sexta-feira, 30 de novembro de 2012

EM CACHOEIRA/BA

 Verdades sejam ditas
  Por Luciano Borges dos Anjos
 
 
É sempre assim, vira e mexe, sempre existirá alguém contrario às nossas opiniões, até aí nada demais, a final  de contas é nas divergências de opiniões  que se fortalecem as idéias e se chega a um denominador comum.
Embora já tenham passado por isso algumas vezes, fico surpreso quando o assunto é o nosso  Jornal O Guarany.
Desta vez, o meu nobre amigo Dr. Romário Costa Gomes, por quem ainda tenho admiração e apreço, desmerece os méritos do nosso Jornal O Guarany, em matéria publicada recentemente no renomado Jornal A TARDE.
Outrora nosso Jornal, vale salientar, o único que resiste ao tempo, já foi vitima de opiniões contrarias e até de perseguições. Vale ressaltar neste contexto que todos aqueles que um dia articularam ou de alguma forma denegriram ou simplesmente menosprezaram O Guarany, hoje ultilizam-se dele.
Creio que todo aquele ou qualquer coisa que se projeta sempre será alvo de atenções diferenciadas, entretanto em se tratando do nosso Jornal O Guarany seria prudente levar em consideração os registros já realizados sobre os acontecimentos em Cachoeira, as coberturas históricas, anos após anos,tantos 25 de Junho, quantos 13 de Março, a campanha corajosa contra ações de retaliação do IPHAN, a campanha em favor da restauração da Ponte Dom Pedro II e por fim o trabalho árduo de uma equipe composta por profissionais que sustentam a satisfação e alegria a cada edição distribuída.
Embora alguns prefiram menosprezar a nossa existência, apesar de já tê-lo utilizado diversas vezes para divulgar suas convicções, o Jornal O Guarany continuará sendo o jornal dos cachoeiranos e permanecerá na mesma linha de raciocínio, afinal ele não pertence a um grupo político, ele tem opinião formada, comunga dos mesmos propósitos da sociedade cachoeirana.
Fico a não compreender o porquê optar por desmerecer o nosso trabalho ao invés de contribuir para que ele se torne mais forte. Qual o medo?  O Jornal O Guarany é o único veículo de comunicação escrita existente em Cachoeira. Isto é uma conquista da sociedade cachoeirana.
Não estamos disputando espaços. Somos, de fato, o único jornal que sobrevive. Somos o único jornal que reivindica, promove e constrói.
Não é fácil fazer jornal em uma cidade do interior, todos sabem disso. Outras tentativas em Cachoeira já exploraram este ideal, nãos se sustentara, não deram certo, todos tentaram por período curto registrar os acontecimentos desta comunidade e da região, mas não alcançaram sucesso.
Não tenho muitas palavras para expressar a minha tristeza em relação ao julgamento do ilustre amigo Dr. Romário Costa Gomes, apenas dizer-lhes que estamos aqui companheiro, com ou sem o seu reconhecimento.
Quero aproveitar e parabenizar toda equipe que compõe a redação do nosso Jornal, em especial aos nossos leitores, colunistas e anunciantes, os quais,de fato, fazem o Jornal O Guarany uma realidade permanente entre n´so, fazem  acontecer e se tornar a cada dia uma forte referencia no Recôncavo baiano.



*Luciano Borges dos Anjos é o diretor-administrativo do Jornal O Guarany

OPINIÃO


A Maçonaria está morrendo!
Por J.L. Cerqueira
MM da GLEB
“O maior inimigo do homem é o próprio homem”.Foi o homem quem inventou a mentira e a falsidade.  É o homem quem pretende dirigir e governar o pensamento e a vida do outro homem. Foi o homem quem criou as seitas, religiões, os países, os Estados, os Governos. Tudo para separar os indivíduos, segregando-os em regiões, nações, cultos e seitas e para atirá-los uns contra os outros, na fúria da destruição recíproca, na ânsia da escravização, no apetite do predomínio. É o homem que, quando todos almejam ser livres, forja cadeias e restrições, emite atos, decretos, elabora leis e regulamentos e quando todos querem viver invoca a morte do corpo, normalmente antecedida da morte dos sonhos e do espírito"(Adapt. Vivaldo Coaiacy)

A Maçonaria, um desses grupos segregacionistas, que se define como "universal" e que pretende, por sua atuação, tornar feliz a humanidade, pela tolerância, pela igualdade e pelo respeito à autoridade e a crença de cada um, essa Maçonaria, a nossa Maçonaria, pelas suas últimas posturas, pelos homens que hoje a dirigem, pelo pouco que faz, e faz errado, e o muito que vem deixando de fazer, pela sua falta de perspectivas, pelo primarismo dos seus objetivos, pela lamentável indigência moral de alguns dos seus principais dirigentes, está agonizante.

