FALSA MAÇONARIA IMPLANTADA NA GRANDE LOJA MAÇÔNICA DO ESTADO DA BAHIA ESTÁ NA UTI SOB O IMPÉRIO DE PERMANENTES REAÇÕES
GLEB É CITADA PELA JUSTIÇA COMUM
GLEB É CITADA PELA JUSTIÇA COMUM
À G.’.D.’.G.’.A.’.D.’.U.’.
Moralidade e Resistência
Teor do Ato: “Vistos.
Intime-se a parte embargada, para, no prazo de 5 (cinco) dias, manifestar-se a
respeito dos embargos de declaração opostos, tendo em vista o caráter
infringente dos mesmos... LUCIANA AMORIM HORA, Juíza de Direito Titular da 15ª
Vara de Substituições da Capital”. Diário Justiça Eletrônico nº.1.476,
págs.194-196, Relação nº. 0277/2015, 28.07.15.
Entenda o que está
acontecendo
Em Assembleia Geral,
realizada em julho-2014, um Mestre Maçom Instalado da Capital Baiana contesta a
prestação de contas da GLEB – Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia, por
conter inconsistências financeiras. O presidente da Assembleia, ao invés de
mandar apurar, o quê seria o seu dever como Grão-Mestre, silencia-se e muda de
assunto.
Dizem que o silêncio é a melhor
de todas as respostas, mas não em situação como aquela, em que dezenas de
Irmãos presentes aguardavam providências imediatas por parte do seu
comandante-mor. O constrangimento e a dúvida tomaram conta da Sessão. Daí em
diante, nada seria confiável da parte da GLEB.
Em nova Assembleia-2014, a
Grande Tesouraria reapresenta, em grande estilo, com data-show e etc., aquela
prestação de contas, reorganizada, mas nem um pouco convincente.
Em 2015, em Assembleia Geral
da Grande Loja, o mesmo Mestre Maçom Instalado, Ir.’. Afenil, condena mais uma
prestação de contas duvidosa, haja vista parte das dívidas, de lojas
inadimplentes, representar expressiva redução sem que tais valores tivessem
sido registrados no FLUXO DE CAIXA; ocasião em que o Irmão Afenil é afrontado,
maltratado, desrespeitado e humilhado pelo grande tesoureiro, ir.’. Edvaldo
Almeida.
Consequência: Lojas se
agrupam e pedem ao Grão-Mestrado autorização para realizarem uma Auditoria
Contábil na GLEB. Nenhuma resposta lhes é dada, nem pelo Conselho Fiscal nem
pela Grande Tesouraria; o quê produz séria insatisfação a grande parcela da
jurisdição.
Há menos de seis meses das
Eleições para o triênio 2015-2018, percebendo o desgaste da sua gestão, o
Grão-Mestre começa a por em prática seu plano alternativo para a reeleição:
inicia a fundação de inúmeras lojas, visando atingir um quantitativo não
inferior a 80 (oitenta); número superior a 50% (cinquenta por cento) das lojas
existentes. E passa a utilizar-se de tais lojas, sem respeitar o disposto nos arts.
315 e 347 do Código Maçônico, para somar votos a seu favor, quebrando
interstícios e chegando ao absurdo de iniciar, elevar, exaltar e instalar um
neófito em menos de três meses.
Como se não bastasse, gera
múltiplas filiações de diversos irmãos, para preenchimento de cargos em novas e
vazias lojas; nove delas com o termo “Essênia” na denominação, que tem a ver
com uma das três seitas judaicas, vistas entre os séculos 2 a.C e 1 d.C:
Saduceus, Fariseus e Essênios. A Maçonaria não é uma religião, tampouco uma
seita; não há de se admitir que Ela seja invadida por qualquer corrente
dogmática ou alienante.
Prosseguindo com o plano
escuso e miraculoso, o candidato da chapa situacional promove anistia;
isenções; distribui cargos de forma generosamente interesseira; cria novos
distritos para abrigar em funções de delegado irmãos cooptados e subordinados a
caprichos político-partidários; manobra desavisados; dissimula-se; favorece o
corporativismo competitivo de poucos; enfim, fomenta toda sorte de irregularidades.
