segunda-feira, 31 de julho de 2017

Como se diz "foro privilegiado" em inglês? Existe? Feat. Bruna Marchi

Como se diz "foro privilegiado" em inglês? Existe? Feat. Bruna Marchi

Soneto da gratidão conjugal
Homenagem à minha esposa, no dia do seu aniversário,
31 de julho de 2017

Faela, somos ungidos,
Minha outra metade eterna,
Com você me construí,
Reciprocamente nos edificamos.

Inseparavelmente unidos,
Fizemos tudo certo e formalmente:
Namoramos, noivamos,
Casamo-nos.

Ante tantos acertos,
Erros não prevalecem,
Inexistem.

Hoje, multiplicados, em nossos filhos e netos,
Na linhagem sucessora,
Eternizamo-nos.
***.

Querida Faela, amada esposa,
Eu vos dou versos, porque apanho
Das flores d'alma um ramalhete agreste
E são versos a flora perfumada,
Que de meu seio a solidão reveste.

Hoje, na vossa festa, em vosso dia,
Em meio aos nossos íntimos amores...
Juntai aos ramalhetes estes versos,
Pois versos de afeição... Também são flores!






Alegrias que marcam
Cachoeirana, minha primeira filha, Claudia, verdadeiramente, não parece, mas fez 50 anos ontem, dia 29 de julho de 2017. Reuniu seus familiares, gente muito elegante do seu amplo quadro de amigas e amigos, num dos espaços de eventos do Bairro do Imbuí, na capital, para juntos comemorarmos o seu aniversário. Foi uma explosão de alegria! Além do saboroso buffet, servido com iguarias da culinária regional, pratos de diferentes sabores e bebidas de fino paladar, sob as emoções do show da Banda Ville Mania, com minha neta Vanessa, vocalista do referido conjunto musical, com meus netos musicistas Rodrigo e Bruno, seus demais integrantes. O show envolveu e manteve todos dançando animadamente seguindo o contagiante repertório musical e performances sob o comando artístico da minha neta Vanessa. Foi, verdadeiramente, um SHOW!


Eis alguns flashes da festa:


sábado, 29 de julho de 2017


Em Cachoeira
Rotary Club Cachoeira/São Félix busca resgatar patrimônio em posse de societários que desviaram a finalidade da parceria

Além do prédio de sua sede social, em fase de requalificação e reforma, o Rotary Club Cachoeira/São Félix é proprietário de imóveis e ações  materializadas no decorrer de seus 77 anos de fundação, a exemplo da Escola Rotary do Povoado do Alecrim, e o amplo prédio que abrigou, durante sucessivos anos, o Hospital de Crianças da Cachoeira, uma referência regional, de inspiração rotariana. Guarda também, em seus arquivos, registros da construção da Escola Rotary de São Félix, edificada no Bairro do 135, unidade educacional que funcionou por muito tempo.   A Escola Rotary do Alecrim teve sua finalidade desviada para outra finalidade, interrompendo assim a finalidade da parceria, isto é, a preservação da unidade educacional no local. No local, atualmente, funciona a sede da Associação de Moradoras do referido Povoado. A Escola Rotary de São Félix, também, interrompeu a atividade escolar, e, na edificação, a Prefeitura instalou um Posto Médico da Família. O amplo prédio, antes Hospital da Criança da Cachoeira, localizado no topo da colina do Alto da Mangabeira, também interrompeu a parceria, instalando nas mesmas acomodações outras atividades. A direção do Rotary entende que as atividades desenvolvidas atualmente nos imóveis de sua propriedade são reconhecidamente meritórias, embora a Prefeitura e seus diretores, além de desviarem da finalidade da parceria, não guardam nos mencionados imóveis quaisquer marcas do Rotary. Razão por que a atual Mesa Diretora do Rotary Club Cachoeira/São Félix buscará, inicialmente, entendimentos com os atuais diretores para que honrem a parceria, ou preservando suas atuais atividades procedam a alterações formalizando-as junto à direção do Club, pois, o Rotary as entende como meritórias, embora em nada se compara com o que antes ali funcionava. À vista do desvio de finalidade, urge a participação do Rotary na divisão de recursos oficiais destinados às Instituições que sediam as atuais atividades desenvolvidas nos espaços, em referência, com que o RC Cachoeira/São Félix possa resgatar as atividades antes ali desenvolvidas, em outras ambiências e realizar ações recomendadas pelo Rotary Internacional nas comunidades de sua atuação.




