A Mulher
no Rotary: A presença de mulher no Rotary deveu-se a um ato de rebeldia do
Rotary Club de Duarte, do distrito 5300 da Califórnia, EUA
Em 1/7/1977 este clube que
tinha oito sócios, admitiu a revelia das normas de Rotary International (RI),
três mulheres: Mary Lou Elliott, Donna Bogart (diretoras de escolas) e Rosimary
Freitag (socióloga).
A reação de RI foi a
esperada, e em 27 de março do ano seguinte, revogou a Carta Constitutiva do RC
de Duarte por ter violado os Estatutos da instituição.
Mesmo expulso, o RC Duarte
continuou funcionando no exílio, e nas suas flâmulas via-se inscrito “Ex-Rotary
Club de Duarte”.
Em junho de 1978 o RC de
Duarte entrou com uma ação judicial contra o Rotary na Corte Suprema de Los
Angeles denunciando a discriminação. Em 1983 o processo foi julgado pelo juiz
Max Deuts, com decisão contrária ao clube de Duarte. O clube apelou da sentença
para a Corte de Apelação da Califórnia, que acatou o recurso e anulou a
sentença anterior, tomando como base por analogia a proibição naquele estado da
discriminação sexual.
Como medida extrema, RI
apelou para a Suprema Corte, dos EUA, tendo perdido por 7 a 0, em maio de 1987,
fato que confirmou a decisão da Corte da Califórnia.
Em janeiro de 1989 o
Conselho de Legislação de RI votou a alteração dos Estatutos da entidade
aceitando o ingresso de mulher.
Atualmente, a presença da
mulher é indispensável.
Nos últimos cinco anos o
Rotary no Brasil perdeu cerca de 6 mil sócios. No mesmo período, o número de
mulheres aumentou de 2300 para 8300, ou seja, a mulher está segurando o quadro
social.
Julio Jorge D Albuquerque
Lossio
EGD 2006-2007 – Distrito 449
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