MOGADÍSCIO (Reuters) - Duas explosões em uma mesquita, na capital da Somália, mataram 39 fiéis, deixaram inúmeros feridos e feriram neste sábado um alto membro do grupo rebelde Al Shabaab, ligado à Al Quaeda.
Este foi o segundo ataque esta semana a uma mesquita em Bakara Market, uma área de Mogadíscio dominada por membros de dois dos principais grupos rebeldes do país: Al Shabaab e Hizbul Islam.
O ataque deste sábado foi na mesquita Abdalla Shideye, que é usada pelos líderes do Al Shabaab para fazer seus discursos. A maioria dos mortos seriam membros e comandantes do grupo rebelde linha dura.
Familiares se curvavam sobre os cadáveres em um canto da mesquita, sob paredes esburacadas pelos estilhaços. Do lado de fora, folhas de papelão cobriam outras vítimas e os feridos foram levados em carrinhos de mão de madeira até as ambulâncias.
Algumas testemunhas disseram que um alto líder do Al Shabaab, Fuad Mohamed Khalaf, seria o alvo. Khalaf, também conhecido como Fuad Shongole, está na lista de pessoas da Somália, sujeitas a sanções da ONU, por causa do seu envolvimento com o conflito.
"Trinta e duas pessoas morreram e mais de setenta ficaram feridas no ataque", disse à Reuters o sheik Mohamed Ibrahim Bilaal, do Al Shabaab. "O sheik Fuad teve ferimentos nas mãos. As equipes de resgate ainda estão levando os feridos para os hospitais."
Enfermeiras do Hospital Daynile, disseram que sete dos feridos com gravidade acabaram morrendo, elevando o número de mortos para 39.
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