Policiais atiram com fuzil durante manifestação no Centro do Rio
Imagens exclusivas do Bom Dia Rio
mostram a ação dos policiais.
PMs se refugiaram em uma agência
bancária e na Assembleia Legislativa.
O protesto que aconteceu no Centro do Rio com mais de cem mil pessoas no final da tarde de segunda-feira (17) teve um desfecho de guerra. Manifestantes picharam prédios públicos e empresas, quebraram vidros, depredaram agências bancárias e chegaram a agredir alguns policiais militares, que revidaram com tiros para o alto, inclusive de fuzil, como mostrou o Bom Dia Rio desta terça-feira (18).
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Treze policiais militares se refugiaram em uma agência bancária
para não serem agredidos pelos manifestantes. Um grupo que não queria
violência teve que conter outro, que saqueou o banco e tentou agredir os
policiais. Parte dos manifestantes também subiu a escadaria da
Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) empurrando
grades e jogando objetos em policiais militares, que se refugiaram no local.- Ato no Rio reúne 100 mil, começa em paz, mas minoria provoca confusão
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A manifestação com mais de cem mil pessoas ocorreu na tarde de segunda-feira (17) foi pacífica durante quase três horas, até que uma minoria começou a violência.
Na Assembleia ficaram marcas de vidraças quebradas e extintores de incêndio espalhados no chão. "Tentaram invadir (a Assembleia). Tacaram coquetel molotov e cabeça de nego", explicou o estudante Rafael Lopes, um dos muitos jovens presentes na manifestação.
Na Alerj, cerca de 70 policiais militares se protegeram. Móveis ficaram destruídos e, no final da noite de segunda-feira, policiais realizavam perícia na fachada e no interior do local. O hall de entrada ficou destruído, com extintores de incêndio espalhados pelo chão, além de cocos e pedras que quebraram vidraças. Com a chegada do reforço policial, alguns dos integrantes do grupo que depredaram a Alerj tentaram fugir.
Dez pessoas foram presas e ao menos 27, entre PMs e manifestantes, ficaram feridas.
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