terça-feira, 31 de maio de 2016

NA BAHIA

Indignação!
Omissão de socorro leva idosa a óbito

Recusado atendimento no Hospital de São Félix, conduzida pela família ao Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus, idosa morre por omissão de socorro
 
Desde as primeiras horas do dia (31/06/2016), a Sra. Zilda dos Santos Xavier, cachoeirana, passou mal. Conduzida ao Hospital da Santa Casa de São Félix, após atendê-la, a direção não permitiu interná-la, nem procedeu à regulação com que a paciente fosse encaminhada para atendimento especializado em um hospital da capital. A família, tendo à frente a filha, Thays Santos, professora da Rede Municipal de Ensino, solicitou do Hospital uma ambulância para conduzir a enferma ao Hospital da Santa Casa da Cachoeira,  cuja direção também negou atendê-la. Vendo as horas passarem e o estado de enferma se agravando, a filha, por conta própria, alugou um veículo particular e a conduziu ao Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus. Atendida, à vista do inconcebível atraso na prestação de socorro médico, a paciente veio a óbito, por volta das 20h do mesmo dia.


  



NA BAHIA


A tardança de sentenças no Fórum da Comarca da Cachoeira tornou-se muito estranha

Ante a dilação com que magistrados operacionalizam o cerimonial jurídico e a raridade em produzir sentenças sobre as inúmeras Ações que tramitam no Fórum Teixeira de Freitas, cuja postura, há anos vem impacientando autores, requerentes, requeridos e advogados que militam na mencionada corte de justiça, já alcançam manifestações na grande mídia, a exemplo do artigo  de autoria do escritor e jornalista Gustavo Falcón, publicado no Jornal A Tarde, edição de 18/05/2015, sobre a lentidão do Judiciário, na Bahia, do qual, o parágrafo que segue refere-se à Cachoeira: “Na Bahia, por exemplo, o Tribunal de Justiça, tem desagradado e muito aos advogados que militam nas comarcas interioranas, como é o caso da Cachoeira, no Recôncavo baiano. O acúmulo de processos nas prateleiras das varas cível e criminal é de tal ordem que a comunidade local organizou o Movimento Justiça e Paz, liderado pelos advogados Nelson Aragão, Claudio Almeida e Thiago Lourenço e que recolheu milhares de assinaturas exigindo providências do Tribunal de Justiça.”

Justiça atrasada não é justiça, senão injustiça qualificada e manifesta. A dilação nas mãos do julgador contraria o direito escrito das partes, e, assim, as lesa no patrimônio, na honra e na liberdade. Os juízes tardinheiros são culpados, que a lassidão comum vai tolerando. A culpa multiplica-se com a terrível agravante de que o lesado não tem meio de reagir contra àquele, em cujas mãos jaz a sorte do litígio pendente.

Há seis anos, vitima de atos ditatoriais, reconhecidamente arbitrários e desfiguradores de cláusulas pétreas da Constituição Nacional produzidos e expedidos pelos dois últimos dirigentes da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, desfiguradores dos sustentáculos fundamentais da Maçonaria Universal, moveu na comarca da Cachoeira Ação em desfavor dos mencionados opressores, buscando a correção.

Mesmo com as solenidades jurídicas concluídas para receber o veredicto do magistrado, o Processo prossegue padecendo de dilação, sem tramitação no Fórum Teixeira de Freitas, com que amplia os danos morais e materiais causados à mencionada vítima.

Em Salvador, há pouco mais de um ano,  os mesmos opressores divergiram do processo de votação para eleger o grão mestre da referida Potência Maçônica, em cujo pleito, eles mesmos foram  os únicos candidatos, isto é, o antecessor queria voltar, o atual permanecer. Recentemente, moveram Ação na Justiça comum, buscando solução para o conflito, com que, de forma flagrante, rejeitaram o julgamento do próprio Tribunal Maçônico, instituição espúria, proibida pela Constituição Brasileira, não obstante, integra a estrutura da mencionada Grande Loja.  A magistrada julgou o pleito em tempo recorde, produziu e publicou a sentença, com que deu ganho de causa ao requerido, praticamente dentro do mesmo mês.

