Aids - o vírus do preconceito agride mais que a doença
Paiva Netto
Dezembro, além do Natal de Jesus, reserva expressivas datas no que diz
respeito à valorização da vida. Em 1o/12 logo lembramos o Dia
Mundial de Luta contra a Aids, criado
a partir de decisão da Assembleia Mundial de Saúde, em outubro de 1987.
Sobre o tema, há décadas escrevi que os nossos Irmãos que padecem com o vírus HIV e os que
sofrem de outros males físicos, mentais ou espirituais precisam em primeiro lugar de Amor Fraterno, aliado ao socorro médico
devido. Se a pessoa se sentir humanamente amparada, criará uma espécie de
resistência interior muito forte, que a auxiliará na recuperação ou na
paciência diante da dor. Costumo afirmar que o vírus do preconceito agride mais
que a doença.
(...)
Longe do Amor Fraterno, ou Respeito, se assim quiserem apelidá-lo, o ser humano
jamais saberá viver em Sociedade Solidária Altruística Ecumênica, porque a sua
existência ficará resumida a um terrível “cosmos”, o mesquinho universo do
egoísmo. Por esse motivo, escreveu o pensador e sociólogo francês Augusto Comte
(1798-1857): “Viver para os outros é não somente a lei do dever, mas também da
felicidade”. Trata-se de uma lição que ninguém deve esquecer em circunstância
alguma.
José de Paiva Netto,
jornalista, radialista e escritor.
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