quarta-feira, 28 de novembro de 2012

  Comentando a opção do termo "presidenta" pela presidenta Dilma Rousseff
Por  Prof. Pedro Borges
 
 A lingüística instrui flexibilidade na manifestação da expressão verbal e escrita. Não há quaisquer desfigurações ao sentido etimológico dos termos em suas flexibilizações. Há palavras que sustentam presenças de letras iguais, no seu corpo, como: gerente, dirigente, etc., em cuja estrutura, nos exemplos expostos, permanece o conjunto “nte”. Exemplos: O ouvinte, a ouvinte, o parente, a parente. Palavras que integram este grupo podem ser masculinas ou femininas, basta precedê-las do artigo “o” ou “a” para caracterizar o gênero. Em alguns casos, embora raros, o uso fixa como alternativas as formas exclusivamente femininas, em que o “e” final dá lugar a um “a”. Um desses casos é o de “parenta”, forma exclusivamente feminina e não obrigatória, pode-se dizer “minha parente” ou “minha parenta”, por exemplo. Outro exemplo é justamente o de “presidenta”: pode-se dizer “a presidente” ou “a presidenta”. Quando as regras da etimologia e da gramática não se sustentam nas expressões do uso comum, então é a gramática que deve mudar, pois, a gramática foi feita para a língua, e não a língua para a gramática. Razão por que a primeira mandatária do Brasil, Sra. Dilma Rousseff, tem o direito  de optar por ser chamada “presidenta”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário