidas.

No Egito, um tribunal capenga acabou de condenar 528 pessoas à morte. Esta talvez seja a maior decisão de execução em massa do nosso século, mas há um homem que tem 10 dias para impedir estas mortes.

A figura religiosa mais importante do Egito, o Grande Mufti Allam, tem 10 dias para rejeitar essa decisão. Líderes religiosos já condenaram a decisão e, como o primeiro Mufti a ser eleito pelos seus colegas, ele possui um mandato legítimo para ser o líder moral da nação. Vamos criar um apelo global de pessoas de todas as religiões, por clemência e para impedir essa decisão bárbara.

Este julgamento foi político – o regime militar está usando o pelotão de fuzilamento para acabar com a oposição. Se o mundo não se manifestar, as consequências para o Egito e para o mundo serão muito mais que perigosas. Assine agora para salvar essas vidas e parar a espiral de violência – quando chegarmos a um milhão de assinaturas, líderes religiosos no Egito entregarão nosso pedido de indulto aos condenados diretamente a Mufti.

Execução de Cristãos na Síria Ultimas Noticias do Fim do Mundo



Se prepare se quiser ver o vídeo, as imagens são muito fortes e reais: 

Repare como os assassinos gritam ALÁ, como se estivessem agradando a Deus: Qualquer que odeia a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele. 1 João 3:15. Que nenhum de vós padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como o que se entremeie em negócios alheios; 1 Pedro 4:15


SABEDORIA.



Empresários que apoiaram o golpe de 64 construíram grandes fortunas

 As Organizações Globo conspiraram contra o governo de Jango e sustentaram a ditadura

As Organizações Globo conspiraram contra o governo de Jango e sustentaram a ditadura
Com mestrado na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo sobre os empresários e o golpe de 64 e em fase de conclusão do doutorado sobre os empresários e a Constituição de 1988, o professor Fabio Venturini esmiuçou os detalhes de “como a economia nacional foi colocada em função das grandes corporações nacionais, ligadas às corporações internacionais e o Estado funcionando como grande financiador e impulsionador deste desenvolvimento, desviando de forma legalizada - com leis feitas para isso - o dinheiro público para a atividade empresarial privada”. Segundo o pesquisador, é isto o que nos afeta ainda hoje, pois os empresários conseguiram emplacar a continuidade das vantagens na Carta de 88.

Em artigo no site Viomundo, Venturini cita uma série de empresários que se deram muito bem durante a ditadura militar, como o banqueiro Ângelo Calmon de Sá (ligado a Antonio Carlos Magalhães, diga-se) e Paulo Maluf (empresário que foi prefeito biônico, ou seja, sem votos, de São Paulo). Na outra ponta, apenas dois empresários se deram muito mal com o golpe de 64: Mário Wallace Simonsen, um dos maiores exportadores de café, dono da Panair e da TV Excelsior; e Fernando Gasparian. Ambos eram nacionalistas e legalistas. A Excelsior, aliás, foi a única emissora que chamou a “Revolução” dos militares de “golpe” em seu principal telejornal.

Sobre as vantagens dadas aos empresários: além da repressão desarticular o sindicalismo, com intervenções, prisões e cassações, beneficiou grupos como o Ultra, de Henning Albert Boilesen, alargando prazo para pagamento de matéria prima ou recolhimento de impostos, o que equivalia a fazer um empréstimo sem juros, além de outras vantagens. Boilesen, aliás, foi um dos que fizeram caixa para a tortura e compareceu pessoalmente ao Doi-CODI para assistir a sessões de tortura. Foi justiçado por guerrilheiros.

Brilhante Ustra foi desmentido quando afirmou que não havia tortura e assassinatos nas dependências do DOI-Codi, em São Paulo
 Brilhante Ustra foi desmentido 
quando afirmou que não havia 
tortura e assassinatos nas 
dependências do DOI-Codi, em São Paulo
Brilhante Ustra recebia visitas de empresários durante
as sessões de tortura e assassinatos nas dependências do
DOI-Codi, em São Paulo

Outros empresários estiveram na mira da resistência, como Octávio Frias de Oliveira, do Grupo Folha, que apoiou o golpe. Frias e seu sócio Carlos Caldeira ficaram com o espólio do jornal que apoiou João Goulart, Última Hora, além de engolir o Notícias Populares e, mais tarde, ficar com parte do que sobrou da Excelsior. Porém, o que motivou o desejo da guerrilha de justiçar Frias foi o fato de que o Grupo Folha emprestou viaturas de distribuição de jornal para campanas da Operação Bandeirante (a Ultragás, do Grupo Ultra, fez o mesmo com seus caminhões de distribuição de gás). Mais tarde, a Folha entregou um de seus jornais, a Folha da Tarde, à repressão.

– Se uma empresa foi beneficiada pela ditadura, a mais beneficiada foi a Globo, porque isso não acabou com a ditadura. Roberto Marinho participou da articulação do golpe, fez doações para o Instituto de Pesquisas Econômicas e Sociais (Ipes, que organizou o golpe). O jornal O Globo deu apoio durante o golpe. Em 65, o presente, a contrapartida foi a concessão dos canais de TV, TV Globo, Canal 4 do Rio de Janeiro e Canal 5 São Paulo – disse Fabio Venturini.

