CAMELÔS JUDICIAIS: JUÍZES VENDEM SENTENÇAS A RODO
O
Supremo Tribunal Federal decidiu, nesta quinta-feira, que os 26
acusados por venda de sentenças no Tribunal de Justiça do Espírito
Santo, investigados na operação naufrágio, serão julgados pela
Suprema Corte. Segundo o STF, a decisão atende a um pedido do Ministério
Público estadual que apontou a falta de isenção de 14 desembargadores
capixabas para julgar o processo.
Já
no Paraná, o Conselho Nacional de Justiça está investigando denúncia de
venda de sentença por dois desembargadores do Tribunal de Justiça do
Estado. Um deles é o presidente do Tribunal, Clayton Camargo, e o outro é
Rafael Cassetari, aposentado em fevereiro deste ano. O caso envolve
disputa da guarda de filhos em separação judicial e foi denunciado em
2011 pela advogada de uma das partes, que acusa os desembargadores de
terem recebido R$ 200 mil para beneficiar o pai na decisão.
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