terça-feira, 28 de abril de 2015

Mesmo após apelos, outro brasileiro é fuzilado na Indonésia, informa TV



O brasileiro Rodrigo Gularte, de 42 anos, foi fuzilado na Indonésia nesta terça-feira (28). Condenado em 2004 por tráfico de drogas, ele foi morte ao lado de outros nove criminosos apesar dos constantes apelos da comunidade internacional. As informações são da emissora local TV ONE.

Nos últimos meses, ao lado de sua família, Gularte lutou contra a pena alegando estar sofrendo de esquizofrenia. A tentativa não comoveu o governo indonésio, que manteve a condenação, proferida de forma definitiva no último final de semana.

Este é o segundo brasileiro fuzilado na Indonésia em 2015. Pelo mesmo motivo, Marco Archer Cardoso Moreira foi fuzilado ao lado de outras cinco pessoas. A situação criou grande mal estar diplomático entre os países, uma vez que a presidente Dilma Rousseff havia pedido clemência ao governo indonésio. O pedido foi completamente ignorado pelas autoridades locais.
Aos 82 anos, morre o diretor e apresentador Antônio Abujamra

Antônio Abujamra apresentava o programa “Provocações”, na TV Cultura 
(Reprodução/TV Cultura)

Antônio Abujamra, 82, morreu na manhã desta terça-feira (28). A notícia foi confirmada pela TV Cultura, onde o artista comandava o programa de entrevistas “Provocações” há 14 anos.  O ator, diretor e apresentador faleceu enquanto dormia em sua casa, no bairro de Higienópolis, na Zona Sul de São Paulo. Ele foi encontrado pelo filho Alexandre, de acordo com a rádio “BandNews”. Nenhum outro detalhe foi divulgado até o momento. Abujamra também era pai do músico André Abujamra e deixou dois netos. Ainda não se sabe informações sobre o velório e o sepultamento. O ator é lembrado até hoje pelo público por causa do personagem Ravengar, da novela “Que Rei Sou Eu?” (1989). O último trabalho em teledramaturgia aconteceu em “Corações Feridos” (2011), no SBT. No final da década de 50, o artista começou a trabalhar como crítico teatral. Porém, ficou conhecido por dirigir dezenas de espetáculos, principalmente comédias.
Indonésia: 
última visita de parentes de condenados à morte

Governo confirma que execuções de condenados à morte

Parentes dos estrangeiros condenados à pena de morte na Indonésia, incluindo o brasileiro Rodrigo Gularte, realizaram nesta terça-feira a última visita aos réus, antes da execução prevista para as próximas horas, apesar das pressões internacionais para evitar as mortes.
Dois australianos, uma filipina e quatro nigerianos, além do brasileiro e de um indonésio, todos condenados por tráfico de drogas, podem ser fuzilados pouco depois da meia-noite (horário da Indonésia, pouco depois das 14h00 no horário de Brasília). Várias ambulâncias com caixões estão na prisão.

Os condenados receberam a notificação da execução no sábado, com um pré-aviso de pelo menos 72 horas. Os fuzilamentos acontecem habitualmente pouco depois da meia-noite local. A mãe de um dos australianos condenados afirmou que o filho será executado por fuzilamento à meia-noite (14h00 de Brasília). "Eu não vou vê-lo de novo. Eles vão levá-lo à meia-noite e executá-lo", disse Raji Sukumaran, a mãe de Myuran Sukumaran, à imprensa, sem conter as lágrimas, após a visita.

"Eu peço ao governo que não o mate. Por favor, presidente, não mate ele hoje", apelou ao presidente indonésio, Joko Widodo. "Anule a execução. Por favor não leve o meu filho", completou, desesperada.

A imprensa australiana publicou fotografias das cruzes destinadas aos caixões dos condenados, com data de 29.04.2015. O brasileiro Rodrigo Gularte, 42 anos, foi detido em 2004 depois de tentar entrar no aeroporto de Jacarta com seis quilos de cocaína escondidos em pranchas de surfe. A família apresentou vários relatórios médicos para demonstrar que ele sofre de esquizofrenia e que, portanto, não deveria ser executado.

Outro brasileiro, Marco Archer, foi executado em janeiro por narcotráfico, o que provocou uma crise diplomática entre Brasil e Indonésia.

Outro condenado à morte por tráfico de drogas, o francês Serge Atlaoui, de 51 anos, foi retirado no fim de semana da lista de execuções iminentes em consequência de um recurso judicial.

Mas a Procuradoria Geral indonésia informou que se o recurso for rejeitado, Atlaoui será executado sozinho, em uma tentativa de não gerar expectativas.

O presidente indonésio, Joko Widodo, intransigente sobre a aplicação da pena de morte por tráfico de drogas, ignora os apelos de clemência e as pressões diplomáticas internacionais para evitar as execuções.

Os parentes dos condenados entraram nesta terça-feira na prisão da ilha de Nusakambangan, "a Alcatraz indonésio", para uma última visita. - 'Dor profunda' - Familiares dos dois condenados australianos, Sukumaran, de 34 anos, e Andrew Chan, 31, não esconderam a emoção ao chegar à cidade portuária de Cilacap, que faz a ligação com a ilha daquela que é conhecida como a "prisão da morte".

Chan se casou na segunda-feira com a namorada indonésia, durante uma cerimônia com parentes e amigos no complexo penitenciário, seu último desejo. A família da condenada filipina Mary Jane Veloso também está em Cilicap para despedir-se da condenada, de 30 anos, que tem dois filhos e afirma que viajou para a Indonésia para trabalhar como empregada doméstica, mas que foi enganada por uma rede de narcotraficantes.

Um clérigo filipino deu a benção aos parentes de Veloso. "A família estava tão silenciosa. É realmente triste. Há uma dor profunda", disse à AFP o religioso, Harold Toledano. Jokowi rejeitou diversos apelos de clemência depois de consultar o procurador-geral Muhamad Prasetyo, que foi categórico: "Não mudaremos de opinião".

O presidente indonésio alega que o país enfrenta uma situação de emergência ante o problema das drogas e precisa de uma "terapia de choque". A pena capital por narcotráfico ou até mesmo pela posse de pequenas quantidades de droga também é aplicada em outros países do sudeste da Ásia, como Malásia, Vietnã, Tailândia e Cingapura.

COMENTÁRIO:
Comentário do Prof. Pedro Borges, Editor-Chefe do Jornal O Guarany: Embora o crime de tráfico de drogas seja reconhecidamente gravíssimo, a condenação à morte é abominável. Há outras formas de punição, inclusive, capaz de corrigir a postura criminosa. É inconcebível, no século 21, que o Estado arvore-se revestido com o poder de matar. O presidente, a corte que determina a pena capital, os executantes da ordem, os carracos, todos irão para o inferno, assim assegura a Palavra de Deus. Profetizo sobre todos eles a mesma maldição pronuniciada por Jacques Demolay, no momento de sua execução na fogueira ordenada pelo Rei da França e o Papa da Igreja Católica do período, com que convido Joko Widodo, todos que integram a Corte de Condenação daquele país e seus carrascos, a comparecerem ante o Tribunal Divino, logo após a execução do brasileiro Rodrigo Muxfeldt Gularte, para serem julgados pelos crimes que têm cometido: "NEKAN ADONAI BÊKHOL BÊGOAL", "NEKAN ADONAI BÊKHOL BÊGOAL","NEKAN ADONAI BÊKHOL BÊGOAL","NEKAN ADONAI BÊKHOL BÊGOAL","NEKAN ADONAI BÊKHOL BÊGOAL","NEKAN ADONAI BÊKHOL BÊGOAL","NEKAN ADONAI BÊKHOL BÊGOAL".

