sábado, 2 de agosto de 2014



Coluna Verdade
Por Aderbal Burgos

EMBASA EM BELÉM
Já fui três vezes à Embasa queixar-me, a pedido dos moradores de Belém, da falta de água. O gerente me afirmou que iria pessoalmente ver as questões por mim levantadas. Três meses se passaram, não teve solução. Os problemas prosseguem e não poderiam ter solução, pois, todo o maquinário já está superado. O tanque só suporta 30 mil litros, e o consumo é 3 vezes mais, isto é, se aproxima de 100 mil  litros de água. O maquinário está velho e não suporta o crescente consumo. No São João, ficamos 4 dias sem o precioso líquido. Os funcionários (2) não têm culpa nenhuma. O maquinário é que está superado. A conta chega rigorosamente em dia, com ou sem água.

IGUAPE
Posto Saúde parou a construção

Seis  meses passados, a comunidade de Santiago do Iguape ficou contente. Até eufórica com o inicio de um novo posto de saúde ou “Sala de Estabilização de Santiago do Iguape. Parou a construção há três meses. Desde o mês de maio, as obras pararam e estão abandonadas, servindo de motel para os desavisados. Pararam as obras para fazer caixa para o São João. Esperamos que agora que o São João passou, a Prefeitura reinicie a construção do posto.

O prefeito está de “mal” com Belém
Tenho sete meses no mandato de Presidente da Associação  dos Produtores Rurais e Moradores de Belém. Esperei quatro meses que o Secretário de Financias (que era também tesoureiro da Associação) marcasse audiência com o prefeito. Como estava demorando muito, fui pedir pessoalmente a audiência. Ele me recebeu. Expus o meu plano. O prefeito  me disse que a sua prioridade era  o conserto e o calçamento do Loteamento Paraíso. Acertamos que fizesse mil metros de calçamento e não seis mil metros de paralelepípedo, isto é, só colocaria onde houvesse casa e  instalaria três holofotes na igreja evangélica, a espera da Coelba rebaixar a energia. Disse-me que o secretário de Financias ficaria encarregado de realizar o pleito. Pediu-me parceria, logo aceitei.

O secretario de Financias pediu demissão do cargo de tesoureiro de Associação. E as obras não se realizaram até a presente data. Quatro meses depois nada. Pedi audiência com o prefeito de novo. Ele não me concedeu. O chefe de Gabinete “insinuou” que o prefeito não me recebia em audiência por que eu não fui receber a ambulância. É pena que o prefeito seja tão vingativo e puna a comunidade de Belém em ter um presidente que não fica de joelhos para ninguém.

Memória da POLOP
Seqüência da publicação nesta Coluna de textos extraídos da obra “Fragmentos de Memória da POLOP na Bahia”-Organização Revolucionária Marxista, de autoria do militante Orlando Miranda, do livro “Victor Meyer, um revolucionário”, de autoria do deputado federal Emiliano José, com que os leitores possam medir a coragem e compromisso de quem de fato resistiu e lutou pela queda da Ditadura Militar, buscando a restauração da democracia no Brasil.  Site: centrovictormeyer.org.br

Eis a continuação do texto:

O "exílio" nordestino
Aproveitamos para tirar a barriga da miséria e nos dar ao luxo de algumas extravagâncias, até então proibidas por falta de grana. Foi assim que descobri o chope e outras delícias da cidade maravilhosa. Articulei contato com a seção carioca da Organização, mas isso não passou de encontros semanais para informes. Casualmente, encontramos alguns quadros que haviam se mudado para o Rio após o golpe militar. Um deles foi o Betinho, ex-presidente da UEB. Outro foi o Pamponet, que se encontrava internado no Hospital Ernesto Simões. Ele estava em enfermaria, sem parentes para assisti-lo. Encontrava-se, porém, sob os cuidados de um médico simpatizante da Polop. Passei a visitá-lo regularmente, quando trocávamos opiniões políticas
Candidatos apoiados por Aderbal Burgos em Cachoeira


*Aderbal Caetano Burgos, cachoeirano, filho do saudoso ex-prefeito Stênio Burgos, viveu 25 anos na clandestinidade, líder militante na POLOP contra o golpe militar de 1964, que implantou a ditadura no Brasil, processado e condenado, atualmente anistiado, mora na sede do Distrito de Belém.


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