sexta-feira, 24 de junho de 2011

CACHOEIRA/BA: 25 DE JUNHO - DATA MAGNA DA CIDADE

Editorial

O perfil do cidadão Pedro Erivaldo Francisco da Silva, orador oficial da Sessão Magna de 25 de Junho de 2011, na Câmara Municipal da Cachoeira

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A sessão solene com que a Câmara Municipal da Cachoeira comemora a Data Magna da cidade tem neste ano de 2011, como orador oficial, o militante político Pedro Erivaldo Francisco da Silva, popularmente conhecido como Cabeção, universitário do curso de Museologia da UFRB, presidente da ONG A Cidadã.

Polêmico, sem papas na língua, Pedro Erivaldo tornou-se figura famosa na comunidade, por não reter a manifestação do seu raciocínio crítico contestatório, em quaisquer circunstâncias, tanto em situações informais quanto em solenidades formais, independente da posição da autoridade que julgue merecer a expressão do seu contraditório. Sua militância política e experiência remontam dos anos iniciais do Partido dos Trabalhadores que ajudou a fundar em São Paulo, integrando a ala fundamentalista e de resistência da agremiação em sua fase mais difícil nos anos pós ditadura militar.

Em Cachoeira, Cabeção protestou em plena via pública a visita a esta cidade do saudoso senador e governador ACM, no auge de sua popularidade, com o gesto obsceno de uma “banana”, exposto exatamente no momento em que o mencionado governador passava acenando para o povo em seu carro oficial, acompanhado de grande cortejo. Por pouco, o militante não foi preso e torturado pelos cruéis seguranças do então chefe do Executivo baiano, os quais vasculharam ruas e praças, até invadiram residências, buscando encontrar o militante petista “ofensor”. Adentraram a uma residência no bairro da Pitanga e à força imobilizaram, constrangeram-no e humilharam-no com empurrões e prenderam equivocadamente outro cidadão cachoeirano que nada tinha ver com o fato, num flagrante desrespeito à inviolabilidade do lar, só soltando-o após reconhecerem que não se tratava do autor da “banana”. Naquele dia, vereadores, políticos da comunidade, tanto correligionários quanto adversários do governador, deploraram a expressão de desapreço de Cabeção ao então chefe do Executivo baiano. Cabeção não se abateu. Prosseguiu e prossegue militante com o mesmo espírito crítico contestatório, cuja postura gerou revolta no seio do diretório municipal do PT, seu partido, cujos dirigentes optaram pela sua expulsão, num processo de desentendimento e discórdia entre ele e o presidente de honra da agremiação. Não se abateu. Prossegue com o mesmo espírito petista, mesmo fora do Partido que hoje comanda a nação.

Há de se reconhecer em sua personalidade, um cidadão integralmente comprometido com os interesses maiores de sua terra. Todas as ações e benefícios públicos de expressão materializados em Cachoeira nos últimos anos originam-se da militância política de Pedro Erivaldo Francisco da Silva que tem a capacidade de reunir valores da sociedade civil em torno de propostas que estão transformando a Cidade Heróica e Monumento Nacional, promovendo conquistas com reflexos positivos em seu crescimento econômico e em outras áreas de desenvolvimento. Entre tais conquistas, destacam-se a reforma integral da Ponte Dom Pedro II, a implantação da UFRB na cidade, a oficialização da Cachoeira como capital do Estado, no dia 25 de Junho de cada ano, o Projeto Monumenta, a inclusão da cidade no Plano de Aceleramento do Crescimento - PAC do governo federal para cidades históricas, inúmeras outras ações que os governos da União, do estado e do município materializam no processo de urbanização de áreas e na preservação de bens e valores presentes na cultura da comunidade.

A Carta da Sociedade Civil que o governador recebe formalmente todos os anos quando instala a administração do estado em Cachoeira, na Data Magna da cidade, é produzida pela ONG A Cidadã sob a liderança de Cabeção, em reuniões sucessivas em sua sede, com que líderes de diversos segmentos da comunidade propõem a inclusão de pleitos ao chefe do Executivo.

O discurso de Pedro Erivaldo está sendo muito esperado. Por força de sua visão de desenvolvimento e progresso, a tônica do pronunciamento parece remeter muito mais ao futuro que ao passado, embora alguns vultos históricos possam ser mencionados.

Este é o perfil de Pedro Erivaldo Francisco da Silva, orador oficial da Data Magna da Cachoeira, 25 de Junho de 2011, na Câmara Municipal de Vereadores.

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