O desespero, o desequilíbrio
emocional e a alienação dogmática “imutabilista”, além da propensão à
monopolização da palavra ou prolixidade, leva o grande gestor a cometer uma
série de outras atrocidades ao arcabouço legal maçônico. Nas proximidades das
eleições 2015 para o Grão-Mestrado, o candidato da situação publica lista de
lojas “regulares”, contendo aquelas com cartas provisionais (não habilitadas a
realizarem Sessão Especial de Eleição) e aquelas inadimplentes com a GLEB; além
de fazer “vista grossa” à iregularidade de irmãos (em débito com suas
respectivas lojas). Tudo em busca, única e fraudulentamente, do voto.
Por causa de tantos
desmandos, manifestos são assinados e divulgados, na tentativa de irmãos (que
prezam pela Moralidade Maçônica) resistirem ao continuísmo da ilegalidade.
Logo, surge a chapa
oposicionista para combater o desgoverno e conter as injustiças. A lista de
lojas “regulares” é contestada e o Grão-Mestrado, contrariando normas e regras
Maçônicas, publica a IN - Instrução Normativa 01/2015, considerada,
imediatamente, pelo TDEE – Tribunal de Disciplina Ética e Eleitoral Maçônico,
inaplicável através do Acórdão de 01-2015, de 16.04.2015. Todavia, para
surpresa de todos e incapacidade de participação dos irmãos do interior do
Estado, inobservando prazo regimental, o grande chefe manda publicar, no
sábado, 18 de abril, Ato Convocatório para Assembleia, no domingo, 19 de abril,
cuja pauta é a “aprovação” da IN-01/2015 (condenada pelo TDEE).
Ao ver “rasgado” o Acórdão e
jogado à lama a autoridade de um fiscal das Leis Maçônicas, o Ir.’. Vaccarezza
não encontra outra saída senão renunciar ao cargo de Presidente do TDEE.
Ato contínuo, o ir.’.
Baltazar Miranda Saraiva é convidado para suprir a vacância e, logo, é
empossado no cargo. A partir daí, novos e seqüenciais abusos de autoridade são
registrados na GLEB: decisões monocráticas, autoritárias e tirânicas fazem da
Grande Loja Maçônica da Bahia um lugar inóspito, hostil para qualquer homem
livre e de bons costumes.
Sem opção administrativa, a
chapa oposicionista aciona a Justiça profana (comum baiana) para socorrer o
Mundo Maçônico dos incríveis ataques. A Meritíssima Juíza de Direito Dra.
Luciana Amorim Hora, Titular da 15ª Vara de Substituições da Capital, atendendo
a acordo lavrado em audiência de tentativa de conciliação, homologa a suspensão
do processo judicial por 12 (doze) dias; a decisão sobre a inadimplência das
lojas e a contagem dos votos ao TDEE, separando os das lojas com cartas
provisionais; e a não divulgação do resultado das eleições até o dia da nova
audiência, 06.maio.2015.
Porém, a nova direção do
TDEE “equivoca-se” e julga em bloco único os processos das lojas com problemas
financeiros – quando o correto seria fazê-lo individualmente – e acaba
prejudicando diversas lojas da capital e do interior, que não puderam votar,
cujo resultado, conhecidamente, não seria favorável ao Grão-Mestre Candidato.
Tais Sessões do TDEE evidenciam um festival de erros ou vícios: falta de
quórum; voto por e-mail; ausência da promotoria; tumultuo partidarista; além da
produção de resultado eleitoral que induziria a erro até Magistrados, ao
enxertar a lista das lojas regulares com 13 (treze) lojas inaptas, após separar
os votos de 43 (quarenta e três), das 56 (cinquenta e seis) novas lojas.
Veredicto: A Juíza declara perdido o objeto e extingue o processo judicial na
audiência do dia 06.maio.2015.
Mas a Palavra Perdida e seus
Buscadores não se curvam à ignorância nem à maledicência. Homens que levantam
Templos à Virtude e cavam masmorras ao vício jamais se abatem... Assim, Acionam
novamente a Justiça Comum, através de Embargos de Declaração com Efeitos Infringentes,
para provarem aos mundos profano e Maçônico que houve má fé por parte da gestão
da GLEB.
