Fonte:Bahia Notícias
O primeiro debate dos presidenciáveis pela Band seguiu o mesmo modelo dos realizados em campanhas eleitorais anteriores. Nada de novo, nenhuma inovação ou criatividade. Com Dilma, Serra, Marina e Plínio Arruda Sampaio, criaram-se dois blocos: um de confronto entre Dilma (que entrou muito nervosa) e José Serra. No outro, Marina e Plínio, que foram pouco acionados, o que permitiu ironias do candidato do PSOL e pequenas piadas. Serra debatia de forma geral, tentando centrar no futuro; Dilma se segurou no que o governo Lula faz ou fez. Marina trilhou um caminho próprio e inteligente, bem concatenada, e Plínio lembrou a velha esquerda, pautando-se nesta linha, inclusive defendendo a desapropriação das áreas com mais de mil hectares e a diminuição da jornada de trabalho (para permitir mais emprego). Mesmo moldado à antiga, o debate valeu, principalmente para conhecer a capacidade de desenvolvimento do pensamento dos candidatos submetidos à pressão. Cada um atuou na área que pretende: Serra mais genérico; Dilma ainda tem muito que crescer em situações de dificuldades porque gagueja e se repete, respondendo em soluços, como se arrancasse palavras de dentro sem estabelecer uma linha para acorrentá-las no seu pensamento; Marina muito bem com a fluência que faltou à petista e, de certo modo, surpreendendo por saber exatamente o que quer; e Plínio Arruda Sampaio dizendo que estava ali para discordar e considerando os três vinculados aos interesses capitalistas. Considerou-se excluído, porque Serra procurava Dilma e Dilma a Serra. Volta-e-meia criticava. Quem melhor o respondia, aliás, o único, era Serra por ser conhecedor da sua biografia e atuação política, mas apenas lembrando o que fez no passado. De qualquer maneira, Plínio deve receber votos da velha esquerda, voltada para um Brasil comuno-socialista. Dilma, Serra e Marina estão na linha da continuidade do processo de avanço do País (Serra criticou a política exterior e a intromissão do Itamaraty em interesses de países totalitários, nos direitos humanos, distanciando-se da linha ocidental e dela se desvinculando), o que, alias, tem favorecido a muitas criticas sobre a atuação da política das relações exteriores brasileiras. O debate valeu, sim. Não foi do tipo que embala sono. Mas tais encontros precisam de inovações para sair de um modelito repetido à exaustão. Se os demais forem como o da Band, perdem o interesse, porque se é debate, presumem-se confrontos mais acirrado de idéias, de pensamentos e de ações e de propósitos. Os candidatos têm que mostrar porquê são diferentes.
O primeiro debate dos presidenciáveis pela Band seguiu o mesmo modelo dos realizados em campanhas eleitorais anteriores. Nada de novo, nenhuma inovação ou criatividade. Com Dilma, Serra, Marina e Plínio Arruda Sampaio, criaram-se dois blocos: um de confronto entre Dilma (que entrou muito nervosa) e José Serra. No outro, Marina e Plínio, que foram pouco acionados, o que permitiu ironias do candidato do PSOL e pequenas piadas. Serra debatia de forma geral, tentando centrar no futuro; Dilma se segurou no que o governo Lula faz ou fez. Marina trilhou um caminho próprio e inteligente, bem concatenada, e Plínio lembrou a velha esquerda, pautando-se nesta linha, inclusive defendendo a desapropriação das áreas com mais de mil hectares e a diminuição da jornada de trabalho (para permitir mais emprego). Mesmo moldado à antiga, o debate valeu, principalmente para conhecer a capacidade de desenvolvimento do pensamento dos candidatos submetidos à pressão. Cada um atuou na área que pretende: Serra mais genérico; Dilma ainda tem muito que crescer em situações de dificuldades porque gagueja e se repete, respondendo em soluços, como se arrancasse palavras de dentro sem estabelecer uma linha para acorrentá-las no seu pensamento; Marina muito bem com a fluência que faltou à petista e, de certo modo, surpreendendo por saber exatamente o que quer; e Plínio Arruda Sampaio dizendo que estava ali para discordar e considerando os três vinculados aos interesses capitalistas. Considerou-se excluído, porque Serra procurava Dilma e Dilma a Serra. Volta-e-meia criticava. Quem melhor o respondia, aliás, o único, era Serra por ser conhecedor da sua biografia e atuação política, mas apenas lembrando o que fez no passado. De qualquer maneira, Plínio deve receber votos da velha esquerda, voltada para um Brasil comuno-socialista. Dilma, Serra e Marina estão na linha da continuidade do processo de avanço do País (Serra criticou a política exterior e a intromissão do Itamaraty em interesses de países totalitários, nos direitos humanos, distanciando-se da linha ocidental e dela se desvinculando), o que, alias, tem favorecido a muitas criticas sobre a atuação da política das relações exteriores brasileiras. O debate valeu, sim. Não foi do tipo que embala sono. Mas tais encontros precisam de inovações para sair de um modelito repetido à exaustão. Se os demais forem como o da Band, perdem o interesse, porque se é debate, presumem-se confrontos mais acirrado de idéias, de pensamentos e de ações e de propósitos. Os candidatos têm que mostrar porquê são diferentes.
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