Uma estudante da Universidade Federal do Recôncavo Baiano
(UFRB), do campus situado em Santo Antônio de Jesus, afirma que foi
vítima de injúria racial na Itália. A jovem registrou queixa no Distrito
Policial de Siena. Débora Reis da Cruz, 28 anos, está no país desde o
dia 24 de agosto de 2013 pelo Programa Ciência Sem Fronteiras, que
oferta bolsa de estudos para brasileiros. Em entrevista ao G1, ela
detalha que teve uma foto publicada no Facebook que a compara com
macaco. A denúncia foi registrada na delegacia no dia 23 de maio. No
relato prestado à polícia, a estudante de Bacharelado Interdisciplinar
em Saúde (BI) aponta que está sendo perseguida pela autora da
publicação. De acordo com ela, a história começou logo após a sua
chegada em Siena, no dia 24 de agosto de 2013. Na época, ela afirma que
conheceu diversas pessoas, dentre elas, um rapaz que se dispôs a lhe
apresentar a cidade. A suspeita de fazer a montagem, segundo a
brasileira, é ex-mulher do italiano. "Eu aceitei o convite e ele me
levou para ver um jogo de futebol. Ele me disse que era divorciado, que
morava sozinho e que tinha uma filha com sua ex-esposa. Um dia, ela
[ex-esposa] viu uma publicação, me adicionou no Facebook e começou a me
humilhar, a falar coisas ofensivas sobre a minha cor de pele, cabelo,
dentes e jeito de me vestir", descreve. Leia mais AQUI.
sábado, 31 de maio de 2014
FILHO DE PELÉ É CONDENADO A 33 ANOS DE PRISÃO POR LAVAGEM DE DINHEIRO E TRÁFICO DE DROGAS
O ex-goleiro do Santos Edson Cholbi do Nascimento, o
Edinho, filho de Pelé, foi condenado pela Justiça por crime de lavagem
de dinheiro, proveniente do tráfico de drogas, pela juíza Suzana Pereira
da Silva, auxiliar da 1ª Vara Criminal de Praia Grande, no litoral de São Paulo.
A decisão foi tomada nesta sexta-feira (30). O ex-jogador, que faz
parte da comissão técnica do clube paulista, ainda pode recorrer. Edinho
foi condenado a cumprir 33 anos de detenção. Além do filho de Pelé,
Clóvis Ribeiro, o "Nai"; Maurício Louzada Ghelardi, o "Soldado"; Nicolau
Aun Júnior, o "Véio"; e Ronaldo Duarte Barsotti, o "Naldinho", também
foram condenadas pela mesma prática. De acordo com as investigações,
"Naldinho" era o líder da organização criminosa, que tinha sua base em
Santos e possuía ligação com o Comando Vermelho, no Rio de Janeiro. Além
dos réus condenados, outras pessoas também integram o grupo, descoberto
pelo Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) por meio
da Operação Indra, em 2005. Metro1.
NA BAHIA: Acusado de assédio sexual, secretário Almiro Sena do governo Wagner, deve pedir exoneração na quarta-feira
Depois
de denúncias de assédio sexual e moral protocoladas no Ministério
Público por cinco servidores da Secretaria de Direitos Humanos do
Estado, o titular da pasta, secretário Almiro Sena, deve pedir
exoneração do cargo na próxima quarta-feira (4).
Em relatos feitos ao MP, uma das supostas vítimas diz que Almiro Sena, promotor de Justiça licenciado, entre outras coisas, encostava o órgão sexual em sua perna, “além de tentar beija-la à força”.
A denunciante diz, ainda, que apesar de ter ficado nervosa com o episódio, continuou trabalhando na Secretaria. No dia seguinte, ao encontrar com Sena no corredor da SJCDH, ele a teria ameaçado dizendo que o que tinha acontecido no dia anterior teria que ficar entre eles.
O Bocão News entrou em contato com a assessoria de imprensa da secretaria que não soube informar sobre a exoneração. Ao ser indagada sobre os compromissos públicos do secretário nesta sexta-feira, disse que não podia dar informação porque a agenda estava bloqueada.
