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conspirações que teriam mudado o mundo se tivessem funcionado
De planos para dar um fim em Hitler
as tentativas para derrubar o sistema espartano, saiba quais foram os objetivos
de alguns conspiradores que falharam
Muitas conspirações realmente
afetaram a História mundial, pois foram bem-sucedidas, tanto para o bem quanto
para o mal. Entretanto, existiram conspirações que falharam e nem por isso
deixam de ser tão interessantes quando aquelas que tiveram sucesso. Saiba quais
foram logo abaixo.
5 – A conspiração
para matar Hitler antes da guerra
Fonte:
Reprodução/List Verse
É de conhecimento histórico que o
próprio chefe de inteligência de Hitler, Wilhelm Canaris, planejava prendê-lo
no momento em que o Führer emitiu a ordem para ocupar a Tchecoslováquia em
1938.
Ao mesmo tempo, o segundo no comando,
Hans Oster, também conspirou com vários outros líderes militares e civis para
deter e assassinar Hitler, porque eles temiam que a guerra que se seguiu
significaria derrota total da Alemanha. Acredita-se que essa trama, que foi a
mais extensa conspiração que já eclodiu no país antes da Operação Valquíria,
envolveu o envio de um esquadrão de soldados para a sede Reich em Berlim para
prender Hitler.
Porém, nem todos queriam o líder do
partido nazista morto. Alguns dos conspiradores queriam o Führer vivo para
colocá-lo sob julgamento ou trancafiá-lo em um asilo de loucos. Hans Oster, no
entanto, acreditava que mantê-lo vivo não adiantaria, então ele planejou uma
conspiração dentro de uma conspiração.
Depois que os soldados tinham
apreendido Hitler, eles tinham a intenção de encenar um tiroteio, durante o
qual Hitler seria atingido por uma bala perdida. A conspiração nunca decolou,
principalmente por causa do Acordo de Munique, em que os aliados permitiram que
Hitler essencialmente se retirasse da Tchecoslováquia sem derramamento de
sangue.
4 – Napoleão quase
foi morto antes de se tornar imperador
Fonte: Reprodução/Wikipedia
Napoleão também escapou de uma morte
conspiratória em uma véspera de Natal, durante seu período como primeiro cônsul
da França. Ele quase foi vítima de uma bomba que explodiu perto de sua
carruagem, na noite de 24 de dezembro de 1800, em Paris.
Os conspiradores — monarquistas e
membros da nobreza — haviam colocado o artefato explosivo escondido ao longo do
percurso que a carruagem de Napoleão faria a caminho de uma ópera.
Para a sorte de Napoleão, a
combinação de um estopim lento e a condução em alta velocidade de seu cocheiro
bêbado permitiu que a sua carruagem passasse pela bomba antes dela explodir. Um
segundo veículo que levava sua esposa, Josephine, também evitou a explosão
porque se movia muito devagar.
Apesar de ambos os conseguirem chegar
à ópera ilesos, a explosão feriu cerca de 52 pessoas, sendo que algumas morreram.
Após a ocorrência, as autoridades conseguiram prender alguns dos conspiradores,
que mais tarde foram condenados à guilhotina. O resto escapou com sucesso para
a Inglaterra, onde eles continuaram a conspirar contra Napoleão.
3 – A conspiração
para derrubar o sistema de classes de Esparta
Fonte: Reprodução/World History
Força, lutas, disciplina e línguas
afiadas nunca foram problemas para os espartanos. Eles tinham essas qualidades
que fizeram a sua história, mas, em se tratando de seus escravos, eles não
sabiam como lidar. Regularmente, os espartanos agiam com extrema violência e
assassinavam muitos de seus servos, gerando muito medo nesses trabalhadores.
Essa brutalização sistemática
acarretava crescentes tensões entre os espartanos e seus escravos, resultando
até mesmo em uma série de conspirações para derrubar os antigos guerreiros do
poder. Em um desses casos, um jovem espartano chamado Cinadon conspirou para
unir as classes mais baixas e fazer uma revolta contra seus governantes no
quarto século a.C.
Embora fosse tecnicamente um cidadão,
Cinadon pertencia à classe dos espartanos inferiores, que eram muito pobres
para pagar suas dívidas e perderam os seus privilégios políticos e sociais.
Aproveitando o descontentamento das classes mais baixas, Cinadon secretamente
recrutou milhares para sua causa e até mesmo se gabou de que seus homens
“comeriam” a matéria-classe dominante.
Infelizmente, um recruta dedurou a
trama para os éforos (líderes), que prenderam Cinadon, o torturaram e o
condenaram à morte. Quando perguntado por que ele queria se revoltar, Cinadon
deixou-os com uma resposta na forma verdadeira de um espartano: "Para ser
inferior a ninguém na Lacedemônia (Esparta)”.
2 – O plano de
Lincoln para matar Jefferson Davis
Fonte: Reprodução/History
Uma das figuras mais icônicas dos
Estados Unidos, Abraham Lincoln pode ter sido secretamente um terrível
presidente. Desesperado para acabar com a Guerra Civil, Lincoln teria forças
autorizadas da União para realizar um ataque relâmpago em Richmond, Virginia, e
assassinar o presidente confederado Jefferson Davis e seus ministros.
No entanto, o ataque foi malsucedido,
resultando na morte de vários homens, incluindo o Coronel Ulric Dahlgren, de
quem os confederados encontraram documentos com as ordens criminosas. A mídia
sulista denunciou a trama, enquanto a União descartou publicamente os arquivos
como meras falsificações.
Após a investigação privada, no
entanto, o general da União, George Meade, concluiu que as assinaturas eram de
fato genuínas. Jefferson Davis escreveu mais tarde em seu diário que ele
acreditava que a ordem se originou do próprio Lincoln. Independentemente disso,
os documentos conspiratórios só serviram para gerar mais ódio entre os
confederados e a União.
1 – A última
tentativa de golpe soviético em 1991
Fonte: Reprodução/NY Times
Se essa conspiração tivesse sido bem-sucedida,
é bastante provável que ainda existisse a Guerra Fria. Temendo que as reformas
democráticas do presidente soviético Mikhail Gorbachev fosse desmembrar a União
Soviética, a linha dura do Partido Comunista lançou um golpe final, em 19 de
agosto de 1991.
Liderada por comunistas conhecidos
coletivamente como "A Gangue dos Oito", os conspiradores detiveram
Gorbachev e sua família na casa de férias na Crimeia, ordenando que as forças
leais tomassem o poder em Moscou e que prendessem o presidente da Rússia, Boris
Yeltsin.
Contudo, Yeltsin desafiou seus
esforços para prendê-lo, ficando dentro do edifício do Parlamento e convidando
o público a apoiá-lo. Milhares de manifestantes tomaram as ruas e enfrentaram
tanques e tropas, que eles conseguiram convencer a mudar de lado. Sem mais
nenhum apoio, os líderes abandonaram a trama depois de três dias. Após esta
crise e a falha do golpe, a União Soviética efetivamente chegou ao fim.
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Fonte: List Verse
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