Maldição se cumpre:
Maldição proferida por Jacques De Molay no leito de morte: No momento em que era amarrado no pelourinho, DeMolay gritava: " - Vergonha! Vergonha! Vós estais vendo morrer inocentes. Vergonha sobre vós todos". Enquanto DeMolay queimava na fogueira, ele disse suas últimas palavras: "- Nekan, Adonai!!! Papa Clemente... Cavaleiro Guillaume de Nogaret... Rei Filipe; Intimo-os a comparecerem perante o Tribunal do Juiz de todos nós dentro de um ano para receberdes o seu julgamento e o justo castigo. Malditos! Malditos! Todos malditos até a décima terceira geração de suas raças!" Após essas palavras, Jacques DeMolay, inclinou a cabeça sobre o ombro e entregou sua alma ao Pai Celestial. Do Palácio Real, Filipe assistia a morte de DeMolay e ouvira suas palavras. Ficou em silêncio mas bastante assustado. Mais tarde comentou com Nogaret: "Cometi um erro, devia ter mandado arrancar a língua de DeMolay antes de queimá-lo." Quarenta dias depois, Filipe e Nogaret recebem uma mensagem: "O Papa Clemente V morrera em Roquemaure na madrugada de 19 para 20 de abril, por causa de uma infecção intestinal", Filipe e Nogaret olharam-se e empalideceram. Rei Filipe IV, o Belo, faleceu em 29 de novembro de 1314, com 46 anos de idade, quando caiu de um cavalo durante uma caçada em Fountainebleau. Guillaume de Nogaret acabou falecendo numa manhã da terceira semana de dezembro, envenenado. Após a morte de Filipe, a sua dinastia, que governava a França há mais de 3 séculos, foi perdendo a força e o prestígio. Junto a isso veio a Peste Negra e a Guerra dos Cem Anos, a qual tirou a dinastia dos Capetos do poder, passando para a dinastia dos Valois. Crédulo e incréculos ficaram perplexos, pois, a maldição se cumpriu  fielmente conforme proferida por Jacques Demolay.


domingo, 26 de abril de 2015

Informado de execução, brasileiro reage com 'surpresa' e 'delírio' na Indonésia
Foto: Reprodução / AFP
O paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, condenado por tráfico de drogas na Indonésia, reagiu com "surpresa" e um discurso "delirante" ao ser informado de sua execução, segundo informou um diplomata brasileiro que acompanhou o anúncio. Rodrigo Gularte, de 42 anos, foi preso em julho de 2004 após tentar entrar na Indonésia com 6 kg de cocaína escondidos em pranchas de surfe. "Ele reagiu com muita surpresa e pensou que toda a movimentação ao redor dele não estava relacionada ao seu caso", disse Monteiro à BBC Brasil por telefone. "Ele fez uma série de declarações desconexas, estava totalmente disperso, com um discurso aproximando-se do delirante. Ficou evidente o grau de desconexão dele com a realidade", completou. Gularte foi condenado à morte em 2005. Autoridades não divulgaram uma data, mas a pena poderá ser cumprida a partir da tarde de terça-feira (horário local), após as 72 horas de aviso exigidas pela lei indonésia. A família do brasileiro tentava convencer as autoridades do país asiático a reverter a pena após o réu ter sido diagnosticado com esquizofrenia. Com o anuncio deste sábado, Gularte será o segundo brasileiro a ser executado na Indonésia. Em janeiro, o carioca Marco Archer Cardoso Moreira foi fuzilado após ser condenado à morte por tráfico de drogas. O advogado de Gularte, Ricky Gunawan, disse que entrará com recurso na segunda-feira (27) para tentar reverter a decisão. "Condenamos fortemente esta decisão. Isto prova que o sistema legal indonésio não protege os direitos humanos. O fato de que um prisioneiro com uma doença mental possa ser executado é mais do que um absurdo", disse. Outros nove presos também devem ser executados, entre os quais estão cidadãos da Austrália, França e Nigéria.
ONU apela à Indonésia que cancele execuções

Foto: Dita Alangaka/AFP

O secretário-geral das Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, apelou à Indonésia que cancele as execuções programadas de nove estrangeiros e um indonésio que foram condenados por crimes de tráfico de drogas. Entre os estrangeiros, está o brasileiro Rodrigo Muxfeldt Gularte. Um comunicado do gabinete de Ban Ki-moon diz que as Nações Unidas se opõem à pena de morte "em todas as circunstâncias". As execuções causaram clamor generalizado e ameaças de retaliações diplomáticas. Ban pediu ao presidente da Indonésia, Joko Widodo, que "avalie urgentemente declarar uma moratória sobre a pena de morte na Indonésia, com vistas à abolição". Autoridades indonésias não disseram quando as execuções ocorrerão, mas prometeram realizá-las. Widodo disse que a Indonésia está sofrendo um "emergência de drogas". Os estrangeiros são três homens nigerianos, dois homens australianos, uma mulher filipina, e um homem do Brasil, um de Gana e um da França. O brasileiro condenado à morte na Indonésia por tráfico de drogas, Rodrigo Muxfeldt Gularte, de 42 anos, recebeu notificação no início da tarde de sábado (horário da Indonésia, madrugada no Brasil) de que será executado por fuzilamento a partir da próxima terça-feira (28). Gularte foi preso em julho de 2004 ao entrar no país com seis quilos de cocaína camuflados em pranchas de surfe. No ano seguinte, foi condenado à morte. A informação sobre a notificação foi fornecida pelo Itamaraty, acrescentando que as autoridades brasileiras seguem em negociação na tentativa de reverter a pena. 

