quinta-feira, 3 de setembro de 2015

‘Só quem não advoga pode dizer que advogar na Bahia não é um inferno’, diz Luiz Viana

‘Só quem não advoga pode dizer que advogar na Bahia não é um inferno’, diz Luiz Viana
Declaração foi feita em ato pela advocacia | Foto: Reprodução/Facebook
Um ato realizado na noite desta quarta-feira (2), no Sheraton Hotel da Bahia, discutiu como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pode defender a advocacia e a sociedade. Os dois pré-candidatos ao cargo de presidente da seccional baiana da Ordem (OAB-BA) foram convidados a participar do evento, mas apenas Luiz Viana esteve presente. Perante a aproximadamente 140 advogados, o atual presidente da seccional reiterou sua fala de que a crise do Poder Judiciário da Bahia é “um problema da cidadania” e que precisar ser “encarada como questão de Estado”. Para ele, os três poderes - Judiciário, Legislativo e Executivo precisam elaborar um plano de reestruturação sustentável sob a liderança do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Viana ainda disse que “só quem não advoga pode dizer que advogar na Bahia não é um inferno”, diante do caos que a Justiça baiana enfrenta. A campanha eleitoral para a diretoria da OAB começa oficialmente no dia 11 de outubro. Viana pontuou que deseja que a disputa pelo cargo seja balizada por questões de interesse da classe e relevantes para a democracia. O já declarado candidato a reeleição citou o cientista político baiano Carlos Nélson Coutinho, para dizer que a “democracia não é Estado, é um processo de construção permanente”. “Na teoria, todo mundo é democrata, mas não é bem assim que acontece na prática. Estamos fazendo a nossa parte, mas acreditamos que a OAB pode ser ainda mais democrática, sempre se abrindo ao debate”, comentou. Um dos pontos de defesa da advocacia citado por Viana foi a aprovação no âmbito da seccional de um valor referencial de salário para os advogados em início da carreira, mas destacou que, para estabelecer um piso oficial, já iniciou um debate com a classe para buscar o caminho político, com a proposta de que o Executivo encaminhe um projeto de lei à Assembleia sobre o tema.

Fonte: Bahia Notícias.

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