Essa Maçonaria praticada na atualidade, aqui na Bahia e em outros lugares, está morrendo. E é necessário que alguém diga, de forma clara, o que, uns poucos já têm certeza, um número maior já desconfia e muitos, por inocência, não têm disso a menor noção.
Quem ou o que a está matando não é difícil de identificar.
A Maçonaria agoniza, primeiramente, pela falta de uma bandeira, pela falta de um objetivo real a ser buscado, pela falta de uma razão ou motivo que justifique as suas reuniões, a sua atual existência.
Se consultarmos a história constataremos que a Maçonaria sempre teve objetivos definidos, sonhos a serem concretizados, alvos a serem atingidos.
Desde o seu nascimento oficial, ou seja, documentado, a partir da constituição da Grande Loja de Londres, ou mesmo desde os primeiros registros do aparecimento do escocesismo que a Maçonaria teve, a estimulá-la, objetivos e causas humanitárias, nobres e sensibilizadoras. Dentre essas muitas bandeiras, não muito distantes, lembramo-nos da Revolução Francesa, que nos legou, como magnífica herança, o lema “Igualdade, Liberdade, Fraternidade", e que determinou uma nova ordem na sociedade francesa, com influências em todo mundo.
Na Inglaterra teve peso decisivo em todos os movimentos de ajustes sociais e foi mola propulsora, para a proclamação da Independência dos Estados Unidos e para todos os movimentos libertários e sociais que se seguiram.
No Brasil sempre teve objetivos nacionalistas e altruístas. Objetivou e lutou, inicialmente, pela nossa Independência. Proclamada esta, voltou-se para sua consolidação. Mais tarde passou o lutar pela abolição da escravatura elaborando, praticamente, todas as Leis que pavimentaram o 13 de maio, como a proibição do tráfico, a Lei do Ventre Livre, a Lei dos Sexagenários , todas elas de autoria de Maçonaria ou elaboradas e votadas sob suas influências. Voltou-se mais tarde para a proclamação da República, tendo sido os dois primeiros ministérios, o de Deodoro e o de Floriano Peixoto formados inteiramente por Irmãos Maçons.
E hoje, meus Irmãos, qual é a nossa bandeira? Qual é o objetivo das nossas reuniões? O que é que buscamos?
A Maçonaria atual, a Maçonaria baiana, está morrendo pela falta do uma bandeira.
Pela falta de algo que estimule aos seus membros. Pela incapacidade dos seus dirigentes, pela insensibilidade que acomete a todos, que os priva de tomarem a iniciativa de efetiva e verdadeiramente deflagrarem campanhas contra a corrupção - esse câncer que corrói todas as camadas sociais - contra o tóxico que dizima nossa juventude e suas famílias; insensibilidade que nos impede de estendermos nossas mãos para os flagelados pelas tsunamis, pelos terremotos e pelas enchentes, ou mesmo irmos ao auxílio dos miseráveis das nossas periferias e favelas. De tomarmos posições e, publicamente, nos pronunciarmos quanto a questões tais como a crescente ameaça da "internacionalização da Amazônia", já ocupada por mais de 50.000 ONGs estrangeiras ou da criação de "estados" soberanos dentro do nosso território com a demarcação contínua das terras indígenas em áreas infinitamente superiores às reais necessidades daqueles povos abrindo espaço para que amanhã uma outra nação invada nosso território sob o pretexto de estar vindo em "socorro" desse estado ou desses povos.
A Maçonaria está morrendo pela falia de uma bandeira e a sua agonia é comprovada pelo número a cada dia menor dos Irmãos que comparecem às suas reuniões.
Está morrendo também pelos desvios e despreparo da maioria dos seus dirigentes, unicamente preocupados em promover simpósios, encontros e reuniões que nada deliberam, nada resolvem, para nada contribuem, servindo apenas de pretextos para lindos programas turísticos, oportunidades em que são servidos suculentos churrascos, finos jantares e farta distribuição de diplomas e medalhas que vão enfeitar as paredes das salas e escritórios ou as lapelas dos vaidosos Irmãos que comparecem a esses festivais e que pagam por essas falsas honrarias.
A Maçonaria está morrendo porque se tornou elitista e mercenária cobrando dos seus Irmãos altas importâncias não só para os que nela querem entrar mas também, e isso é um absurdo, aos que queiram trocar de Loja. Paga-se para entrar, ou seja, para que se tenha a obrigação de continuar pagando mensalidades, e paga-se para sair. Registre-se ainda o fato de estarem os Irmãos sujeitos a imposições de taxas extras, rifas e arrecadações cujos objetivos são, na sua totalidade, altamente discutíveis.
A Maçonaria está morrendo porque banalizou o grau de Mestre. Todos, na Maçonaria atual, são Mestres. Não há mais aprendizes. Não há mais companheiros. E se o Mestre é aquele que ensina e se não há a quem ensinar não há a necessidade do saber. Os Mestres da Maçonaria atual nada ensinam porque nada sabem.
A Maçonaria está morrendo porque os seus atuais dirigentes, em nome da necessidade ele serem simpáticos ou "bonzinhos" ou "moderninhos" passaram a permitir que nossos Templos sejam invadidos, com irritante constância, por filmadoras e máquinas fotográficas, manipuladas desrespeitosamente, por Irmãos completamente desligados e alheios às solenidades que se processam e preocupados apenas com um melhor ângulo ou uma melhor imagem. E esse desrespeito é praticado, o que é grave e triste, até mesmo por membros da Grande Loja e na presença dos Grãos Mestres. Aqui, também, é a banalização das nossas cerimônias, com as presenças cada vez mais constantes de pessoas até bem pouco tempo atrás proibidas de adentrarem aos Templos Maçônicos até mesmo por serem profanas.
Com esses procedimentos aproximamo-nos perigosamente das posturas e práticas levadas a efeito nas cerimônias dos Rotarys e Lyons, o isso não é bom para a Maçonaria.
A Maçonaria está morrendo porque os valores morais e éticos que a impulsionaram nos seus primeiros anos caíram em desuso. O homem atual já não se envergonha de não ter palavra, de não honrar os seus compromissos, de faltar com o que combinou e, como já o disse Ruy Barbosa, chega ao estremo de "ter vergonha em ser honesto".
A Maçonaria está morrendo, e particularmente a Maçonaria da capital Baiana, porque não tem Templos ou Lojas para reunir os seus seguidores. Os seus poucos locais de reuniões são mal localizados, pequenos, mal-decorados. Tanto o GOB quanto a Gleb tem, cada uma, na Capital do Estado, apenas um templo digno dessa classificação. Os demais são deprimentes.