Parece evidente, que a tardança de um e a celeridade de outro integrante da mesma corte, um de não produzir, o outro  de liberar sentenças, são posturas  que causam estranheza ao protagonista vítima de opressores, além de fragilizar a estrutura de credibilidade na Justiça por quem confia a solução de pendências ao mencionado Poder.

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Gleb
Lojas maçônicas de inimigos e desafetos
Pedro Borges dos Anjos
MM

Sucedem-se discórdias que já se tornaram crônicas na maçonaria imposta pela Gleb

A atmosfera de desafeição se agravou após o grão mestrado do “soberano” Itamar Assis Santos, espírita satanista, acolhido pelos kardecista, é um disseminador de discórdias no seio da maçonaria da Gleb. Com ares e determinações ditatoriais de “guru” luciferiano, este cidadão implantou na Gleb o mais sarcástico programa de controle mental com que tem sob domínio, para o que ele quer ou desejar a seu favor, quase a totalidade dos “irmãos” que integram as lojas subordinadas à Potência. 
Para mostrar autoridade, ele fez e prossegue fazendo tudo o que a verdadeira maçonaria condena. Em Feira de Santana, oprimiu, humilhou um velho maçom, nonagenário, ignorando os sucessivos serviços que o mencionado ancião prestou a sua Loja Maçônica. Só porque a mencionada vítima compareceu a uma solenidade, conhecida no cerimonial maçônico como festa branca, numa loja maçônica mista, em cuja cerimônia a própria filha do ancião, uma renomada professora da cidade de Feira de Santana, o “sereníssimo” suspendeu-lhe os direitos maçônicos e o submeteu ao constrangimento de responder processo no espúrio Tribunal Maçônico, sobre o qual a referida autoridade tem pleno domínio.
Para os Mestres
Na mesma festa, estava também o esposo da palestrante, mestre maçom, da mesma loja do sogro. Este foi igualmente punido com os atos gerados na mente satânica do grão-mestre opressor, com as mesmas punições, retirando a ambos da maçonaria da Gleb, os quais ante o flagrante desapreço, humilhação da punição, recusam-se terminantemente retornarem aos trabalhos de sua loja depois de cumpridas as penas determinadas e instruídas nos  Atos com que o referido grão-mestre tornou públicas as punições em todas as lojas filiadas à mencionada Potência. Em Cachoeira, na Loja Maçônica Caridade e Segredo, fez pior, suspendeu direitos maçônicos de ex-veneráveis, destituiu o venerável eleito em pleno exercício do cargo, arbitrariamente nomeou interventor. Comigo “pintou e bordou”. Antes suspendeu meus direitos maçônicos, como se ele tivesse tal autoridade, porque compareci a mesma solenidade acima mencionada, na loja da Maçonaria Mista de Feira de Santana, em seguida, determinou a minha expulsão ao sucessor, Jair Tércio, o qual cumpriu com fidelidade a sanha vingativa e odiosa do seu “guru”, cujas relações já parecem estremecidas, ante a anunciada disposição do ex-todo-poderoso em não mais permitir a reeleição do atual.
Durante todo este período de manifesta discórdia, a Loja Caridade e Segredo, que semelhante a inúmeras lojas maçônicas do interior, reúne-se com 10, 11, 13 irmãos,  passou a reunir-se igualmente, com o número mínimo de 9 irmãos, pois, os obreiros, perderam a motivação de comparecer às reuniões. Os mais assíduos, Rogério Almeida, Carlos Pellegrini, Eleizer Santana, cumprindo punições e eu, expulso, a Loja passou a ter dificuldade de reunir o quorum instruído no ritual com que as reuniões pudessem realizar-se. Além de tudo, seis irmãos, igualmente assíduos aos trabalhos da Loja, tiveram a saúde fragilizada, por motivos de extrema gravidade, gerados nos Atos absurdos do referido grão-mestre, morreram.

