OS IRMÃOS COM A PALAVRA |
Chega
a ser impressionante como aglomerações humanas se tornam nefastas para o
crescimento espiritual. Basta que alguns bem intencionados organizem
alguma estrutura de busca de algo louvável, seja em âmbito social,
filosófico, espiritual, administrativo, qualquer coisa que seja para o
desenvolvimento e ampliação de algum valor imprescindível, que outros se
encarregam de estruturar a coisa, criar estratificação hierárquica
estabelecendo um poder para tudo virar um "clube do bolinha" ou "clube
da luluzinha". Alguns escolhidos mandam e tentam a perpetuação no poder
criando um bando de inconscientes bajuladores e de fiscais, verdadeiros
coronéis que policiam o "status quo". Como querem fazer crer que se vive
em plena democracia, até postes são erguidos para que o poder não saia
da mesma influência. A tônica dessa gente abestalhada toda é de que
quanto menos se fizer melhor, quanto menos se comprometer melhor e
quanto mais silêncio melhor. Zelam pelo silêncio pois dele depende a
própria sobrevivência.
Ir. Edson Monteiro
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Uma das metas da Maçonaria é o aperfeiçoamento do ser humano, buscando sempre a
Verdade. É obvio que para isso é necessário dedicação, estudos, debates, etc,
para que a mente do Obreiro fique cada vez mais aberta, mais receptiva e mais
preparada.
Pensando nisso, com o intuito de dedicar um espaço de tempo aos estudos e
debates, as Lojas, dependendo do Rito praticado e da Obediência, estabeleceram
o “Tempo de Estudos” ou “Quarto de Hora de Estudos”.
Não era prática ritualística até, aproximadamente, 40 anos atrás. Foi enxertado
com a finalidade de atender o que foi descrito acima. Na verdade, tempos atrás,
isso era feito na “Palavra a Bem da Ordem e do Quadro em Geral”. Na minha opinião,
foi um aperfeiçoamento.
Como foi inserido na Ritualística, após a apresentação feita por um Obreiro
(palestrante), a palavra corre nas Colunas conforme estabelecido pela mesma, e
não são dispensados os sinais e cumprimentos aos demais Obreiros que queiram
fazer perguntas.. Ou seja, numa Sessão Ritualística, esse “Tempo de Estudos”
não pode fugir à tramitação ritualística da palavra e a obrigatoriedade de
falar em pé e a Ordem, com exceção do VM e dos Vigilantes (Castellani).
Porém, dependendo da necessidade de aproveitar o tempo disponível, ou
apresentação com projeção de slides (muito comum hoje em dia), ou permitir um
debate mais frutífero, a sessão Ritualística é suspensa. Abre-se a “Loja em
Família” pelo Venerável Mestre, com golpe do Malhete.
Todo controle da apresentação, tempo de debate, uso da palavra, etc, são sempre
controlados pelo Venerável Mestre.
Finalizados a tal apresentação e o debate, a Loja entrará na Ritualística, com
golpe de Malhete proferido pelo Venerável, seguido das palavras “Em Loja meus
Irmãos”.
Resumindo:
• O “Tempo de Estudos” visa aperfeiçoar os conhecimentos dos obreiros e não deve ser confundido com “Instruções do Grau”; • Pode, ou não, ocorrer numa Sessão Ordinária;
• Não deve ser longo demais para não atrapalhar a Sessão; • Quando ocorre o debate, o assunto não deve mais ser discutido na “Palavra a
Bem da Ordem...”.
M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto
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