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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Ex-prefeito de Cachoeira se filia ao PSDB

O PSDB é o novo grupo político de Fernando Antônio da Silva Pereira, o Tato, ex-prefeito de Cacheira. Tato Pereira foi recebido com alegria pelo seu “padrinho político”, o pré-candidato tucano ao governo da Bahia, João Gualberto, a executiva estadual do partido, os deputados Jutahy Júnior, Adolfo Viana e Augusto Castro, além do prefeito da cidade, Carlos Pereira, e cerca de 500 amigos, parentes, admiradores e correligionários. “Conheci Tato recentemente, mas foi o suficiente para conhecer a sério o trabalho que ele desenvolveu em Cachoeira como gestor público dessa cidade que está no coração dos baianos. Foi um administrador público que honrou os seus compromissos e foi além do que se comprometeu com a população no período de campanha. Para nós, é uma enorme alegria ter Tato na nossa família.

E tenho certeza que ele está com a mesma disposição para trabalhar por uma Bahia melhor”, justificou Gualberto. Provavelmente, Tato será um dos candidatos da legenda ao cargo de deputado estadual. “Eu confio no PSDB e no projeto desse grupo para a Bahia. Isso foi o que me motivou a mudar de casa e tenho certeza que a minha decisão foi acertada”, disse. Nascido em uma das principais cidades do Recôncavo Baiano, Tato tornou-se um dos principais comerciantes de Cachoeira. Em 2000, foi eleito vereador da cidade o que marcou o início da vida pública. Quatro anos depois, tornou-se prefeito do município e foi reeleito com 14.700 votos, mais de 85% do eleitorado da cidade.

Fonte: com informações do fortenanoticia
da redação do PORTAL INFOSAJ
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domingo, 29 de setembro de 2013

EM CACHOEIRA/BA



Ex-prefeito Tato Pereira filia-se ao PSDB

O ex-prefeito da Cachoeira, Tato Pereira, reuniu na manhã do dia 28/09/2013, seu grupo político na Câmara Municipal, na solenidade com que formalizou sua filiação ao PSDB, partido com o qual postula concorrer ao mandato de deputado estadual, nas eleições de 2014.

O grupo político sob sua liderança

O grupo político que integra a base aliada liderada pelo ex-prefeito Tato Pereira prossegue inseparavelmente unido em torno do seu nome para concorrer ao mandado deputado estadual nas eleições do próximo ano.

Tato Pereira cria base aliada
O maior grupo político da região do Recôncavo

Presentes ao evento, lideranças, as mais fortes e de reconhecida influência nos municípios localizados no perímetro eclético da região, passaram a fazer parte do grupo político sob a liderança do ex-prefeito Tato Pereira: vereadores, prefeitos, ex-prefeitos, lideranças de diversos segmentos sociais das comunidades, com que amplia sua perspectiva de vitória no pleito do ano que vem.

Autoridades políticas e lideranças partidárias presentes à solenidade 
Presentes ao evento, o deputado federal Jutahy Magalhães Jr. (PSBD), os deputados estaduais Adolfo Viana e Augusto Castro (PSDB); o prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo (DEM)  e o ex-prefeito de Mata de São João, João Gualberto, candidato a governador do estado pelo PSDB, nas eleições de 2014.

Comitivas que integram a base aliada e de apoio  a Tato Pereira na região

De Conceição da Feira
Tendo à frente a vereadora Mônica Vieira, a representatividade da base de apoio ao nome de Tato Pereira para deputado estadual, trouxe ao evento vereadores, lideranças da comunidade e um representante do segmento jovem da cidade, que discursou no evento.

De Cruz das Almas
Além de militantes de segmentos sociais da cidade, estiveram presentes os vereadores Mário do Rádio e Max Passos, lideranças com reconhecida militância no segmento político e na área de comunicação no município e região.

De São Félix
O ex-prefeito Alex Aleluia de Brito, acompanhado de correligionários e lideranças da comunidade, também integra o grupo político regional liderado por Tato Pereira, todos buscando reconstruir a representatividade política com um filho da própria terra, para representar os interesses da região na Assembléia Legislativa da Bahia, ciclo interrompido há mais de 25 anos, com o desaparecimento do saudoso deputado estadual Raimundo Rocha Pires – o popular Pirinho, sanfelixta legítimo e cachoeirano honorário, o qual representou a região  com reconhecido destaque e sucesso junto ao governo do Estado em cinco legislaturas consecutivas.

Lideranças de outros municípios também integram a base aliada do ex-prefeito Tato Pereira

A Reportagem do Jornal O Guarany, além das lideranças mencionadas, identificou comitivas de vereadores e integrantes de segmentos sociais de outras cidades da região, como: Maragogipe, Muritiba, Governador Mangabeira, Cabaceiras do Paraguaçu, Santo Amaro, inclusive expressando em discursos calorosos, da Tribuna da Câmara, apoio ao nome de Tato Pereira para deputado estadual.








