segunda-feira, 19 de outubro de 2015

'A exclusão é estúpida', diz poeta sobre inclusão na mulher na literatura

Clarissa Macedo e Rita Santana (Foto: Egi Santana/Flica)

Clarissa Macedo e Rita Santana (Foto: Egi Santana/Flica)
Rita Santana e Clarissa Machado participaram de mesa "Versos, diversos".
Mediação foi feita por Roberval Pereyr; evento acontece em Cachoeira.

As poetas Rita Santana e Clarissa Machado falaram sobre a inclusão da mulher no debate “Versos, diversos”, na primeira mesa desta sexta-feira (16), da quinta edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica), no claustro do Convento do Carmo. O debate contou com a mediação de Roberval Pereyr.

“A exclusão é estúpida. A mulher está ali. Acho que nós, escritoras, estamos tentando quebrar preconceitos. Quando estou aqui minha voz é divulgada, com o livro que faço. A escrita é nossa voz e instrumento de combate a isso”, disse Rita Santana, escritora natural de Ilhéus.
A soteropolitana Clarissa Macedo citou a importância de projetos que unem as mulheres e divulgam seus trabalhos literários. “Os projetos são legais. Estamos participando de um que é 'Escritoras da Bahia', que tem um cuidado muito grande. É importante que se apresente, para dizer o que essas escritoras estão fazendo, dar visibilidade para o trabalho e mostrar que a galera está lutando em favor disso e para nossa representatividade”, defendeu Clarissa Machado.

Rita Santana disse que tem influências literárias com poetas como Carlos Drummond de Andrade, Adélia Prado e Cruz e Souza, além de músicos como Martinho da Vila e Paulinho da Viola. "Foram referências impactantes na minha formação. Isso transformou minha poesia. Acho que minha poesia é muito simbolista. Ser poeta é ser irmão dessas vozes, são muitas influencias”, contou ao público.

O último encontro do dia 18,  começou às 19h, com Silvério Duque e Rodrigo Gurgel. A mediação será de Aurélio Schommer o tema abordado será "Guerra de civilizações".

O público da Flica contou com a apresentação musical da Orquestra Reggae de Cachoeira, às 22h. O projeto reuniu duas tradições culturais marcantes da região: o instrumental da filarmônica e o estilo reggae. O guitarrista baiano Sine Calmon fez show  final às 23h30.

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