Diretor veio a SP divulgar documentário sobre líderes da esquerda latino-americana
Foto por Júlia Chequer/R7
Justiça autoriza entrada de diretor, mesmo sem visto
Ao R7, ele se disse um admirador do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e afirmou que o líder brasileiro pode ganhar o prêmio Nobel da Paz pelo acordo assinado no último dia 17 entre Brasil, Turquia e Irã, que estabelece o enriquecimento de urânio iraniano fora do território do país. Os iranianos são suspeitos de tentar fazer a bomba atômica, algo que negam.
- O Lula tem uma grande liderança. Caso ele consiga êxito no resultado do acordo, certamente será indicado ao Prêmio Nobel da Paz.
O acordo não foi bem recebido pelos Estados Unidos, que devem continuar liderando a proposta de uma quarta rodada de sanções do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) contra o governo do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. As relações entre Brasil e EUA foram brevemente afetadas pelo episódio e a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, chegou a dizer que o acordo torna o mundo mais perigoso.
Stone se atrasou cerca de cinco horas para a coletiva.
Acordo é fruto da postura independente do Brasil frente aos EUA
Stone conversou com o público que assistiu à exibição de seu documentário na Faap (Fundação Armando Álvares Penteado). Estavam na plateia, entre outros, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e o cineasta Luiz Carlos Barreto.
- Existem consequências para o mundo inteiro pelo fato do continente estar se tornando mais independente.
Em Ao Sul da Fronteira, Stone entrevista Lula, assim como o presidente da Venezuela, Hugo Chávez; o da Bolívia, Evo Morales; a da Argentina, Cristina Kirchner; o do Paraguai, Fernando Lugo; e o do Equador, e Rafael Correa. Veja o trailer.
Cineasta critica relação EUA - Israel
Stone aproveitou para criticar a posição tímida dos EUA após o confronto entre as Forças Armadas de Israel e a chamada "frota da liberdade", que anunciava a missão de levar ajuda humanitária à faixa de Gaza. Ao total, nove pessoas morreram no incidente, que ocorreu em águas internacionais.
- Há um lobby judaico fortíssimo nos Estados Unidos, sobretudo no Congresso, que impede o governo de tomar ações mais críticas e enérgicas em relação ao que ocorre em Israel.
Oi.Esse cineasta está com a cara de quem gosta de uma pinga,olha as buchechinhas dele!O Lula já está com o ego nas estrelas,imagina ouvindo isso?
ResponderExcluirAbraços,Lúcia
02/06/010
Fazer apologia a certos líderes latino americanos que não respeitam as instituições e passam por cima dos direitos impostos pela democracia, dá a opinião de Stone, um cunho temerário, e de certa forma parcial.
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