Fonte: Associated Press.
Entidade ligada a Argolo captou R$ 2,1 milhões para festas juninas no interior baiano
Foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados
Uma organização ligada ao ex-deputado Luiz Argolo (SD-BA), preso no último dia 10 pela Operação Lava Jato, captou, via Lei Rouanet, R$ 2,1 milhões de estatais e empresas privadas para a realização de festas juninas no interior da Bahia. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, o projeto, denominado Transbaião, era organizado pela Associação dos Criadores da Região de Entre Rios, que é sediada na Fazenda Rancho Alegre, de propriedade da família do ex-parlamentar. O Transbaião foi aprovado pelo Ministério da Cultura em 2012 e 2013 e consistia em viagens em um “trem cultural” para 54 convidados de Argolo, animados por bandas de forró. Pelas cidades na qual passou, o projeto promoveu também cirurgias e consultas médicas, além de shows com distribuição gratuita de ingressos. Segundo Folha, a maioria dos eventos ocorreu em redutos eleitorais do ex-deputado, inclusive em sua terra natal, Entre Rios. A prestação de contas do Transbaião referente a 2012 foi reprovada pelo Minc. As contas de 2013 ainda estão sob análise. Entre as patrocinadoras do projeto, por meio da captação de recursos, está a Arbor Assessoria Contábil, empresa da ex-contadora do doleiro Alberto Youssef, Meire Poza – ela, no entanto, negou à Folha que tenha financiado o projeto, e acusa Youssef de ter usado dados de sua empresa de forma indevida. Também patrocinaram o projeto a Chesf, Caixa Econômica Federal, Petrobras, Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Governo da Bahia. Entre as empresas privadas, repassaram recursos a M.Dias Branco, Grupo Petropólis e Vale. Fizeram shows pela Transbaião Zezé di Camargo e Luciano e Banda Calypso.
Ministra Andrighi vai apurar demora em julgamento de processos contra juízes na Bahia
Corregedora Nacional de Justiça, Nancy Andrighi | Foto: TJ-BA
A ministra Nancy Andrighi, corregedora nacional de Justiça, deverá apurar a demora no julgamento dos processos administrativos disciplinares contra magistrados na Bahia. A informação foi dada pelo desembargador José Olegário Caldas, corregedor do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) na manhã desta sexta-feira (24), durante a sessão plenária do órgão, diante do pedido do desembargador João Bosco para adiar por mais 120 dias um processo contra o juiz Luis Roberto Cappio Guedes Pereira. Segundo Olegário, a ministra cogita a possibilidade de mandar alguém vir para ver como está a situação e, que, se falou até em “avocar processos”. “Ela não falou como segredo. Estou comunicando aos senhores, que tem processos administrativos disciplinar, que tenham atenção”, sinalizou. O corregedor diz não saber ao certo que providência será tomada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e que ele, durante o encontro que teve com Andrighi, explicou a dificuldades dos desembargadores até para intimar os magistrados. O desembargador João Bosco justificou o pedido ao dizer da dificuldade em se intimar Cappio, que chegou a residir em São Paulo no período em que esteve afastado das atividades judicantes. “Agora que esse pleno reconduziu esse magistrado para suas funções judicantes normais, esperamos ter melhor sorte no sentido de citá-lo e dar início ao processo”, afirma.  O processo administrativo contra Cappio deveria ter durado 140 dias, mas vem se adiando há mais de um ano. Segundo Bosco, o processo esteve em sobrestado por mais de um ano “em razão de um julgamento de incidente de sanidade mental, que prorrogou”.

Luis Roberto Cappio responde a vários processos administrativos e se tornou conhecido nacionalmente por ter atuado no caso de adoção irregular de crianças em Monte Santo. O presidente do TJ, desembargador Eserval Rocha, contestou o pedido, afirmando que o prazo requerido era muito, e que o prazo normal é de 90 dias – apesar de considerar irreal. A sugestão de prorrogação do prazo por mais 90 dias, a partir do vencimento dos 140 dias normais, foi aprovada pela Corte.

Fonte: Bahia Notícias - edição de 24/04/2015.

Comentário da Redação do Jornal O Guarany on-line:
Em relação à Cachoeira, em vertente semelhante, o TJ/BA deverá urgente, no lugar de cogitar extinguir a comarca judiciária, apurar as razões por que o magistrado promete mas não expede sentenças em relação aos inúmeros processos que permanecem arquivados nos cartórios do Fórum Teixeira de Freitas. Acolher ou negar pleitos é expediente que se incaixa na estrutura da normalidade jurídica, entretanto, segurar os processos, não julgá-los, durante meses e anos sucessivos, é versão que favorece ao opressor, além de gerar suspeitas de irreparável danos à credibilidade do próprio Poder Judiciário.

sábado, 25 de abril de 2015

Quando o jornalismo pode invadir a vida privada de mulheres e homens públicos

Por Pedro Borges dos Anjos
Editor-Chefe do Jornal O Guarany

O jornalismo sério não deve invadir a vida privada tanto da mulher quanto do homem público. Em rigor, é irrevelante saber se o vereador, o deputado, o senador, o secretário, etc., são homossexuais, se o prefeito tem amantes, se o presidente namora ou namorou atrizes de televisão, se a presidente teve uma relação homoafetiva. A vida particular, entretanto, ganha importância caso o namoro interfira na administração pública.  Ou porque ele (ela, também) esqueça seus afazeres ou por empregar parentes e amigos de sua ou de seu amante. Foi o caso do ex-presidente João Figueiredo, último mandatário do golpe militar de 1964, que mantinha encontros amorosos com  uma jovem, desde o período em que era chefe do Serviço Nacional de Informação. Esse relacionamento tinha como comprovação fitas gravadas. Por conta desse namoro, ela ganhou um emprego no SNI, apesar de não ter qualificação. Tempos depois, o affair veio à tona: Edilene Macedo, a ex-amante, processou Figueiredo, exigindo pensão para o filho.

A maior vítima da invasão de vida privada, na campanha eleitoral em que Lula e Collor concorreram ao cargo de presidente da República, não foi Collor, mas seu rival, Luis Inácio Lula da Silva. A assessoria de Collor estava espantada com a queda nas pesquisas no segundo turno eleitoral. A equipe “collorida” decidiu levar ao vídeo um contundente depoimento de Miran Cordeiro, ex-amante de Lula. Ela contou detalhes sobre sua vida íntima com o candidato do PT, afirmando  que fora forçada, sem sucesso, a fazer um aborto. O depoimento indignou as pessoas mais esclarecidas, que  consideraram a denúncia de “baixo nível”, mas, a julgar pelo crescimento da candidatura do antigo PRN, teve efeito positivo, pois, Fernando Collor de Mello venceu as eleições.

Certamente em toda a história do Brasil, poucos casos tiveram tanta repercussão como o affair Zélia Cardoso de Mello, então ministra da Fazenda do governo Collor - um caso que atingiu a credibilidade do governo. Quando Zélia Cardoso de Mello anunciou que estava apaixonada, sem porém, revelar o nome, acendeu a curiosidade da imprensa e do país. Não faltaram, em Brasília, fontes “confiáveis”, jurando saber quem era o namorado misterioso.

Vazou-se por colunas da imprensa que a paixão de Zélia chamava-se Bernardo Cabral, então ministro da Justiça, do mesmo governo. A suspeita surgiu depois que ambos foram vistos jantando num restaurante grã-fino em Nova York. 

Casado, Bernardo Cabral viu-se forçado a dar constrangedoras explicações a seus amigos e familiares. Numa festa, porém, eles, ao som da famosa melodia  “Besame Mucho” oficializaram a relação adúltera. Fora do Ministério, ea ex-ministra lançou o livro “Zélia, uma paixão”, no qual conta detalhes, que, literalmente, deixaram a nu a forma como eram tomadas determinadas decisões. Revelou-se que o Ibrahim Eris foi escolhido,  por engano, presidente do Banco Central e que o limite de congelamento da poupança foi arbitrado  numa forma não muito distante do jogo de palitinho. Se algum jornalista escrevesse, ninguém acreditaria. E com razão!
                          
