Polícia Federal investiga pastor José Wellington por
lavagem de dinheiro e fraude contra o sistema tributário, diz jornalista
O pastor José
Wellington, presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no
Brasil (CGADB) está sendo investigado pela Polícia Federal por suspeita
de lavagem de dinheiro e crimes contra a ordem tributária.
A informação foi divulgada por Ricardo Boechat, em sua coluna no site da revista IstoÉ. O jornalista revelou que o pedido de investigação partiu do Ministério Público Federal.
O procurador Antonio Cabral solicitou o inquérito para apurar eventuais crimes previdenciários cometidos pelo pastor, e que teriam resultado em lavagem de dinheiro e fraude em impostos.
Boechat revelou ainda que a denúncia partiu de sete pastores filiados à CGADB, que procuraram Cabral através dos advogados do escritório Jorge Vacite Neto, do Rio de Janeiro, e revelaram o suposto esquema criminoso que seria comando por José Wellington.
No texto publicado pela IstoÉ, não há informações sobre detalhes da investigação, nem a versão da defesa do pastor.
Fonte: Por Tiago Chagas, para o Gospel+
Nota da Redação do Jornal O Guarany: Este pastor é o mesmo que determinou à direção nacional da Convenção das Assembleias de Deus a expulsão do pastor Samuel Câmara, do quadro da mencionada Instituição evangélica. Samuel Câmara moveu competente Ação na Justiça e venceu. Veja na nota que segue. Agora o homem forte da CONVENÇÃO GERAL DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS está sendo investigado pela Polícia Federal por lavagem de dinheiro. Tem misericórdia! Mui irmão! Cruz credo!
Justiça confirma reintegração do pastor Samuel Câmara à CGADB e suspende Assembleia Geral convocada por José Wellington
O pastor Samuel Câmara trava uma extensa batalha jurídica contra a
atual diretoria da Convenção Geral das Assembleias de Deus (CGADB),
presidida pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa.
Em maio deste ano, após a vitória
de José Wellington sobre Samuel Câmara para a presidência da CGADB, a
diretoria da entidade resolveu expulsar Câmara e outros pastores, como
desfecho de um processo disciplinar aberto contra eles por suposto
tumulto na reunião da Assembleia Geral Extraordinária (AGE), realizada
pela entidade no segundo semestre do ano passado, no Estado das Alagoas.
A ação da diretoria seria baseada no estatuto da CGADB, que define a
perturbação de uma reunião da entidade como quebra de decoro, que é
passível de expulsão.
Na mesma época, o pastor Ivan Bastos, eleito 1º Tesoureiro da CGADB durante a 41ª Assembleia Geral Ordinária
(AGO), investigava os gastos feitos pela diretoria da entidade para a
realização da AGO. Bastos era membro da chapa de oposição, encabeçada
pelo pastor Câmara, e também foi expulso, juntamente com os pastores
Jônatas Câmara e Sóstenes Apólos (já falecido).
Em junho deste ano, Câmara conseguiu decisão da Justiça contrária à sua expulsão e determinando a reintegração dele e dos demais pastores ao corpo da CGADB.
Após a decisão da Justiça que reintegrou os pastores supracitados,
José Wellington convocou uma nova AGE para o próximo dia 02 de setembro,
a fim de tratar o caso de expulsão de Câmara e seus aliados. A reunião
seria realizada no templo da Assembleia de Deus no bairro do Belenzinho,
em São Paulo, igreja presidida pelo próprio José Wellington.
Entretanto, Samuel Câmara entrou com uma ação na Justiça do Amazonas
pedindo a suspensão da nova AGE, e foi atendido. “Em virtude da
insistente inflexão da Mesa Diretora da CGADB em não buscar a
conciliação, mas insistir em querer impor arbitrariamente o seu desejo
de promover mais uma cisão nas Assembleias de Deus do Brasil, a Justiça
foi outra vez o caminho para corrigir os rumos erráticos de nossa
entidade maior”, afirmou o pastor Samuel Câmara, através de sua
assessoria de comunicação.
A nota detalha que o juiz José Renier da Silva Guimarães, da 5ª Vara
Cível da Comarca de Manaus, “concedeu tutela antecipada, na qual
suspende o andamento do Processo Ético Disciplinar n° 36/12 e seus
apensos, n° 024/12, 026/12, 037/12 e 043/12, determina a suspensão da
AGE da CGADB, marcada para o dia 02 de setembro, em São Paulo, SP, além
de determinar a imediata reintegração do pastor Ivan Bastos ao exercício
de suas funções como 1° tesoureiro”.
Segundo a assessoria do pastor Samuel Câmara, os benefícios da
decisão se estendem a ele e aos pastores Jônatas Câmara e Sóstenes
Apolos (in memoriam). A multa diária para o descumprimento da decisão é
de R$ 20 mil.
“Continuamos a orar para que a Mesa Diretora volte ao equilíbrio que
deve nortear a condução da CGADB. Não queremos a cisão, não estamos em
busca disso e tudo faremos em favor da unidade assembleiana”, concluiu o
pastor Câmara.
Fonte: Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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