quinta-feira, 4 de julho de 2013

CURA GAY, AUTOR EXPLICA POR QUE PEDIU O ARQUIVAMENTO DO PROJETO

O Deputado federal João Campos, explica os motivos que fizeram que ele pedisse a retirada de tramitação do projeto PDC234/2011, conhecido como ‘Cura Gay’. 
O pastor e deputado federal João Campos, em uma entrevista explicou os motivos que fizeram que ele pedisse a retirada de tramitação do projeto PDC234/2011, mais conhecido como ‘Cura Gay’.

Campos, que é o criador do projeto, disse que não pediu a retirada do projeto por ter medo de que ele não seria aprovado pelo senado, mas que tinha convicção que o mesmo seria rejeitado, na medida em que seu partido o PSDB, se manifestou contra o projeto, que o fez reconhecer que seria rejeitado.

“Convencido dessa situação não havia então porque mantê-lo”, disse Campos, no entanto ele afirma que observou uma movimentação de alguns lideres da Câmara, para que aprovasse um requerimento de urgência a fim de levar o projeto para o plenário. “Ora, isso seria permitir que essa casa e o governo usassem esse projeto, para mudar o foco em relação as prioridade das manifestações populares”, explicou o parlamentar, dizendo que os focos das manifestações são “a prioridade que estamos vendo nas ruas do Brasil é outra, é prender os mensaleiros, é qualidade em relação a segurança, educação, a saúde, é acabar com a impunidade, com a corrupção…”, explicou Campos, afirmando que o governo e a câmara queria mudar o foco usando a PDC 234.

Ao ser questionado se ele se sentiu traído pelo PSDB, ao emitir uma nota se manifestando contra o projeto, Campos foi enfático em dizer que  “Eu me senti desconfortável, eu acho que o partido deveria ter agido diferente, poderia ter dialogado comigo”, lamentou Campos, “o partido se quer contestou a minha tese, nesse sentido me senti desconfortável.”

Sobre reapresentar a proposta no futuro, Campos explica que hoje só pensou em sua retirada da tramitação. E diz que não se arrependeu de apresentar o referido projeto e que mantém todas as mesmas convicções que o fizeram criar, e conclui dizendo que a “resolução do Conselho Federal de Psicologia é um absurdo, ela tráz profundas violações dos direitos humanos de psicólogos e de homossexuais, e é uma agressão a nossa Constituição Federal, ela é um absurdo. Eu não mudei minhas convicções, continuo defendendo isso, apenas me antecipei em função da posição de meu partido.”
 
Assista ao vídeo:


 

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