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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

SOBRE A DECISÃO DE ACOLHER OS EMBARGOS INFRIGENTES A FAVOR DOS MENSALEIROS

O público precisa ter esperança, ter em quem minimamente confiar, ter um ar atóxico para respirar, trabalhar, procriar, manter de pé este Brasil que tantos corroem para encher os bolsos, turbinar o poder, fazer negociatas imorais... (Lia Luft)
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Comissão da OAB manifesta repúdio ao pastor Marco Feliciano por prisão de ativistas que se beijaram durante culto

 

Comissão da OAB manifesta repúdio ao pastor Marco Feliciano por prisão de ativistas que se beijaram durante culto
O pedido do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) de que a Polícia detivesse duas ativistas gays que se beijavam durante seu sermão no Glorifica Litoral, em São Sebastião, continua repercutindo na sociedade.
A última reação à postura do deputado presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) gerou uma nota de repúdio por parte da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Por meio da Comissão Especial da Diversidade Sexual do Conselho Federal, a OAB afirmou que “declarações como estas incitam o ódio e a intolerância e promovem a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero”.
Segundo a nota, a atitude das jovens não se caracteriza como ofensa ao culto: “E intolerável é o abuso de poder das autoridades policiais que cercaram, arrastaram e algemaram as jovens que se manifestavam contra o parlamentar, e que de modo algum podem ter sua conduta entendida como ofensa ao sentimento religioso, revelando-se totalmente descabida a tentativa de punir as manifestantes com base no art. 208 do Código Penal”.
A Comissão conclui sua crítica ao episódio repudiando as declarações do pastor e se comprometendo a promover a luta da militância gay: “Deste modo a Comissão Especial da Diversidade Sexual do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil sente-se no dever de repudiar as declarações do deputado federal Marco Feliciano e o abuso de poder da Guarda Civil do Município de São Sebastião-SP, e expressar o compromisso inarredável da OAB com a luta pela promoção e defesa dos direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Travestis, e com a preservação do Estado democrático de direito e das liberdades constitucionais”.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Anulação Diretório do PP tira poderes a Paulo Maluf


Diretório do PP tira poderes a Paulo Maluf 

A direção nacional do PP decidiu anular a última convenção do diretório paulista e instalar uma comissão provisória em São Paulo.
Segundo o Estado de São Paulo, embora o deputado Paulo Maluf vá continuar como presidente, na prática a mudança significa o enfraquecimento de seus poderes, uma vez que qualquer decisão tomada pela comissão terá de passar pela direção nacional.
Com a medida, o PP pretende ter maior controle sobre as alianças no Estado em 2014 e iniciar um processo de retirada do poder decisório de Maluf, considerado pelo partido um entrave para o crescimento da sigla. O deputado não respondeu às ligações da reportagem.
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terça-feira, 24 de setembro de 2013

1 CLICK DAY

Saiba o que é! Click e fique por dentro:
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O SUICÍDIO NÃO RESOLVE

