Nicolas Flamel, o mais célebre alquimista francês. Dizem que seu nascimento ocorreu no ano de 1330, perto de Pointoise, no seio de uma família muito humilde, apesar de haver recebido educação de um letrado. Uma de suas obras mais conhecidas é O Livro das Figuras Hieróglifas, em cujas figuras se escondem os processos da Grande Obra.
Da obra de J.Sadoul, transcrevemos o seguinte:
Um viajante do século XVII, chamado Paul Lucas, informa sobre uma viagem a Ásia Menor, de cuja crônica extraimos a seguinte passagem:
"Em Burnus Bachi manteve uma conversa com um derviche, sobre uma filosofia hermética. Este levantino me disse que os verdadeiros filósofos possuíam o segredo para prolongar sua existência por mil anos e preservar-se de todas as doenças. Ao final, eu lhe falei do ilustre Flamel e lhe asseverei que ele havia morrido a despeito de possuir a Pedra Filosofal. Apenas citei este nome, e começou a rir da minha simplicidade. Como eu havia dado crédito ao que havia dito, assombrei-me extraordinariamente da sua atitude duvidosa ante minhas palavras. Ao demonstrar minha surpresa, perguntou-me no mesmo tom, se era tão ingênuo para acreditar que Flamel havia morrido. E agregou:
- Não, não. Você se equivoca, Flamel ainda vive; nem ele nem sua mulher ainda sabem o que é a morte. Fazem três anos que eu deixei a ambos na India; é um dos meus melhores amigos".
Mais tarde, o derviche deu novas informações a Paul Lucas:
A celebridade, via de regra é bastante incômoda, porém um homem sábio e prudente sabe sempre sair das ciladas. Flamel previu que um dia ou outro seria detido, sobretudo desde que se suspeitou que possuía a Pedra Filosofal. Antes que se iniciasse sua perseguição, idealizou um meio de evitar sua detenção: fêz publicar a notícia da sua morte e da sua mulher chamada Perrenelle. De acordo com seus conselhos ela fingiu uma enfermidade que seguiu um curso fatal, e segundo suas instruções, quando a encontrassem morta, estaria aguardando-o na Suiça. Em seu lugar se enterrou um pedaço de madeira coberta com algumas prendas, e para cumprir o cerimonial estritamente, se celebrou o ato fúnebre numa das capelas que ela mesmo havia construído. Pouco depois ele recorreu ao mesmo estratagema; e como o dinheiro abre todas as portas, não custou muito ganhar a confiança de médico e eclesiásticos. Flamel deixou um testamento no qual dispunha que o enterrassem com sua mulher e se levantasse uma pirâmide sobre suas sepulturas; e enquanto este sábio autêntico viajava para reunir-se com sua espôsa, enterrou-se um segundo pedaço de madeira em seu lugar. Desde aquelas datas, ambos levam uma vida muito filosófica, dedicados a viajar e a ver países. Esta é a verdadeira história de Nicolas Flamel, não a que você acredita nem a que se pensa nesciamente em Paris, onde muito pouca gente têm conhecimento da verdadeira sabedoria.
Há outros numerosos testemunhos e relatos, que dão fé da sobrevivência de Flamel. É muito curioso que todos eles concordam num ponto: o filósofo e sua esposa se retiraram à India quando se encontraram na Suiça, onde ela o havia precedido para fazer os preparativos da grande viagem.
A verdade: Nicholas Flamel nasceu em Paris, em 28 de Setembro de 1330. Quase setecentos anos depois, é reconhecido como o maior Alquimista de todos os tempos. Diz-se que descobriu o segredo da vida eterna. Os registos certificam que morreu em 1418. Mas o seu túmulo está vazio.A VERDADE é que Nicholas Flamel está vivo, graças ao elixir da vida que produz há séculos. O segredo da vida eterna está escondido no livro que protege - o Livro de Abraão, o Mago, o livro mais poderoso de sempre. Se for parar às mãos erradas poderá ser o fim do Mundo.
ResponderExcluirÉ difícil acreditar. Mas há informações que ele vive com a esposa numa área sagrada às magens do
ResponderExcluirRio Narmada,num santuário.