NA BAHIA


João Henrique chora, diz que está passando dificuldade e desabafa: “Desempregado há 5 anos”

Político foi prefeito de Salvador por oito anos

Durante o seu programa de rádio, na Popular FM, nesta quinta-feira (27), o ex-prefeito de Salvador, João Henrique, fez um desabafo no ar e se emocionou ao comentar sua situação financeira. João disse que está “desempregado” há cinco anos, desde que deixou a Prefeitura de Salvador, e passa por graves problemas financeiros.

De acordo com o ex-prefeito, ele não está conseguindo pagar sequer o condomínio da casa que possui no Busca Vida, em Lauro de Freitas. Durante o desabafo, João Henrique chegou a se emocionar.

Vale lembrar que o ex-prefeito se candidatou a vereador de Salvador em 2016 pelo PR, mas não conseguiu se eleger, mesmo com 5.248 votos conquistados. No início do ano, Claudio Melo Filho, ex-diretor da Odebrecht, disse em delação premiada que a campanha de João Henrique à Prefeitura de Salvador recebeu caixa 2 em 2008. Na época, João sagrou-se prefeito reeleito e o PMDB, seu partido, elegeu seis vereadores – a maior bancada da legislatura.

Fonte: Varela News

quinta-feira, 27 de julho de 2017

EM CACHOEIRA/BAHIA

Dona de bordel vira tema de estudo 
em universidade federal – a UFRB  

  • Pesquisadora Gleysa Teixeira defende dissertação de mestrado sobre Cabeluda (à dir.), dona de bordel em Cachoeira (BA)
    Pesquisadora Gleysa Teixeira defende dissertação de mestrado sobre Cabeluda (à dir.), dona de bordel em Cachoeira (BA)
Habitualmente, as quartas-feiras são tímidas no bordel de Dona Cabeluda, em Cachoeira, cidade do Recôncavo Baiano situada a 110 km de Salvador. Mas, no dia 5 de julho, o movimento foi fora do normal.
Enquanto um homem saía de um dos quartos, ainda se arrumando, muitas outras pessoas iam entrando, até não caber mais ninguém no local. A maioria carregava um smartphone na mão, registrando o que podia.
Cabeluda, que é a dona e dá nome ao estabelecimento, estava toda produzida, com roupas novas e de cabelos grisalhos bem penteados, cercada de pessoas queridas. Afinal, para a cafetina de 73 anos, era um momento especial: ela e o mais famoso bordel da região, há mais de 40 anos em atividade, entrariam na UFRB (Universidade Federal do Recôncavo Baiano).
Não como aluna nem como funcionária, mas como tema da dissertação de mestrado em ciências sociais da historiadora e pesquisadora baiana Gleysa Teixeira Siqueira.
O local, onde doutores da academia avaliavam o projeto de mestrado, foi por décadas alvo do amor e da cólera da sociedade de Cachoeira, cujo início do povoamento remonta a 1531.
A dissertação "Uma História de Cabeluda: Mulher, Mãe e Cafetina" foi a primeira defendida fora dos muros da universidade, criada em 2005 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Divulgação
Curiosos lotam a casa de prostituição para ouvir a dissertação de mestrado
Alheia às fragilidades da idade, Cabeluda ficou o tempo todo em pé, ao lado de Teixeira, observando o que falavam sobre ela e sua casa, frequentada não só por quem deseja sexo, mas também amizades.
Mulher de pouca leitura, a cafetina demonstra satisfação no que vê e ouve por meio de expressões faciais, de onde brota um sorriso sincero.
Durante a pesquisa, baseada no método de história oral, a futura mestra coletou depoimentos de parentes, amigos, vizinhos, autoridades, clientes, atuais e ex-profissionais do sexo e da própria Cabeluda, cujo apelido decorre dos pelos que ela tem no corpo. 
Aos parentes, Cabeluda diz que não esperava tanta gente nem repercussão na mídia e se preocupa em como seus irmãos, que reviu recentemente, após 50 anos separados, vão absorver a notícia sobre o que fez durante todo esse tempo no "brega".
Brega é um termo regional no Nordeste que significa boate, casa noturna ou de prostituição. Também é como Cabeluda e suas moças reconhecem o local onde habitam, trabalham, trocam experiências de vida e possuem laços sociais em comum, fazendo daquele espaço um território.
Casa de tolerância, prostíbulo, puteiro e cabaré são sinônimos que muitas vezes carregam em si a carga do preconceito e da marginalização de pessoas que escolheram explorar o próprio corpo como forma de ganhar a vida.