Paiva Netto
Ensinava Alziro Zarur (1914-1979): -O suicídio não resolve as angústias de ninguém. Estava com a razão o autor de Poemas da Era Atômica. Matar-se abala, por largo tempo, a existência do Espírito, pois ofende a Lei Divina, que é Amor, mas também Justiça. Quando a dor apertar, por favor, lembre-se desta página de André Luiz, na psicografia do venerando Francisco Cândido Xavier (1910-2002): MAIS UM POUCO*¹ “Quando estiveres à beira da explosão na cólera, cala-te mais um pouco e o silêncio te poupará enormes desgostos. “Quando fores tentado a colaborar na maledicência, guarda os princípios do respeito e da fraternidade mais um pouco e a benevolência te livrará de muitas complicações. “Quando o desânimo impuser a paralisação de tuas forças na tarefa a que foste chamado, prossegue agindo no dever que te cabe, exercitando a resistência mais um pouco e a obra realizada ser-te-á gloriosa bênção de luz. “Quando a revolta espicaçar-te o coração, usa a humildade e o bom entendimento mais um pouco e não sofrerás o remorso de haver ferido corações que devemos proteger e considerar. “Quando a lição oferecer dificuldade à tua mente, compelindo-te à desistência do progresso individual, aplica-te ao problema ou ao ensinamento mais um pouco e a solução será divina resposta à tua expectativa. “Quando a ideia de repouso sugerir o adiamento da obra que te cabe fazer, persiste com a disciplina mais um pouco e o dever bem cumprido ser-te-á coroa santificante. “Quando o trabalho te parecer monótono e inexpressivo, guarda fidelidade aos compromissos assumidos mais um pouco e o estímulo voltará ao teu campo de ação. “Quando a enfermidade do corpo trouxer pensamentos de inatividade, procurando imobilizar-te os braços e o coração, persevera com Jesus mais um pouco e prossegue ajudando a todos, agindo e servindo como puderes, porque o Divino Médico jamais nos recebe as rogativas em vão. “Em qualquer dificuldade ou impedimento, não te esqueças de usar um pouco de paciência, amor, renunciação e Boa Vontade, a favor de teu próprio bem-estar. “O segredo da vitória, em todos os setores da vida, permanece na arte de aprender, imaginar, esperar e fazer mais um pouco”. O Salmo 31:24 da Bíblia Sagrada adverte fraternalmente: – Tende coragem, e Ele fortalecerá o coração de todos vós que esperais no Senhor. O Rabino Henry Sobel pondera: – Não somos donos da Vida, mas apenas os guardiões dela. Honremos, pois, o extraordinário dom que Deus nos concedeu, que é a Vida, e Ele sempre virá em nosso socorro pelos mais inimagináveis e eficientes processos. Substancial é que saibamos humildemente entender os Seus recados e os apliquemos com a Boa Vontade e a eficácia que Ele espera de nós. A permanente sintonia com o Poder Divino só nos pode adestrar o Espírito, para que tenha condições de sobreviver à dor, mesmo que em plena conflagração dos destemperos humanos. Do livro Billy Graham responde, emerge esta elucidação do respeitado pastor norte-americano: — A vida nos foi concedida por Deus e só Ele tem o direito de tirá-la. Além disso, até mesmo no meio das circunstâncias mais difíceis, Deus está conosco. (...) Devo enfatizar o fato de o suicídio ser um erro, não fazendo parte do plano de Deus. Na Quarta Surata do Alcorão Sagrado, encontramos este conforto numa admoestação do Profeta Muhammad: 29. Ó crentes, não defraudeis reciprocamente os vossos bens por vaidade, realizai comércio de mútuo consentimento e não pratiqueis suicídio, porque Deus é misericordioso para convosco. Santa Teresa d´Ávila (1515-1582), a grande mística da Espanha, incentiva-nos à perseverança: — Que nada te perturbe, nada te amedronte. Tudo passa. Só Deus nunca muda. A paciência tudo alcança. A quem tem Deus, nada falta. Só Deus basta. A continuação da existência após a morte jamais poderá ser justificativa para o suicídio. Todos continuamos vivos. Acertadamente escreveu Napoleão Bonaparte (1769-1821), quando lamentou essa inditosa escolha, que infelicita o Espírito de quem se deixa seduzir por ela, porque a chegada ao Outro Mundo daquele que destrói o seu próprio corpo é um grande tormento, porquanto não há morte após a morte: — Tão corajoso é aquele que sofre valentemente as dores da Alma como o que se mantém firme diante da metralha de uma bateria. Entregar-se à dor sem resistir, matar-se e eximir-se à mesma dor é abandonar o campo de batalha antes de ter vencido*2. Finalmente, confiantes, sigamos o caminho apontado pelo Senhor no livro Deuteronômio, 30:19: — Como podes ver, coloquei hoje diante de ti a Vida e o Bem, a morte e o mal... portanto, escolhe a Vida, para que vivas tu e a tua semente. Meus Amigos e Irmãos em Humanidade, a grande fortuna é sabermos que Viver é melhor! *¹ “Mais um pouco” – Antologia da Boa Vontade, 1955. *2 Apesar de Napoleão I ter pensado em suicídio durante sua atribulada carreira militar e política, não o praticou. Daí a importância do seu pensamento. José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor. paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com
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Testemunhas afirmam ser vítimas de violência de policiais em UPP


A PM vinha levantando informações sobre o tráfico na favela
A PM vinha levantando informações sobre o tráfico na favela

