Horário: 20h
Local: Rua Luís Gonzaga Dias (Baixa Fria) São Félix/BA.
Alex Sandro Aleluia de Brito
Prefeito
A CPI do Cachoeira aprovou nesta quarta-feira (30) a convocação dos governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), para depor. Os parlamentares, por outro lado, rejeitaram requerimento pedindo a ida do governo do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), à comissão.
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A ida do governador goiano à CPI para prestar esclarecimentos sobre suspeitas de que teria relações com Carlinhos Cachoeira, acusado de comandar uma rede de jogos ilegais, foi aprovada por unanimidade na comissão.
Perillo já havia se colocado à disposição para depor e chegou a comparecer pessoalmente à CPI na terça-feira, mas não prestou depoimento porque ocorria uma sessão administrativa.
Já a convocação de Agnelo foi decidida por um placar mais apertado, em que 16 parlamentares votaram a favor de chamá-lo para prestar esclarecimentos e 12 contra. "O PT foi pego de surpresa com a convocação de seu governador", disse o líder do PSDB na Câmara, deputado Bruno Araújo (PE).
O líder do PT na Câmara, deputado Jilmar Tatto (SP), negou que sua legenda tenha sido surpreendida, afirmando que Queiroz não teria "dificuldades" em depor à CPI. "A questão do Marconi Perillo, de ele se colocar à disposição, é que ele já foi para a corredeira e caiu na cachoeira", disse a jornalistas. "Ele (Perillo) sabe que a situação dele está complicada."
A convocação Sérgio Cabral (PMDB) foi rejeitada por 17 votos a 11. Perillo e Queiroz são citados nas investigações das operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal, que servem de base para os trabalhos da CPI.
Cabral não é citado, mas é amigo pessoal de Fernando Cavendish, ex-presidente da construtora Delta, suspeita de ter Cachoeira como sócio oculto e que teria sido usada por ele para lavar dinheiro obtido com jogos ilícitos.
Antes da rejeição do requerimento, o governador fluminense disse a jornalistas no Rio de Janeiro que não via motivos para sua ida à comissão.
"Essas ilações são de uma irresponsabilidade completa, desrespeito completo com a minha pessoa, com a administração que a gente vem fazendo aqui", disse após inauguração de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no Complexo do Alemão.
"Você não pode transformar uma CPI numa CPI de palanque político em ano eleitoral. Você não pode, porque ai você perde completamente... e os parlamentares têm sido muito responsáveis nesse sentido."
Segundo o relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG), a não convocação de Cabral justifica-se pela falta de indícios que o liguem a Cachoeira ou à rede do suposto contraventor.
"Há indícios mais contundentes no que diz respeito aos dois governadores (Queiroz e Perillo)", reconheceu Cunha. "É claro que há nível de envolvimento diferente com a organização criminosa. O governador Marconi Perillo, é muito mais evidente o seu envolvimento."
Alguns integrantes da CPI, no entanto, creditam a não convocação de Cabral a um acordo entre parte do PSDB e o PMDB. Além de poupar o governador fluminense, os termos do trato incluem uma postura menos agressiva do PMDB em relação a Perillo.
"Houve um acordo tácito entre uma parte do PSDB com o PMDB... é o típico comportamento daqueles que não querem apurar", disse o líder petista na Câmara.
"Ficou muito clara a digital de um acordo entre o PMDB e o PSDB", afirmou o deputado Sílvio Costa (PTB-PE).
O líder tucano na Câmara negou que tenha havido acordo. "O acordo nosso era de convocar o governador Marconi Perillo", disse Araújo, reafirmando que o governador se colocou à disposição para explicar as denúncias.
A convocação ou não dos governadores vinha gerando polêmica entre os membros da CPI. Cunha, inclusive, chegou a defender que não seria o momento mais oportuno para que os governadores comparecessem à comissão, pois poderiam fazer um discurso de defesa que dificilmente poderia ser contestado.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello; Reportagem adicional de Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro)
*Erivaldo Brito, advogado radicado na cidade do Rio de Janeiro/RJ, é cachoeirano.