Usar o termo negativo para torná-lo motivo de orgulho

Divulgação
Banca avaliadora da defesa de dissertação da pesquisadora Gleysa Teixeira
"Apesar de não ser considerado assunto de interesse da política e da cultura, o brega faz parte da cultura local. O termo local é brega. Na antropologia, a gente valoriza como as pessoas chamam o modo como se reconhecem", disse o antropólogo e doutor em ciências sociais Osmundo Santos de Araújo Pinho, orientador da pesquisa sobre Cabeluda.
"Ativistas, como Gabriela Leite, falam delas como putas. Grupos estigmatizados buscam assumir o termo usado como ofensa para positivá-los. É como o negro, que hoje tem motivo de orgulho em ser chamado assim", completou.
O professor, que teve a ideia de a dissertação ser defendida no brega de Cabeluda, observou que o trabalho serviu para mostrar a ambiguidade reinante ainda na sociedade quando se fala em sexualidade.
"É visto como algo marginal, obsceno, mas ao mesmo tempo tem um reconhecimento e respeitabilidade, algo muito típico do Brasil. Ao mesmo tempo em que as putas são odiadas pelas mães de famílias, elas têm a sua importância social reconhecida", disse.
Diversas pessoas de Cachoeira, por exemplo, direcionam elogios a Cabeluda por ela ser uma pessoa generosa, que nunca negou aos outros um prato de comida ou pedido de ajuda financeira em momentos de dificuldade.

Casada aos 13 anos, agredida e infeliz

Divulgação
Cabeluda (à dir.), atenta ao que ouve da pesquisadora Gleysa Teixeira
A distância da família ocorreu cedo: Cabeluda viu-se obrigada a se casar aos 13 anos com um homem mais velho e de quem apanhava.
Um dia se cansou da vida que não tinha e resolveu fugir de Itabuna (sul da Bahia), terra natal do escritor Jorge Amado, que imortalizou em suas obras personagens populares como Gabriela, Tereza Batista, Dona Flor e Tieta, marcadas pela sexualidade e pela luta contra o machismo e a repressão social. A história dessas personagens possui traços em comum com a de Cabeluda, que deixou a cidade onde nasceu e se criou com pouco mais de 20 anos, sem levar consigo roupas ou documentos.
Primeiro, foi para Feira de Santana e depois aportou em Cachoeira, município de 35 mil habitantes banhado pelo rio Paraguaçu.
Encontrou uma cidade cuja economia estava em decadência, devido a construções de estradas de rodagem e de ferrovias, tirando o local da rota de escoamento da produção agrícola.
Por séculos, o porto de Cachoeira foi o principal ponto de escoamento para a Europa de toda a produção agrícola regional, principalmente focada em cana de açúcar e tabaco.
Durante o apogeu econômico, foram construídos os cerca de 670 prédios de tendência neoclássica, hoje tombados pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), que deram à cidade o status de "monumento nacional".
Uma das heranças coloniais de Cachoeira, que foi elevada à cidade em 13 de março de 1837, por decreto imperial, é a religiosidade: são 50 terreiros de candomblé, além de igrejas católicas diversas.
Alberto Coutinho/Governo da Bahia
Vista da ponte que liga São Félix a Cachoeira, na Bahia
Quando Cabeluda chegou a Cachoeira, na zona portuária havia resquícios dos tempos áureos, da boêmia, com diversos bares e bregas próximos ao local.
Eles eram frequentados, sobretudo por viajantes e moradores da vizinha São Félix, que fica do outro lado do rio, sobre a qual está a ponte Dom Pedro 2º, construída na época do Império e uma das poucas no Brasil a ter a sua estrutura apenas em ferro (importado da Inglaterra) e madeira.
Um dos bregas mais famosos era conhecido como Guarani e também funcionava como casa de hospedagem. Foi onde Cabeluda buscou guarita. Outro que tinha clientela certa era o de Nenzinha, ambos situados na "rua do brega".
Cabeluda ficou no Guarani por pouco tempo. Com ajuda de uma amiga, foi para a rua Tavares, próxima à zona portuária, para abrir o negócio dela --atuava como profissional do sexo e cafetina ao mesmo tempo.
"Havia diversos bregas na cidade, aos poucos eles foram sumindo por causa da queda no movimento, mas o de Cabeluda sobreviveu e hoje faz concorrência com outros bregas menos famosos", conta a pesquisadora Gleysa Teixeira.
Amanda Oliveira/Governo da Bahia
Cidade de Cachoeira, na Bahia, foi de porto de escoamento agrícola à decadência

