domingo, 6 de março de 2016

40 ANOS DEPOIS, VÍTIMA DA CULTURA DA DITADURA E  DO GOVERNO OPRESSOR É REINTEGRADA AO SEU CARGO DE PROFESSORA NA UFBA

VOLTA AO COMEÇO
Exatos 40 anos  demitida do quadro de professores da Ufba, após ter sido presa e torturada, a jornalista Mariluce Moura foi anistiada no dia 15/10/2015.

Mariluce foi presa grávida em 1973 e torturada em Salvador. Com a anistia, foi-lhe proposta uma reparação econômica ou voltar a lecionar na universidade. Ela preferiu ser reintegrada à Ufba.

À Comissão da Anistia, ela narrou a violência que sofreu e o clima de medo e insegurança que persistiu mesmo depois de absolvida pela Justiça Militar.

Fonte: Jornal O Tarde de 16/10/2015 

Pesquisa da Redação do Jornal O Guarany: Mariluce Moura: "Não há angústia que se resolva no meio da absoluta desinformação" Durante audiência pública da Comissão Nacional da Verdade, realizada em Belo Horizonte, em outubro de 2012, Mariluce Moura relembrou a prisão dela e do marido, Gildo Lacerda, em 1973. A família até hoje não sabe o paradeiro dos restos mortais de Gildo, assassinado provavelmente ainda naquele ano. 
Em 1972, Gildo Lacerda estudou Inglês no Polycenter da Barra, na Rua Miguel Burnier, 105. Foi aluno do Prof. Pedro Borges.

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