A Maçonaria agoniza porque na natureza tudo e todos têm o seu ciclo vital
Tudo e todos nascem, crescem, atingem a maturidade, entram em declínio, perdem as forças, envelhecem e morrem. A Maçonaria não é exceção a essa regra, Mas poderia, em outras circunstâncias, viver mais algumas décadas, Não mais do que isso.
A Maçonaria está morrendo por culpa dos maus maçons que, por lerem pouco e estudarem menos ainda, eles sofrem de ignorância crônica e agridem e desrespeitosamente as regras basilares dos Ritos em que trabalham e o fazem com beneplácito dos Supremos Conselhos que deveriam zelar pelas suas integridades e purezas, e não o fazendo pecam por omissão. Não se respeita mais a Ritualística, não se estuda mais Simbologia nem se conhece ou se aplica mais a Liturgia Maçônica.
Hoje, para ser Venerável basta ao irmão saber bater um malhete.
A Maçonaria está morrendo pela insaciável sede pelo poder dos Irmãos que, eleitos Veneráveis, lutam encarniçadamente para continuarem no comando das Lojas não se dando conta de que não existe um único exemplo, nem na política maçônica nem na política profana, de que um segundo mandato tenha sido melhor do que o primeiro. Impedem, com as suas desmedidas ambições e exacerbadas vaidades que as Lojas se renovem e cresçam normalmente. As eleições maçônicas, com resultados contestados e discutidos, tornaram-se uma constante e as práticas profanas, quais ervas daninhas, sufocam a Instituição.
A Maçonaria está morrendo porque as Leis que a regem estão de há muito tempo superadas. Há décadas que todos os candidatos a Grão–Mestres falam em reformas dessas Leis. Falam na necessidade de Códigos Eleitorais mais modernos, mais justos, e nada é feito. Nada é mudado. A essência das Leis na Maçonaria tem cheiro de mofo, das coisas velhas, ultrapassadas, que não funcionam mais. Os sistemas eleitorais, anacrônicos, permitem que eventuais minorias sobreponham-se às maiorias. Eles permitem ainda a manipulação de votos e a sua compra em troca de favores, de materiais ou de honrarias indevidamente concedidas. E por que eles não são mudados? Não são mudados; porque suas interpretações permitem as posturas autoritárias, rebentos do absolutismo permitem o continuísmo e escorraçam Irmãos mais esclarecidos para fora dos Templos, para fora das Ordens.
O certo, o moral, o justo, o ético é que nenhuma Lei pode dar ao dirigente, seja ele Venerável ou Grão-Mestre, o poder de não ser nunca contestado. Nem Cristo julgou-se dono da "verdade",
A Maçonaria esta morrendo por que o equilíbrio entre os seus poderes Executivo, Legislativo e Judiciário há muito tempo deixou de existir. O prato da balança pende hoje para um só lado - para o Executivo. Deputados e Juizes só existem ainda como objetos de trocas políticas, de moedas para pagamento de favores ou de apoios espúrios. Não são consultados. Nada decidem. Nada deliberam. Nada determinam. São figuras decorativas de um melodrama já perto do fim e quase que sem platéia para aplaudi-lo ou vaiar.
A Maçonaria está morrendo porque está submetida, tanto no GOB quanto na Gleb, a formas de governos e práticas administrativas inspirado no Absolutismo, com reiteradas incursões pelo arbítrio, ocorrendo isso no plano horizontal, pois no vertical sua própria estrutura já determina: Potência hierarquizada, dirigida por um Grão-Mestre que dirige Lojas subordinadas, presididas por um Venerável Mestre que, por sua vez é auxiliado por dois Vigilantes, Luzes, Oficiais e Obreiros.
É necessário concordar em que o conceito de absolutismo não tem, por si só, um significado polêmico.
O que é polêmico e dificilmente aceito é a prática desse conceito, em que, a autoridade dirigente nunca abdica das suas posições ou idéias nem se Subordina a Lei - ele é a própria Lei - mantendo como subordinados a todos, invariavelmente a todos. A crença de que o Estado Absolutista Maçônico desapareceu ou foi substituído por alguma outra forma de administração mais moderna é uma mortal ilusão. É só olhar e querer ver.
E não é necessário mergulhar na ciência política para que se possa enxergar o óbvio.
Os excessivos Atos o Decretos discutíveis são provas concretas de que o Absolutismo, mesmo disfarçado, ainda está vivo entre nós.
Na medida em que o Grão-Mestre não encontra limites para o exercício do seu poder ele reduz todos os seus Irmãos a súditos ou subordinados: "O príncipe é o próprio Estado."
O Grão-Mestre é a própria Maçonaria.
Com alguma benevolência pode-se admitir que a Maçonaria bailou, desde a sua gênese até os dias atuais entre os ideais do Absolutismo, do Humanismo, do lluminismo, do Positivismo e do Liberalismo. Na atualidade, como que num pesadelo, voltou a comungar com alguns desses primeiros postulados e fez reviver algumas das facetas do Absolutismo, de há muito superadas e sepultadas. A prática atual desses postulados é uma das causas da agonia da Maçonaria.
A Maçonaria está morrendo, enfim, porque não está suportando conviver com a modernidade. Nos tempos em que floresceu não havia rádio, não havia jornais, não havia televisão. Não havia Internet, não havia ar-condicionado, não havia confortáveis bermudas nos convidando a todos para permanecermos em casa. Não havia também a insegurança, os assaltos, os crimes, as agressões desarrazoadas. Os tempos e os hábitos mudaram. Só a Maçonaria não mudou. Não se adaptou. E o que é pior, permitiu gradualmente, que os seus componentes mudassem. Para pior.
A Maçonaria está morrendo!
As causas para esse desenlace são muitas, mas as principais são apenas duas: a falta de uma bandeira e o despreparo somado a fragilidade ética e moral de alguns Irmãos que hoje a dirigem.
Meus Irmãos,
Por várias vezes o Templo de Jerusalém foi destruído. E sempre foi reconstruído, pedra por pedra.
Por várias vezes a Maçonaria esteve semimorta e renasceu, qual Fênix, forte e radiante, das suas próprias cinzas.
Hoje ela novamente agoniza e morre.
Há sobre a terra, a ferra baiana, algum Irmão disposto a tentar salvá-Ia? Esse Templo de Virtudes, de Bondade e de Amor, merece ser reconstruído?
A viúva agoniza lentamente.
Meus Irmãos, se continuarmos reconhecendo que alguma coisa precisa ser feita e nada fizermos, que nós - os seus filhos - dela não nos esqueçamos e que todos dela se compadeçam.
A Maçonaria terá sido para todos nós, apenas um lindo sonho que nenhum de nós terá tido a capacidade ou a coragem de sonhar na sua plenitude.
É meia-noite!