"Menina direita não podia andar na rua do brega"

Assim como toda criança nascida nos últimos 40 anos em Cachoeira, Gleysa, 33, cresceu ouvindo conselhos para nunca chegar perto da rua do brega --e ainda mais de Cabeluda.
"Quando eu era pequena, tinha medo de passar pela rua do brega por causa do imaginário social, da estigmatização do lugar. Sempre houve um discurso moralista contra o local, de que menina direita não pode andar lá", conta Gleysa.
A ideia de pesquisar sobre a vida de Cabeluda veio ainda na graduação em história pela UFRB, quando o foco era sobre gênero feminino e classe trabalhadora. Foi amadurecida na especialização e posteriormente no mestrado.
"A possibilidade de estudar a Cabeluda veio com o professor Antonio Liberac Simões Pires, meu primeiro orientador num projeto de pesquisa. Ele me perguntou se eu teria coragem e encarei o desafio de frente", lembra a pesquisadora.
O brega de Cabeluda, destaca Gleysa, representa um símbolo de prostituição de Cachoeira, sendo a única casa existente nos moldes antigos, onde a dona do local lucra apenas com o aluguel do quarto, sem fazer a intermediação entre o cliente e a profissional do sexo.
O movimento intenso é entre as noites de quinta e domingo, quando moças de outras cidades da região vão para lá. A relação entre a clientela e as profissionais é livre. O programa varia de R$ 30 a R$ 50, por meia hora. O aluguel do quarto, independentemente do valor do programa, custa R$ 10.
O único problema é quando está cheio, pois o brega tem apenas três cômodos e há dias em que estão na casa até 15 moças --no dia da defesa da dissertação havia cinco delas presentes no local. O estudo de Gleysa abordou também o empoderamento feminino e o patriarcado na sociedade cachoeirana, marcada ainda hoje pelo pensamento colonial.
No trabalho, a pesquisadora diz ter desconstruído a ideia que sempre ouviu na infância, de que Cabeluda seria um problema social. "Ela é muito reconhecida pela sociedade, sobretudo pelas obras de caridade que realiza. Ela sempre ajudou as pessoas, teve uma vida discreta, nunca fez o mal para ninguém", afirmou.

Preconceito, caridade e reaproximação com a família

Divulgação
Projeto de ciências sociais envolveu familiares e funcionários do brega
Cabeluda, além das três filhas legítimas, acolheu outros oito meninos, nascidos de mulheres que chegavam ao brega, saíam do trabalho e apareciam com as crianças, que ficavam aos cuidados dela.
Uma das filhas de Cabeluda é Natalícia Santana Mota. Com 43 anos, é a mais velha. Seu depoimento foi um dos mais marcantes da pesquisa de Gleysa Teixeira.
Ao UOL, ela relatou o preconceito sofrido na adolescência por conta de a mãe ter um brega: "Eu estudava numa escola paroquial, tinha 16 anos. Um dia à tarde fui merendar na casa de minha mãe com uma colega minha. Quando voltamos para a sala de aula, a professora perguntou onde a menina estava e ela falou que tinha ido merendar comigo. A professora, então, falou que no lugar que ela foi só tinha gente que não prestava. Abaixei a cabeça e comecei a chorar, nunca me esqueço disso".
Em outra situação, ela estava andando na rua com uma amiga que ia fazer primeira comunhão na Igreja Católica: "A mãe dela nos viu e disse bem alto, na frente de um monte de gente, que não queria a filha dela andando com filha de prostituta". "Eu sofri muito, vivia só, não tinha amizades. Quando fazia amizades e depois dizia que minha mãe era dona do brega, se afastavam logo de mim."
Natalícia estava na plateia no dia da defesa da dissertação, ocorrida poucos meses depois de Cabeluda ter revisto dois irmãos deixados em Itabuna.
A circunstância em que o encontro ocorreu foi por motivo de doença. Cabeluda havia sofrido um infarto e precisou ser internada às pressas numa UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Só que ela não tinha documentos de identificação.
Com ajuda de amigos, o hospital aceitou que ela ficasse em observação até que os documentos fossem providenciados, o que ocorreu dias depois de Natalícia ir até Itabuna em busca de pistas dos familiares.
Conseguiu encontrá-los após expor o problema em uma rádio local. Com os documentos, Cabeluda passou alguns dias na UTI e foi liberada. O problema no miocárdio era agravado pelo consumo de cigarro.
Cabeluda parou de fumar e foi ao encontro dos irmãos. As conversas que tiveram não foram bem explicadas por Natalícia --ela preferiu não comentar nada sem autorização de Cabeluda, que não quis dar entrevista ao UOL. Pelo mesmo motivo, Teixeira e Natalícia preferiram não falar o nome verdadeiro dela. 

