Coluna Verdade
Por Aderbal Burgos
Por Aderbal Burgos
EMBASA EM
BELÉM
Já fui
três vezes à Embasa queixar-me, a pedido dos moradores de Belém, da falta de
água. O gerente me afirmou que iria pessoalmente ver as questões por mim
levantadas. Três meses se passaram, não teve solução. Os problemas prosseguem e
não poderiam ter solução, pois, todo o maquinário já está superado. O tanque só
suporta 30 mil litros, e o consumo é 3 vezes mais, isto é, se aproxima de 100
mil litros de água. O maquinário está velho e não suporta o crescente
consumo. No São João, ficamos 4 dias sem o precioso líquido. Os funcionários
(2) não têm culpa nenhuma. O maquinário é que está superado. A conta chega
rigorosamente em dia, com ou sem água.
IGUAPE
Posto
Saúde parou a construção
Seis meses passados, a comunidade de Santiago do Iguape ficou contente. Até eufórica com o inicio de um novo posto de saúde ou “Sala de Estabilização de Santiago do Iguape. Parou a construção há três meses. Desde o mês de maio, as obras pararam e estão abandonadas, servindo de motel para os desavisados. Pararam as obras para fazer caixa para o São João. Esperamos que agora que o São João passou, a Prefeitura reinicie a construção do posto.
Seis meses passados, a comunidade de Santiago do Iguape ficou contente. Até eufórica com o inicio de um novo posto de saúde ou “Sala de Estabilização de Santiago do Iguape. Parou a construção há três meses. Desde o mês de maio, as obras pararam e estão abandonadas, servindo de motel para os desavisados. Pararam as obras para fazer caixa para o São João. Esperamos que agora que o São João passou, a Prefeitura reinicie a construção do posto.
O prefeito está de “mal” com Belém
Tenho sete
meses no mandato de Presidente da Associação
dos Produtores Rurais e Moradores de Belém. Esperei quatro meses que o
Secretário de Financias (que era também tesoureiro da Associação) marcasse
audiência com o prefeito. Como estava demorando muito, fui pedir pessoalmente a
audiência. Ele me recebeu. Expus o meu plano. O prefeito me disse que a sua prioridade era o conserto e o calçamento do Loteamento
Paraíso. Acertamos que fizesse mil metros de calçamento e não seis mil metros
de paralelepípedo, isto é, só colocaria onde houvesse casa e instalaria três holofotes na igreja
evangélica, a espera da Coelba rebaixar a energia. Disse-me que o secretário de
Financias ficaria encarregado de realizar o pleito. Pediu-me parceria, logo
aceitei.
O secretario de Financias pediu demissão do cargo de tesoureiro
de Associação. E as obras não se realizaram até a presente data. Quatro meses
depois nada. Pedi audiência com o prefeito de novo. Ele não me concedeu. O
chefe de Gabinete “insinuou” que o prefeito não me recebia em audiência por que
eu não fui receber a ambulância. É pena que o prefeito seja tão vingativo e
puna a comunidade de Belém em ter um presidente que não fica de joelhos para
ninguém.
Memória da POLOP
Seqüência da publicação nesta Coluna de textos
extraídos da obra “Fragmentos de Memória da POLOP na Bahia”-Organização
Revolucionária Marxista, de autoria do militante Orlando Miranda, do livro
“Victor Meyer, um revolucionário”, de autoria do deputado federal Emiliano
José, com que os leitores possam medir a coragem e compromisso de quem de fato
resistiu e lutou pela queda da Ditadura Militar, buscando a restauração da
democracia no Brasil. Site: centrovictormeyer.org.br
Eis a continuação do texto:
O "exílio" nordestino
Aproveitamos para tirar a barriga da miséria e nos dar
ao luxo de algumas extravagâncias, até então proibidas por falta de grana. Foi
assim que descobri o chope e outras delícias da cidade maravilhosa. Articulei
contato com a seção carioca da Organização, mas isso não passou de encontros
semanais para informes. Casualmente, encontramos alguns quadros que haviam se
mudado para o Rio após o golpe militar. Um deles foi o Betinho, ex-presidente
da UEB. Outro foi o Pamponet, que se encontrava internado no Hospital Ernesto
Simões. Ele estava em enfermaria, sem parentes para assisti-lo. Encontrava-se,
porém, sob os cuidados de um médico simpatizante da Polop. Passei a visitá-lo
regularmente, quando trocávamos opiniões políticas
Candidatos apoiados por Aderbal Burgos em Cachoeira |
*Aderbal Caetano Burgos, cachoeirano, filho do
saudoso ex-prefeito Stênio Burgos, viveu 25 anos na clandestinidade, líder
militante na POLOP contra o golpe militar de 1964, que implantou a ditadura no
Brasil, processado e condenado, atualmente anistiado, mora na sede do Distrito de Belém.
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