Leia também: Caso Almiro Sena: encostava o órgão sexual, relata servidora na denúncia
Em relatos feitos ao MP, uma das supostas vítimas diz que Almiro Sena, promotor de Justiça licenciado, entre outras coisas, encostava o órgão sexual em sua perna, “além de tentar beija-la à força”.
A denunciante diz, ainda, que apesar de ter ficado nervosa com o episódio, continuou trabalhando na Secretaria. No dia seguinte, ao encontrar com Sena no corredor da SJCDH, ele a teria ameaçado dizendo que o que tinha acontecido no dia anterior teria que ficar entre eles.
O Bocão News entrou em contato com a assessoria de imprensa da secretaria que não soube informar sobre a exoneração. Ao ser indagada sobre os compromissos públicos do secretário nesta sexta-feira, disse que não podia dar informação porque a agenda estava bloqueada.
Leia também: Caso Almiro Sena: encostava o órgão sexual, relata servidora na denúncia
Fonte: Bocão News.
É verdade! Recebo a bênção da prosperidade e da riqueza.
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Paiva Netto
Como ser humano, considero fundamental a lei que torna hediondo o crime de
exploração sexual de crianças, adolescentes ou pessoas vulneráveis, sancionada
pelo governo brasileiro, no dia 21/5, quarta-feira.
Trata-se
de grande conquista em prol da integridade da criatura humana desde a infância.
A lei está aí. Compete agora seja respeitada.
Todos
os pais, avós, parentes, professores, autoridades, enfim, todo cidadão de bem,
contam com uma forte ferramenta para proteger as crianças, os jovens ou
qualquer um que esteja em situação de risco. Quando Jesus, o Cristo Ecumênico,
o Divino Estadista, nos ensinou, no “Pai-Nosso”, a suplicar a Deus que “nos
livrasse do mal”, Ele não recomendou que aguardássemos de
braços cruzados os fatos. Seu pragmático Evangelho é uma Academia que forma, em
primeiro lugar, guardiães da ordem civilizada.
O Brasil é sede neste e nos próximos anos de
megaeventos internacionais. O grau de nossa responsabilidade deve estar à
altura dos que dependem diretamente de nossas atitudes de amparo.
Mônica Souza, gerente de comunicação e marketing
da PlanInternational Brasil, no programa “Sociedade Solidária”, da Boa Vontade
TV (canal 20 da SKY), afirmou: “A exploração sexual infantil não vem de hoje.
As campanhas de combate já existem há bastante tempo. Nesse momento, estamos
nos preparando para ter uma resposta um pouco mais agressiva nesse período de
Copa no Mundo”. Um dos propósitos da Plan é capacitar
crianças e jovens para serem protagonistas de sua própria história.
Também no contexto em pauta, o
ensino e o conhecimento são providências de real prevenção. É o que Mônica
ressalta: “Lugar de criança é na
escola. Ela não tem que estar na rua ou nas praias trabalhando. Conscientizar a comunidade, trabalhar com
ela, proporcionar seminários, mostrar o que acarreta o problema e trazer
soluções, são oportunidades educativas”.
Combatamos
a exploração sexual. Por favor, anotem e tenham sempre às mãos o Disque 100
(Disque Direitos Humanos). A ligação é
gratuita, e não é preciso se identificar. As Centrais de Atendimento funcionam
diariamente, 24 horas por dia.
SEBASTIÃO NERY
O estimado amigo Sebastião Nery
lançou recentemente a obra “Ninguém me contou, Eu vi: De Getúlio a Dilma”. Nery
é um dos mais respeitados jornalistas do país. Ele é natural da Bahia, Estado
de origem dos meus saudosos pais, Idalina Cecília (1913-1994) e Bruno Simões de Paiva (1911-2000).
