
Foto: Agência Câmara
O
deputado federal Eduardo Cunha (RJ), líder do PMDB na Câmara, recuou
nesta quarta-feira (5) da ameaça feita de rompimento da aliança com o
PT. O peemedebista defendeu nesta terça (4) que a aliança fosse
repensada, pois o seu partido não seria “respeitado pelo PT”. “Não
preciso xingá-lo como fizeram outras lideranças do PMDB porque não sou
igual a ele. Mas por onde passa o Rui Falcão, mais difícil fica a
aliança”, afirmou Cunha ao jornal Folha de S. Paulo, em relação ao
presidente nacional do PT. Nesta quarta, em seu perfil no Twitter, o
líder do PMDB disse que, ao defender que o pacto fosse repensado, não
quis sinalizar rompimento, e sim a necessidade de “rediscutir os termos
dessa aliança”. “Quero falar que, como líder da bancada do PMDB na
Câmara, a minha posição será sempre a da maioria da bancada, mesmo que
diferente da minha. Romper ou não, convocar ou não convenção, não cabe a
mim e sim à maioria do partido. Não sigo e nem seguirei a minha
vontade, e sim a da maioria da bancada”, escreveu Cunha na rede social.
Segundo o peemedebista, sua crítica à aliança PT-PMDB foi em resposta a
uma “agressão” do presidente do PT, “feita [...] dentro de desfile de
escola de samba”. Falcão teria dito, durante sua passagem pelo
Sambódromo no último domingo (2), que o grupo liderado por Cunha está
“insatisfeito” porque não foi contemplado na reforma ministerial da
presidente Dilma Roussef.
Fonte: Bahia Notícias.
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