Professor defende a importância da apresentação no brega

Sobre a escolha do brega para ser o local da defesa, o professor justificou: "Na antropologia contemporânea, não podemos tratar os interlocutores da pesquisa de campo como meros objetos inertes, passivos ou apassivados". "Apresentar a dissertação no brega teve como um dos objetivos --talvez o mais importante-- demonstrar e discutir o resultado da pesquisa frente aos interlocutores que outrora chamávamos de objetos de pesquisa."
A atitude, para o professor, "revela a importância de aproximarmos a universidade pública da comunidade na qual ela está inserida, e notadamente de setores excluídos, como as mulheres que trabalham no negócio do sexo. Então, nesse sentido, essa foi a nossa proposta despretensiosa, mas que acabou ganhando proporção maior do que esperávamos".
A UFRB informou que a escolha de locais de defesa de dissertação é de livre escolha dos pesquisadores envolvidos.
Já a Polícia Civil declarou que a última batida que fez no brega de Cabeluda foi em 2011, devido à procura por suspeitos de tráfico de drogas que estariam frequentando o local. De lá para cá, não houve mais registros. 
Fonte: UOL Notícias do Cotidiano

quarta-feira, 26 de julho de 2017

EM CACHOEIRA/BAHIA


Comunicação e Convite
O Prof. Pedro Borges dos Anjos, presidente do Rotary  Club Cachoeira/São Félix, comunica e convida todos os membros do seu quadro social, para a reunião semanal da referida unidade rotária, nesta quita-feira, dia 27/07/2017, às 12h, no Restaurante MAKTUB, com almoço compartilhado. Na referida reunião, serão pontuadas as ações para a requalificação e reforma do prédio-sede do Club, já em fase de materialização, independente da decisão judicial, cuja lide permanece sem decisão dos magistrados substitutos, há nove anos.

O quê: reunião semanal do RC Cachoeira/São Félix
Onde: Restaurante MAKTUB
Dia: Quinta-feira, 27 de julho de 2017 
Hora: 12h
Término da reunião: 13h30min

Luciano Borges
Ascom
Povoado da Opalma em Cachoeira/Bahia

Reconstruindo a verdade
Sobre a entrevista com a qual o lavrador Jorge Carlos da Silva denuncia agressão a si, feita pelo médico do Posto de Saúde da Opalma, o Jornal O Guarany recebeu em sua Redação, no dia 25/07/2017, o referido médico, Dr. Antônio José de Almeida, e sua esposa Kátia Macedo Araújo de Almeida, para expressar a versão reconstrutora da verdade sobre a contenda.

Histórico
O Dr. Antônio José de Almeida sempre foi muito querido na comunidade da Opalma. Quando o prefeito Tato Pereira assumiu a administração do município, na atual gestão, a esposa do seu denunciante, a Sra. Rosália liderou um abaixo-assinado com que lhe pedia a permanência do mesmo médico  no mencionado  Posto de Saúde.

O denunciante é cardíaco e já tem um prontuário nos arquivos do Posto, de modo que o médico, salvo raríssimas exceções, já sabe o que receitar para retornar o seu estado de saúde  à normalidade. Médico experiente, com 44 anos no exercício da Medicina, o Dr. Antônio José de Almeida imediatamente receitou ao paciente, ciprofloxacina e buscopan, cujo efeito é rápido, gerando conforto e bem-estar em curto espaço de tempo. O paciente foi embora. O médico, tendo em vista que no estoque do Posto não tinha disponível o mencionado medicamento, mandou um emissário chamá-lo a retornar à sua presença, a fim de dar-lhe uma quantia em dinheiro para comprar a medicação indicada.

