terça-feira, 17 de maio de 2016

Livramento: Justiça bloqueia bens de ex-prefeito e ex-deputado Coriolano Sales

Livramento: Justiça bloqueia bens de ex-prefeito e ex-deputado Coriolano Sales
Ex-deputado federal Coriolano Sales | Foto: Câmara dos Deputados
A Justiça Federal decretou o bloqueio dos bens do ex-prefeito de Livramento de Nossa Senhora, Roberto Souto Batista, e do ex-deputado federal Coriolano Sales. A decisão liminar do órgão também determinou a indisponibilidade dos bens do assessor parlamentar Weilton Brito Davis Carvalho; do então secretário municipal de Saúde Gerardo Azevedo; as empresas Planam Indústria, Comércio e Representações e Frontal Comércio e Indústria de Móveis Hospitalares e seus dirigentes; e dos integrantes da comissão de licitação da prefeitura Luiz Antônio Ferreira Castro, Gilton Hipólito Lima Rodrigues e Elaine Lúcia Dourado Santos. A determinação atendeu pedido do Ministério Público Federal da Bahia (MPF-BA). Todos são acusados de integrarem um esquema de desvio de verbas destinadas à compra de uma ambulância para a cidade. Segundo o MPF, que ajuizou duas ações contra os réus, a quadrilha agia na simulação de licitações, superfaturamento e falsificação de documentos. A fraude foi investigada pela Operação Sanguessuga, que desarticulou a Máfia das Ambulâncias, em 2006. A organização criminosa atuava na venda irregular de ambulâncias em vários estados brasileiros. O esquema envolvia parlamentares, prefeitos, servidores públicos e empresários, movimentando, de 2000 a 2006, aproximadamente R$ 110 milhões em recursos federais. 
Comentário do Prof. Pedro Borges dos Anjos: Lembro-me bem da (im)postura  do Sr. Coriolano Sales, ao receber na presidência da Assembleia Legislativa da Bahia, o saudoso venerável Érico Pires, da Loja Maçônica Liberdade No. 01 da GLEB, a quem acompanhei na audiência,  rejeitou atender o seu pedido de permanecer o cidadão Dimas Campos, irmão do militar Lauro Campos, no cargo de confiança que ocupava naquela Casa Legislativa, apenas por oito dias, com que prejudicou enormemente o mencionado servidor, causando-lhe sucessivos danos à sua vida financeira no período. Entre o compromisso da honra maçônica e sua opção política, Coriolano Sales, ex-venerável da Loja Maçônica de Conquista, optou pela via de suas convicções partidárias, demitindo o assíduo e qualificado servidor do cargo que ocupava há mais de 12 anos. Dimas Campos era seguidor do ex-governador ACM. Coriolando Sales era do PMDB, seguidor  do governador Waldir Pires. Postura lamentável, tanto aquela, de tantos anos, quanto  a de hoje, por enriquecimento ilícito.

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