J.L. Cerqueira
ARLS União e Sabedoria - GLEB
Tel. res. (71) 3374-0104.
Cel. (71) 9984-9274.
Or. Salvador - BA.
cerqueira.rccf@dpl.gov.br
cerqueira.rccf@terra.com.br

Nota do Editor-Chefe do Jornal O Guarany: A verdadeira Maçonaria não está morrendo, ao contrário, está prosperando, ultrapassando limites nunca antes imaginado. Está morrendo a Maçonaria dos grão-mestres ditadores, das "Potências Maçônicas" que desafiam o Estado, os Poderes oficiais das Nações, com seus Tribunais de Exceção para julgar e punir "homens livres e de bons costumes". Está morrendo a Maçonaria cujos "sereníssimos" produzem e expedem Atos com que punem irmãos com suspensão de seus direitos maçônicos sob a alegação de ter comparecido a reunião em Loja Maçônica Mista. Esta Maçonaria está morrendo mesmo! A outra Maçonaria já nasceu! Nasceu soberana e fraterna, unindo homens e mulheres em torno de seus ideias. A GLEB atual, sobre a qual o autor do texto se refere, morrerá mesmo! Será integralmente implodida juntamente com todas suas imposturas e impostores! Em seu lugar, será implantada a mais soberana e fraterna Maçonaria, livre dos gestos ditatoriais, das algemas da punição, do seu "Tribunal", esdrúxula Instituição, flagrantemente, uma afronta ao Estado de Direito, uma afronta, sim, aos princípios fundamentais e sustentáculos básicos da Maçonaria Universal.