Fiquei honrado ao ver meu modesto
nome entre aqueles a quem Nery dedicou seu novo trabalho editorial. Nossa
amizade vem desde a década de 1950, na antiga Rádio Mundial, do Rio de
Janeiro/RJ, onde eu era voluntário. Ele relata isso: “Alguém me disse para ir à
Rádio Mundial e conversar comAlziro Zarur
(1914-1979). Eu fui e ele me recebeu muito
gentilmente. Lá, conheci o Paiva Netto, que era um jovem (mais jovem do que
eu), e que trabalhava lá. Trabalhamos juntos! Tenho uma lembrança de gratidão, pois quando você arranja um emprego
e encontra pessoas que tratam de você, que esquecem que você saiu da cadeia,
mas que o recebem como um cidadão (o que eu era, um jornalista que fora
perseguido). Aí eu conheci o Paiva Netto, cujo trabalho sempre admirei”.
Agradeço ainda as palavras que
ele fraternalmente me endereçou no exemplar que recebi e estou lendo: “Mestre
Paiva Netto, que honra lhe mandar este livro que também é seu”.
José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.
sexta-feira, 30 de maio de 2014
Prisco tem prisão revogada e deve deixar presídio da Papuda nesta sexta-feira
Foto: Divulgação
Um pedido de revogação da prisão do vereador de Salvador Marco Prisco (PSDB), líder de três greves da Polícia Militar (PM) na Bahia,
foi aceito no fim da tarde desta sexta-feira (30), pelo juiz Fábio
Roque, da 17ª Vara Federal. A informação foi divulgada pelo advogado do
tucano, Vivaldo Amaral. Segundo ele, o recurso deferido foi protocolado,
na Justiça baiana, pela Associação dos Praças da Bahia (Aspra-BA) e a
Associação Nacional de Defesa dos Servidores Públicos (Andesp). Prisco
foi preso em abril, a pedido do Ministério Público Federal na Bahia
(MPF-BA), dois dias após o fim da paralisação deste ano da PM no estado.
O vereador é suspeito por “crimes políticos graves” referentes ao
movimento paredista realizado em 2012 e chefiado por ele. De acordo com o
advogado Fábio Britto, que também integra a equipe de defensores do
legislador, o parecer favorável à libertação foi baseado no entendimento
de que “a ordem pública já foi restabelecida” na Bahia. Com a decisão,
Prisco deve deixar o Complexo Penitenciário da Papuda, onde está detido,
ainda nesta sexta-feira (30).
Fonte: Bahia Notícias
quinta-feira, 29 de maio de 2014
EM CACHOEIRA/BAHIA
Como foi a
rendição de Bola
Após a morte
de dois comparsas do seu grupo, o perigoso traficante Bola, líder de temível
célula de drogas instalada nas imediações do alto da Ladeira da Cadeia, em
Cachoeira, entregou-se à polícia, no início da tarde de 29/05/2014. Seus
comparsas, Nico e Juraci Oliveira de Moura, traficantes assassinos de
reconhecida periculosidade, em troca de tiros em operações da polícia no local,
morreram no mesmo mês. Com a morte dos comparsas e a prisão de Mailson Soares
Brandão – o Bola, a polícia desestruturou o poder de liderança da célula do
tráfico na Ladeira da Cadeia.
O Tenente
Valdomiro Suzart, designado pelo coronel David Lanzilotti, comandante da 27ª. CIPM, para materializar a operação, em referência, montou campana com
seus comandados nas matas situadas no perímetro eclético da Ladeira da Cadeia,
para capturar o temível Bola, que antes da campana, para vingar a morte do seu
comparsa Juraci, invadiu uma residência na localidade e matou a tiros o jovem
Ivanildo, inocente, sem qualquer ligação nem com o uso nem com o tráfico de
drogas.
Cercado,
acuado, ante o esquema tático montado pela polícia, Bola recuou e telefonou para o tenente
Suzart no dia 28, propondo a sua rendição. Inicialmente, pediu ao tenente que
fosse ao seu encontro, mas antes garantisse a sua integridade física a seus
familiares. “Prometi a mãe e ao pai dele, que ele não seria agredido nem
morto.”, afirmou Suzart. Foi assim que no início da tarde do dia 29/05/2014,
Bola se entregou em um sítio localizado
nas imediações da Ladeira da Cadeia.
