Hoje, (11/12/2017) tive uma decepção no
Hospital da Santa Casa de São Félix, na Bahia
Por Prof. Pedro Borges dos Anjos
Editor-Chefe do Jornal O Guarany
Hospital reconhecidamente uma
referência na região, sua direção precisa urgentemente estabelecer medidas com que
os pacientes sejam tratados com respeito, quaisquer que sejam seus valores na
sociedade.
Particularmente, minha família
e eu, todas as vezes que tivemos necessidade de usar os serviços do mencionado
Hospital, fomos muito bem tratados, desde os servidores da recepção, os
médicos, as enfermeiras, etc. Há pouco tempo, um dos meus netos, pequenino,
vítima de afogamento na piscina de sua casa, conduzido a esse Hospital, testemunhei
o atendimento humanizado, instruído pessoalmente pelo seu próprio diretor, o médico Odilon
Cunha Rocha.
Em sucessivas outras ocasiões, tive necessidade dos serviços
médicos da Santa Casa de São Félix, recebi atendimento humanizado, com
manifesto apreço à minha pessoa e à minha família.
Hoje, no entanto, o médico
ortopedista, Benício Cavalcanti, CRM 6811, que há três semanas me atende, fora dos padrões acima mencionados, de
quem busquei atendimento pelo PLANSERV, o referido profissional solicitou
exames diversos, até aí concordo. Ele mesmo instruiu, logo os exames fossem
concluídos, eu deveria trazê-los a sua presença com que ele pudesse direcionar as
medidas cabíveis para a extinção da dor que prossegue me atormentando noite e
dia. Hoje, (11/12/2017) de posse dos resultados dos requeridos exames, minha consorte se
dirigiu até ele, enquanto permaneci sentado no salão de recepções, ante dores
intoleráveis, foi quando ele recusou-se a receber os exames que ele mesmo
solicitou, argumentando que viesse só na sexta-feira ou segunda-feira da próxima semana.
Minha esposa contra-argumentou tendo em vista o estado em que me encontro, vendo-o disponível para o atendimento, depois
de ter recepcionado o quantum que o PLANSERV lhe destina pelos seus serviços. Não adiantou, o mencionado ortopedista não nos atendeu, recusou atendimento.
Preciso dizer que a
corrida pelo dinheiro não pode comprometer os cuidados que se deve ter ao paciente. É um ultraje ao cidadão. Aliás, médicos com este perfil são agressores de
pacientes, construtores de desafetos e impacientes.
Embora esse médico já tenha faturado
o percentual que lhe cabe referente a todos os exames a que me submeteu, vou buscar
outro ortopedista fora do Hospital da Santa Casa de São Félix, para prosseguir
com as recomendações com que possa me livrar do mal que me atormenta.
A prioridade só pelo
dinheiro, comprometendo o atendimento ao paciente é fracasso profissional. A
Direção da Santa Casa de São Félix comprometerá a sua credibilidade caso
sustente profissionais com este perfil em seu quadro de servidores.