‘Só quem não advoga pode
dizer que advogar na Bahia não é um inferno’, diz Luiz Viana
Declaração foi feita em ato pela advocacia | Foto: Reprodução/Facebook
Um ato
realizado na noite desta quarta-feira (2), no Sheraton Hotel da Bahia, discutiu
como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pode defender a advocacia e a
sociedade. Os dois pré-candidatos ao cargo de presidente da seccional baiana da
Ordem (OAB-BA) foram convidados a participar do evento, mas apenas Luiz Viana
esteve presente. Perante a aproximadamente 140 advogados, o atual presidente da
seccional reiterou sua fala de que a crise do Poder Judiciário da Bahia é “um
problema da cidadania” e que precisar ser “encarada como questão de Estado”.
Para ele, os três poderes - Judiciário, Legislativo e Executivo precisam
elaborar um plano de reestruturação sustentável sob a liderança do Tribunal de
Justiça da Bahia (TJ-BA). Viana ainda disse que “só quem não advoga pode dizer
que advogar na Bahia não é um inferno”, diante do caos que a Justiça baiana
enfrenta. A campanha eleitoral para a diretoria da OAB começa oficialmente no
dia 11 de outubro. Viana pontuou que deseja que a disputa pelo cargo seja
balizada por questões de interesse da classe e relevantes para a democracia. O
já declarado candidato a reeleição citou o cientista político baiano Carlos
Nélson Coutinho, para dizer que a “democracia não é Estado, é um processo de
construção permanente”. “Na teoria, todo mundo é democrata, mas não é bem assim
que acontece na prática. Estamos fazendo a nossa parte, mas acreditamos que a
OAB pode ser ainda mais democrática, sempre se abrindo ao debate”, comentou. Um
dos pontos de defesa da advocacia citado por Viana foi a aprovação no âmbito da
seccional de um valor referencial de salário para os advogados em início da
carreira, mas destacou que, para estabelecer um piso oficial, já iniciou um
debate com a classe para buscar o caminho político, com a proposta de que o Executivo
encaminhe um projeto de lei à Assembleia sobre o tema.
Fonte: Bahia Notícias.
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