Surpresa
Ao entregar-lhe o dinheiro para a finalidade mencionada, Jorge Carlos da Silva reagiu a oferta, com palavras de baixo calção, ofensivas à honra, como “seu f.d.p.” foi para isso que você me chamou? Meta seu dinheiro no “c.” Ante a ofensa, o médico confessou sua reação, exigindo que o denunciante lhe respeitasse. Também, hipertenso e diabético, o médico optou sair do local, para buscar medicar-se. Muito afetado, física e psicologicamente, o médico chegou a ser internado, permanecendo na UTI, em Salvador, só tendo alta dias depois, após a recuperação.

Retorno
Recuperado, ao retornar ao Posto, o Dr. Antônio Almeida foi surpreendido por um grupo de pessoas que se posicionava para impedir a sua entrada. Entendeu tratar-se de adversários do atual prefeito, sob comando de quem é desafeto político do chefe do Executivo municipal, na referida comunidade.

Medidas
Tendo em vista que a ocorrência afeta negativamente a sua idoneidade laboral, o Dr. Antônio José de Almeida já está adotando providências policiais e jurídicas para resguardar a honra de seu exercício profissional.

Gratidão
O Dr. Antônio José de Almeida e sua esposa Kátia Macedo Araújo de Almeida, na oportunidade, agradeceram ao Prof. Pedro Borges e a seu filho Luciano Borges, pela deferência e gentileza com que os receberam na Redação do Jornal O Guarany, deixando-os à vontade para apresentar o contraditório.

Urge pontuar que durante a entrevista, o médico não expressava mágoa nem ódio contra o paciente denunciante. Em nenhum momento, houve a menor manifestação de ofensa ou desapreço. Ao contrário, chegou a expressar apreço à esposa, Sra. Rosália, por liderar abaixo-assinado, com que a comunidade pediu a sua permanência no Posto.

segunda-feira, 24 de julho de 2017





Paciente agredido por médico quase vai a óbito
Aconteceu no Posto Médico da comunidade da OPALMA

Acompanhado da jovem Sheyla Cristiane Nery da Silva, moradora na localidade, a Reportagem do Jornal O Guarany ouviu a versão de José Carlos da Silva, a vítima, tudo confirmado pela colaboradora que lhe assiste.

Histórico
No final do mês passado, José Carlos da Silva, 54 anos, aposentado por invalidez, portador de cardiopatia, ao buscar atendimento no Posto Médico da Comunidade, sentindo muitas dores, o médico nem o examinou, apenas prescreveu um medicamento. Ao sair, o paciente comentou com a recepcionista, “o médico sequer mediu minha pressão, apenas passou uma receita,” o médico ouviu o comentário. No trajeto, já próximo de sua residência, um emissário do médico, em referência, o alcançou, com um recado do profissional, pedindo-lhe que retornasse para receber o atendimento e dinheiro para comprar o medicamento indicado na receita. Ao adentrar ao ambiente, para atender ao chamado, em referência, José Carlos da Silva foi agredido com sucessivos tapas desferidos pelo médico Antônio José de Almeida, gerando grande alvoroço e apreensão no local, à vista do estado de saúde da vítima.

Fúria
Em estado de expressa fúria, o médico tentou calar o paciente agredido, abriu sua carteira, em seguida, atiçou-lhe na cara cédulas de dinheiro, ao tempo em que pedia-lhe que saísse do local.

As enfermeiras e outros servidores do
Posto de Saúde socorreram a vítima, no mesmo local, em seguida, em caráter de urgência foi conduzido ao Hospital da Santa Casa da Cachoeira, pelo dentista do mencionado Posto, onde foi recebido com a devida atenção e submetido aos procedimentos que seu caso requer.

Reação da comunidade
No dia seguinte, médico ofensor ao chegar no referido Posto, o povo da comunidade impediu-lhe a entrada, como uma forma de protesto ao seu comportamento.

