Uma
cena vil.
Assisti!
Vi uma
criança, pré- adolescente, sofrer terrível constrangimento, assédio moral, de
forma escandalosa e brutal, com palavras de baixo calão, as mais obscenas e
grosseiras que se possa imaginar, pronunciadas por uma advogada, contra um
pequenino indefeso, com vozeirão ensurdecedor, cujo volume até os surdos
poderiam ouvir, chamando a atenção de quantos estavam no ambiente e nas
proximidades. Foram palavrões obscenos, tais como: “seu sac..., vá tomar no
c..., seu filho da p..., vag..., marginal, etc”. Esta cena vil, sabe quando e onde
aconteceu? Foi no dia 10/06/2014, por
volta das 11h30min, no Fórum Teixeira de Freitas, no corredor do andar superior,
bem ao lado do Gabinete do Ministério Público e da Sala de Audiências do
Magistrado, à vista de aproximadamente uma centena de pessoas. Os corredores do
Fórum estavam superlotados.
Razão:
A criança
estava sentada no banco do corredor do Fórum, com a cabeça baixa, parece que dormia,
de repente, despertou e no momento em que levantou o corpo, seu pequeno pé
deslocou-se de forma imperceptível, quando a advogada passava, tendo tido um
pequeno encontro do seu pé com a da ofensora, sem quaisquer anormalidades. Imaginando que foi um gesto proposital da
criança, desferiu-lhe as expressões de baixo calão acima, caracterizando
reconhecido assédio e agressão moral contra um infantil indefeso. Mãe e filho
permaneceram inertes, não esboçaram a menor reação. Escutaram as ofensas,
repetidas vezes, sem expressar uma palavra sequer. Fiquei a ponto de reagir
ante a falta de respeito da ofensora a uma criança indefesa e a quantos ali estavam a escutar palavras obscenas,
entretanto, optei por calar-me, embora indignado, a fim de evitar um escândalo
de maior proporção e comprometer o estado de equilíbrio emocional de uma pessoa
em minha posição, pois, além disso, uma audiência me aguardava com o magistrado, em
seguida.
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