quarta-feira, 11 de junho de 2014

ACONTECEU EM CACHOEIRA/BAHIA



Uma cena vil.
Assisti! 

Vi uma criança, pré- adolescente, sofrer terrível constrangimento, assédio moral, de forma escandalosa e brutal, com palavras de baixo calão, as mais obscenas e grosseiras que se possa imaginar, pronunciadas por uma advogada, contra um pequenino indefeso, com vozeirão ensurdecedor, cujo volume até os surdos poderiam ouvir, chamando a atenção de quantos estavam no ambiente e nas proximidades. Foram palavrões obscenos, tais como: “seu sac..., vá tomar no c..., seu filho da p..., vag..., marginal, etc”. Esta cena vil, sabe quando e onde aconteceu? Foi no dia 10/06/2014,  por volta das 11h30min, no Fórum Teixeira de Freitas, no corredor do andar superior, bem ao lado do Gabinete do Ministério Público e da Sala de Audiências do Magistrado, à vista de aproximadamente uma centena de pessoas. Os corredores do Fórum estavam superlotados.


Razão:
A criança estava sentada no banco do corredor do Fórum, com a cabeça baixa, parece que dormia, de repente, despertou e no momento em que levantou o corpo, seu pequeno pé deslocou-se de forma imperceptível, quando a advogada passava, tendo tido um pequeno encontro do seu pé com a da ofensora, sem quaisquer anormalidades.  Imaginando que foi um gesto proposital da criança, desferiu-lhe as expressões de baixo calão acima, caracterizando reconhecido assédio e agressão moral contra um infantil indefeso. Mãe e filho permaneceram inertes, não esboçaram a menor reação. Escutaram as ofensas, repetidas vezes, sem expressar uma palavra sequer. Fiquei a ponto de reagir ante a falta de respeito da ofensora a uma criança indefesa e a quantos ali  estavam a escutar palavras obscenas, entretanto, optei por calar-me, embora indignado, a fim de evitar um escândalo de maior proporção e comprometer o estado de equilíbrio emocional de uma pessoa em minha posição, pois, além disso,  uma  audiência me aguardava com o magistrado, em seguida.





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