É difícil, entretanto, delimitar com precisão onde começa e acaba a vida particular de uma mulher ou de um homem público. É notório que o ex-presidente Jânio Quadros cultivou durante sucessivos anos uma paixão etílica, ou seja, o prazer pela bebida. Bebia whiskey, vodka, até cachaça de marca famosa. A imprensa sempre escancarou esse prazer. No caso, é relevante, já que uma pessoa tomada pelo álcool é capaz de agir longe do bom senso. Não são poucos analistas que viram na renúncia de Jânio Quadros à presidência da República o efeito etílico  de possíveis bebedeiras. Aliás, Jânio Quadros morreu sem explicar por que renunciou.

Mais recente, "Rose", a amigona colorida do ex-presidente Lula traficava influência em pleno gabinete da Presidência, em São Paulo. Bonita e poderosa. Aldemir Bendine, recentemente nomeado pela primeira mandatária do país, Dilma Rousseff, para presidente da Petrobras, quando comandava o Banco do Brasil, a instituição financeira estatal comprou anúncios para serem exibidos no horário em que a socialite Val Marchiori, sua amiga colorida,  tinha um quadro no Programa Amaury Jr. A publicidade custou R$ 350 mil ao ano e durou apenas enquanto Val Marchiori trabalhou no programa. Aldemir Bendine também liberou  um empréstimo no valor de dois milhões, setecentos noventa mil reais para a empresa da sua mencionada socialite, a Torke Empreendimentos,  operação  irregular, tendo em vista que a proponente não tinha quitado débto anterior, além de estar com  restrições de crédito no SPC/SERASA, e ser portadora de renda insuficiente para a transação solicitada.

O problema é que, muitas vezes, a atividade das pessoas na horizontal é capaz de explicar o que fazem na vertical. O relacionamento pessoal das senhoras e dos homens públicos é, em várias ocasiões, capaz de desvendar enigmas políticos ou administrativos, como promoções ou ferozes inimizades passadas. O problema também é que dificilmente se consegue provar contatos travados em alcovas. Nessa área é ainda mais difícil diferenciar o que é informação e pura intriga, capaz de levar uma suposta notícia a provocar estragos irreparáveis numa família, vazada com objetivos inconfessáveis, motivados pelas brigas do poder.


 CAMELÔS JUDICIAIS: JUÍZES VENDEM SENTENÇAS A RODO

O Supremo Tribunal Federal decidiu, nesta quinta-feira, que os 26 acusados por venda de sentenças no Tribunal de Justiça do Espírito Santo, investigados na operação naufrágio, serão julgados pela Suprema Corte. Segundo o STF, a decisão atende a um pedido do Ministério Público estadual que apontou a falta de isenção de 14 desembargadores capixabas para julgar o processo.

Já no Paraná, o Conselho Nacional de Justiça está investigando denúncia de venda de sentença por dois desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado. Um deles é o presidente do Tribunal, Clayton Camargo, e o outro é Rafael Cassetari, aposentado em fevereiro deste ano. O caso envolve disputa da guarda de filhos em separação judicial e foi denunciado em 2011 pela advogada de uma das partes, que acusa os desembargadores de terem recebido R$ 200 mil para beneficiar o pai na decisão.

“JUIZ QUE VENDE SENTENÇA DEVER SER ENFORCADO”

A frase-título desta postagem foi dita pelo presidente do Conselho Permanente dos Tribunais de Justiça, o desembargador aposentado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro Marcus Faver (foto). Segundo ele, juiz que vende sentenças “deve ser enforcado em praça pública”.

Faver disse a frase na reunião do Conselho Permanente encerrado ontem em Teresina (PI). “É muito grave (venda de sentenças), é gravíssimo. Se há isso, é crime, e o autor disso, me desculpe a expressão, se for um juiz, deve ser enforcado em praça pública”.


Ele disse ainda que a ação do crime organizado no país hoje tem semelhança com o que ocorreu na Itália nos anos 80 e 90, quando havia infiltração criminosa em órgãos do governo. “Alguns juízes também podem, em vez de combater a máfia, ser a própria máfia”, disse Faver.

O EXPEDIENTE EXISTE


TJMA: desembargador acusa juízes de vender sentenças


bayma
O desembargador do Tribunal de Justiça Bayma Araújo resolveu ontem (20) “jogar m… no ventilador”, como se diz no popular.

Em sessão na qual se votava a necessidade de abrir, ou não, processo investigativo contra o juiz Fernando Mendonça, Bayminha, como é também conhecido, defendeu o colega magistrado e acusou juízes de vender sentenças. E mais: insinuou que a Corregedoria Geral de Justiça (CGJ) faz “vistas grossas”.

“Senhor presidente, ao invés de estarmos aqui causando constrangimento a um juiz sério, nós deveríamos era estar apurando denúncias contra juízes que não julgam processos e os que vendem sentenças ao que se faz vista grossa”, denunciou.

Cleones Cunha, o corregedor, reagiu, é claro. Disse não ter conhecimento de nenhuma denúncia parecida com a do colega e pediu que ele declinasse os nomes.

“Quero pedir ao desembargador Bayma que me dê nomes, me apresente uma lista de juízes que vendem sentença, para que possamos apurar. O que chega ao conhecimento da Corregedoria é apurado. Só posso mandar apurar uma denúncia concreta”, retrucou.

Mas Bayminha foi ainda mais longe. Citou um caso em que um juiz teria pedido dinheiro a uma parte envolvida em processo prometendo, com ele, pagar inclusive pelo voto de um desembargador.

“Nós aqui sabemos dessas denúncias. Chegou ao meu conhecimento até que um juiz pediu dinheiro a uma parte dizendo que era para pagar desembargador. Isso deveria ser apurado, para nós sabermos se isso tem alguma verdade”, completou.

No fim das contas, o Pleno votou por não se investigar Fernando Mendonça.

Sem papas na língua
O desembargador Bayma Araújo já é conhecido por não ter papas na língua quando o assunto são as discussões mais polêmicas. Em 2009, ele e o desembargador Jorge Rachid trocaram insultos no plenário, quando se julgava o juiz Fernando Barbosa, de Barreirinhas, acusado de grilagem de terras.
Bayma disse que os desvios de conduta de Fernando eram conhecidos de todos. Rachid, que é tio do magistrado então sob julgamento, o defendeu, chamando o decano do TJ de mentiroso. O áudio das sessões foi gravado e vazou à época.

Veja abaixo a transcrição do diálogo:
Rachid – Você é um mentiroso, você é meu inimigo pessoal, deveria se dar por suspeito.
Bayma – Você, excelência, é sócio dele. É sócio dele, é sócio dele. Tem terrenos em Barreirinhas.
Neste momento e sessão é interrompida, mas os microfones seguem abertos.
Bayma – Você vive de esquema. Moleque. Tu passaste neste tribunal e fazes uma rapinagem aqui.
Rachid – Você é mentiroso.
Bayma – Mentiroso és tu cachorro, safado.
No mesmo dia, Bayma Araújo ainda tentou explicar a confusão. “Eu fui provocado, chamado de mentiroso, agressivo. Então, eu também o agredi no mesmo tom”, disse.

