Ipac promove segunda etapa da recuperação do Aclamação
As melhorias no Palácio integram as ações coordenadas pelo IPAC no Centro Antigo de Salvador que já atingem investimento de aproximadamente R$ 22 milhões
O Palácio da Aclamação, edificação originária do final do século 19, antiga residência dos governadores baianos e que está em processo de tombamento como ‘Patrimônio da Bahia’ pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), está passando pela segunda etapa das suas intervenções prediais até o início do próximo mês de maio (2010).
Órgão da secretaria estadual de Cultura (Secult-Ba), o IPAC – também proprietário e administrador do palácio – já havia realizado obras emergenciais no imóvel em 2008, com investimentos próprios do Governo do Estado, ao custo de R$ 1,5 milhão. Essa obra reformou e assegurou toda a parte estrutural e fundações do prédio. “Agora, a nova intervenção, com investimento de R$ 105 mil, realiza pintura completa das fachadas externas, esquadrias, gradis, portas e janelas, totalizando 2,7 mil metros quadrados de área renovada”, informou ontem, dia 29, aniversário da Cidade do Salvador, o diretor Geral do IPAC, Frederico Mendonça.
O diretor do IPAC anunciou, ainda, um novo projeto para a Requalificação do Passeio Público da capital baiana. “Como o palácio é um bem tombado provisoriamente como patrimônio cultural da Bahia, o seu entorno, que é o Passeio Público, merece igualmente melhorias”, explica Mendonça. A previsão é que os trabalhos, iniciados na segunda quinzena de fevereiro (2010), durem cerca de 50 dias. A fachada do Aclamação já está com 582 metros quadrados de andaimes e 200 metros quadrados de tela para a proteção de pedestres e automóveis que passam no trecho da Avenida Sete de Setembro, endereço do palácio, próximo ao Campo Grande.
O Aclamação abriga hoje a diretoria de Museus (Dimus) do IPAC e realiza grandes exposições artísticas temporárias. As melhorias nesse imóvel integram as ações coordenadas pelo IPAC no Centro Antigo de Salvador. Até agora, cerca de R$ 20 milhões já foram investidos nas restaurações do Palácio Rio Branco, Casa das Sete Mortes, igreja e cemitério do Pilar, igrejas do Rosário dos Pretos e do Boqueirão, além do Oratório da Cruz do Pascoal.
Os recursos são do BNB e Prodetur 2 do governo federal, via Ministério do Turismo e secretaria estadual do Turismo, com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e contrapartida do Governo da Bahia. De 2007 a 2010, o IPAC realizou, igualmente, reformas no Solar Ferrão, Solar do Unhão (MAM), Museu do Recolhimento dos Humildes, Museu do Recôncavo e em dezenas de imóveis do Pelourinho e Baixa dos Sapateiros, totalizando assim quase R$ 23 milhões já investidos em monumentos baianos de importância arquitetônico-histórica. Outras informações sobre o Palácio da Aclamação estão no www.ipac.ba.gov.br ou são fornecidas através do Tel. (71) 3117-6447.
BOX opcional - Projeto do arquiteto italiano Filinto Santoro, o então chamado Palacete dos Moraes e, depois, Palácio da Aclamação, teve sua construção concluída em 1894. Em setembro de 1911 o governo adquire o imóvel para transformá-lo em moradia dos governadores baianos. Em 1967, acontece a transferência da residência oficial para o Alto de Ondina e, em 1990, através do decreto nº4.148 o imóvel passa a ser administrado pelo IPAC. Com dois andares, anexos, jardins e acesso ao Passeio Público, a edificação apresenta elementos clássicos, visualizados por frontões triangulares e dentículos, formando um sincretismo estilístico. A decoração no estilo Luís XVI apresenta belos painéis emoldurados, guirlandas, laços e medalhões pintados por Presciliano Silva. Seu acervo é composto de mobiliário nos estilos D. José e Luís XV, porcelanas, cristais, bronzes, tapetes persas e franceses, além de telas de pintores famosos.
Assessoria de Comunicação – IPAC – em 30.03.2010
Contato: jornalista Geraldo Moniz (1498-MTBa) – (71) 8732-0220, (71) 3116-6673, 3117-6490, ascom@ipac.ba.gov.br
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