Eis os nomes: Fernando Almeida, Manoel Nonato Borges Junior, Gilsone Cortes de Oliveira, Roque Ferreira Pinto, Astério de Góes e Gilberto Oliveira – todos faleceram sob o clima de manifesta discórdia e o império dos Atos arbitrários, repletos de palavras que humilham, descriminam e agridem, emanados da mente mal-sã do mencionado grão-mestre, fielmente cumpridos pelos dirigentes da mencionada Loja.
O número inferior, com que pudesse conferir legitimidade para as reuniões da Loja realizar-se, os dirigentes urgiram proceder a duas iniciações: um professor universitário e outro cidadão, um dos valores mais conceituados da cultura musical da comunidade. Logo, um dos iniciados, o professor, desmotivado, deixou de freqüentar, por mais que seu padrinho o influenciasse, o outro, raramente,  freqüenta as reuniões. 
Embora, quanto menor for o número de irmãos, melhor para o delegado distrital e o ex-venerável Antônio Pina fazer o controle, isto é, tê-los sob integral submissão às ordens igualmente arbitrárias da Loja e as que procedem da Gleb, buscaram urgir o julgamento dos irmãos suspensos pelos Atos do ex-grão mestre Itamar, com que as penas foram consideradas cumpridas, ante intolerável dilação, assim, os referidos irmãos puderam retornar as reuniões da Loja, cujas presenças garantiriam o quorum. O irmão Eliezer Santana não aceitou o convívio em Loja com o irmão Rogério Almeida, eles são inimigos,  razão por que pediu quit-placet e filiou-se à Loja Maçônica Aliança Universal, da cidade de São Félix. Na posse do atual venerável Hilton Lopes Mendes, o grão mestre Jair Tércio veio e mandou buscar em casa o irmão Carlos Pellegrini que havia recusado a retornar. Ele foi, mas só freqüenta de vez em quando.
A estratégia mais recente foi mandar buscar em casa, os irmãos considerados irregulares pela Gleb, os que se afastaram há anos e os mais recentes também. O êxito é reconhecidamente frágil, efêmero, pois, apenas um tem vindo, mesmo assim, raramente, pois, alega morar na capital.  Mesmo com os esforços do atual venerável, Prof. Hilton Lopes Mendes, não se consegue, de jeito nenhum, suprir os freqüentadores assíduos que faleceram. Alma Brasileira, programa cultural imaginado pelo ex-interventor biônico Antônio Pina, para ocorrer nos anos sucessivos, só foi realizado uma única vez, com o apoio de todos, inclusive, meu apoio, em tudo, desde divulgação, nas duas versões do Jornal O Guarany, a on-line e versão impressa, de ter disponibilizado a secretaria de minha Instituição para inscrever e recepcionar as peças concorrentes, além de doação em dinheiro em espécie e de considerável valor.
Razão por que a Loja Maçônica Caridade e Segredo prossegue frágil, em visível declínio, sem forças nem argumentos, nem metais, com que possa auto-sustentar-se. Desmotivados, ante sucessivos desconfortos nas sessões, irmãos se afastaram, a exemplo do irmão Joselito Paixão, destacado serventuário da Justiça, no Fórum local, em semelhante linha de raciocínio,  o irmão Édson Santana, uma das presenças mais assíduas nas sessões da Loja, o qual pediu para sair definitivamente da Maçonaria da Gleb.  O venerável só consegue sustentar a cobertura de despesas obrigatórias, graças ao aluguel que o irmão Celso Alves de Jesus paga pelo espaço que ocupa no andar térreo, com as instalações do seu escritório de contabilidade. O irmão Celso, embora pague à Loja, foi afastado tacitamente, pela cúpula opressora, para não mais frequentar as reuniões, por razões nunca expostas à Assembléia da Instituição. Além do aluguel referido, a administração da Loja firmou contrato de aluguel do subsolo da sede com a Prefeitura Municipal por R$800,00 mensais para funcionamento do Clube  da Terceira Idade (idosos), e, mais recentemente, ajustou espaços na área aberta ao fundo, disponibilizando vagas para aluguel de  estacionamento de veículos. 
É evidente que a medida desviou a finalidade do espaço, antes reformado e adaptado com instalações modernas para sede Clube da Fraternidade da Loja, projetado e inaugurado pelo ex-venerável Eliezer Santana.

