Católico, diplomata brasileiro diz que ajudou o senador evangélico boliviano fugir para o Brasil porque “ouviu a voz de Deus”
A recente fuga do senador e pastor evangélico boliviano Roger Pinto
Molina para o Brasil motivou, que motivou um grande desconforto entre os
governos do Brasil de da Bolívia foi organizado pelo diplomata
brasileiro Eduardo Saboia, responsável pela Embaixada do Brasil.
Católico praticante, o diplomata afirma ter ajudado na fuga de Molina
porque “ouviu a voz de Deus”.
- O senador estava havia 452 dias sem tomar sol, sem receber visitas.
Eu me sentia como se fosse o carcereiro dele… O asilado típico fica na
residência [do embaixador], mas ele estava confinado numa sala de telex,
vigiado 24 horas por fuzileiros navais – explicou Saboia.
- Fiz uma opção por um perseguido político, como a presidente Dilma fez em sua história – completou.
Molina liderou a oposição ao governo de Evo Morales e pediu asilo
político ao Brasil, alegando perseguição política. Após 15 meses
abrigado na Embaixada do Brasil em La Paz, o senador deixou o país com a
ajuda de Saboia, que assumiu a responsabilidade pela operação de
retirada do parlamentar da Bolívia, segundo a revista Veja.
Advogado, pecuarista e pastor da Igreja Batista, Roger Pinto Molina,
de 53 anos, foi governador de Pando, onde nasceu, deputado federal e
senador da Convergência Nacional (CN), opositor ao presidente Evo
Morales. Parte da família – duas filhas e a mulher – moram no Brasil.
O diplomata brasileiro contou sobre a fuga em uma entrevista à
revista Veja contando que foi motivado pelo “estágio perigoso de
depressão” em que o senador Pinto estava, e que foi auxiliado por Deus
durante a fuga. Segundo ele, no meio da viagem estavam sofrendo com a
névoa, gelo e frio, sem comida suficiente, com o senador passando mal e
com o combustível estava no limite, quando aconteceu um milagre.
- Eu, católico, e o senador, evangélico. Peguei a Bíblia, abri nos
Salmos e li. Foi o milagre da multiplicação da gasolina. – explicou.
Afastado de suas funções por tempo indeterminado, Saboia diz que o
que fez foi prejudicial à sua carreira, mas que fez o que achava certo e
que tem ferramentas para se defender caso tentem acusá-lo.
- Se vierem para cima de mim, tenho elementos de sobra para me defender e para acusar – afirmou.
Fonte: Por Dan Martins, para o Gospel+
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