quarta-feira, 19 de novembro de 2014


A Mulher no Rotary: A presença de mulher no Rotary deveu-se a um ato de rebeldia do Rotary Club de Duarte, do distrito 5300 da Califórnia, EUA

Em 1/7/1977 este clube que tinha oito sócios, admitiu a revelia das normas de Rotary International (RI), três mulheres: Mary Lou Elliott, Donna Bogart (diretoras de escolas) e Rosimary Freitag (socióloga).

A reação de RI foi a esperada, e em 27 de março do ano seguinte, revogou a Carta Constitutiva do RC de Duarte por ter violado os Estatutos da instituição.

Mesmo expulso, o RC Duarte continuou funcionando no exílio, e nas suas flâmulas via-se inscrito “Ex-Rotary Club de Duarte”.

Em junho de 1978 o RC de Duarte entrou com uma ação judicial contra o Rotary na Corte Suprema de Los Angeles denunciando a discriminação. Em 1983 o processo foi julgado pelo juiz Max Deuts, com decisão contrária ao clube de Duarte. O clube apelou da sentença para a Corte de Apelação da Califórnia, que acatou o recurso e anulou a sentença anterior, tomando como base por analogia a proibição naquele estado da discriminação sexual.

Como medida extrema, RI apelou para a Suprema Corte, dos EUA, tendo perdido por 7 a 0, em maio de 1987, fato que confirmou a decisão da Corte da Califórnia.

Em janeiro de 1989 o Conselho de Legislação de RI votou a alteração dos Estatutos da entidade aceitando o ingresso de mulher.

Atualmente, a presença da mulher é indispensável.

Nos últimos cinco anos o Rotary no Brasil perdeu cerca de 6 mil sócios. No mesmo período, o número de mulheres aumentou de 2300 para 8300, ou seja, a mulher está segurando o quadro social.

Julio Jorge D Albuquerque Lossio
EGD 2006-2007 – Distrito 449

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