Foto: Divulgação
O governo do estado adiou mais uma vez a chamada para licitação
das obras de construção da ponte Salvador-Ilha de Itaparica. Em 2014, a
chamada estava prevista para acontecer entre abril e junho deste ano (clique aqui para saber mais), mas, em março deste ano, a Secretaria Estadual de Planejamento (Seplan) estendeu a previsão para dezembro (relembre aqui).
Em contato com o Bahia Notícias nesta terça-feira (22), a secretaria
recuou e por meio de sua assessoria de imprensa informou que não há
prazo para o processo licitatório ser iniciado. As obras, por sua vez,
também não têm estimativa de início, porém, de acordo com a pasta, uma
vez iniciadas, o prazo máximo de conclusão é quatro anos. “O cronograma
foi modificado, primeiramente, em função da escala e complexidade do
projeto, mas também pela evolução da conjuntura da crise econômica
mundial”, explicou a Seplan, em nota. A secretaria informou que ainda
está sendo concluída a fase de estudos, cujo prazo, conforme informação
divulgada em março, termina neste mês. Neste ano foram realizadas
audiências públicas para o Plano Urbanístico Intermunicipal da Ilha de
Itaparica (PUI), que já foi concluído, e o ciclo de audiências para elaboração do Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima),
projeto básico de engenharia que deve ser disponibilizado para consulta
pública “no início de 2016”. “No momento, o governo da Bahia está
empenhado a apresentar o projeto para grupos internacionais, inclusive
da China, potenciais interessados no projeto”, acrescentou a Seplan - em
abril deste ano, o governador Rui Costa (PT) revelou que o grupo chinês
Gaosu Shandong estava interessado no projeto (clique aqui para saber mais).
O projeto está orçado em R$ 6 bilhões, dos quais R$ 90 milhões devem
ser custeados pelo governo estadual para elaboração do conjunto de
projetos básicos do Sistema Viário Oeste (SVO). A obra da Ponte
Salvador-Ilha de Itaparica está na fase inicial do licenciamento, na
qual é analisada a viabilidade socioambiental do projeto e o EIA-Rima.
Para continuar, o projeto deve conseguir a licença de implantação, que
permitirá a construção do empreendimento, cuja emissão ocorrerá depois
que o órgão ambiental aprovar planos e programas definidos pelo
EIA-Rima. Com a ponte já construída, deverá ser solicitada a licença de
operação, para que a população possa utilizar o sistema viário.
Fonte: Bahia Notícias/por Estela Marques.
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