Graças ao G.A.D.U. e ao
discernimento da Meritíssima Juíza, a GLEB foi citada para se pronunciar, num
prazo de 5 (cinco) dias.
Avante, Irmãos!
Comissão
Ir.’. Antônio Afenil
Ir.’. Eldon Sales
Ir.’. Ilário Carneiro
Ir.’. Joel Fernandes
Ir.’. José Augusto Barbosa
Ir.’. José Carlos Couto
Ir.’. Osvaldo Novaes
MENSAGEM FRATERNAL
Vencido o período eleitoral e
empossados os dirigentes para a nova administração da GLEB, nem tudo está
tranquilo; eis que agora muitos Maçons e muitas Lojas se dispõem a resistir ao
estado de arbítrio, desmandos administrativos, financeiros e ilegais que
ensombrecem nossa tradicional e respeitável Grande Loja Maçônica do Estado da
Bahia, devendo os Obreiros e Lojas em resistência promoverem ações efetivas com
ampla repercussão nas consciências dos Irmãos e nas Lojas Maçônicas da capital e do interior da
Bahia, para retorno da plena legalidade, dignidade e harmonia dos poderes que
constituem a GLEB (Legislativo, Executivo e Judiciário) através dos meios
permitidos no estado democrático de direito.
Nesta Bandeira de Resistência, não
há ambição pessoal; não há esquema para o assalto ao poder; não existem rixas
pessoais; nem se propõem soluções miraculosas. Todavia, Irmãos entristecidos
com os acontecimentos em torno da eleição recente não se acomodarão, não
ficarão omissos diante do mar de ilegalidades, de atitudes nocivas à vida
Maçônica, as quais não deverão macular a GLEB, que não vive apenas para
2015/2018, mas para um futuro promissor, que é seu destino; aglutinando Irmãos,
De Molay’s, Filhas de Jó e Fraternidade Feminina numa convivência sadia e
digna, afastada de comprometimentos internos e externos com o desgoverno, com a
sede pelo poder, o desmando, o conluio nocivo por interesses não transparentes.
Uma Resistência pacífica, mas ativa
(Mahatma Gandhy nos ilumina), buscando Irmãos que não se calarão diante do
descalabro, estimulando adesões à causa do quê seja melhor para nossa GLEB,
unindo Lojas e Irmãos de todos os orientes na busca do mesmo Ideal Maçônico;
nossa tarefa se desdobrará em procedimentos Maçônicos perante o egrégio
Tribunal Eleitoral Maçônico; junto à Augusta Assembléia Geral; perante o
Conselho de MM.'.MM.'.IInst.'.; e, sendo insuficiente, recorreremos às
instâncias jurídicas e/ou administrativas não Maçônicas, objetivando resgatar
ou alcançar a condição de uma Grande Loja Maçônica respeitada nos universos
Maçônico e profano nacionais e internacionais.
Podemos contar com o vosso valoroso apoio,
honrado Ir.'.? Estais disposto a atuar em benefício da GLEB e da Maçonaria em
geral, sem buscar recompensas? Se precisarmos reunir nossos esforços, podeis
colaborar? Tendes interesse em conhecer a Comissão “Moralidade e Resistência” e
dela participar? Gostaríeis de apoiar colaborando com sua inteligência e seu
tempo em favor de uma causa justa?
Ajudai-nos oferecendo seu Nome,
Loja, Or.'., e-mail e telefones. Em breve conhecereis os irmãos à frente dos
trabalhos.
Agradecemos sua compreensão, e, à luz do
G.'.A.'.D.'.U.'., cremos no sucesso desta iniciativa, não para poucos, mas pela
Honorável Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia – GLEB.
Moralidade e Resistência
Comissão:
Ir.’. Antônio Afenil
Ir.’. Eldon Sales
Ir.’. Ilário Carneiro
Ir.’. Joel Fernandes
Ir.’. José Augusto Barbosa
Ir.’. José Carlos Couto
Ir.’. Osvaldo Novaes
Fonte: Moralidade e Resistência
***Pedro Borges dos Anjos
MM
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