O ajudante de pedreiro Amarildo de Souza que sumiu, em julho, quando foi detido por PMS na Unidade de Polícia Pacificadora da favela da Rocinha, no Rio. Testemunhas afirmam: antes de Amarildo desaparecer, já existia a prática de abusos e torturas no mesmo posto da Polícia Militar. As denúncias foram feitas ao Ministério Público e dão pistas importantes para solucionar o caso.
Policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora da Rocinha são suspeitos de torturar e matar Amarildo de Souza e de terem escondido o corpo. Mas por quê? A resposta pode estar em denúncias feitas ao Ministério Público por moradores que se dizem vítimas da violência de policiais da mesma UPP, instalada na Rocinha há um ano. De acordo com informações do portal G1.
A PM vinha levantando informações sobre o tráfico na favela para uma operação batizada de ‘Paz Armada’. A operação aconteceu um dia antes de Amarildo ser levado à UPP e nunca mais ser visto. “Eu ouvi mãe de família dizendo que a polícia entrava a qualquer hora, do dia ou da noite, em suas casas, dizendo que havia suspeita de que ali havia um depósito de drogas. Traziam para fora da casa adolescentes para fazer perguntas e pressionar sobre informações de onde estariam as armas ou as drogas”, declara a promotora de Justiça do RJ Gláucia Costa Santana.
Um dos autores das denúncias é menor de idade e responde a uma ação no Juizado da Infância e da Juventude por associação ao tráfico. “Me enquadraram na viela aqui embaixo, em uma pracinha perto da minha casa. Aí me enquadraram e, nisso, perguntaram onde estavam os traficantes. Não sabendo, eles me deram uma banda. Pegaram uma sandália do meu pé, aí começaram a me dar tapa na cara, com a sandália na minha cara”, ele diz.
Segundo o rapaz, isso foi só o começo: “Me arrastaram para o beco mais escuro. Aí começaram a me agredir. Botaram saco na minha cabeça, me molhando, dando choque”, conta. A tortura foi testemunhada por uma pessoa que conhecia o jovem. Ela avisou a um parente da vítima. Somente quando esse parente chegou ao local o rapaz foi liberado.
As denúncias foram encaminhadas ao Comando Geral da PM e ao comando das UPPs. Segundo o Conselho de Direitos Humanos, os comandantes informaram que estavam cientes do que estava acontecendo na Rocinha. Quase três meses depois das primeiras denúncias, Amarildo desapareceu. Para a promotora que investiga as denúncias de tortura, a busca da polícia por informações sobre o tráfico não deu certo. Segundo a promotora, essa busca levou à detenção e ao desaparecimento (morte) de Amarildo.
Em nota, a Polícia Militar diz que “não deixa de apurar nenhuma informação concreta que chega ao Comando das UPPs sobre má conduta de policiais”.
A Secretaria de Segurança afirma que “a UPP da Rocinha é bem avaliada pelos moradores e que acompanha com atenção a evolução dos trabalhos do Ministério Público”.
- O projeto Unidade de Polícia Pacificadora é um sonho de todo mundo. Nós apostamos nele. Nós não queremos que o que aconteceu na Rocinha se repita em outras Unidades de Polícia Pacificadora – afirma a promotora.
Dias depois do sumiço de Amarildo, quatro PMs foram afastados da UPP da Rocinha. Já o major Edson Santos deixou o comando da UPP no  início deste mês. A mulher e os seis filhos de Amarildo abandonaram a casa de um cômodo em que moravam.
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Senador acusa Bolsonaro de agressão durante visita ao Doi-Codi


Bolsonaro e Rodrigues bateram boca em frente às instalações do Doi-Codi, na Tijuca, Zona Norte do Rio
Bolsonaro e Rodrigues bateram boca em frente 
às instalações do Doi-Codi, na Tijuca, Zona Norte do Rio

O senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP) denunciou ter sido agredido pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) na manhã desta segunda-feira durante a visita ao Destacamento de Operações de Informações-Centro de Defesa Interna (Doi-Codi), que funcionava em um prédio no interior do 1º Batalhão da Polícia do Exército, na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro. Na entrada ao local, os dois discutiram e o deputado acabou desferindo um soco na barriga do senador.
Bolsonaro é militar e defensor do Exército e alega que a ditadura salvou o País do comunismo. A visita é feita por integrantes das comissões Nacional da Verdade (CNV) e Estadual da Verdade do Rio de Janeiro (CEV-RJ), além de outros parlamentares, como a deputada Luiza Erundina (PSB-SP),e do procurador da República Antônio Cabral. Após o desentendimento, Bolsonaro entrou no local, mas não participa da visita onde os presos foram torturados e nem às celas. A decisão foi tomada em acordo entre os parlamentares e o tenente coronel Luciano, comandante do Batalhão.
Para a Comissão da Verdade do Rio, o Doi-Codi foi o principal centro de torturas do Rio durante a ditadura militar. A visita ao prédio é o primeiro passo da proposta de transformar o local em um centro de memória, como ocorreu com o antigo Departamento de Ordem Política e Social (Dops) de São Paulo e com os centros de tortura na Argentina, no Uruguai e no Chile.
A visita estava marcada para a sexta-feira, mas de acordo com a Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro, foi suspensa por causa de veto do Exército ao nome da deputada Luiza Erundina. A nova data foi acertada em uma reunião na quarta-feira com o ministro da Defesa, Celso Amorim, e os senadores João Capiberibe (PSB-AP), Randolfe Rodrigues e Ana Rita (PT-ES).
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Ex-governador paulista e aliado tucano abre crítica pesada ao STF


As críticas ao STF partiram de Cláudio Lembo, professor de direito da USP e ex-governador do Estado de São Paulo
As críticas ao STF partiram de Cláudio Lembo, professor de direito da USP e ex-governador do Estado de São Paulo

