sábado, 25 de junho de 2011

CACHOEIRA/BAHIA


Governador não veio à Cachoeira nesta manhã nem houve a cerimônia de transferência da capital nem a instalação do governo do Estado na Cidade Heróica e Monumento Nacional, em sua Data Magna, neste ano de 2011, conforme instrui a Lei 10.695 de 2007

Na solenidade matinal de hasteamento das bandeiras com a execução do Hino Nacional e da Cachoeira nesta manhã de 25 de Junho, compareceram pouquíssimas autoridades, exatamente 14 pessoas no saguão da Casa da Câmara. A programação sequer chegou a 1% da pompa dos anos anteriores quando o governador solenemente repetiu o gesto de instalação da capital do estado e do governo da Bahia na cidade. De acordo com a Lei 10.695 de 2007, aprovada pela Assembléia Legislativa e sancionada pelo governador Jaques Wagner, a sede do governo do Estado é transferida para a Cachoeira a cada 25 de Junho, em homenagem às lutas dos cachoeiranos pela independência da Bahia, em 1822. Não se trata de uma transferência simbólica do governo como se faz para qualquer outra cidade. É, de fato, a transferência da capital e a instalação obrigatória do governo em Cachoeira. Nos anos anteriores, o governador Wagner cumpriu solenemente o que lhe instrui a Lei, mas neste 25 de Junho de 2011, surpreendeu a comunidade não procedendo à transferência da capital nem à instalação do governo na cidade.

A anunciada vinda do governador à tarde, integrando um passeio turístico de trem, não honra o cerimonial de instalação do governo nem da transferência da capital para esta cidade. J. Maia, cachoeirano legítimo, deplora o descumprimento da Lei e classifica a ausência do chefe do Executivo baiano na solenidade de abertura do cerimonial da Data Magna da Cachoeira, como um gesto de desapreço à comunidade.

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