 
Pode-se de dizer que a tradicional e quase sesquicentária Loja Maçônica Caridade e Segredo, sob o domínio dos que formam o triângulo opressor das decisões, está enferma, física e espiritualmente. É tão grave o quadro, que os que freqüentam as sessões correm grave risco de comprometer a saúde física e espiritual, até contrair enfermidades de difícil recuperação, inclusive as incuráveis, podem até vir a óbito. Sorte dos irmãos que não a freqüentam! Sorte dos que não se submetem ao império da inverdade, ao reino da conspiração luciferiana. Pistevis tuto? Foi a pergunta que Jesus fez ao pronunciar a divina promessa conforme está escrita no livro de João 11:26. O divino mestre sabia que a maioria não acreditava. Pergunto, sob as atuais circunstâncias da Loja: Pistevis tuto? Vigie e veja o que acontecerá na sucessão dos fatos...

Observação: Nenhum maçom da Gleb tem liberdade ou se sente livre no seu direito de ir e vir, de participar de qualquer solenidade maçônica, apontada pelo ex-grão mestre Itamar como espúria, só o mestre maçom Admilson Quintino Sales (engenheiro aposentado da Petrobrás), Waldir de Araújo Costa, ex-grão mestre da Gleb, os saudosos mestres maçons, Prof. Walfrido Moraes, Antônio Carlos Portella, e raros outros, os demais permanecem cativos, sob domínio da esdrúxula ordem luciferiana emanada pelo referido "sereníssimo". Para esses é proibido, inclusive para o atual grão-mestre.

domingo, 29 de maio de 2016

Na Bahia, Mário Negromonte pode ficar implicado com delação de Pedro Corrêa, diz jornal


Ex-ministro é atualmente conselheiro do TCM


A delação premiada de Pedro Corrêa deve ter deixado muito político baiano de cabelo em pé. De acordo com o jornal Correio da Bahia, os cardeais do PP e do PT da Bahia temem o que Corrêa tem a dizer, já que segundo eles o ex-deputado tem material de sobra para colocar muita gente em maus lençóis por conta de esquema de corrupção na Petrobras.
De acordo com os caciques do PP, Corrêa pode implicar ainda mais o ex-ministro e atual conselheiro do Tribunal de Contas do Município, Mário Negromonte. Já o PT teme que as informações do réu na Lava Jato indique o fluxo de caixa entre empreiteiras e luminares do PT no estado.
Em fevereiro, durante o carnaval, o vice-governador do estado, João Leão (PP), falou que não tem “rabo de palha” e destacou o fato de diversos partidos políticos estarem envolvidos com a Lava Jato.
“Todos os partidos estão com crise de imagem. Você vê ai o PR envolvido, o PMDB envolvido, o PT envolvido e o PP envolvido, a maioria. Solidariedade e tal, qual, tal, tal tal. Não tem crise de imagem. O que nós queremos e eu tenho é minha consciência limpa e não tenho rabo de palha se tem um cara que está limbo na história chama-se João Leão”, disse.

Fonte: Redação VN
redacao@varelanoticias.com.br

quinta-feira, 26 de maio de 2016

NA BAHIA

Ministério Público autoriza revista policial em unidade de ensino no município de Muritiba

A Escola Polivalente na cidade de Muritiba, no Recôncavo Baiano, tornou-se o maior problema enfrentado pela equipe gestora e instituições de controle e defesa dos direitos e deveres das crianças no município, como Conselho Tutelar, Ministério Público e Vara da Infância Juventude. A violência entre adolescentes, depredação da unidade de ensino e suposto trafico de drogas corrente no local, levaram a Secretaria Municipal de Educação a realizar diversas reuniões junto ao colegiado de professores, e as instituições responsáveis pelo controle e fiscalização de atos infracionais.