SBT é condenado a indenizar vítima do 'Programa do Ratinho'
Acidente no quadro ‘Vem quem Quer’ causou problemas ao SBT (Divulgação)

O quadro ’Vem quem Quer’ do ’Programa do Ratinho’ já está fora do ar desde o ano passado, mas continua rendendo problemas ao SBT. Segundo a coluna ‘Outro Canal’ da 'Folha de S. Paulo’, a emissora foi condenada a indenizar um participante no valor de R$ 40 mil.

Gilson Francisco foi jogado para fora do palco da atração pelo braço mecânico de gorila do quadro e terminou tendo parte do dedo da mão esquerda decepado. O porteiro ficou três dias internado e outros 50 afastado do trabalho e por isso entrou na justiça pedindo R$ 160 mil de indenização.

O SBT custeou os medicamentos, renovação de curativos e transporte para a fisioterapia de Gilson na época do acidente, mas alegou em juízo que a responsabilidade pelo acidente era do porteiro, que sabia como o quadro funcionava e aceitou correr o risco. Tanto a emissora, quanto o participante vão recorrer da sentença.
O PT está (quase) liquidado. E agora? 
O PT terá grande dificuldade para recuperar sua imagem, se é que um dia conseguirá. Com seu tesoureiro preso e a sigla exposta já há tempos a uma saraivada de denúncias, o PT como marca política parece irreversivelmente danificada.

Apesar dos pesares, o PT ainda é, entre os partidos, o que tem mais simpatizantes. Segundo o Datafolha de abril, 13% dizem preferir o PT, à frente de PSDB (7%) e PMDB (6%).

Essa preferência, porém, já foi bem maior. Em 2010, no final de 8 anos de governo Lula, quase um em cada três brasileiros (29%) se diziam simpáticos ao PT.

A preferência ao PT evaporou em 5 anos. A popularidade do partido desabou junto com a popularidade de todo e qualquer partido político: atualmente 66% dos brasileiros rejeitam os partidos (antes eram 51%). Será a rejeição ao PT ou à política em geral?

Possivelmente as duas coisas, pois para muita gente, em especial os mais jovens, o PT é sinônimo de governo e de política. Sinônimo, pois, de tudo o que está errado (os serviços públicos ruins, a precariedade da saúde, a educação insuficiente), ao mesmo tempo que encarnação da “política”, essa instituição “maléfica”.

Mesmo assim, na última eleição 11,8 milhões de pessoas votaram em deputados federais do PT, superando o PMDB (10 milhões) e PSDB (9,1 milhões). Mas esses números também declinam: o partido elegeu menos deputados agora do que em 2010. Pela curva das preferências eleitorais, dificilmente a oposição perderá a próxima eleição.

Seja como for, os partidos políticos são veículos. No caso do PT, este se propôs ao longo de sua história a defender os trabalhadores, em uma linha social democrata – nunca foi um partido revolucionário.

Com ou sem PT, com ou sem os partidos atuais, os problemas e desafios brasileiros continuarão. Não se resolverão por mágica, muito menos sem conflito de interesses. Quem dará conta? Quem está aí para defender quais interesses?

Fonte:Rogério Jordão | Rogério Jordão 
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Imagem:Sookie/Flickr

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Muritiba/BA
Homem é executado dentro de residência no Bairro
Paraguai
Foto: Mídia Recôncavo

Por volta das 19h desta quinta-feira, 23, um homem foi executado com vários tiros, no Bairro Francisco Paraguai, na cidade de Muritiba, no Recôncavo baiano. De acordo com informações colhidas pela reportagem do Mídia Recôncavo, cerca de quatro homens encapuzados, invadiram o local dizendo que era a polícia e efetuaram vários disparos de arma de fogo contra Anderson Borges Cerqueira, 31, vulgo “Andinho”, natural de Iaçu. Uma equipe do SAMU chegou a ser acionada, mas ao chegar ao local a vítima não apresentava sinais vitais. Segundo a Polícia, a vítima estava residindo na cidade há cerca de dois meses. Ainda de acordo com as informações, “Andinho” possuía três passagens pela polícia por tráfico de drogas, sendo duas em Iaçu e uma em Maracás. A companheira da vítima, uma menor de 16 anos, está sendo ouvida na delegacia da cidade, em companhia de agentes do Conselho Tutelar. O corpo será removido para o IML – Instituto Médico Legal de Santo Antonio de Jesus.


Fonte: Por Redação Mídia Reconcavo

quinta-feira, 23 de abril de 2015


 

Solidariedade com a Terra

Paiva Netto


Desde o Protocolo de Kyoto, em 1997, pouco se alcançou de concreto. Ao ser entrevistado para a revista Boa Vontade, o Dr.Kiyo Akasaka, então subsecretário-geral da ONU para Comunicação e Informação Pública, na época embaixador do Japão e um dos principais negociadores de seu país nos debates sobre as mudanças climáticas, revelou que “somente em 2005, após a aceitação desse protocolo pela Rússia, é que ele passou a vigorar. Isso levou bem mais tempo do que esperávamos. Na Conferência de Kyoto, ocasião em que o protocolo foi assinado, estávamos na expectativa de que, em 2005, começariam novas negociações. Estamos em 2009, portanto, já são quatro anos de atraso. Na Dinamarca, esperamos conseguir um acordo que abranja tanto os países desenvolvidos quanto aqueles em desenvolvimento. (...) Em muitos países, (...) a sociedade civil e as pessoas em geral estão bem mais conscientes da necessidade de lidar com essas questões, porque se têm observado os efeitos das mudanças climáticas no aumento do nível do mar, nas tempestades, nas secas, no derretimento de geleiras nos Alpes... Algo precisa ser feito”.

Parecer compartilhado pelo mestre e doutor em Economia Sérgio Besserman, igualmente registrado pela revista Boa Vontade: “Há, de fato, uma consciência de que é totalmente necessário tomar medidas rápidas, emergenciais, muito profundas, de modo que as economias do mundo, e não apenas a produção, mas o consumo, aquilo de que todos participamos também, mudem e passem a emitir menos gases do efeito estufa, com o objetivo de evitar piores cenários de aquecimento global. (...)”

Indagado sobre quais providências devem ser tomadas, o prof. Besserman foi categórico: “Eu diria que há ainda muita inércia. É natural que haja certo conservadorismo diante de mudanças, somos assim; se o médico nos dá uma má notícia ficamos zangados com o médico, buscamos outro. Só quando a gente está convencido de que precisa emagrecer, fazer exercícios, ter hábitos saudáveis, de que necessita dar atenção à Espiritualidade, só então a gente encontra forças para mudar. O mundo não é tão diferente, ele já tem certa consciência da necessidade de considerar que o planeta é finito; temos de respeitar o ritmo em que a Natureza renova os serviços que ela nos dá, mas isso ainda não encontrou forças suficientes para se tornar em ação e início da transformação necessária neste século 21”.

