Agora há pouco, em contato com este site, o presidente regional do PMDB, Lúcio Vieira Lima, demonstrou indignação pela citação do seu nome no inquérito policial e na decisão judicial sobre o caso Agerba. Ele questiona o fato da operação ter sido deflagrada quatro meses após o desligamento de Lomanto Netto. “Isso é uma indignidade! Me surpreende essa ação depois que Lomanto não tem mais nenhuma ingerência sobre o órgão. Sem dúvida há um viés político por trás disso. Não há nenhum fundamento nisso tudo. Não tem nenhum registro de conversa minha, como posso ser citado? Não é assim que se ganha eleição”, observou. O dirigente lista uma série de denúncias que, segundo ele, foram tratadas com desdém pelo Estado. “A secretaria de Saúde está há três anos sem fazer licitação. O líder do governo na Assembleia, Paulo Rangel, denunciou o aparelhamento político e o desvio de verbas da Bahia Pesca. Uma ONG ambiental foi contratada sem seleção pública por R$ 17 milhões para construir casas”, apontou o peemedebista. Por fim, ele comparou a aparição do próprio nome no caso a episódios de “injustiça” que aconteceram com outras personalidades do meio político. “Não sou o único gordo da Bahia. Há pouco tempo, tivemos a prisão do prefeito de Camaçari, Luis Caetano, que saiu algemado da sede da Polícia Federal e hoje é coordenador da campanha de Wagner. O próprio governador foi acusado de desfilar na Baia de Todos os Santos numa lancha de Zuleido Veras, da Gautama. Todos são inocentes até que se prove o contrário. Mas, pelo visto, a prática de grampos voltou com toda força na Bahia, como denunciou o blog do jornalista Cláudio Humberto”.
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