- Ofício urgente e sigiloso do MPF questiona FAB se Vant Acauã bateu no jato que matou Eduardo Campos
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Exclusivo -
As especulações sobre o acidente de jatinho que matou Eduardo Campos em
13 de agosto ganham um novo elemento com o documento classificado como
“urgente e sigiloso”, no envelope com o código PRM-STS-SP 2535/2014,
enviado pelo Ministério Público Federal em Santos ao Comandante da Força
Aérea Brasileira, Tenente-Brigadeiro-do-ar Juniti Saito, no último dia
25 de agosto. O documento, que vazou, gera polêmica no governo e na FAB.
No
ofício 2111/2014, o Procurador da República Thiago Lacerda Nobre
questiona Saito sobre a real possibilidade de um Veículo Aéreo
Não-Tripulado (Vant) ter contribuído como uma das causas para a queda da
aeronave Cessna 560XL, prefixo PR-AFA (que agora se sabe pertencer ao
próprio Eduardo, comprada via leasing). O Palácio do Planalto e o
Ministério da Defesa vão querer saber o que Saito vai informar ao MPF –
que cumpriu seu papel legal e constitucional de questionar.
No
material enviado ao comandante da Força Aérea, o Ministério Público
Federal em Santos anexou uma fotografia e uma imagem captada por câmeras
de televisão no local em que o avião caiu. Nelas aparecem as rodas
semelhantes às usadas em um Vant do modelo Acauã. Por isso, o Procurador
Thiago Nobre faz cinco questionamentos bem específicos ao Brigadeiro
Saito pedindo que se confirme ou não que se a FAB, em tese, poderia
estar realizando algum sobrevoo com Vant na hora e região do acidente,
no raio da precária Base Aérea de Santos.
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· Incisivamente,
o Procurador pergunta: quantos Acauãs a FAB tem. Indaga, também, se
alguma destas aeronaves estaria perdida, por força de algum acidente.
Pede que a perícia da Aeronáutica confirme se as “rodas” que aparecem
nas fotos seriam, realmente, de um Vant modelo Acauã.
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· Vant Acauã desenvolvido pela FAB
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