Na esteira do jurista Ives Gandra, prócer do conservadorismo político e um dos advogados mais respeitados do país, chegou a vez do também advogado e professor Cláudio Lembo, ex-governador de São Paulo e um dos principais aliados do candidato derrotado nas últimas eleições presidenciais José Serra, abrir uma pesada crítica ao “julgamento medieval” da Ação Penal 470, na Suprema Corte de Justiça do país.
Em artigo publicado nesta segunda-feira na coluna do jornalista Bob Fernandes, no site Terra, Lembo segue na linha de que o ex-ministro José Dirceu foi condenado sem provas. Leia, a seguir, o artigo intitulado O mensalão e a democracia:
“Os valores culturais formam as nacionalidades. Indicam seus modos de encarar o mundo e reconhecer seus iguais. Em cada sociedade eles se apresentam de maneira singular.
Algumas nacionalidades tendem ao espírito guerreiro. Outras às artes. Muitas atuam em duelos tribais. Umas poucas se dedicam à contemplação do universo.
Os brasileiros recolhem muitos destes atributos e acrescentam um traço característico. Todo brasileiro é técnico de futebol. É o que se dizia até passado recente.
Agora, o Brasil profundo, aquele que foi forjado pelo bacharelismo, veio à tona. Com o julgamento do mensalão, todos se voltaram a ser rábulas, práticos da advocacia.
A audiência da televisão pública, destinada aos assuntos da Justiça, superou a de todos os demais canais. As sessões do Supremo Tribunal Federal foram assistidas, em silêncio, por multidões.
São os adeptos do novo espetáculo. O conflito de posições entre personalidades relevantes do cenário público: os ministros da mais alta Corte do Judiciário.
Há, neste fenônemo, aspectos a serem considerados e merecem reflexão. Certamente, o acontecimento demonstra que a cidadania deseja saber como atua seu Judiciário. Moroso e repleto de jogos de palavras.
Outro aspecto se concentra no próprio objeto da causa e em seus personagens, os réus da ação. Quantos temas novos surgiram e como os réus foram expostos sem qualquer reserva.
Alteraram-se visões jurisprudênciais remansosas e de longa maturação. Não houve preservação da imagem de nenhum denunciado. Como nos antigos juízos medievais, foram expostos à execração pública.
O silêncio a respeito foi unânime. O princípio da publicidade foi levado ao extremo. Esta transparência permitiu, inclusive, a captação de conflitos verbais entre magistrados.
A democracia se aperfeiçoa mediante o seu exercício continuo. O julgamento do mensalão foi o mais exposto da História política nacional. Foi bom e ao mesmo tempo preocupante.
Aprendeu-se a importância do bem viver e os danos pessoais – além das penas privativas da liberdade – à imagem dos integrantes do rol de réus. A lição foi amarga.
Toda a cidadania se manifestou a respeito do julgamento. Os meios de comunicação nem sempre foram imparciais no acompanhamento do importante episódio.
Alguns veículos aproveitaram a oportunidade para expor as suas idiossincrasias com agressividade. Aqui, mais uma lição deste julgamento. Seria oportuno um maior equilíbrio na informação.
Isto faria bem à democracia e aos autores do noticiário. Equilíbrio e imparcialidade são essenciais para o desenvolvimento de uma boa prática política.
Um ponto ainda a ser considerado. O comportamento dos próprios ministros. Alguns se mostraram agressivamente contrários a determinadas figuras em julgamento. A televisão capta o pensamento íntimo das pessoas.
Houve também ministros que bravamente aplicaram a lei de forma impessoal. Foram chamados de legalistas. Bom que assim seja. As concepções contemporâneas do Direito, por vezes, fragilizam a segurança jurídica.
Portou-se com destemor o Ministro Enrique Ricardo Lewandowski. Soube suportar posições de confronto com altivez e respeito ao Direito. Terminada sua missão de revisor, surgem as primeiras manifestações favoráveis à sua atuação.
São muitas, pois, a lições recolhidas do julgamento do mensalão, em sua primeira etapa. Os brasileiros, rábulas por ativismo, aguardam ansiosos os novos capítulos.
Não haverá a mesma emoção no futuro. A democracia é exercício. Aprendeu-se muito com as sessões do Supremo Tribunal Federal nestes últimos seis meses, inclusive controlar as animosidades”.
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Gandra demorou muito a sair em favor de Dirceu, repara Paulo Nogueira


Ives Gandra é um dos mais renomados juristas brasileiros
Ives Gandra é um dos mais renomados juristas brasileiros