EM SALVADOR/BAHIA

ACM Neto tem que ficar de olho aberto

ACM Neto tem que ficar de olho aberto
Alan Castro terá Alcindo como assessor | Foto: Max Haack / Ag. Haack / BN

Ao convidar o vereador Alcindo da Anunciação (PT), conhecido entre os colegas como "Exu Tranca Pauta", para assessor da bancada do PTN na próxima legislatura, o vereador Alan Castro (PTN), em plena tribuna da Câmara Municipal de Salvador na sessão desta quinta-feira (28), e com o apoio dos demais integrantes do partido, surpreendeu a tudo e a todos. Considerando que Alcindo ocupará a partir de 2013 a suplência petista, pode-se fazer algumas leituras em relação aos vereadores do PTN, que serão seis na próxima legislatura e, portanto, a maior bancada de apoio ao prefeito eleito ACM Neto (DEM). Ou ficarão a fazer graça em plenário, desrespeitando a liturgia do cargo que ocupam, ou não se sentirão preparados e precisarão deste importante reforço (seria melhor se fossem oposição), ou, o que talvez seja mais provável, terão que pressionar ou atrapalhar as ações do novo governo municipal. Fica a dúvida da intenção do nobre edil.

Ex-assessora da Presidência conseguiu diploma falso para ex-marido trabalhar no Banco do Brasil. 

A Folha de S. Paulo informa que a Sra. Rosemary Noronha, ex-assessora da Presidência, conseguiu um diploma falso de bacharel em administração para seu ex-marido. Segundo o jornal, o certificado era necessário para que seu ex, José Cláudio Noronha, ingressasse no conselho de administração da Brasilprev, seguradora controlada pelo Banco do Brasil. A empresa não informou quanto ele recebia por participar de reuniões. Conselheiros do BB recebem R$ 19,7 mil para ir a uma reunião, semestral ou anual. Segundo relatório da Polícia Federal, o diploma foi obtido por Paulo Vieira, ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), preso sob acusação de liderar um grupo que fazia tráfico de influência no governo. 

[Foto reprodução internet]
Ainda de acordo com a publicação, o certificado foi emitido em 2009 pelo Centro de Ensino Superior de Dracena, no interior paulista. O diploma foi registrado na Universidade Federal de São Carlos, conforme exige o Ministério da Educação para certificados de faculdades particulares. Em 2009 aparecem os primeiros e-mails entre Rose e Vieira sobre o certificado. No dia 1º de abril, ela cobra "o diploma de JCN", iniciais do ex. Resposta: "A questão de JCN encontra-se em fase de registro no órgão do MEC (...)". Ele promete solução para maio. Em 4 de maio, Rose pergunta qual será a formação do ex. "Baixaréu (Sic) em administração", responde Vieira. Só em novembro o diploma é enviado ao ex-marido, segundo e-mail interceptado. Rose agradece: "Finalmente!
Obrigadaaaaaaaaaaaaaaa".

Também segundo a Folha, em troca do tráfico de influência que fazia, Rosemary chegou a ganhar um cruzeiro com a dupla sertaneja Bruno e Marrone, cirurgia plástica e um camarote no Carnaval do Rio de Janeiro. 

