A Embaixada da Argentina está enredada em ações judiciais que podem deixá-la sem o habite-se, o que adiaria, mais uma vez, a inauguração marcada agora para outubro próximo. A obra, em um terreno de 25 mil metros quadrados doado pelo governo brasileiro, já gastou R$ 3,5 milhões acima do orçamento inicial. As ações judiciais são movidas em Brasília e Buenos Aires pela construtora MTD Engenharia Ltda., responsável por 93% da construção. A empresa venceu, em 2007, a licitação pública internacional para construir a nova embaixada, que deveria ter sido inaugurada pela presidente Cristina Kirchner em maio, dentro das comemorações do bicentenário da independência de seu país. O contrato de 27 meses para a conclusão da obra terminou em novembro do ano passado. Foi renovado duas vezes, mas, em março, a MTD fez a rescisão extrajudicial. Hoje, o que há de concreto é a troca de acusações entre a construtora e representantes da embaixada.
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