Faleceu
nos primeiros minutos dia 31/01/2016,
Alipio Karatê
O
funeral saiu do velório municipal às 15h para sepultamento no cemitério da
Saudade, após discurso e oração do Prof. Pedro Borges sobre a vida do extinto,
a pedido do casal que representa a família. Em seu discurso, o Prof. Pedro
Borges disse que é comum se fazer discurso fúnebre em exequias de celebridades,
de líderes políticos, de pessoas de destaque da sociedade, mas em funerais de
pessoas comuns, ainda mais de um morador de rua como Karatê, as vozes se calam, substituem o discurso pelo
silêncio, razão por que aceitou o
convite da família para se pronunciar sobre a vida do extinto. Destacou que
Karatê foi vítima do sistema infame da opressão. Disse ainda que o Jornal O Guarany produziu uma reportagem no
início de suas primeiras edições, relatando a prisão de Karatê pelo truculento
delegado Edelzaías, nos idos de 1980. Sem qualquer acusação formal, só por
instinto de perversidade, Edelzaias usou dois subordinados e sob seu comando, os mencionados soldados e o
próprio Edelzaías surraram Karatê na cela fria e fedorenta da Delegacia da
Cachoeira. Quebraram-lhe a perna, deram-lhe um banho gelado na madrugada.
Karatê se queixou de dor dente. Edelzaías mandou um dos seus comandados ver um
alicate com que extraiu à força o dente da vítima inofensiva.
Atrocidades
como as relatadas e tantas outras praticadas pelo delegado Edelzaías não
moveram nenhuma autoridade nem quaisquer representantes dos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário da época, a reagiram – optaram pelo silêncio. Nunca se
esboçou a menor idéia de propor ao governo a sua exoneração. Cidadão comum, gente do povo, ao ser provocado e ao presenciar mais uma outra das inúmeras atrocidades do referido
delegado, o enfrentou, enfiando-lhe uma faca que penetrou fundo nos
pulmões, rins, coração, etc. com que em menos de 30 minutos, os médicos que o
assistiram no Hospital da Santa Casa da Cachoeira, atestaram
“confortavelmente” a sua morte.










Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo
Lewandowski, sinalizou a integrantes do governo de que não há elementos
para afastar o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da
Câmara; na avaliação do Planalto, os ministros Gilmar Mendes e Dias
Toffoli devem seguir a tese de Lewandowski para manter o peemedebista no
cargo; por outro lado, Marco Aurélio Mello, Luís Roberto Barroso e o
relator do caso, Teori Zavascki, devem ser favoráveis ao afastamento;
dúvidas ainda pairam sobre os votos dos ministros Edson Fachin, Rosa
Weber e Cármen Lúcia; dos 11 integrantes do STF, seis precisam votar a
favor para que Cunha deixe a Presidência da Casa; o afastamento foi
pedido no dia 16 de dezembro pelo procurador-geral da República, Rodrigo
Janot, alegando que Cunha faz uso do cargo para atrapalhar as
investigações da Lava Jato

