terça-feira, 28 de abril de 2015

Indonésia: 
última visita de parentes de condenados à morte

Governo confirma que execuções de condenados à morte

Parentes dos estrangeiros condenados à pena de morte na Indonésia, incluindo o brasileiro Rodrigo Gularte, realizaram nesta terça-feira a última visita aos réus, antes da execução prevista para as próximas horas, apesar das pressões internacionais para evitar as mortes.
Dois australianos, uma filipina e quatro nigerianos, além do brasileiro e de um indonésio, todos condenados por tráfico de drogas, podem ser fuzilados pouco depois da meia-noite (horário da Indonésia, pouco depois das 14h00 no horário de Brasília). Várias ambulâncias com caixões estão na prisão.

Os condenados receberam a notificação da execução no sábado, com um pré-aviso de pelo menos 72 horas. Os fuzilamentos acontecem habitualmente pouco depois da meia-noite local. A mãe de um dos australianos condenados afirmou que o filho será executado por fuzilamento à meia-noite (14h00 de Brasília). "Eu não vou vê-lo de novo. Eles vão levá-lo à meia-noite e executá-lo", disse Raji Sukumaran, a mãe de Myuran Sukumaran, à imprensa, sem conter as lágrimas, após a visita.

"Eu peço ao governo que não o mate. Por favor, presidente, não mate ele hoje", apelou ao presidente indonésio, Joko Widodo. "Anule a execução. Por favor não leve o meu filho", completou, desesperada.

A imprensa australiana publicou fotografias das cruzes destinadas aos caixões dos condenados, com data de 29.04.2015. O brasileiro Rodrigo Gularte, 42 anos, foi detido em 2004 depois de tentar entrar no aeroporto de Jacarta com seis quilos de cocaína escondidos em pranchas de surfe. A família apresentou vários relatórios médicos para demonstrar que ele sofre de esquizofrenia e que, portanto, não deveria ser executado.

Outro brasileiro, Marco Archer, foi executado em janeiro por narcotráfico, o que provocou uma crise diplomática entre Brasil e Indonésia.

Outro condenado à morte por tráfico de drogas, o francês Serge Atlaoui, de 51 anos, foi retirado no fim de semana da lista de execuções iminentes em consequência de um recurso judicial.

Mas a Procuradoria Geral indonésia informou que se o recurso for rejeitado, Atlaoui será executado sozinho, em uma tentativa de não gerar expectativas.

O presidente indonésio, Joko Widodo, intransigente sobre a aplicação da pena de morte por tráfico de drogas, ignora os apelos de clemência e as pressões diplomáticas internacionais para evitar as execuções.

Os parentes dos condenados entraram nesta terça-feira na prisão da ilha de Nusakambangan, "a Alcatraz indonésio", para uma última visita. - 'Dor profunda' - Familiares dos dois condenados australianos, Sukumaran, de 34 anos, e Andrew Chan, 31, não esconderam a emoção ao chegar à cidade portuária de Cilacap, que faz a ligação com a ilha daquela que é conhecida como a "prisão da morte".

Chan se casou na segunda-feira com a namorada indonésia, durante uma cerimônia com parentes e amigos no complexo penitenciário, seu último desejo. A família da condenada filipina Mary Jane Veloso também está em Cilicap para despedir-se da condenada, de 30 anos, que tem dois filhos e afirma que viajou para a Indonésia para trabalhar como empregada doméstica, mas que foi enganada por uma rede de narcotraficantes.

Um clérigo filipino deu a benção aos parentes de Veloso. "A família estava tão silenciosa. É realmente triste. Há uma dor profunda", disse à AFP o religioso, Harold Toledano. Jokowi rejeitou diversos apelos de clemência depois de consultar o procurador-geral Muhamad Prasetyo, que foi categórico: "Não mudaremos de opinião".

O presidente indonésio alega que o país enfrenta uma situação de emergência ante o problema das drogas e precisa de uma "terapia de choque". A pena capital por narcotráfico ou até mesmo pela posse de pequenas quantidades de droga também é aplicada em outros países do sudeste da Ásia, como Malásia, Vietnã, Tailândia e Cingapura.

COMENTÁRIO:
Comentário do Prof. Pedro Borges, Editor-Chefe do Jornal O Guarany: Embora o crime de tráfico de drogas seja reconhecidamente gravíssimo, a condenação à morte é abominável. Há outras formas de punição, inclusive, capaz de corrigir a postura criminosa. É inconcebível, no século 21, que o Estado arvore-se revestido com o poder de matar. O presidente, a corte que determina a pena capital, os executantes da ordem, os carracos, todos irão para o inferno, assim assegura a Palavra de Deus. Profetizo sobre todos eles a mesma maldição pronuniciada por Jacques Demolay, no momento de sua execução na fogueira ordenada pelo Rei da França e o Papa da Igreja Católica do período, com que convido Joko Widodo, todos que integram a Corte de Condenação daquele país e seus carrascos, a comparecerem ante o Tribunal Divino, logo após a execução do brasileiro Rodrigo Muxfeldt Gularte, para serem julgados pelos crimes que têm cometido: "NEKAN ADONAI BÊKHOL BÊGOAL", "NEKAN ADONAI BÊKHOL BÊGOAL","NEKAN ADONAI BÊKHOL BÊGOAL","NEKAN ADONAI BÊKHOL BÊGOAL","NEKAN ADONAI BÊKHOL BÊGOAL","NEKAN ADONAI BÊKHOL BÊGOAL","NEKAN ADONAI BÊKHOL BÊGOAL".

Maldição se cumpre:
Maldição proferida por Jacques De Molay no leito de morte: No momento em que era amarrado no pelourinho, DeMolay gritava: " - Vergonha! Vergonha! Vós estais vendo morrer inocentes. Vergonha sobre vós todos". Enquanto DeMolay queimava na fogueira, ele disse suas últimas palavras: "- Nekan, Adonai!!! Papa Clemente... Cavaleiro Guillaume de Nogaret... Rei Filipe; Intimo-os a comparecerem perante o Tribunal do Juiz de todos nós dentro de um ano para receberdes o seu julgamento e o justo castigo. Malditos! Malditos! Todos malditos até a décima terceira geração de suas raças!" Após essas palavras, Jacques DeMolay, inclinou a cabeça sobre o ombro e entregou sua alma ao Pai Celestial. Do Palácio Real, Filipe assistia a morte de DeMolay e ouvira suas palavras. Ficou em silêncio mas bastante assustado. Mais tarde comentou com Nogaret: "Cometi um erro, devia ter mandado arrancar a língua de DeMolay antes de queimá-lo." Quarenta dias depois, Filipe e Nogaret recebem uma mensagem: "O Papa Clemente V morrera em Roquemaure na madrugada de 19 para 20 de abril, por causa de uma infecção intestinal", Filipe e Nogaret olharam-se e empalideceram. Rei Filipe IV, o Belo, faleceu em 29 de novembro de 1314, com 46 anos de idade, quando caiu de um cavalo durante uma caçada em Fountainebleau. Guillaume de Nogaret acabou falecendo numa manhã da terceira semana de dezembro, envenenado. Após a morte de Filipe, a sua dinastia, que governava a França há mais de 3 séculos, foi perdendo a força e o prestígio. Junto a isso veio a Peste Negra e a Guerra dos Cem Anos, a qual tirou a dinastia dos Capetos do poder, passando para a dinastia dos Valois. Crédulo e incréculos ficaram perplexos, pois, a maldição se cumpriu  fielmente conforme proferida por Jacques Demolay.


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