Globo lucrou
Ainda segundo o pesquisador, “na década de 70, porém, a estrutura de telecomunicações era praticamente inexistente no Brasil e foi totalmente montada com dinheiro estatal, possibilitando entre outras coisas ter o primeiro telejornal que abrangesse todo o território nacional, que foi o Jornal Nacional, que só foi possível transmitir nacionalmente por causa da estrutura construída com dinheiro estatal. Do ponto-de-vista empresarial, sem considerar o conteúdo, a Globo foi a que mais lucrou”.

Já que em 1985, no ocaso da ditadura, “Roberto Marinho era o dono da opinião pública”, acrescentou o professor.

Segundo Fabio Venturini, na ditadura imposta a partir de 1964 os militares se inspiraram na ditadura de Getúlio Vargas. Lembra que, naquela ditadura, o governo teve vários problemas para controlar um aliado, o magnata das comunicações, Assis Chateaubriand.

– No golpe de 64, o Assis Chateaubriand já estava doente, o grupo Diários Associados estava em decadência. O Roberto Marinho foi escolhido para substituir Assis Chateaubriand. Tinha o perfil de ser uma pessoa ligada ao poder. Tendo poder, tendo benefício, ele estava lá. A Globo foi pensada como líder de um aparato de comunicação para ser uma espécie de BBC no Brasil. A BBC atende ao interesse público. No Brasil foi montada uma empresa privada, de interesse privado, para ser porta-voz governamental. Se a BBC era para fiscalizar o Estado, a Globo foi montada para evitar a fiscalização do Estado. Tudo isso tem a contrapartida, uma empresa altamente lucrativa, que se tornou uma das maiores do mundo (no ramo) – afirma.

Venturini fala, ainda, em pelo menos dois mistérios ainda não esclarecidos da ditadura: os dois incêndios seguidos na TV Excelsior, em poucos dias, e a lista dos empresários que ingressaram no DOI-CODI para ver sessões de espancamento ou conversar com o comandante daquele centro de torturas, Carlos Alberto Brilhante Ustra. Ele comenta a tese, muito comum na Folha de S. Paulo, de que houve um contragolpe militar para evitar um regime comunista, o que chama de “delírio”.

Venturini também fala do papel de Victor Civita, do Grupo Abril, que “tinha simpatia pela ordem” e usou suas revistas segmentadas para fazer a cabeça de empresários, embora não tenha conspirado. Finalmente, explica a relação dos empresários com as nuances da ditadura pós-golpe. Um perfil liberal, pró-americano, em 64; um perfil ‘desenvolvimentista’, mais nacionalista, a partir de 67/68.


Fonte: Correio do Brasil







Popularidade do governo Dilma cai de 43% para 36%


A popularidade do governo da presidenta Dilma Rousseff caiu em março, na comparação com novembro do ano passado, segundo indicadores da pesquisa CNI-Ibope divulgada hoje (27) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com o levantamento, o percentual da população que avalia o governo dela como ótimo ou bom caiu de 43% para 36%. A aprovação da maneira de governar caiu de 56% para 51% no mesmo período. De acordo com a CNI, a parcela da população que confia na presidenta caiu de 52% para 48%, mas essa diferença está, segundo a entidade, no limite da margem de erro. A pesquisa CNI-Ibope fez 2002 entrevistas em 141 municípios, entre os dias 14 e 17 de março. Agência Brasil.

quinta-feira, 27 de março de 2014

INOCENTE 46 ANOS DEPOIS

Revisão 
Homem libertado depois de 46 anos no corredor da morte
 
Iwao Hakamada, um japonês detido em uma prisão de Tóquio, estava há 46 anos à espera que a sentença de morte fosse executada mas uma revisão das provas do crime de que foi acusado levaram à sua libertação.

Homem libertado depois de 46 anos no corredor da morte
Homem libertado depois de 46 anos no 
corredor da morte

Considerado o homem que mais tempo passou no corredor da morte Iwo Hakamada, de 78 anos e ex-boxeador, foi acusado de matar o dono da loja onde trabalhava, sua mulher e filhos e condenado à pena de morte em 1968. Entre recursos e adiamentos, o japonês passou 46 anos esperando que a ordem fosse dada.

Na altura da sua condenação, ele foi julgado por ter apunhalado uma família e depois ter pegado fogo à casa onde viviam mas sempre se declarou inocente. O ex-boxeador chegou até a afirmar que foi coagido, sob agressões e abusos da polícia, a assinar a confissão usada para o condenar.

Uma revisão do seu caso, com base em uma nova análise das provas que o sentenciaram à morte, levaram o juiz a considerar uma injustiça manter Iwo na prisão uma vez que a “possibilidade da sua inocência alcançou um grau considerável”, disse o juiz de declarações à agência de notícias japonesa “Kyodo”.

Fonte: Reuters