NA BAHIA

Solla chama governo Rui Costa de 'insensível e absurdo'

Em mensagem transmitida via WhatsApp que se estima ter chegado já a cinco mil pessoas, o ex-secretário estadual de Saúde, o deputado federal Jorge Solla (PT), faz um duro ataque ao governo Rui Costa (PT) por causa de 200 demissões ocorridas ontem na pasta, possivelmente de pessoas indicadas por ele. “Caros, Ontem ocorreram 200 exonerações nos quadros da Sesab com as repercussões para os serviços e pra vida das pessoas, são centenas de famílias que estão sob o impacto do desemprego e da falta de perspectiva. O governo toma uma atitude insensível e absurda, sem oferecer alternativas a estas pessoas algumas delas (sic) com anos de trabalho e dedicação ao serviço público”, diz o ex-secretário na primeira parte da mensagem. Em seguida, prossegue: “A dita economia se deu com corte dos cargos mais baixos. O corte atingiu os que ganham menos salários e que davam sustentação ao trabalho administrativos das unidades e do nível central, já que tem 20 anos que não se faz concurso para a área administrativa do estado. Mais uma vez, a SAEB (secretaria estadual de Administração) toma medidas sem assumir a sua verdadeira responsabilidade”. Solla diz ainda que várias serviços estão comprometidos em áreas essenciais como “assistência farmacêutica, unidades de coleta e transfusão de sangue entre outras!” e acrescenta: “Sequer tiveram o cuidado de procurar saber o que estes profissionais faziam!!! Não pode continuar este desmonte em uma área tão estratégica como a saúde em NOSSO GOVERNO!” (grifo dele). Solla vem se desentendo com Rui desde a montagem da equipe de transição e as especulações de que ele escolheria o cardiologista Fábio Villas Boas para sucedê-lo. Em mensagens enviadas para um grupo de WhatsApp intitulado Colegiado, acessado por profissionais da Sesab, inclusive a primeira-dama Aline Costa, a mulher de Solla, a enfermeria Marília Solla, chegou a fazer várias críticas ao futuro sucessor do marido e às propostas que estavam sendo articuladas para a secretaria. As informações são do Política Livre.