O poder da malandragem no Poder
Por Pedro Borges dos Anjos
Editor-Chefe do Jornal O Guarany
Diariamente, a mídia noticia o domínio da malandragem fortemente presente em todas as esferas dos Poderes no Brasil: Executivo, Legislativo e Judiciário. Escândalos prosseguem sucedendo em dimensão e velocidade muito além da capacidade dos poucos honestos remanescentes, responsáveis pela investigação, julgamento e punição dos culpados.
Malandros estão fortemente no comando tanto da administração pública quando da privada. E aí deitam e rolam – quadrilhas organizadas com apoio da alta direção das Empresas operacionalizam planos com que multiplicam o número de suas vítimas. A poderosa estrutura da malandragem conta com o apoio da própria Justiça, quando o “julgamento” procede de juízes inidôneos, tão corruptos quanto são os líderes da malandragem.
Bancos, empresas, na Bahia, a exemplo da Coelba, da Embasa, também as que fazem a venda de canais de TV, as que lidam com telefonia celular, órgãos públicos, como o IPHAN, INSS, a Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia - Gleb, etc., todas têm no comando gestores opressores, ditatoriais, sem quaisquer compromissos com a honra das operações. Criam estruturas e oficializam obstáculos para gerar receita, com aparência de legalidade, com que fazem vítimas permanentemente.
Para se fazer operações de empréstimos e aberturas de conta nos bancos, o proponente tem de estar com seu nome sem quaisquer restrições no SPC/SERASA, mas, há pouco tempo, a nação ficou sabendo através da grande mídia que o atual presidente da PETROBRÁS, quando no exercício do cargo de presidente do Banco do Brasil, determinou o deferimento de uma vultosa operação de empréstimo para uma amante socialite de São Paulo, a qual, pela norma em vigor, por não ter quitado operação anterior, estava com o nome sujo no mencionado órgão SPC/SERASA. Inabalável, a presidente Dilma Rousseff o sustenta na presidência da poderosa estatal com remuneração de R$100 mil reais mensais, cuja autoridade, agora, com outros integrantes da alta cúpula da Empresa, reivindicam 13% de aumento salarial. Na Bahia, o governador Rui Costa que tanto se diz comprometido com a educação, resiste conceder um aumento salarial aos professores da Rede Estadual, de 1.7% conquistado por mérito, ainda no governo Wagner, para ser pago desde janeiro deste ano, prometendo fazê-lo só a partir de julho de 2015.
O ex-governador da Bahia, Jacques Wagner, resistiu pagar as URVS aos professores da Rede Estadual de Ensino, mas numa operação geradora de descredibilidade, autorizou o mencionado pagamento só para quantos integram o quadro de servidores do Poder Judiciário. O mesmo Poder Judiciário que aposentou a ex-primeira dama, esposa do governador, com salário de elevada monta, sem que a referida senhora tenha tido uma ficha de comprovado comparecimento ao serviço, durante anos sucessivos. O mesmo governador que tanto combatia privilégios, no apagar das luzes de seu mandato combinou com deputados a aprovação por uninimidade da proposta que lhe concede pensão vitalícia acima de R$19 mil reais mensais, com motorista e veículo oficial, igualmente ad aeternum secundum.
Nem este editorial nem quaisquer outros no gênero têm o poder de sequer abalar esta estrutura de comprovada falta de caráter. É o poder da malandragem no Poder. Só a misericórdia do Soberano Deus. Tem misericórdia, Senhor!
Comentários:
De Antônio Carlos Gomes de Cerqueira, bacharel em Direito:
Congratulações ao nobre redator do Jornal o Guarany pelo excelente artigo sobre "O poder da malandragem no Poder". O que pode se aferir sobre a CLEPTOCRACIA: Cleptocracia, é um termo de origem grega, que significa, literalmente, “Estado governado por ladrões”, cujo objectivo é o do roubo de capital financeiro dum país e do seu bem-comum. A cleptocracia ocorre quando uma nação deixa de ser governada por um Estado de Direito imparcial e passa a ser governada pelo poder discricionário de pessoas que tomaram o poder político nos diversos níveis e que conseguem transformar esse poder político em valor econômico, por diversos modos. A fase “cleptocrática” do Estado ocorre quando a maior parte de sistema público governamental é capturada por pessoas que praticam corrupção política, institucionalizando a corrupção e seus derivados como o nepotismo, o peculato, de forma que estas acções delitivas ficam impunes, devido a que todos os sectores do poder estão corruptos, desde a Justiça, os funcionários da lei e todo o sistema político e económico. O jornal britânico Financial Times classificou Angola como uma cleptocracia e os seus dirigentes como uma elite indiferente ao resto da população. No Brasil está implantado um governo similar, é corrupção e roubalheira em todos os seguimentos de governo sem precedentes na história da Pátria amada.
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De Antônio Carlos Gomes de Cerqueira, bacharel em Direito:
Congratulações ao nobre redator do Jornal o Guarany pelo excelente artigo sobre "O poder da malandragem no Poder". O que pode se aferir sobre a CLEPTOCRACIA: Cleptocracia, é um termo de origem grega, que significa, literalmente, “Estado governado por ladrões”, cujo objectivo é o do roubo de capital financeiro dum país e do seu bem-comum. A cleptocracia ocorre quando uma nação deixa de ser governada por um Estado de Direito imparcial e passa a ser governada pelo poder discricionário de pessoas que tomaram o poder político nos diversos níveis e que conseguem transformar esse poder político em valor econômico, por diversos modos. A fase “cleptocrática” do Estado ocorre quando a maior parte de sistema público governamental é capturada por pessoas que praticam corrupção política, institucionalizando a corrupção e seus derivados como o nepotismo, o peculato, de forma que estas acções delitivas ficam impunes, devido a que todos os sectores do poder estão corruptos, desde a Justiça, os funcionários da lei e todo o sistema político e económico. O jornal britânico Financial Times classificou Angola como uma cleptocracia e os seus dirigentes como uma elite indiferente ao resto da população. No Brasil está implantado um governo similar, é corrupção e roubalheira em todos os seguimentos de governo sem precedentes na história da Pátria amada.
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