terça-feira, 18 de junho de 2013


Policiais atiram com fuzil durante manifestação no Centro do Rio

 
 
 


Imagens exclusivas do Bom Dia Rio mostram a ação dos policiais.
PMs se refugiaram em uma agência bancária e na Assembleia Legislativa.
 

O protesto que aconteceu no Centro do Rio com mais de cem mil pessoas no final da tarde de segunda-feira (17) teve um desfecho de guerra. Manifestantes picharam prédios públicos e empresas, quebraram vidros, depredaram agências bancárias e chegaram a agredir alguns policiais militares, que revidaram com tiros para o alto, inclusive de fuzil, como mostrou o Bom Dia Rio desta terça-feira (18).
Treze policiais militares se refugiaram em uma agência bancária para não serem agredidos pelos manifestantes. Um grupo que não queria violência teve que conter outro, que saqueou o banco e tentou agredir os policiais. Parte dos manifestantes também subiu a escadaria da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) empurrando grades e jogando objetos em policiais militares, que se refugiaram no local.

A manifestação com mais de cem mil pessoas ocorreu na tarde de segunda-feira (17) foi pacífica durante quase três horas, até que uma minoria começou a violência.

Na Assembleia ficaram marcas de vidraças quebradas e extintores de incêndio espalhados no chão. "Tentaram invadir (a Assembleia). Tacaram coquetel molotov e cabeça de nego", explicou o estudante Rafael Lopes, um dos muitos jovens presentes na manifestação.

Na Alerj, cerca de 70 policiais militares se protegeram. Móveis ficaram destruídos e, no final da noite de segunda-feira, policiais realizavam perícia na fachada e no interior do local. O hall de entrada ficou destruído, com extintores de incêndio espalhados pelo chão, além de cocos e pedras que quebraram vidraças. Com a chegada do reforço policial, alguns dos integrantes do grupo que depredaram a Alerj tentaram fugir.

Dez pessoas foram presas e ao menos 27, entre PMs e manifestantes, ficaram feridas.

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