Editorial
O perfil do cidadão Pedro Erivaldo Francisco da Silva, orador oficial da Sessão Magna de 25 de Junho de 2011, na Câmara Municipal da Cachoeira
Polêmico, sem papas na língua, Pedro Erivaldo tornou-se figura famosa na comunidade, por não reter a manifestação do seu raciocínio crítico contestatório, em quaisquer circunstâncias, tanto em situações informais quanto em solenidades formais, independente da posição da autoridade que julgue merecer a expressão do seu contraditório. Sua militância política e experiência remontam dos anos iniciais do Partido dos Trabalhadores que ajudou a fundar em São Paulo, integrando a ala fundamentalista e de resistência da agremiação em sua fase mais difícil nos anos pós ditadura militar.
Em Cachoeira, Cabeção protestou em plena via pública a visita a esta cidade do saudoso senador e governador ACM, no auge de sua popularidade, com o gesto obsceno de uma “banana”, exposto exatamente no momento em que o mencionado governador passava acenando para o povo em seu carro oficial, acompanhado de grande cortejo. Por pouco, o militante não foi preso e torturado pelos cruéis seguranças do então chefe do Executivo baiano, os quais vasculharam ruas e praças, até invadiram residências, buscando encontrar o militante petista “ofensor”. Adentraram a uma residência no bairro da Pitanga e à força imobilizaram, constrangeram-no e humilharam-no com empurrões e prenderam equivocadamente outro cidadão cachoeirano que nada tinha ver com o fato, num flagrante desrespeito à inviolabilidade do lar, só soltando-o após reconhecerem que não se tratava do autor da “banana”. Naquele dia, vereadores, políticos da comunidade, tanto correligionários quanto adversários do governador, deploraram a expressão de desapreço de Cabeção ao então chefe do Executivo baiano. Cabeção não se abateu. Prosseguiu e prossegue militante com o mesmo espírito crítico contestatório, cuja postura gerou revolta no seio do diretório municipal do PT, seu partido, cujos dirigentes optaram pela sua expulsão, num processo de desentendimento e discórdia entre ele e o presidente de honra da agremiação. Não se abateu. Prossegue com o mesmo espírito petista, mesmo fora do Partido que hoje comanda a nação.
Há de se reconhecer em sua personalidade, um cidadão integralmente comprometido com os interesses maiores de sua terra. Todas as ações e benefícios públicos de expressão materializados em Cachoeira nos últimos anos originam-se da militância política de Pedro Erivaldo Francisco da Silva que tem a capacidade de reunir valores da sociedade civil em torno de propostas que estão transformando a Cidade Heróica e Monumento Nacional, promovendo conquistas com reflexos positivos em seu crescimento econômico e em outras áreas de desenvolvimento. Entre tais conquistas, destacam-se a reforma integral da Ponte Dom Pedro II, a implantação da UFRB na cidade, a oficialização da Cachoeira como capital do Estado, no dia 25 de Junho de cada ano, o Projeto Monumenta, a inclusão da cidade no Plano de Aceleramento do Crescimento - PAC do governo federal para cidades históricas, inúmeras outras ações que os governos da União, do estado e do município materializam no processo de urbanização de áreas e na preservação de bens e valores presentes na cultura da comunidade.
A Carta da Sociedade Civil que o governador recebe formalmente todos os anos quando instala a administração do estado em Cachoeira, na Data Magna da cidade, é produzida pela ONG A Cidadã sob a liderança de Cabeção, em reuniões sucessivas em sua sede, com que líderes de diversos segmentos da comunidade propõem a inclusão de pleitos ao chefe do Executivo.
O discurso de Pedro Erivaldo está sendo muito esperado. Por força de sua visão de desenvolvimento e progresso, a tônica do pronunciamento parece remeter muito mais ao futuro que ao passado, embora alguns vultos históricos possam ser mencionados.
Este é o perfil de Pedro Erivaldo Francisco da Silva, orador oficial da Data Magna da Cachoeira, 25 de Junho de 2011, na Câmara Municipal de Vereadores.
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