Em artigo publicado nesta segunda-feira, o jornalista Paulo Nogueira, editor do site Diário do Centro do Mundo, a partir de Londres, questionou a demora no pronunciamento do jurista Ives Gandra em favor do ex-ministro José Dirceu, “condenado sem provas” no Supremo Tribunal Federal (STF), segundo afirmou o advogado de renome na comunidade jurídica e um dos próceres do conservadorismo brasileiro. Gandra fez a afirmativa em uma recente entrevista ao diário conservador paulistano Folha de S. Paulo.
“Data vênia, eu gostaria de saber por que só agora, tanto tempo depois, o jurista Ives Gandra disse publicamente que Zé Dirceu foi condenado sem provas. A afirmação de Gandra foi o ponto alto de uma entrevista que ele concedeu à jornalista Mônica Bérgamo, da Folha. A entrevista é um dos assuntos mais discutidos neste final de semana na internet. Gandra teve todas as oportunidades possíveis para dar sua opinião – influente, vistas suas credenciais de jurista e, mais ainda, sua conhecida falta de simpatia pelo PT. Poderia ser num artigo, poderia ser numa entrevista – chances não faltaram”, repara o editor.
“Por que agora e não antes? Lembremos: no final do ano, Dirceu estava com as malas prontas para ir para a cadeia. Se as coisas seguissem o rumo que parecia que seria tomado, a declaração de Gandra seria um insulto a mais a Dirceu, dada a sua extemporaneidade. Minha impressão é que Gandra, de alguma forma, sabia que as portas da mídia sempre tão abertas se fechariam para ele caso defendesse Dirceu e acusasse o STF de má conduta. Se ele pensou isso, estava mais que certo. A mídia tradicional – excetuada, aqui e ali, a Folha – só dá espaço a quem escreve o que os donos querem que seja dito”, continua.
Ainda segundo Nogueira, “Gandra seria posto na geladeira, como provavelmente acontecerá agora. Ou alguém imagina que a Veja vá dar Amarelas com ele para expor seus pontos, entre os quais, aliás, figura um elogio tórrido à “coragem” de Lewandowski em ficar sozinho contra a manada? Alguém concebe Gandra em qualquer programa de entrevistas da Globonews ou da CBN?”, questiona. E responde: “Gandra provavelmente não quis se opor à, bem, à manada comandada pela mídia.
“Mas.
“Mas há uma questão de consciência que deveria se sobrepor. Foi o que fez Celso de Mello ao acolher – sob massacrante pressão da mídia e de pares como Marco Aurélio de Mello e Gilmar Mendes – os chamados embargos infringentes.
“É possível que, de alguma forma, Celso de Mello tenha inspirado Gandra.
“Por isso, ainda que esta seja uma hipótese, seguem aqui os aplausos ao decano do STF.
“Clap, clap, clap.
“De pé”, conclui.
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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

DISCURSO PERLOCUTÓRIO




Pedro Borges dos Anjos
Quem escuta o discurso perlocutório, logo após sua conclusão, começa executar o que nele foi determinado ou instruído.

O autor deste discurso é portador do poder de exercer domínio sobre seu receptor, o seu interlocutor, ouvinte ou leitor. O  discurso  perlocutório,  à vista da força de suas próprias expressões, age poderosamente sobre seu ouvinte, dominando-o. 

O falante ou escritor portador deste discurso transmite a sua vontade e instrui o papel que institucionalmente lhe é conferido, ao mesmo tempo em que define o do seu interlocutor, isto é, o de obedecer e de executar o que lhe foi anunciado. Este é o discurso perlocutório.

O discurso performativo-perlocutório exerce no interlocutor domínio hipnótico. O enunciado perlocutório  reveste-se de poder que impõe ao ouvinte, na hora de sua  recepção, realizá-lo com as solenidades de sua autoridade.

Com a evidência do domínio que o discurso perlocutório exerce sobre o interlocutor, à vista também da influência que exerce entre uns e outros, pode ser analisado conforme ensina a Pragmática, com  instruções sobre os signos e sua operacionalidade pelos utilizadores, com que buscam adaptar  enunciados desta natureza às culturas permanentes nas comunidades de falantes, de acordo com as situações e contextos em que são proferidos. Assim, a comunicação se torna efetiva, à vista do que os signos significam para falantes e ouvintes.

O profissional especializado na construção de discursos perlocutórios tem na palavra a sua ferramenta de maior expressão. A palavra sustenta-lhe a realização de suas pretensões. Hipnólogos, jornalistas, professores, médicos, advogados, pregadores, comunicadores, oradores, radialistas, spin-doctors, etc., são profissionais do discurso perlocutório. 

Urge conhecer  a estrutura da performidade e selecionar expressões perlocutórias com que se 
possa aperfeiçoar o poder da comunicação convincente. 