'Operação Porto Seguro': Deflagrada no dia 23 de novembro pela Polícia Federal (PF), a operação realizou buscas em órgãos federais no Estado de São Paulo e em Brasília para desarticular uma organização criminosa que agia para conseguir pareceres técnicos fraudulentos com o objetivo de beneficiar interesses privados.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

 
O Ministério Ensinando de Sião – BRASIL tem o prazer de convidar você e sua Igreja para participar do 7º Congresso Internacional – Restaurando a Igreja Rumo ao 1º Século, este ano com o tema:
 

“RESTAURANDO A UNIDADE E A RECONCILIAÇÃO ENTRE A IGREJA E ISRAEL."

 
 
Teremos representantes do TJCII (Twoards Jerusalem Council II – Rumo ao Concílio de Jerusalém II)  uma visão espiritual de união e reconciliação entre os membros do Corpo de Cristo e os Judeus messiânicos de Israel e do mundo. Sabemos que um grande mover e re-avivamento acontecerá quando a Igreja receber seu contingente judaico! Faça parte deste mover profético! Participe você e sua Igreja do 7° Congresso Internacional Restaurando a Igreja rumo ao 1° Século.
 
“Porque, se a rejeição que eles exerceram trouxe reconciliação ao mundo, que será o seu restabelecimento, senão vida dentre os mortos?” (Rm 11:15)
 
Período do Evento: 
08 a 12 de fevereiro de 2013
 
Investimento: 100 reais – (inclui pasta com material para anotações e coffee break entre as palestras – Desconto especial para Igrejas e Grupos – entre em contato conosco pelo e-mail: congresso@ensinandodesiao.org.br ou pelo tel (31) 3498-1761.)
 
Local: 
Congregação Judaico-Messiânica Har Tzion
Avenida Antônio Abraão Caran, 980 – Pampulha (em frente ao Estádio Mineirão)
Belo Horizonte – MG
 
NÃO DEIXE PARA A ÚLTIMA HORA! VISITE NOSSO SITE E SAIBA MAIS SOBRE O EVENTO QUE MUDARÁ O RUMO DA IGREJA EM NOSSO PAÍS! 
 


Aids — não esmorecer a luta
Paiva Netto

Em 1° de dezembro temos o Dia Mundial da Luta contra a Aids. Trata-se de batalha a ser travada diariamente, com esclarecimento, prevenção e, o que é mais importante, sem qualquer tipo de preconceito, que, como tenho defendido há anos, agride mais que a doença. Apesar de avanços alcançados nos últimos anos, não nos esqueçamos de que novas gerações surgem e não possuem o mesmo conhecimento da enfermidade que as anteriores adquiriram, ficando, assim, mais vulneráveis ao contágio desse mal. Acho, portanto, muito oportuno apresentar-lhes trechos de uma matéria de Karine Salles, do portal Boa Vontade:

“Apesar da tendência à estabilidade, a epidemia de HIV/aids afeta de maneira diferenciada as diversas regiões do mundo. De acordo com o Relatório Global 2011, do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/aids (Unaids), existem 34 milhões de pessoas com o vírus. No Brasil, são cerca de 630 mil. A organização reconheceu que novas infecções e mortes relacionadas à aids caíram para os níveis mais baixos desde o pico da epidemia, na década de 1990.

“Ao portal Boa Vontade, o dr. Pedro Chequer, coordenador-geral do Unaids no Brasil, ressaltou os avanços brasileiros para coibir a doença. ‘Desde os anos 1990, o país adotou a política de acesso ao antirretroviral pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e, graças a ele, foi possível a manutenção dessa política nos dias de hoje.’ O Brasil foi um dos pioneiros a distribuir, gratuitamente, toda a medicação necessária para o combate ao vírus.

“No estudo, o programa apontou que o modelo brasileiro de prevenção ao HIV e à assistência ao portador do vírus é um dos melhores do planeta, sobretudo no tratamento de populações mais vulneráveis. Contudo, os dados registram que as regiões Norte e Nordeste sofrem com o aumento da mortalidade e do número de novos casos. E, de modo surpreendente, na região Sul a epidemia tem crescido, e a ocorrência de mortes também. (...)

“O tratamento é relativamente alto e, segundo o dr. Chequer, ‘varia de país a país’. Na atualidade, são gastos R$ 800 milhões para atender 200 mil pacientes, o que dá uma média de R$ 4 mil por indivíduo. ‘Esse custo, nos anos 1990, era superior a R$ 20 mil’, disse o médico. Ele reforçou: ‘O mais importante agora, com as pesquisas, é, primeiro, estabelecer uma agenda de mobilização social, dos meios de comunicação, da comunidade, de lideranças locais, para que possam estar envolvidos nesse processo. E, segundo, analisar a questão da ampliação da testagem para diagnóstico mais precoce’”.