Mirdes de Oliveira, pós-graduada em meio ambiente e sociedade, falando ao programa Biosfera, da Boa Vontade TV (canal 20 da SKY), observou-nos a resposta que o orbe está dando ante a ação humana: “A cada dia vemos as mudanças das temperaturas: o frio cada vez mais intenso e o calor castigando as regiões com estiagens. Temos também o problema das chuvas. Esse é um grande exemplo porque antigamente tínhamos chuva de verão, mas hoje não: a cada ano que passa, o que vemos são fortes tempestades. Com isso acabamos tendo outro tipo de poluição, provinda da água dos rios que entra nas casas, podendo trazer, por exemplo, a leptospirose”.

Fica explícito que, acima de tudo, o assunto exige urgente cooperação individual e coletiva. Sem solidariedade com a própria Terra, não sobrará ninguém para contar a história. 

José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.



'Profissionais da lavagem' atuaram para ocultar desvio de dinheiro da Petrobras
(Foto: AFP)
O esquema de lavagem de dinheiro envolvendo R$ 18 milhões desviados da Petrobras nas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, misturava contratos falsos, empresas de fachada, importações fictícias, intercâmbio financeiro com o doleiro do comerciantes da 25 de Março e "presentes" como uma Range Rover de mais de R$ 250 mil dada ao ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa pelo doleiro Alberto Youssef.

"O esquema criminoso de propinas e lavagem de dinheiro que acometeu a Petrobras é, pelo que as provas até o momento indicam, gigantesco, com dezenas ou centenas de fatos delitivos conexos e com o envolvimento de dezenas de envolvidos", registrou o juiz federal Sérgio Moro, em sua sentença em que condenou dez pessoas pelos crimes de formação de organização criminosa e lavagem de dinheiro.

É o primeiro processo da Lava Jato envolvendo a Petrobras com condenações de acusados. Capitaneada pelo doleiro Alberto Youssef, o grupo de lavadores de dinheiro que providenciaram a movimentação dos R$ 18 milhões foi chamado pelo juiz de "profissionais da lavagem".

No esquema em que Costa e Youssef - ambos delatores da Lava Jato - foram condenados nesta quarta-feira, 22, a força-tarefa conseguiu reunir provas de cinco atos em que ficou configurada a prática de lavagem dos R$ 18 milhões.

No primeiro, o dinheiro saia da Petrobaás em contrato com apontamento de superfaturamento para um consórcio (CNCC) formado por empresa do cartel, a Camargo Corrêa, que subcontratava as empresas Sanko Sider e Sanko Serviços.

Em nome de dois dos condenados (Márcio Bonilho e Murilo Barrios), a empresa era usada por Youssef. Foram identificados repasses de R$ 113 milhões para essa empresa que fornecia tubulações para o consórcio da Camargo Corrêa. Dentro dessas vendas, eram feitos contratos por falsos serviços para desviar os recursos.

Em uma segunda etapa, as empresas do grupo Sanko repassavam os valores por meio de contratos forjados com duas empresas de fachada do doleiro, MO Consultoria e Empreiteira Rigidez - em nome de outro condenado, Waldomiro de Oliveira.

Na terceira fase, as empresas fantasmas de Youssef repassavam valores para as contas de três empresas em nome de outro doleiro, Leonardo Meirelles, que era usado como seu laranja.

Destas empresas ligadas ao setor farmacêutico (Labogen, Indústria Labogen, Piroquimica) os valores eram enviados ao exterior, por meio de falsos contratos de importação.

Numa quinta e última etapa, os recursos eram depositados em contas de paraísos fiscais ou transformados em bens, com aparência de legal, como a Range Rover Evoque de R$ 250 mil que Youssef deu para o ex-diretor de Abastecimento.

"Todos esses fatos, embora distintos, representam fases diversas de um mesmo ciclo de lavagem de dinheiro, que visava direcionar recursos públicos desviados a agentes públicos e a agentes políticos", explicou o juiz federal Sérgio Moro, em sua sentença.

O coordenador da força-tarefa da Lava Jato, procurador da República Deltan Dellagnol, explicou que os recursos desviados da Petrobras saíam de forma aparentemente legal.

"Os pagamentos saiam da contabilidade das empreiteiras como se fossem pagamentos legais por serviços prestados, contudo esses serviços nunca existiram."

Segundo o procurador, a estrutura de lavagem usada nos desvios da obra de Abreu e Lima tem as características básicas da "lavagem de dinheiro moderna". "Profissionalização, pois a lavagem não era feita pelas próprias pessoas, corruptores ou corrompidos, a internacionalização e a complexidade", explicou o procurador.

25 de Março
O esquema da lavanderia de Youssef nas obras da Abreu e Lima chegou cruzar recursos do câmbio negro com dinheiro arrecadado na 25 de Março, centro de compras popular da capital paulista.

O principal esquema envolvia a simulação de contratos de fachada para remessas ao exterior. Apenas 10% dos valores depositados nas empresas de fachada de Youssef eram sacados em espécie.

A maioria seguia uma complexa rota legal e ilegal de movimentação financeira entre empresas e remessas ao exterior que servia para afastar os recursos de sua origem, bem como ocultar seu verdadeiro dono. Como no caso da compra da picape de luxo como presente para o ex-diretor de Abastecimento.

"Boa parte do dinheiro era transferida para empresas operadas por outro doleiro, Leonardo Meirelles, como a empresa Labogen. Esse, ao invés de entregar o valor correspondente ao que entrou em suas contas, em espécie, para Youssef, usava clientes dele, especialmente pessoas da Avenida 25 de Março, que objetivavam remeter dinheiro ao exterior de modo fraudulento, mediante importações fictícias", explicou Dellagnol.

Meirelles fazia contratos falsos de importação e mandava o dinheiro que entrava nas sua contas pela firmas de fachada de Youssef e remetia ao exterior. Essa remessa se dava por contratos de importação que nunca existiram.

"Ao invés de sacar o dinheiro de Youssef em espécie, ele usava o valor que recebia dos comerciante da 25 de Março para disponibilizar moedas em papel para Youssef e usava o seu recurso para as remessas dos comerciantes para Hong Kong."

Fonte: Julia Affonso, Fausto Macedo e Ricardo Brandt | Estadão Conteúdo

quarta-feira, 22 de abril de 2015





LEI Nº 12.605, DE 3 DE ABRIL DE 2012 
Determina o emprego obrigatório da flexão de gênero para nomear profissão ou grau em diplomas.
Presidenta e Bacharela
Autor(es): Alessandra Duarte
O Globo
Diplomas terão de flexionar o gênero segundo o sexo no governo da primeira mulher presidente, chamada de "presidenta" nos textos do Planalto, mulheres que se formarem em Engenharia ou Biologia, por exemplo, podem agora exigir: o diploma tem de vir não só com a palavra "engenheira" ou "bióloga", mas também com "bacharela". 