O discurso perlocutório conduz o ouvinte a um dos estados hipnóticos. Empresários sempre contratam agências de propagandas com a finalidade de produzirem textos para divulgarem os produtos que comercializam. A publicidade corretamente produzida por especialistas em redigir textos perlocutórios  garante  êxitos, atraindo a clientela que os empresários necessitam para sustentar o padrão de crescimento e de prosperidade de seus negócios. É com discurso fortemente perlocutório que a coca-cola preserva, amplia e prossegue tornando maior o horizonte de sua clientela, convencendo povos e nações a consumirem o produto. 

Líderes políticos contratam spin-doctors, agências de marketing dirigidas por reconhecidos especialistas do discurso perlocutório  para projetarem suas campanhas com que buscam convencer o maior número  de eleitores para lhes contemplarem com o voto ao cargo que concorrem. É este discurso perlocutório que fez e vai  prosseguir  mantendo o leitor deste artigo até a sua conclusão.

É pertinente definir, inicialmente, “sucesso” conforme a visão que instrui e operacionaliza os meios para  a materialidade deste discurso. Não é a visão lecionada nos dicionários, embora possa coincidir. 

Sucesso é a capacidade nata ou adquirida que o ser humano tem para recepcionar resultados de ações com espírito de absoluto equilíbrio. Quando fatores adversos ao planejado, aparentemente causam dilação ao esperado, resultados que não correspondam ou pareçam distanciarem-se das expectativas, quando são desproporcionais aos valores que integram o caráter e os sentimentos do homem, cidadãs e cidadãos de sucesso não recepcionam tristezas nem mágoas nem  ódios nem sentimentos de vingança. Permanecem firmes, não se abalam. Sua estrutura de valores não reconhece derrotas nem insucessos nem fracassos, antes tudo lhe é vitória, tudo lhe é sucesso. Não recepciona nem reconhece enfermidades nem pobrezas nem a morte, tudo lhe é saúde, tudo lhe são riquezas, tudo lhe é vida.

A visão de sucesso revela que o seu portador, ao proceder à escolha que lhe chega ao raciocínio íntimo,  quaisquer ações, qualquer empreendimento, ele (ou ela) busca a sua materialidade, no segundo momento, através de atos de fala, proferindo-os formalmente em permanente  discurso perlocutório,  tendo, inicialmente, a si próprio e o Universo como ouvintes.  Nos estágios sucessivos, prossegue raciocinando, falando e vivendo emoções da materialidade de tudo que se discursou para si e para o Universo, mesmo que a materialização não esteja lá com que possa ser vista a olhos físicos  vernaculares. O Universo infalivelmente executará a melodia da composição, do discurso, da oração performativa.

Na visão profana, no entendimento vernacular, somente os ricos, os que ocupam as páginas mais destacadas da mídia jornalística ou televisada, são considerados sucessos. Fosse assim, gente do povo de todas as nações seriam fracassos. Milhões de indivíduos anônimos realizam sonhos, são sucessos, são felizes. A visão que ignora valores seculares do sucesso anônimo é reconhecidamente falsa. Não são fracassos nem é justo ignorar-lhes o sucesso de quem contribui com suas habilidades, qualificações e inteligências, para colocar na evidência midiática aqueles que a visão comum enxerga como sucesso.

O portador deste discurso, ao enunciá-lo, nada, ninguém poderá impedir a sua materialização. Quem for determinado pelo Universo como instrumento para a sua realização e resistir, será derrotado. Quem resistir suas soberanas forças de materialização, será cumulado de maldições. Quem não afastar de si a resistência para servir ao Universo no cumprimento da petição perlocutória, será ferido de enfermidades graves, vítima de incontroláveis maldições. Entre esses, os que resistem não morrer, serão mortos. Ninguém tem o poder de contrariar as soberanas forças do Universo.

Quem tem domínio deste discurso, ao enunciá-lo, passa a visualizar, a viver as emoções de sua materialidade, mesmo que os objetos do pleito, a natureza visível do desejo, ainda não estejam lá. É nesta atmosfera que o Universo materializa propostas com integral fidelidade aos verbos que integram a estrutura dos enunciados expostos e combinados em atos de fala. Quem estiver em posição de agir, de determinar providências para sua materialização e não o faz; quem ignorar; quem descrer que nada lhe acontecerá, expõe-se a extrema gravidade, pois, as forças que materializam ou fazem materializar atos de fala desta natureza, são soberanas, agem no invisível, até no infinito agem. Para o Universo não há obstáculos nem adversários nem oponentes nem inimigos, por mais poderosos que pareçam, capazes de resistir ao seu soberano poder de realização, de materialização do que lhe é proposto no discurso perlocutório. Resistir a forças dessa natureza, é condenar-se à derrota, é cavar a própria sepultura. 

Este discurso vence quaisquer obstáculos, derrota a natureza perversa da estrutura do Programa Monarca.