A última reunião contou com a presença do Promotor Publico de Justiça Dr. João Manuel Santana Rodrigues, além da Delegada de Policia Karina Santos, comandante da Polícia Militar Tenente Adriano Daltro, Presidente do Conselho Tutelar Fábio Santos, Presidente do Conselho Municipal de Juventude Paulo Ricardo, Secretaria de Educação Enia Costa e o prefeito municipal Roque Luís Dias dos Santos.

Na assembleia ficou definido que a Polícia Militar tem autorização do Ministério Público para realizar revistas em salas de aulas quando achar necessário, e condução para Delegacia de suspeitos ou autores de atos infracionais. Rondas com mais frequência das equipes policiais também estão inclusas no plano de ação.

A delegada Karina Santos sinalizou que todos os procedimentos encaminhados à delegacia terão uma atenção especial a fim de reprimir os atos infracionais.

O Conselho Tutelar estará nas ações visando os direitos e deveres dos adolescentes acusados das infrações.

A Escola recém-reformada encontra-se com suas estruturas danificadas e comprometidas devido aos atos de vandalismo que vêm sofrendo por alunos. 


De acordo com relatos de estudantes à nossa reportagem, a superlotação e integração de alunos de ensino regular com Educação de Jovens e Adultos transformaram a escola num clima insustentável.


A Secretaria de Educação destaca que não há superlotação, que cada sala tem o número permitido por lei. Diante da medida que tem dividido opiniões da sociedade, o representante do Ministério Público afirmou que não vê problemas nas revistas da Polícia frente aos alunos: “Não farei óbice a essas ações. Vão continuar a fim de proteger a maioria. Tudo dentro da Lei.”

Durante a reunião o promotor solicitou ao prefeito da cidade a instalação de câmeras de segurança dentro da unidade de ensino. O gestor afirmou que no prazo de 45 dias estará se comprometendo em instalar os equipamentos. Já os adolescentes infratores continuarão a receber punições previstas no Estatuto.
 
Fonte: Forte no Recôncavo

domingo, 22 de maio de 2016

AS ELEIÇÕES, A DEMOCRACIA E A MAIORIA
Por PEDRO BORGES DOS ANJOS
Editor-Chefe do Jornal O Guarany

"Sempre que te encontres do lado da maioria, é tempo de fazer uma pausa e refletir." Mark Twain. 

É período de eleições no país. Todos esperam que o regime democrático permita aos eleitores escolherem os mais dignos, os mais preparados para exercerem mandatos instruídos pela Carta Magna da Nação. Eleitores em todos os recantos do território nacional apontarão nas urnas as futuras autoridades com este imaginado perfil. O regime democrático “inequivocadamente” sustenta que a maioria tem razão. O cidadão cuja capacidade crítica excede ao raciocínio mediano descobre que a maioria nunca tem razão, especialmente, no exercício do sufrágio universal.

O pensador ordinário opina sempre negativamente, diz que a vida não presta, opõe-se tão contrário à própria existência, com opiniões deflagradoras de poderosa onda de obstáculos à permanência digna do ser, elegendo-se profeta da miséria que lhe sucede. O de raciocínio superior, ao contrário, para esse, a vida é bela, é fantástica. Vive-a com reconhecida alegria, imponência e soberania. Busca eternizá-la, vivendo as emoções transformadoras do ser sem que nunca passe pela experiência da morte, por mais temível e inevitável que esta cultura lhe pareça.

O pensador mediano, por mais que busque exaltar suas manifestações críticas, opta sempre por expor raciocínios ofensivos à honra dos cidadãos. Usa as qualificações acadêmicas para queixar-se, expor convicções falsas, muitas vezes fundamentadas em comentários de ouvir dizer, com expressões vernaculares, as mais rudes que se possa imaginar. Usa expressões de marginais de aldeia de terceiro mundo para expor insultos aos cidadãos. Com expressões desse nível ofende também a memória de saudosos líderes do passado os quais buscaram de alguma forma atuar e servir em suas comunidades.