Vale pontuar, que José Carlos da Silva, segundo ele próprio atesta, foi sempre muito bem recebido e tratado no referido Posto Médico, pelos médicos, enfermeiras e demais profissionais da saúde. Lamenta a ocorrência, pois, tem apreço pelos serviços prestados pelo referido Posto de Saúde, ainda mais para uma pessoa em sua posição, sempre dependente de atendimento médico.

Post Scriptum: A Reportagem do Jornal O Guarany enviou até o referido Posto na Opalma, um emissário de sua Redação para ouvir a versão do médico Antônio José de Almeida, mas não o encontrou.

sábado, 22 de julho de 2017

Is Freemasonry a Religion?

The Freemasons are primarily a fraternal order and, contrary to conspiracy theories, not a religion or particularly clandestine. So what makes people join? And how influential are they today?
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sexta-feira, 21 de julho de 2017

ACONTECEU EM CACHOEIRA/BAHIA


Entrevista
Na Redação do Jornal O Guarany, Prof. Pedro Borges entrevista seu conterrâneo, Florisvaldo Pinheiro Cardoso de Souza, bisneto do temido líder Antônio Cardoso, coronel da Guarda Nacional, do período da ditadura Vargas.

Conhecido popularmente como Flor, Florisvaldo Cardoso de Souza é bisneto do velho líder Antônio Cardoso, cujo nome deu origem ao atual município de Antônio Cardoso. Seu pai, o saudoso Sr. Cornélio Cardoso de Souza tinha mais um irmão, Antônio Cardoso Neto, o qual foi o primeiro prefeito do novo município criado em 1962, desmembrado do território de São Gonçalo dos Campos.

A Fazenda Lagoa
Dono de ampla propriedade, a Fazenda Lagoa, o Sr. Antônio Cardoso mantinha em suas terras jagunços,  fortemente armados, uma espécie de coluna militarizada, sob suas determinações, na qualidade de coronel da Guarda Nacional, prontos para agir a qualquer hora do dia ou da noite. 

Em vida, seus filhos e sucessores foram criados sob normas rígidas de comportamento e caráter íntegro. Eram instruídos que seriam severamente punidos, sem clemência, pelos genitores, caso as mencionadas normas fossem descumpridas ou desfiguradas. Ninguém, nem autoridades, qualquer fosse à hierarquia de seus postos, poderiam corrigir, humilhar um descendente do Sr. Antônio Cardoso. A correção ou punição só poderia ser aplicada por ele próprio ou pelos seus descendentes, na escala hierárquica da família.   

Os Cardosos & Cachoeira
Há uma relação entre a família do velho líder Antônio Cardoso e Cachoeira.

Ninguém de sua família, filhos e sucessores, ou amigos mais íntimos poderiam ser desrespeitados, nem por autoridades nem por qualquer outra pessoa. Ai de quem contrariasse as determinações do mencionado líder! Ele mandava matar! Dois filhos dele: um chamava-se Tinor Cardoso, o outro Manoel Cardoso, sempre vinham à Feira Livre da Cachoeira, aos sábados. O prefeito, Dr. Inocêncio Boaventura, proibiu os cidadãos andar armados na cidade naquele período. Sem saber, os dois, Tinor Cardoso e Manoel Cardoso, montados a cavalo, deixavam serem vistas suas armas, enquanto passeavam nas cercanias da Feira Livre. Os guardas da Prefeitura os abordaram, pediram entregar as armas. Eles recusaram. Os guardas engrossaram as vozes, tomaram as armas à força, além de tirar-lhes as gravatas. Eles se trajavam a rigor. Os dois rapazes, após passarem pela vergonha, em público, retornaram, imediatamente, para a fazenda do pai, a fim de contar-lhe a decepção por que passaram, por ordem do prefeito da Cachoeira. Naquela época, o prefeito, Dr. Inocêncio Boaventura, dava expediente aos sábados em seu Gabinete, onde é hoje a Câmara Municipal. O Sr. Antônio Cardoso respondeu que ninguém de sua família poderia passar pela vergonha semelhante a que seus dois filhos passaram, portanto, eles teriam que voltar à Cachoeira, e eles mesmos matarem a tiros o chefe do Executivo cachoeirano. Antes, como era analfabeto, os dois filhos também,  mandou ver uma professora, sua conhecida, para escrever uma carta ditada por ele, endereçada ao prefeito da Cachoeira, com a qual dizia as razões por que  ele iria morrer. Pronta a carta, entregue aos filhos, armou bem os dois, com pistolas novas e municiadas, autorizando o retorno imediato à cidade da Cachoeira, para materializar a sinistra missão. Chegando à Cachoeira, já à tarde, os dois se dirigiram imediatamente ao Gabinete do Prefeito. Logo recebido, entregaram a carta, enquanto a lia, já no final do último parágrafo, conforme instruído pelo pai, deflagraram dois tiros, deixando a referida autoridade desfalecida ao chão em sua Gabinete. Retornaram imediatamente, numa rota de fuga instruída pelo próprio Antônio Cardoso, ambos montados em animais fortes e ágeis. À noite já estavam de retorno à residência do genitor, na Fazenda Lagoa, integralmente protegida por jagunços fortemente armados para responder a bala quaisquer tentativas da polícia da Cachoeira para prender os filhos ou qualquer agressão  contra a propriedade.