Nessa terça feira a Comissão de Anistia decidiu indenizar e oferecer um pedido formal de desculpas do Estado brasileiro ao evangélico Anivaldo Padilha, que foi preso e torturado durante a ditadura militar, e teve que se exilar do país. Anivaldo é pai do ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Anivaldo Padilha é membro da igreja Metodista e era contratado pela instituição na publicação de uma revista. Quando teve acesso aos documentos do antigo SNI (Sistema Nacional de Informações) o evangélico descobriu que seus delatores foram membros da igreja que frequentava: José Sucasas Jr. e Isaías Fernandes Sucasas, pastor e bispo da Igreja Metodista, ambos já falecidos.
De acordo com o Terra, a proposta da relatora Carolina de Campos Melo, propõe como indenização o pagamento de R$ 2.484, referente ao salário de um redator de jornal, cargo que Padilha ocupava quando foi preso em 1970. Além disso, ele receberá o pagamento de quase R$ 230 mil retroativo a 2005, quando entrou com o requerimento.
Em discurso emocionado durante a sessão de julgamento, Anivaldo disse: “Foi uma dor o fato de ter sido privado de ter convivido com meu filho, Alexandre Padilha, durante a infância, importante período”. Ele retornou ao Brasil, de seu exílio, apenas em 1979, quando Alexandre Padilha tinha oito anos.
Em outro momento de seu discurso, ele relatou ainda: “Minha saída do Brasil foi talvez muito mais dolorosa do que as torturas que eu sofri. No período da clandestinidade, minha companheira ficou grávida. Chegou um momento em que o cerco foi se fechando, havia uma possibilidade em que eu não só seria preso, mas talvez morto”.
Padilha decidiu enviar os nomes de torturadores dos extintos Departamento de Ordem Política e Social (Dops) e da Operação Bandeirantes (Oban), para a recém-instalada, Comissão da Verdade. Criada recentemente pela presidente Dilma Rousseff, a comissão terá dois anos para investigar crimes contra direitos humanos cometidos entre 1946 e 1988.
“Não é uma questão de punir pensando no passado, mas é punir pensando no futuro, porque os torturadores continuam nas prisões e delegacias de todo o País, pois sabem que podem ficar impunes”, argumentou Anivaldo, que disse ainda: “Nós temos no Brasil uma tradição de impunidade (…). Se os crimes cometidos pelo Estado Novo tivessem sido investigados e os torturadores e assassinos, punidos, talvez o golpe de 64 não tivesse ocorrido”.
Fonte: Gospel+
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O Instituto Rômulo Almeida de Altos Estudos - IRAE promove dia 24 de maio, às 17h, na sua sede, Rua Augusto França, 106, Largo Dois de Julho, a palestra sobre “A Lei de Acesso à Informação e o Controle Social”. O dialogo tem por objetivo divulgar a nova lei como instrumento de democratização do direito à comunicação.
A palestra será ministrada pelo coordenador do Núcleo de Ações de Prevenção da Controladoria Geral da União – CGU na Bahia, Leonardo Castro. O palestrante é graduado em Administração, e tem mestrado em Sociologia pelaUniversidade de Brasília (UNB). Castro atua com diversas instituições a fim de ampliar a parceria da CGU com a sociedade para realizar o controle da gestão pública. O evento integra a programação mensal de palestras do IRAE sobre temas da atualidade, a entrada é franca e será concedido certificado. Mais informações: 3322-2834 (14 às 18h) ou iraeinst@veloxmail.com
Serviço:
O quê: Palestra “A Lei de Acesso à Informação e o Controle Social”;
Quando: Quinta-feira (24/05), às 17h
Onde: Sede do IRAE, Rua Augusto França, 106, Largo Dois de Julho.