NA BAHIA: DENÚNCIA CONTRA RUI COSTA
REPERCUTE NO ESTADO
Rui Costa promete acionar Veja após publicação de
denúncia
Acusado pela dona da ONG Instituto Brasil, Dalva Sele, de ser um dos beneficiários de um esquema de desvio de dinheiro público de R$ 50 milhões para campanhas petistas, o candidato do PT ao governo da Bahia, Rui Costa, prometeu ontem processar a denunciante e a revista Veja, que fez reportagem com base nas declarações de Dalva. A denúncia é feita a 15 dias das eleições.
"Envolver meu nome neste assunto faz parte de uma estratégia leviana e suja. Agora, eu quero que provem o meu o envolvimento nesta caso. É um desafio", afirmou Rui, por meio de nota. Segundo ele, seus adversários políticos querem "usar uma revista aliada para repercutir no horário eleitoral gratuito".
Já a promotora Rita Tourinho, do Ministério Público da Bahia, informou que Dalva será convocada amanhã para depor. "Vamos ouvi-la o mais cedo possível, diante da urgência do caso, para ver se ela vai repetir o que disse à revista", afirmou.
De acordo com a publicação, a ONG, contratada pelo governo da Bahia para a construção de 1.120 casas populares, teria desviado somente em 2008 mais de R$ 6 milhões do Fundo de Combate à Pobreza para campanhas eleitorais do PT.
Entre os supostos beneficiados, estariam, além de Rui, o senador Walter Pinheiro, os deputados federais Nelson Pelegrino e Afonso Florence além do ex-deputado federal Zezéu Ribeiro, atualmente conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Alguns dos citados já se falaram por telefone e articulam uma reunião para discutir as medidas a serem adotadas, segundo Florence. O encontro pode acontecer ainda este final de semana, em Salvador.
O governador Jaques Wagner não foi acusado por Dalva, mas ela declarou considerar "impossível" que ele não soubesse do que se passava. Por meio de sua assessoria, Wagner disse que qualquer irregularidade no âmbito do governo será apurada com rigor.
"Esse assunto está no âmbito da Justiça e o que eu espero é que caso se comprove alguma ilicitude ou ato de improbidade que sejam punidos os responsáveis", declarou o governador.
Em 2012, o MP entrou com uma ação civil pública, acionando a presidente da ONG e outras seis pessoas, entre elas Lêda Oliveira - mencionada pela revista como participante do esquema - além do Instituto Brasil e da Conbec Engenharia. Em agosto daquele ano, foi deferida liminar determinando a indisponibilidade de bens de todos os acionados.
Na época, porém, não foi detectado nenhum beneficiamento de políticos, embora testemunhas tenham dito ao MP que isso acontecera. A ação tramita na 7ª Vara da Fazenda Pública de Salvador.
Na última quinta-feira, 18, a juíza Patrícia Cerqueira determinou que se certifique se foram expedidos os ofícios de indisponibilidade dos bens, por não encontrar "informação se houve bloqueio de valores em dinheiro".
Outro lado
O deputado Afonso Florence, então secretário de Desenvolvimento Urbano quando firmado o contrato com a ONG, nega ter recebido dinheiro de Dalva. "Essas novas acusações, a 15 dias da eleição, com versões que não apareceram na época da investigação do MP são muito estranhas", afirmou.
O argumento é compartilhado por Pelegrino e Pinheiro, que prometeram processar Dalva e a revista. "Desafio a ela dizer que dinheiro deu para a minha campanha", declarou Pelegrino, que ainda disse ter aconselhado à sua irmã que deixasse de trabalhar no instituto, "há mais de 10 anos", por saber de "coisas" que aconteciam. Questionado a que se referia, não especificou.
"Isso eu vou discutir na Justiça. Só faço denúncias que tenho condições de provar", completou. Pinheiro, por sua vez, classificou de levianas as acusações de Dalva, que afirmou que a mulher e nora do petista "buscavam o dinheiro" com ela.
"Outra inverdade é a citação de parentes. Eu jamais recebi recursos dessa 'picaretagem' que ela mesma afirma ter coordenado", declarou o senador, por meio de nota.
Zezéu disse que esteve três ou quatro vezes na ONG, mas apenas para discutir política habitacional. Ele afirmou que estava na estrada e não poderia comentar nada por não ter lindo ainda a matéria da revista. A Tarde
Comentário da Redação do Jornal O Guarany:
1.Oh, quão bom e quão suave é ser FICHA LIMPA. É como o óleo precioso que desce sobre a cabeça, a barba de Paulo Souto. É como o orvalho de Hermon que desce sobre os montes de Sião, sobre a Colina Sagrada, sobre o Tribunal Eleitoral da Bahia, porque ali, o Senhor ordena a vitória dos sãos e o trinundo de quem é vedadeiramente FICHA LIMPA.
2.Não vai ser fácil para o acusado se defender, tendo em vista que o seu partido está enfestado de ladrões do dinheiro público, dos construtores dos "MENSALÕES" e mais recentemente, o escândalo da PETROBRÁS.
1.Oh, quão bom e quão suave é ser FICHA LIMPA. É como o óleo precioso que desce sobre a cabeça, a barba de Paulo Souto. É como o orvalho de Hermon que desce sobre os montes de Sião, sobre a Colina Sagrada, sobre o Tribunal Eleitoral da Bahia, porque ali, o Senhor ordena a vitória dos sãos e o trinundo de quem é vedadeiramente FICHA LIMPA.
2.Não vai ser fácil para o acusado se defender, tendo em vista que o seu partido está enfestado de ladrões do dinheiro público, dos construtores dos "MENSALÕES" e mais recentemente, o escândalo da PETROBRÁS.
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