“Lá eu
encontrei Bola sozinho e armado, com um revolver na cintura. Tirei a arma da
cintura dele, o algemei, dei a voz de prisão como manda a lei e, junto com a
equipe, o conduzi até a delegacia”, onde a notícia circulava, razão por que
um grande número de pessoas já esperavam frente ao referido complexo da Polícia Civil. A população
aplaudiu a guarnição da Polícia Militar, com o tenente Suzart conduzindo com o traficante Bola algemado.
A operação
de combate ao tráfico vai prosseguir até que os traficantes remanescentes sejam
capturados. Áreas na Ladeira da Cadeia, Viradouro, e outras células do tráfico
na cidade vão continuar ocupadas pela polícia, com operações táticas
permanentes, assegura o tenente Suzart, comandante das operações até a captura projetada. Para evitar
tragédias em confrontos com a polícia, os traficantes remanescentes deverão
fazer como o Bola fez, entregar-se.
EM CACHOEIRA/BAHIA
Marginal Bola se entrega à Polícia
O perigoso traficante Bola acabou de se entregar na Delegacia
de Polícia da Cachoeira, às 15h, do dia de hoje.
Neste momento, ele está sendo
ouvido pelo delegado. Trata-se de um depoimento longo, tendo em vista o grau de
periculosidade do delinqüente. Espera-se que com a decisão de Bola de
entregar-se, os demais integrantes de sua gang também faça o mesmo nas próximas
horas, a fim de que a comunidade retorne à normalidade.
A Reportagem do Jornal O Guarany está acompanhando
detalhes do depoimento para informar à população.
Bola, com este gesto, evitou enfrentar a polícia em
tiroteios e até mesmo ser abatido, conforme já vinha acontecendo com
integrantes do seu grupo.
'Barbosa não está acima da lei', diz filho de Dirceu
Zeca
do PT, filho do ex-ministro José Dirceu (Casa Civil), visitou o pai no Presídio
da Papuda ontem, quarta-feira, 14, e de lá saiu com uma certeza. “Para mim está
cada vez mais evidente que Joaquim Barbosa (ministro presidente do Supremo
Tribunal Federal) não está desrespeitando só o direito do meu pai, só os
condenados da ação penal 470 (Mensalão). Ele pratica um desrespeito ao próprio
Supremo, aos outros ministros. Principalmente, no que diz respeito a essa
obstrução constante ao direito de meu pai trabalhar.
Dirceu
está preso desde novembro de 2013, condenado a 7 anos e 11 meses de prisão em
regime semiaberto que, até agora, cumpre no fechado. Tem proposta para
trabalhar em um prestigiado escritório de advocacia de Brasília, pelo salário
de R$ 2,1 mil. Mas ainda não recebeu autorização para dar expediente fora da
prisão, apesar de parecer favorável do procurador-geral da República, Rodrigo
Janot.
Deputado
federal pelo Paraná, vice-líder da bancada do PT na Câmara, ex-prefeito de
Cruzeiro do Oeste (PR) em dois mandatos (2004/2010), 35 anos de idade, bacharel
em ciências da computação, Zeca do PT se declara indignado. “Joaquim Barbosa
não se conforma com a decisão do Pleno do Supremo na hora dos embargos
infringentes, quando os ministros derrubaram o crime de formação de quadrilha.
Na cabeça dele, todo mundo está condenado ao regime fechado. Vai valer a
vontade dele e não da maioria dos ministros, que reconheceram o direito dos
réus ao semiaberto.”
“A
situação é muito difícil, angustiante, um cenário sempre de incertezas”,
relata. “Sofro como filho, mas já decidi nos últimos dias tentar deixar de lado
um pouco do sentimento de filho e olhar a coisa mais sob o aspecto político, e
também institucional e legal. Comecei a estudar e pesquisar sobre os regimes de
prisão, o direito à progressão do regime, a lei de execução penal.”
Para
Zeca do PT, o presidente do Supremo “quer mudar uma concepção que prevalece no
País há 20 anos”. “Não dá para aceitar esse descalabro”, pondera o filho de
José Dirceu. “Pela primeira vez quero falar como cidadão, como parlamentar,
como político. Acho que o cidadão, por mais ingênuo que seja, percebe que a lei
não está sendo cumprida. Desde sempre a gente ouve que a lei tem que ser
respeitada e nunca questionada. Agora, não é mais assim. Decisão do Supremo não
vale, só vale o que ele (Barbosa) quer.”