Florisvaldo Cardoso de Souza tem muitos amigos em Cachoeira, pois, durante alguns anos viveu com suas irmãs e irmãos nesta cidade. Seu saudoso irmão Ariosvaldo Cardoso de Souza, mais conhecido como Vardo, viveu e faleceu em Cachoeira. Era amigo e seguidor político do saudoso prefeito Geraldo Simões. Flor cita que no período, moravam em Cachoeira, suas irmãs Valtamira Pinheiro Cardoso de Souza (Valtinha), Iva Pinheiro Cardoso de Souza, Vandélio Pinheiro Cardoso  de Souza (falecido), Crispim Pinheiro de Souza (caçula) e Antônio Pinheiro Cardoso  de Souza (falecido).

Florisvaldo é casado com Juanice Silva de Oliveira, com quem tem uma filha adolescente, Débora de Oliveira Pinheiro de Souza. Aposentado, reside com a família, em Feira de Santana, mas prossegue em atividade laboral, comercializando jóias em Cachoeira e outras cidades da região. 

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Convocação aos membros 
do Rotary Club Cachoeira/São Félix


De ordem do presidente, Prof. Pedro Borges dos Anjos, informamos que as reuniões do RC Cachoeira/São Félix voltaram a ser semanais, às 12h, às quintas-feiras, conforme registro no Rotary International. Até finalizar o processo de reforma e requalificação de sede social na Rua Prisco Paraíso No. 08, já em operação, as sessões plenárias, com almoço compartilhado, prosseguem sendo realizadas no Restaurante Maktub, como anteriormente. Urge o comparecimento de todos para o devido registro de presenças e comunicação inadiável do presidente em relação à reforma já em processo de materialização no imóvel sede do Clube, e a projeção de ações sociais na comunidade.


ASCON Luciano Borges
Servidora demitida ilegalmente é reintegrada

 Por Luciano Borges 
O município da Cachoeira foi obrigado pela Justiça do Trabalho da Vara de Cruz das Almas a reintegrar uma servidora pública que ocupava o cargo de agente de saúde, a qual  foi indevidamente exonerada, sem justa causa e sem o devido processo administrativo. O magistrado também determinou que o município faça o pagamento  referente aos vencimentos, inclusive todos os direitos e vantagens do período do afastamento ilegal desde a data da demissão.

Servidora do município, há mais de 10 anos, a agente de saúde pública Tatiane Nuno foi admitida após aprovação em processo seletivo no ano de 1999 e foi demitida sem qualquer procedimento legal em fevereiro de 2011.

Inconformada com a injustiça de que foi vitima, a servidora contratou os advogados Nelson Aragão Filho e Cláudio Almeida dos Anjos, buscando o seu direito legítimo com que teve a vitória após mais de cinco anos de delonga judicial.

De acordo com o advogado Claudio dos Anjos, “a reintegração do cargo é um direito da servidora, pois, ela está tutelada pelo manto do principio Constitucional não observado pelo município referente a garantia do contraditório e da plenitude da defesa, presentes no o art. 5º, LV, que dispõe: aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”.

Dessa forma, o meritíssimo Juiz do Trabalho decidiu que ficou evidente a nulidade do ato da demissão da servidora, em virtude da desobediência ao devido processo legal, concedendo a servidora o direito de ser reintegrada no cargo que ocupava, e a receber também os salários não pagos em decorrência do afastamento ilegal.

Ela foi reintegrada, acompanhada por Oficial de Justiça designado, no dia 17 de julho de 2017.