40 ANOS DEPOIS, VÍTIMA DA CULTURA DA DITADURA E DO GOVERNO OPRESSOR, É REINTEGRADA AO SEU CARGO DE PROFESSORA NA UFBA
VOLTA AO COMEÇO
Exatos 40 anos após ter sido
demitida do quadro de professores da Ufba, após ter sido presa e torturada, a jornalista
Mariluce Moura foi anistiada no dia 15/10/2015.
Mariluce foi presa grávida
em 1973 e torturada em Salvador. Com a anistia, foi-lhe proposta uma reparação
econômica ou voltar a lecionar na universidade. Ela preferiu ser reintegrada à
Ufba.
À Comissão da Anistia ela
narrou a violência que sofreu e o clima de medo e insegurança que persistiu
mesmo depois de absolvida pela Justiça Militar.
Fonte: Jornal O Tarde de
16/10/2015
Pesquisa da Redação do
Jornal O Guarany: Mariluce Moura: "Não há angústia que se resolva no meio
da absoluta desinformação" Durante audiência pública da Comissão Nacional
da Verdade, realizada em Belo Horizonte em outubro de 2012, Mariluce Moura
relembrou a prisão dela e do marido, Gildo Lacerda, em 1973. A família até hoje
não sabe o paradeiro dos restos mortais de Gildo, assassinado provavelmente
ainda naquele ano.
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