A maioria, guardada as devidas proporções, é igual ao pensador com este perfil. Vive sempre acabrunhada. Sua relação com semelhantes se dá envolta de dificuldades, pois, opta sempre por não reconhecer no próximo os valores da honra e da dignidade. Imagina-se, ele próprio, e apenas os que pensam iguais a si, os únicos portadores desses valores, os únicos de caráter ilibado. Já o outro, revela-se sempre cidadão entusiasmado, pensador positivo, busca sempre edificar o próximo com suas opiniões, com a manifestação de sua capacidade crítica. Pensa sempre positivo.
É a expressão do entusiasmado. 
 
O mediano sempre diz que a culpa é do governo. Abdica da responsabilidade. O portador de raciocínio superior sustenta que a culpa é sua, assume a responsabilidade e com isso o poder de mudar. A maioria tem falta de tempo. O portador de raciocínio superior sustenta que manda e tem domínio do tempo. Para a maioria falta dinheiro com que possa cobrir despesas com as necessidades básicas de moradia, indumentária, alimentação e lazer, enquanto ao portador de capacidade crítica superior, esse tem tudo quanto precisa para sustentar-se com dignidade. A maioria queixa-se do patrão, do emprego e dos colegas, mas o cidadão de capacidade crítica superior não tem patrão, elegeu-se patrão de si, tem seu próprio negócio e trabalha rigorosamente com quem quer. A maioria contenta-se com pouco. O de raciocínio crítico superior quer tudo a que tem direito, busca munir-se de qualificações e recursos com que possa conquistar patrimônio de permanente expressão. A maioria não tem sonhos. O portador de raciocínio crítico superior tem alguns tão fortes que os levam onde nunca tinha sonhado. A maioria é desconfiada. Ele é confiante. A maioria tenta defender-se dos outros. Ele entende que o mundo é amigável. A maioria faz o que faz e tem os resultados comuns. O de raciocínio superior faz o que faz e tem resultados incomuns. A maioria acha que o portador de raciocínio superior é maluco. Aí o de raciocínio superior lhe dá razão. A maioria é vulgar. É ordinária. O de raciocínio superior é invulgar. É especial. O de raciocínio superior é especial porque faz coisas invulgares, pensa de forma invulgar e atua de forma invulgar. 
 
Por isso entende bem o que diz o Mark Twain. “Sempre que não és criticado, significa que estás a ir aonde todos vão, a pensar o que todos pensam e a fazer o que todos fazem. Os teus resultados serão os que todos têm. Por isso, se todos te aplaudem, acende as sirenes porque estás a caminho da desgraça mediana, como os carneiros em rebanho, cada um com o focinho na cauda do outro.”
A presença da molécula do DNA nas células dos corruptos
Por Prof. Pedro Borges, 
editor-chefe do Jornal O Guarany
 
DNA é uma molécula que existe dentro das células de todos os seres vivos, desde as bactérias, fungos e protozoários até os animais e plantas. Contém as informações necessárias para formar os seres com que possam se reproduzir. Trata-se de código secreto que ao ser decifrado pelas células, produz os componentes que fazem parte do corpo. Não se consegue ver a molécula de DNA a olho nu. Para estudá-la, os cientistas utilizam técnicas e aparelhos específicos. 

Urge combater, isolar integralmente qualquer herança maldita, para que se possa construir uma sociedade de homens íntegros e honrados.
A Revista Veja, em uma de suas edições recentes (27/06/2011), traz ampla reportagem com que noticia cifras bilionárias dos cofres nacionais, desviadas em diversas modalidades de fraudes. “Onde se deitam os olhos, há irregularidade”, assegura a reportagem. Destacam-se em meio às diversas modalidades de fraude, a figura do “laranja”, indivíduo do qual se servem políticos desonestos, ladrões de colarinho branco, para formalizar trambiques geradores de enriquecimento ilícito. Via de regra, é gente humilde, destituída de capacidade crítica, pobre, personagem facilmente encontrada entre analfabetos ou semi-alfabetizados, cuja identidade é usada para transações infestadas do que é mais sujo e desonesto. Identificam-se, ainda, embora em menor número, “laranjas” igualmente espertos, que se aproveitam da transação ilícita para construir ou ampliar o próprio patrimônio, sob ameaça de denunciar o espertalhão líder da operação.

