sexta-feira, 19 de junho de 2015



Venezuela: Uma Ditadura Atroz
Por José Braga

Olha, pessoal, eu nunca fui militante de partidos. Tenho certa simpatia pelos que falavam em progresso, porque não é possível governo nenhum viver estagnado. Pode até querer ser conservador, contanto que aprecie sempre alguns ditames progressistas. Da mesma forma, não gosto de um progresso totalitário, e eles devem manter um pouco de conservadorismo. Na verdade, uma espécie de balança política em prol da sociedade.

Nos últimos, tenho apoiado o governo do PT - não é nenhuma novidade para os poucos que me conhecem - mas sempre criticando ações que penso ser nocivas ao que me proponho.

O Brasil é o País de maior força em seu continente, e como tal tem a responsabilidade de dar exemplo de sua aparente força política e econômica, o que nos últimos 20 anos não está acontecendo por força de uma discórdia sobre a obtenção do poder – que esteve nas mãos da direita desde que se tornou república – somente interrompida num espaço de 25 de terror a serem esquecidos por todos, seguidos por mais vinte anos com a direita, e nunca progrediu - com ressalvas.

No primeiro ano [2002] com a entrada do Partido dos Trabalhadores, liderado pelo ex-presidente Lula, uma ascensão acentuada na vida da sofrida gente deste País. Um pouco mais adiante, por motivos que não são parte do tema do texto, nos vimos diante de uma decadente linha gráfica na economia culminando, nos dias atuais num caos onde ninguém sabe quem realmente quem governa o país, que vive na iminência de uma anarquia, onde os poderosos governarão.

Mas meu objetivo hoje é falar a respeito do fato ocorrido na tentativa de alguns Senadores de direita investirem na política do País vizinho, a Venezuela, para tentar uma trégua na atrocidade incabível de seu governo. e o descaso sofrido pela comitiva, que tem o respaldo legal dos Direitos Humanos Internacionais, e o apoio da comunidade internacional, mas que não contou com a colaboração do representante do nosso Governo, através do seu embaixador naquele País, que pelo que foi relatado, agiu como se estivesse a serviço do País em questão.

Não existe mais nenhum cabimento no mundo atual para um regime ditatorial de atrocidades, como aquele. A comunidade internacional não apoia aquela maneira de governar. O que acontece lá dentro é problema deles, desde que não exista ameaça a vida humana e suas vertentes, e que não se torne um ninho de abundante vicio que possa contaminar o Continente. Assim, é direito legal dos Governos dos países prejudicados tratar, no mínimo, para que Aquele seja expurgado de seu convívio, com ações, como a recente tentativa do Brasil e outros dois anteriores, para não atrapalhar o ordenamento econômico e político do conglomerado de Nações do qual Aquela também faz parte.

Não sou simpatizante de nenhum dos daqueles parlamentares que compuseram a comitiva, mas não posso repudiá-los pela tentativa de um ato legal, e, que em meu ver, houve um erro no planejamento: voar numa aeronave militar. Isso pode (eu disse pode) ter sido considerado uma afronta pelo “ditador açougueiro” daquele País.

*José Ivan Braga, humanista, coach em Inglês, é redator de crônicas.

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