 


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A SEMELHANÇA É MERA COINCIDÊNCIA

NÃO CHORE, GUILHERMINA
 Danuza Leão*

Passei a detestar clubes desde o dia em que, há muitos anos, presenciei uma conversa entre alguns sócios de um famoso clube do Rio, o Country. Nesse tempo a garotada tinha a mania de roubar carros, dar umas voltas no quarteirão e depois largá-los em qualquer lugar.

Detalhe: não eram ladrões, apenas adolescentes brincando de transgredir. Só que nesse dia a polícia viu, e foi atrás; os meninos, apavorados, entraram no estacionamento do Country (eram filhos de sócios), e a polícia foi atrás. O final dessa história não importa, mas nunca esquecido que ouvi. Segundo esses sócios, a polícia não tinha o direito de entrar num clube privado, que tal? Foi a partir daí que comecei a detestar clubes e, mais ainda, os que ditam as regras dos clubes. 

No Country é assim: a pessoa que pretende ser sócia, em primeiro lugar compra um título --entre R$ 500.000,00 e R$ 1.000.000,00; depois paga o mico de ter seu nome estampado num quadro, e se arrisca a pagar um mico ainda maior, o de não ser aceito (as famosas bolas pretas), e ter que fingir que nada aconteceu. Ninguém jamais saberá porque a pessoa levou bola preta, e também jamais saberá quem deu a(s) bola(s) preta(s). Esse é um ato de covardia, e como no clube ninguém tem assunto, um prato para os sócios. O alvo predileto dos que votam costuma ser mulheres solteiras e bonitas; eles sabem, intuitivamente, que a elas jamais terão acesso. E tem o grupo das mulheres, que pressiona os maridos para votar contra, porque não querem no clube mulheres solteiras e bonitas, ai ai. 

O Country é um clube decadente, freqüentado por pessoas --excetuando algumas poucas-- tão decadentes quanto. Gente que não tem coragem de se expor, e passa a vida almoçando, jantando, casando, traindo, roubando, dando pequenos golpes dentro da própria família, protegida pelas paredes do clube; lá tudo pode e tudo é perdoado, desde que aconteça entre os sócios. É como se fosse um país dentro de outro país, com um presidente, seus ministros, suas fronteiras, suas leis. 

Não sei onde tem mais mofo, se nos sofás ou nas cabeças desses freqüentadores, que adoram seus privilégios: as piscinas, as quadras de tênis, a liberdade de assinar as notas para pagar no fim do mês --quando pagam. Como os sócios estão, em boa parte, falidos, podem comer seu picadinho --ruim-- lembrando dos velhos tempos. Bom mesmo vai ser no dia em que um deles escrever um livro contando as histórias do clube, que devem ser de arrepiar, mas vai ser difícil: quando você fica sócio, passa automaticamente a fazer parte de uma sociedade secreta, tipo uma máfia, onde a ormetà (voto de silêncio) é sagrada. Tudo pode - e põe tudo nisso -, desde que seja só entre eles. 

Logo que cheguei de férias soube do affair Guilhermina Guinle, que tentou ser sócia do clube mas foi bombardeada por bolas pretas. Pensei, pensei, e não entendi. Por que uma mulher bonita, charmosa, rica, de sucesso, quer ser sócia do Country? E pensei que, como todos os que já receberam as tais bolas pretas, ela mereceu: é o castigo de querer pertencer ao clube mais gagá do Brasil. Dá para entender que uma pessoa pague uma fortuna pelo título de um clube em que alguns poucos vão decidir se ela pode freqüentá-lo? E é possível alguém querer frequentar um lugar em que é preciso pedir licença para entrar, e essa permissão ser dada ou não por um pequeno grupo cujo momento de gloria é a reunião do clube, onde podem dar vazão às suas frustrações e se vingar da vida? Não dá para entender mesmo. Aliás, seria uma boa idéia desapropriar aquele belo terreno que dá frente para a av. Vieira Souto e fazer ali um jardim público onde os atuais sócios poderiam ir dar seus passeios e falar mal da vida dos outros, sem pagar um só tostão. O papa se demitiu, os meteoros estão caindo, o mundo se acabando, e o Country continua acreditando em suas bolas pretas. É de chorar.

Danuza Leão é escritora.
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domingo, 22 de setembro de 2013

ROTARY EM AÇÃO: DISTRITO 4550

I Seminário Distrital de Subsídios Globais da Fundação Rotária

GOVERNADOR BECKER CONVIDA

 

I Seminário Distrital de Subsídios Globais da Fundação Rotária

 

DIA 05/10/2013 NESTE SÁBADO VOCÊ VAI SE SUPREENDER

NO ROTARY É ASSIM TUDO NOVO DE  NOVO

VENHA E VEJA AS NOVIDADES SOBRE FUNDAÇÃO E GESTOR

CLIQUE AQUI E E VEJA PROGRAMAÇÃO

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