Projeto de lei que consumiu cinco anos de tramitação no Senado, mais outros dois na Câmara, e que acaba de ser sancionado por Dilma Rousseff, determina que instituições de ensino públicas e privadas passem a emitir diplomas e certificados com "flexão de gênero correspondente ao sexo" do diplomado, "ao designar a profissão e o grau". Para acadêmicos e linguistas, porém, a mudança é inócua, além de confundir o título - de bacharel, mestre ou doutor, por exemplo - com o tratamento à pessoa. 

De número 12.605, a lei, de 3 de abril, veio de um projeto de lei de 2005 da então senadora petista Serys Slhessarenko. O texto também determina que quem já se formou pode requerer outro diploma "com a devida correção". 

- É uma perda de tempo e esforço - diz a escritora Ana Maria Machado, presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL). - Não estou falando como presidente da ABL, mas como autora. O país tem outras prioridades. Se o objetivo era igualdade de gênero, que se construam creches, para que as mulheres possam trabalhar e ter independência econômica. Que sejam então proibidos nomes como Juraci e Alcione, que a gente nunca sabe se é homem ou mulher. Além de ter efeito discutível, a mudança é um erro, avalia o acadêmico Evanildo Bechara, do setor de Lexicografia e Lexicologia da ABL: - A lei confunde título com tratamento. Os certificados e diplomas concedem o título de doutor. Na hora em que você vai tratar o diplomado, é que muda o tratamento para doutor ou doutora conforme o sexo. Dizer que um diploma concede título de mestra é erro de redação. A culpa nem é da presidente, a ideia veio do Congresso; mas faltou orientação a ela. Além disso, nos regimes democráticos os governos não interferem na língua. Quem fez isso foi Mussolini. - Gênero não tem a ver com sexo - afirma o professor de Língua Portuguesa Sérgio Nogueira. - Não é machismo; a forma masculina, na norma da língua, é neutra. "Todos os presentes no local" não se refere só a homens. Machismo não está na palavra, está na mente da pessoa. Ontem, antes de embarcar para a Colômbia, onde participa da 6 Cúpula das Américas, Dilma esteve com o ex-presidente Lula por três horas, no escritório da Presidência em São Paulo.


Lei obriga que palavras 'bacharela' e 'mestra' sejam usadas em diplomas

Agora é lei: as palavras “bacharela” e “mestra”, que para muitos, soam de forma esquisita vão aparecer em diplomas e certificados escolares das estudantes. As que já têm diploma e que quiserem podem pedir um novo à faculdade com a mudança, como, por exemplo, bacharela em administração.

Bacharela, feminino de bacharel, aquele que concluiu o Ensino Superior, e mestra, de quem tem mestrado, estão no dicionário e já rodam nas gráficas que imprimem diplomas. Variações mais comuns, como médica, engenheira e arquiteta não eram adotadas pelas instituições de ensino e também viraram obrigatórias.

A mudança trouxe mais custo e mais trabalho para uma universidade que, em um mês, já emitiu dois mil diplomas com a nova regra. “Essa modificação vem trazer para nós um novo cenário, uma nova forma de contemplar as profissões tanto do ponto de vista masculino como do ponto de vista feminino”, declara Wilson Amaral Filho, chefe de gabinete da Reitoria.

A lei foi assinada pela presidente Dilma, que prefere ser chamada de presidenta e usa o termo em documentos oficiais. “Já falavam: brasileiros e brasileiras, companheiras e companheiros. É talvez uma forma de demarcar que a mulher, de fato, esta fazendo parte da sociedade”, comenta a linguista Lilian Passarelli.

Hoje, no Ensino Superior, são 900 mil mulheres a mais do que homens. “Não vai mudar em nada. A formação vai ser a mesma só que agora é bacharela”, declara Jessica de Paula Alves. “É um respeito a mais para a mulher. Eu me sinto mais incluída por ser bacharela”, opina a estudante Iara Tomitch.

Agora, se a lei vai pegar na língua falada, não são os números que decidem.

A língua é sempre primeiro processo dinâmico. Os usuários é que vão determinando na realidade se a língua se modifica ou não se modifica. “É o uso que vai dizer se as pessoas vão dizer, se as mulheres vão dizer ‘eu sou bacharela em direito’ ou ‘bacharel em direito’. É a própria falante que vai dizer isso. Ainda que você tenha um documento do lado apontando essa definição”, ressalta o professor de linguística Ronaldo Batista.

Fonte: 
http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2012/05/lei-obriga-que-palavras-bacharela-e-mestra-sejam-usadas-em-diplomas.html

EM CACHOEIRA/BAHIA

Atenção! Muita atenção  para este CONVITE!
Os advogados Nelson Aragão Filho e Claudio Almeida dos Anjos, líderes do Movimento Cachoeira, Justiça e Paz, convidam a sociedade, representantes dos segmentos organizados da comunidade, advogados, clientes dos diversos escritórios de advocacia da Cachoeira, para uma audiência pública a realizar-se no dia  23 de abril, às 19h, na sede do Montepio, na Rua 25 de Junho, com a finalidade de  tratar  dos seguintes assuntos:

1.Apresentar propostas de resistência à determinação do Tribunal de Justiça em extinguir a comarca judiciária da Cachoeira, tornando-a um apêndice da comarca de Maragogipe.

2.Apresentar medidas mais enérgicas com que os inúmeros processos pendentes de sentenças no Fórum Teixeira de Freitas sejam imediatamente julgados pelo atual magistrado, tendo em vista que os apelos anteriores não prosperaram, apesar da promessa da autoridade.

O quê: Audiência Pública.
Onde: sede do Montepio – na Rua 25 de Junho, em frente ao Cine Teatro Cachoeirano.
Dia: Quinta-feira, 23 de abril.
Hora: 19h
Assunto: Apresentação de propostas de resistências à determinação do Tribunal de Justiça em extinguir a Comarca Judiciária da Cachoeira.







Tribunal de Justiça deve retomar julgamento de Almiro Sena nesta sexta (24)


O Tribunal de Justiça da Bahia deve retomar nesta sexta-feira (24) o julgamento da denúncia contra o ex-secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Almiro Sena. Ele é acusado de tentar abusar sexualmente de servidoras da pasta no governo de Jaques Wagner.
O julgamento do ex-secretário foi adiado pela quarta vez no dia 11 de abril após o desembargador Pedro Guerra pedir vista. De acordo com advogada das vítimas, Maria Cristina Lima, o Tribunal de Justiça da Bahia tem indeferido o reconhecimento de nulidade dos atos processuais. 
Na última quarta-feira (15), uma das jornalistas vítimas do ex-secretário relatou o suposto assédio sofrido e pediu justiça, em uma audiência pública, na Assembleia Legislativa da Bahia.  
“Sou casada e muito bem casada, e por dizer não a ele fui colocada para trabalhar no subsolo, com serviços gerais. Imploro às deputadas e demais autoridades aqui que nos ajudem, esse crime não pode ficar impune”, declarou a jornalista.
Leia mais:


Fonte: Bocao News - Por Rodrigo Daniel Silva (@rodansilva)

Presidente deposto no Egito é condenado a 20 anos de prisão

 
Um tribunal egípcio condenou na terça-feira (21) o presidente deposto Mohamed Morsi a 20 anos de prisão por incidentes violentos e mortes de manifestantes em dezembro de 2012, em frente ao palácio presidencial de Itihadiya. De acordo com a BBC, este é o primeiro veredicto que ele recebe. Ainda cabe recurso.
Morsi foi deposto em julho de 2013 em um golpe militar liderado pelo então chefe do Exército e atual presidente, Abdel Fattah al-Sisi, depois de dias de intensos protestos pelo país. O julgamento começou em novembro e a sentença estava prevista para esta terça.
Segundo a decisão da Corte, Morsi e outras 12 pessoas receberam a mesma punição por uso da força, violência e prisão de pessoas acompanhada de maus-tratos e tortura, que acabou resultando em mortes. O presidente deposto e outros integrantes da Irmandade Muçulmana, de acordo com a BBC, escaparam de uma acusação mais grave de incitar o assassinato de manifestantes, que poderia levar à sentença de morte.
Fonte:Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews) | Fotos: Reprodução

terça-feira, 21 de abril de 2015

Delator diz que Dirceu tentou garantir com Gabrielli contratação da Toyo

Um dos delatores da Operação Lava Jato, o executivo Júlio Camargo, da empresa japonesa Toyo, afirmou, em novo depoimento prestado à Polícia Federal no dia 8 de abril, que o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu interveio junto ao ex-presidente da  Petrobras José Sérgio Gabrielli para que a multinacional garantisse contratos com a estatal do petróleo. O interrogatório de Camargo é parte de um dos inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o envolvimento de políticos na Lava Jato.


No depoimento, Camargo ressaltou aos policiais federais que, apesar de Dirceu ter tentado intervir em favor da Toyo, a petroleira não atendeu ao pedido. O delator também destacou que não pagou propina ao ex-chefe da Casa Civil.

O ex-ministro é investigado em inquérito na Justiça Federal do Paraná por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro. Os investigadores querem saber se a empresa de consultoria de Dirceu prestou serviços a empresas que desviaram dinheiro da Petrobras ou se os contratos eram apenas uma maneira de disfarçar repasses de dinheiro desviado da estatal.

Ao G1, Gabrielli disse não ter "a menor ideia" sobre o conteúdo das declarações de Júlio Camargo e ressaltou ter "certeza" que "nunca" manteve nenhuma conversa com esse teor com Dirceu. O ex-dirigente da Petrobras afirmou ainda não lembrar ter tido nenhuma discussão geral sobre modelo de contratação da Toyo.

Fonte: Por Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)
O que é a Maçonaria 
Eis a verdadeira definição:
Maçonaria é um movimento filosófico, educativo, filantrópico e progressista que adota a investigação da Verdade, em regime de plena liberdade. Ela é, portanto, uma sociedade formada por livres pensadores, amantes da cultura moral. Intelectualmente, este é o seu papel principal, e este caráter explica, em grande parte o notável sucesso que conseguiu.
Os ensinamentos maçônicos são ministrados através de rituais que, contém princípios de todas as "Artes Iniciáticas", como o hermetismo, a cabala, o simbolismo, além dos conceitos tradicionais sobre as cores, os números e as lendas antigas.
Nos ritos maçônicos fundem-se o simbolismo das iniciações primitivas, os ensinamentos Rosa-Cruzes dos antigos filósofos, do pitagorismo, dos templários, do judaísmo, do cristianismo, etc... daí a sua riqueza fora do comum, se comprada a outra instituições fraternas. 
A admissão na Ordem Maçônica não é, pois, um fim, é um começo, um começo maravilhoso, mas que exige muito trabalho e dedicação. A maçonaria é uma instituição que conserva bem viva certas tradições muito antigas de ensinamentos místicos – iniciáticas compostos de rituais simbólicos e de alegorias. O que nela domina é o princípio de tolerância para com as doutrinas religiosas e políticas, porque a Maçonaria está acima e fora das rivalidades que as coloca em conflito.
Liberdade – porque o homem que venceu a si mesmo liberta-se da opressão que o escraviza.
Igualdade – porque a maçonaria reconhece que todos os homens nascem iguais. As principais distinções que admite são o mérito, o talento, a sabedoria, a virtude e o trabalho, de cada um.
Fraternidade – porque a Maçonaria aspira que compreensão reine entre seus adeptos; a Fraternidade diminui os males dos povos e aumenta a compreensão e o respeito entre os homens.
Sob este prisma, ela pode ser definida de muitas maneiras, mas uma descrição resumida poderia dizer que é uma sociedade destinada ao esforço conjunto de todos, na busca do aperfeiçoamento individual, uma fraternidade dedicada ao aprendizado e ao culto da arte de viver e à construção do caráter.
Não é um clube, nem uma companhia de seguros ou de socorro mútuo. Não é organização destinada a patrocinar fóruns de debates políticos e reformas sociais, e o lucro material não está entre seus objetivos, embora os membros da Fraternidade realmente participem de muitos serviços de caridade e obras assistenciais.
Os princípios da Maçonaria são publicamente aclamados, compreendendo: Amor Fraternal, Assistência e Lealdade. Em seus ensinamentos são enfatizados os postulados da mais elevada moral e prática das virtudes cardeais, proclamadas em todas as eras: Temperança, Fortaleza, Prudência, Justiça, Fé, Esperança e Caridade. Seus princípios éticos podem ser aceitos por todos os homens de bem, e a tolerância para com seus semelhantes é assumida por todos os membros.
Fonte: Site da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia.
Comentário do Irmão Pedro Borges dos Anjos, MM: Tudo quanto o texto expressa é verdade. É a definição fiel da Maçonaria Universal. 

Contradição: Entretanto, os atuais dirigentes da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia operam na contramão deste sublime ensinamento e da dignidade maçônica. Além de gerarem sucessivas discórdias em inúmeras lojas subordinadas a Gleb, as mais altas autoridades estão em permanentes conflitos. O ex-grão mestre Itamar Assis Santos, quando dirigiu os destinos da Gleb suspendeu direitos maçônicos, excluíu da "maçonaria" irmãos só porque compareceram a uma festa pública da Grande Maçonaria Mista do Estado da Bahia, produziu e fez circular em todas as lojas maçônicas Atos com recomendação de leitura obrigatória, desabonando a honra de irmãos maçons, lideranças nacionais da Ordem, etc. Tornou-se inimigo rival do grão mestre atual. 

Busquem saber!

Todos os dias da atual semana, ocorrem eleições em todas as lojas maçônicas da Gleb para eleger o novo grão-mestre. São os mesmos opressores, que concorrem. Os candidatos são, exatamente, o anterior, o "soberano" Itamar Assis Santos e o atual "sereníssimo"  Jair Tércio. O clima nas lojas entre defensores e acusadores de um e de outro dá a dimensão de quão distantes estão dos  verdadeiros ensinamentos da Maçonaria Universal.