O dr. Pedro Chequer encaminhou ainda um e-mail à equipe do portal Boa Vontade, em que revela sua admiração pelo Templo da Paz, como é conhecido o monumento mais visitado de Brasília, Brasil: “Sou um frequentador do Templo da Boa Vontade e, sempre que há visitas do exterior, faço questão de levá-las para conhecer o local. Este fato se soma à minha missão de buscar informar e disseminar o conhecimento sobre a aids”.

Também numa entrevista ao portal Boa Vontade, encontramos o testemunho da pedagoga Nair Brito, portadora do HIV há 18 anos: “Com 30 anos de epidemia, muita gente ainda nos estigmatiza, e isso é ruim. É um desafio superado a cada dia, e você acorda agradecendo por estar viva, pedindo a Jesus que permaneçamos vivendo com dignidade”. Para finalizar, Nair fez um alerta: “Quem não está infectado com o HIV se proteja. Proteja-se mesmo, porque não é bom viver com HIV, mesmo tendo os medicamentos”.

José de Paiva Netto é jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com


Morre o jornalista Joelmir Beting 

Jolemir estava internado no Hospital Albert Einstein desde o dia 22 de outubro - Divulgação 
Morreu no início da madrugada desta quinta-feira (29) o jornalista Joelmir Beting, aos 75 anos. Ele estava internado desde o dia 22 de outubro no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e, no domingo (25), sofreu um acidente vascular encefálico hemorrágico (AVE). Nesta quarta-feira (28), o hospital Albert Einstein informou que o jornalista estava em coma irreversível. O corpo de Joelmir Beting será velado a partir das 8h, no Cemitério do Morumbi, na Zona sul. O velório vai ser aberto ao público.A cremação ocorrerá no Cemitério Horto da Paz, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, às 16h, numa cerimônia restrita à família. Seu filho, o também jornalista Mauro Beting, divulgou na rede social Facebook o horário da morte do pai, e escreveu: “um minuto de barulho por Joelmir Beting: 21 de dezembro de 1936 – 0h55 de 29 de novembro de 2012”. Mauro estava no ar, na Rádio Bandeirantes, quando soube da morte do pai, e leu uma carta. Joelmir atuava como comentarista de economia no grupo Bandeirantes. Ele tinha mais de 55 anos de carreira. Joelmir Beting nasceu em Tambaú, interior de São Paulo, em 21 de dezembro de 1936. Em 1957, começou a estudar sociologia na Universidade de São Paulo (USP) para fazer carreira no jornalismo. Em 1957, iniciou carreira na editoria de esportes. Trabalhou nos jornais “O Esporte” e “Diário Popular” e também na rádio Panamericana, que posteriormente virou Jovem Pan.
Em 1962, sociólogo formado, trocou o jornalismo esportivo pelo econômico. Em 1968, virou editor de economia do jornal “Folha de S.Paulo”. Em 1970, lançou sua coluna diária, que foi publicada durante anos por uma centena de jornais brasileiros, com o timbre da Agência Estado.
Em 1991, o profissional iniciou nova fase no jornal “O Estado de S.Paulo”. A coluna foi mantida até 30 de janeiro de 2004. No mesmo ano que ela foi lançada, em 1970, Joelmir também começou a passar informações diárias sobre economia nas rádios Bandeirantes, CBN, Jovem Pan e Gazeta e nas redes de TV Bandeirantes, Gazeta, Record e Globo, até 2003.
Em março de 2004 voltou ao grupo Bandeirantes. Permaneceu até hoje como comentarista econômico nas rádios Band News FM e Bandeirantes, e também do Jornal da Band, na TV. Também era um dos âncoras do programa de entrevistas “Canal Livre”. Na Rede Globo, trabalhou por 18 anos. Ele escreveu ainda dois livros: “Na prática a teoria é outra” e “Os juros subversivos”. Joelmir Beting deixa dois filhos: o publicitário Jean Franco e o jornalista esportivo Mauro.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

  Comentando a opção do termo "presidenta" pela presidenta Dilma Rousseff
Por  Prof. Pedro Borges
 