“Joaquim
Barbosa não está acima da lei, ninguém está acima da lei”, argumenta. “Meu
sentimento é de indignação. Ele (Barbosa) é presidente do Supremo, deve zelar
pelo cumprimento da lei. Eu considero muito difícil me manifestar assim, é
constrangedor como deputado ter de falar isso. Pelo posto que ele ocupa. É uma
aberração o que está acontecendo.”
Zeca
do PT rebela-se contra a investigação sem fim sobre supostos privilégios
concedidos a seu pai na prisão e que levou uma promotora do Distrito Federal a
pedir quebra de sigilo telefônico até do Palácio do Planalto. “Minha percepção
vai além dessa insistência de fazer uma investigação, quebrando sigilo
telefônico de Deus e o mundo. Joaquim Barbosa busca uma agulha no palheiro para
distorcer um pequeno fato e criar uma penalidade além da que meu pai já está
sofrendo. O pior é ser condenado por um regime e ter de cumprir em outro e
ainda ser taxado de receber tratamento privilegiado. Isso é insano.”
“Joaquim
Barbosa quer uma nova penalidade para José Dirceu”, desabafa Zeca do PT.
“Talvez ele esteja olhando lá no horizonte com a meta de não deixar que haja a
progressão para o regime aberto. Por que ficar insistindo numa mega
investigação? Se ele não explica, só posso concluir que está buscando um meio
de aplicar uma penalidade ainda maior.”
“Não
se trata de respeito ao meu pai e à legislação, mas aos demais ministros do
Supremo. Eles decidiram que era semiaberto para José Dirceu. Mas Joaquim
Barbosa quer contrariar tudo isso, a legislação do País sobre a progressão de
regime na prisão. É uma coisa ditatorial.” Zeca do PT diz que o pai está
enfrentando a Papuda “do jeito que sempre enfrentou tudo, com muita fé, muita
coragem e determinação”.
Ele
diz ter uma esperança. “O Supremo vai fazer valer a decisão do próprio Supremo.
O presidente não pode estabelecer que uma decisão do Supremo não vai ser
cumprida. Joaquim Barbosa tenta criar uma imagem de corajoso, que está lá no
Supremo para o que der e vier, mas parece que tem medo de cumprir a decisão
sobre o direito dos réus ao trabalho externo. Por que ele não divide com o
Pleno, porque não ouve os outros ministros?”
Para
Zeca do PT, a atitude de Barbosa “é uma contradição”. “Joaquim Barbosa se passa
por tão corajoso e destemido, mas tem receio de consultar o Supremo. Minha
esperança é que um dia algum ministro vai se manifestar sobre isso. Vejo
ministro dando entrevista sobre tanto assunto, será que um dia um deles vai
falar sobre isso?”
Se
por acaso encontrar Joaquim Barbosa… ”Eu lançaria esse desafio a ele. Se está
com tanta razão, se de fato segue o que diz a lei, por que não consulta os
outros ministros? Por que tem medo?”
Zeca
do PT diz que também alimenta esperança nas manifestações do procurador-geral
da República, Rodrigo Janot. “Uma manifestação foi em relação àquela loucura em
quebrar tudo quanto é sigilo de telefone, fazer uma mega investigação. A outra
sobre a questão de permitir o trabalho externo, de considerar necessário. É um
alento o procurador geral falar isso. Equilibra um pouco o espírito da gente.
Às vezes a gente fica desnorteado.”
Ele
faz um pedido. “Acho também importante as manifestações dos juristas e
advogados. Espero que mais gente alerte sobre essa situação. Não é ditadura,
não é proibido discordar do que pensa o presidente do Supremo. Eu estou curioso
de achar alguém que concorde com o que ele está fazendo. Não é razoável mudar a
concepção da execução penal, que prevalece no País há muitos anos e prevaleceu
para todos os condenados na própria ação penal 470. Quando chegou a vez de José
Dirceu ele (Barbosa) mudou a interpretação.”
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