Eis alguns exemplos de “laranjas” usados por figuras da política nacional, segundo reportagem da mencionada Revista Veja:
O Empresário - para esconder a posse de um canal de televisão nunca declarado à Receita Federal, o senador Jader Barbalho registrou a concessão em nome do empresário Joaquim da Costa Pereira. O empresário morreu no ano passado. Os filhos do extinto não querem devolver a TV. 

O Capataz - O ex-senador Joaquim Roriz é um daqueles casos de políticos que foram multiplicando o patrimônio a cada mandato. Para não chamar atenção, ele abriu uma conta bancária em nome do capataz de sua fazenda, Geraldo Alves Barbosa. 

A Doméstica – O escândalo dos atos secretos do Congresso revelou algumas personagens novas no mundo da corrupção, mas nem por isso inovadoras. O ex-diretor do Senado, João Carlos Zoghbi, pôs a empregada doméstica Maria Izabel Gomes para receber 2 milhões de reais por uma “consultoria”.

O Primo – O senador Renan Calheiros tinha um Fusca velho antes de entrar para a política. Com o tempo, virou pecuarista bem-sucedido e empresário emergente do ramo das comunicações. Parte desse patrimônio foi posta em nome de seu primo Tito Uchoa.

O Professor – O senador Romero Jucá é um velho conhecido do ramo hortifrutigranjeiro. No fim da década passada, ele se apropriou de uma empresa pública de comunicação. Para não levantar suspeitas, pôs tudo em nome do professor Pedro Padilha.

O Jardineiro – No fim do ano passado, foi descoberto um esquema de desvio de recursos do orçamento da União. O senador Gim Argello enviava dinheiro para entidades que existiam apenas no papel. Um dos “beneficiados” era o jardineiro Moisés da Silva Morais.

Outra modalidade, já investigada pela polícia federal, é a figura da “empresa coelho”, artifício criado pelo corrupto a fim de majorar o custo de realização de obras ou para prestar serviços aos municípios, ao estado e aos diversos órgãos do governo. A Reportagem da Revista Veja assim se refere a esta modalidade: “a empresa oferece um preço lá embaixo, ganha a concorrência e, depois, desiste em favor da segunda colocada - esta sim, com o preço nas nuvens.” 

Tendo em vista que o braço da lei não desce com peso proporcional ao dano sobre quantos integram as quadrilhas de ladrões infestadas em todos os escalões dos governos, urge que políticos honestos da nação, vereadores, prefeitos, deputados estaduais e federais, governadores, senadores, a presidenta Dilma Rousseff, todos os reconhecidamente honestos, adotem medidas sumárias para banir da administração pública os corruptos, os ladrões, não só demiti-los, mas puni-los severamente, na forma da Lei, obrigando-lhes a devolver os montantes roubados aos cofres da nação.
Paradoxalmente, o político desonesto é o que mais fácil se elege para cumprir mandatos, os mais influentes do país, em inúmeras estruturas dos Poderes nos municípios, nos estados, nas Assembléias Legislativas, na Câmara e no Senado, grande parte de cargos eletivos dessas prossegue sob comando de políticos com esse perfil, com raras exceções. Não lhes faltam capacidades inovadoras na estrutura formal do governo brasileiro quando o objetivo é desviar dinheiro público. Essas manobras ocorrem de forma célere, sem interrupção, conhecidas sob sucessivas denominações, como “anões do orçamento”, “mensalão”, como tantos outros esquemas fraudulentos descobertos em ministérios do governo da União, recentemente. 

É preciso interromper energicamente o ciclo de normalidade com que essas operações de fraude se materializam e são encaradas, com o resgate integral das fortunas roubadas dos cofres da nação, seguida da punição severa dos autores.

Silenciar ante operações de natureza corrupta, quaisquer que sejam as modalidades da fraude e os valores envolvidos, é ser cúmplice da ilegalidade e da violência. É trocar a ordem pela anarquia.