 A lingüística instrui flexibilidade na manifestação da expressão verbal e escrita. Não há quaisquer desfigurações ao sentido etimológico dos termos em suas flexibilizações. Há palavras que sustentam presenças de letras iguais, no seu corpo, como: gerente, dirigente, etc., em cuja estrutura, nos exemplos expostos, permanece o conjunto “nte”. Exemplos: O ouvinte, a ouvinte, o parente, a parente. Palavras que integram este grupo podem ser masculinas ou femininas, basta precedê-las do artigo “o” ou “a” para caracterizar o gênero. Em alguns casos, embora raros, o uso fixa como alternativas as formas exclusivamente femininas, em que o “e” final dá lugar a um “a”. Um desses casos é o de “parenta”, forma exclusivamente feminina e não obrigatória, pode-se dizer “minha parente” ou “minha parenta”, por exemplo. Outro exemplo é justamente o de “presidenta”: pode-se dizer “a presidente” ou “a presidenta”. Quando as regras da etimologia e da gramática não se sustentam nas expressões do uso comum, então é a gramática que deve mudar, pois, a gramática foi feita para a língua, e não a língua para a gramática. Razão por que a primeira mandatária do Brasil, Sra. Dilma Rousseff, tem o direito  de optar por ser chamada “presidenta”.
Por Ronaldo Nóbrega Medeiros – Editor Justiça em Foco.
 (@RonaldoNobrega) - ronaldo@justicaemfoco.com.br
Exame da OAB e a fórmula mágica de reprovação
Desde que realizamos a entrevista com o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, com o título “Exame da OAB é para preservar o esforço do aluno”, o site Justiça em Foco, não parou de receber e-mails de bacharéis em direito reclamando sobre o critério utilizado pelos examinadores na correção da prova prática.

Nesse cenário, de um lado a OAB e no centro a organização que realiza - Exames da OAB, que se beneficiam com o “mercado” de Bacharéis em Direito, que todo ano saem das Instituições de Educação Superior (IES), Públicas e Privadas como mercadoria.

Em vista essa relação, talvez se justifique o erro da OAB/SP, em decorrência de interpretação equivocada pelos examinadores na correção da prova prática no Exame de Ordem 2009.3 – Área: Direito do Trabalho – Prova prática aplicada no dia 18 de abril de 2010, onde a OAB/SP reprovou um bacharel por um décimo (0,1), e atribuiu um ponto (1,0) para outro Bacharel na mesma questão de uma prova prática.

Nesse caso selecionei o e-mail (enviado para:
redação@justicaemfoco.com.br) do bacharel em direito V.A.S., candidato reprovado injustamente por um décimo (0,1). 
Vejamos na imagem abaixo a sua resposta.
No caso do bacharel em direito V.A.S., a OAB/SP não atribuiu nota à questão de nº4, mesmo tendo ele respondido conforme padrão de resposta exigida pela OAB/Cespe. Surpreendentemente, foi reprovado na 2ª fase do exame da OAB/SP, uma vez que sua nota final foi 5,90 pontos sendo que, para a aprovação no certame é necessário ao menos 6,00 pontos.
O que se pode perceber na imagem a seguir – é que não houve motivo para não pontuar a questão, situação que certamente garantia sua aprovação. Afinal, outro examinador, na mesma questão – com resposta idêntica – atribuiu à nota de (1,0) para outro Bacharel.


Note que na correção, o examinador não soube escrever por extenso o número três.
Mas e daí? Existe transparência, quanto aos critérios de seleção dos examinadores?
Mas vamos lá: O examinando V.A.S. - respondeu o item (B) da pergunta 4 nas linhas 13 a 23 na folha de resposta correta conforme padrão Cespe/Unb ou seja,  por erro ou omissão não foi atribuída a pontuação no item 2.2 e 3 cujo domínio e raciocínio jurídico também não foi pontuado.
Digam-me cá: a OAB não tenta controlar multiplicação de universidades privadas, que vem contribuindo com a mercantilização do ensino do Direito. Se não há uma boa formação profissional dos futuros Advogados, a OAB tem sua parcela de culpa, afinal o Conselho Federal da OAB, por meio de sua Comissão Nacional de Ensino Jurídico, assiste de camarote, o Ministério da Educação conceder autorizações de funcionamento, e reconhecimentos a cursos jurídicos em várias regiões do país.

Voltando ao assunto motivo desta matéria: desculpe-me a franqueza, a restrição à aprovação do examinando V.A.S. – é uma violação ao princípio da isonomia e da impessoalidade, porquanto candidatos em idêntica situação.

Nessa polêmica toda, do "Exame da OAB", será essa a fórmula mágica de reprovação da 2ª Etapa dos Exames de Ordem, para os bacharéis no Brasil?

Nota da Redação:
Procurado pelo site Justiça em Foco, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil - não quis se pronunciar.

As imagens deste posts foram enviadas por e-mail a redação do site Justiça em Foco.
 
Fonte: Da redação (Justiça em Foco), Ronaldo Nóbrega